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RELATÓRIO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS em 31 de dezembro de 2013 e 2012 ÍNDICE

524 PARTICIPAÇÕES S.A.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

C O N S T R U T ORA Q U E I R O Z GALVÃO S.A.

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014

R E L A T Ó R I O D E T R Ê S M E S E S

Encalso Participações em Concessões S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014

Parecer dos auditores independentes. Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2010 e 2009 MAA/HA/LB/FX/KD 1689/11

Transcrição:

Relatório da Administração Queiroz Galvão S.A. Senhores Acionistas, Em cumprimento as disposições estatuárias, submetemos a apreciação de V.Sas. o relatório anual da administração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de da Queiroz Galvão SA. A Administração agradece a todos que contribuíram para os resultados alcançados, especialmente a nossa equipe de colaboradores pelo empenho e dedicação, aos fornecedores e prestadores de serviços pela qualidade e pontualidade e aos clientes pela credibilidade em nosso trabalho. Rio de Janeiro, 27 de março de 2015. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Marcos de Queiroz Galvão Presidente Antonio Augusto de Queiroz Galvão Carlos de Queiroz Galvão Fernando de Queiroz Galvão Maurício José de Queiroz Galvão Ricardo de Queiroz Galvão Roberto de Queiroz Galvão Conselheiros DIRETORIA Ricardo de Queiroz Galvão Amilcar Bastos Falcão Bartolomeu Charles Lima Brederodes Jones Pereira Reis CONTADOR Flávio de Castro e Souza CRCRJ 60.913 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 1

Relatório dos auditores independentes Aos Acionistas da Queiroz Galvão S.A. Rio de Janeiro RJ Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Queiroz Galvão S.A., identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações dos resultados, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para a obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar a nossa opinião. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 2

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individuais e consolidada da Queiroz Galvão S.A. em 31 de dezembro de, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB. Ênfase Conforme mencionado na nota 1 às demonstrações contábeis, encontramse em curso investigações relacionadas à operação denominada Lava Jato. Neste contexto, até o momento, a Controlada Construtora Queiroz Galvão S.A. não tem conhecimento da propositura de qualquer processo judicial que a envolva e tampouco suas controladas ou quaisquer de seus representantes. As demonstrações contábeis da Controlada Construtora Queiroz Galvão S.A. não incluem quaisquer efeitos que futura e eventualmente possam advir dessas investigações e nossa opinião não está modificada em relação a este tema. Rio de Janeiro, 27 de março de 2015 Mário Vieira Lopes Contador CRCRJ60.611/O José Carlos de Almeida Martins Contador CRCRJ036.7370 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 3

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADOS Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) CONSOLIDADO CONTROLADORA ATIVO Circulante: Caixa e equivalentes de caixa (nota 3 a, b ) 3,312,064 3,001,485 11,813 849 Contas a receber de clientes 3,037,411 2,858,264 1 1 Estoques (nota 5) 1,087,795 855,056 Imposto a compensar 490,364 318,485 5,106 7,979 Despesas antecipadas 39,282 40,924 Outras contas a receber (nota 6) 145,863 204,737 11 8,112,779 7,278,951 16,920 8,840 Não Circulante: Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários 140,319 290,556 Depósitos judiciais 22,316 17,564 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 19,392 22,505 Outras contas a receber (nota 6 ) 1,040,141 586,954 Partes relacionadas 25,611 62,010 Investimentos: Coligadas e controladas (Nota 7) 881,849 797,822 4,753,440 4,741,396 Outros investimentos 30,845 43,127 18,191 18,191 Imobilizado (Nota 8) 4,276,209 4,105,829 Intangível (Nota 8) 715,128 714,231 Diferido 27,481 71,653 7,153,679 6,650,242 4,797,242 4,821,597 15,266,458 13,929,193 4,814,162 4,830,436 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 4

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADOS Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) CONSOLIDADO CONTROLADORA PASSIVO Circulante: Fornecedores 430,642 1,026,660 243 393 Financiamentos 2,135,672 1,997,671 Obrigações fiscais, salários e encargos sociais 586,359 521,033 1,370 5,106 Credores por concessão 2,092 Dividendos a pagar 165,830 155,706 143,270 136,003 Provisão onerosa (Nota 10) 379,646 317,054 Outras contas a pagar (Nota 9) 567,547 682,180 18,192 18,192 3,886,050 4,385,342 542,721 476,748 Não Circulante: Financiamentos 4,100,454 2,634,374 Obrigações fiscais e sociais 99,646 62,865 Imposto de renda e contribuição social diferidos 199,691 229,433 Credores por Concessão (Nota 6 a ) 4,347 4,347 Outras contas a pagar (Nota 9) 597,396 393,648 Resultado diferido 623,530 455,140 Deságio 20,317 24,841 5,645,381 3,804,648 Patrimônio líquido: Capital social (Nota 11) 1,235,000 1,235,000 1,235,000 1,235,000 Reserva de capital 823,481 829,467 823,481 829,467 Reserva de reavaliação 767 767 767 767 Reservas de lucros 1,936,599 1,963,693 1,936,599 1,963,693 Ações em tesouraria (140,830) (140,830) (140,830) (140,830) Ajuste de Avaliação Patrimonial 416,424 465,591 416,424 465,591 Participação dos acionistas controladores 4,271,441 4,353,688 4,271,441 4,353,688 Participação dos acionistas não controladores 1,463,586 1,385,515 5,735,027 5,739,203 4,271,441 4,353,688 15,266,458 13,929,193 4,814,162 4,830,436 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 5

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO S.A. Demonstrações dos Resultados Consolidados Exercícios Findos em 31 de dezembro de e (Em milhares de reais) CONSOLIDADO CONTROLADORA 2011 Receitas de serviços prestados Resultado de Equivalência Patrimonial (nota 7 a ) Impostos incidentes Receita operacional líquida 10,732,982 108,266 (820,532) 10,020,716 9,571,663 91,008 (666,216) 8,996,455 116,645 116,645 99,262 99,262 Custos dos serviços prestados (8,450,575) (7,567,100) Lucro bruto 1,570,141 1,429,355 116,645 99,262 Receitas (despesas) operacionais: Despesas administrativas Depreciações Despesas tributárias Outros resultados operacionais (891,043) (62,756) (22,185) (10,346) (820,085) (49,331) (24,872) 10,254 (15,098) (2,997) 3,484 (28,042) (8,367) (986,329) (884,034) (14,611) (36,409) Receitas financeiras Despesas financeiras 663,421 (908,589) 597,351 (794,867) 999 (17,361) 1,388 (17,437) (245,168) (197,516) (16,362) (16,049) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 338,644 347,805 85,672 46,804 Contribuição social Imposto de renda Reversão (constituição) do imposto de renda e contribuição social diferidos (36,925) (89,780) (2,425) (58,347) (114,580) 15,174 Lucro líquido do exercício 209,514 190,053 85,672 46,804 Resultado atribuído aos acionistas não controladores (123,842) (143,249) Lucro líquido atribuido aos acionistas controladores 85,672 46,804 85,672 46,804 Lucro líquido por ação do capital social 0.08 0.04 Nº de ações do capital social 1,056,291,386 1,060,285,439 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 6

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO S.A. Demonstrações dos Resultados Abrangentes Exercícios Findos em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Lucro líquido do exercício 85,672 46,804 Outros Resultados Abrangentes: Itens a serem posteriormente reclassificados para o resultado Ajuste de conversão de investimento no exterior 10,544 18,197 Resultado abrangente total 96,216 65,001 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 7

QUEIROZ GALVÃO S.A. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido DA CONTROLADORA E CONSOLIDADO Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Reservas de lucros Saldos em 01 de janeiro de Capital social 1,235,000 Reserva de capital 837,763 Reserva de reavaliação 767 Reserva legal 160,778 Lucros a realizar 1,756,111 Resultados acumulados Ações em tesouraria (140,830) Resultado abrangente Ajuste de avaliação patrimonial 524,864 Participação dos acionistas controladores 4,374,454 Participação dos acionistas não controladores 1,290,288 Total 5,664,742 Ajuste para harmonização às novas normas contábeis 95,227 95,227 Ajuste Avaliação Patrimonial Investidas (77,471) (77,471) (77,471) Lucro do exercício 46,804 46,804 46,804 Constituição de Reserva de Incentivo Fiscal Investida 1 1 1 Reversão Premio emissão debentures Investida (8,298) (13,141) (8,298) (8,298) Constituição conversão de Investimentos no Exterior investida 18,197 18,197 18,197 Destinação do resultado do exercício: Reserva legal Constituição de Lucros a Realizar 2,340 44,464 (2,340) (44,464) Saldos em 31 de dezembro de 1,235,000 829,467 767 160,778 1,802,915 (140,830) 18,197 447,393 4,353,688 1,385,515 5,739,203 Ajuste para harmonização às novas normas contábeis 78,071 78,071 Ajuste Avaliação Patrimonial Investidas (59,711) (59,711) (59,711) Lucro do exercício 87,672 85,672 85,672 Ações em Tesouraria investidas (11,659) (11,659) (11,659) Plano de opção de ações investida 5,673 5,673 5,673 Dividendos distribuidos (112,767) (112,767) (112,767) Constituição conversão de Investimentos no Exterior investida 10,544 10,544 10,544 Destinação do resultado do exercício: Reserva legal Constituição de Lucros a Realizar 4,284 81,388 (4,284) (81,388) Saldos em 31 de dezembro de 1,235,000 823,481 767 165,062 1,771,537 (140,830) 28,742 387,682 4,271,441 1,463,586 5,735,027 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis 8 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO S.A. Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidados Exercícios Findos em 31 de Dezembro e (Em milhares de reais) CONSOLIDADO CONTROLADORA 2011 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 85,672 46,804 85,672 46,804 Ajustes por: Depreciação Renda de Investimento (Equivalência Patrimonial) Resultado líquido financeiro Valor residual do imobilizado baixado 504,945 (108,266) 245,168 91,486 432,328 (91,008) 197,516 10,065 (116,645) 16,362 (99,262) 16,049 Resultado Ajustado 819,005 595,705 (14,611) (36,409) Variações nos ativos e passivos operacionais: Aumento em contas a receber Aumento em estoques Diminuição (aumento) em impostos a compensar Diminuição (aumento) em outras contas a receber Aumento (diminuição) em partes relacionadas Aumento (diminuição) em fornecedores Aumento (diminuição) em salários, encargos e obrigações fiscais a pagar Aumento em outras contas a pagar Diminuição em provisão de contingência (179,147) (232,739) (171,879) (244,073) (596,018) 80,396 257,505 (1,234,896) (79,786) (13,116) (351,777) (7,458) 388,964 34,101 652,584 309,438 2,873 11 36,398 (151) 3,532 62,592 5,113 171,229 (183) (134,248) 317,054 Caixa gerado (usado) nas operações (266,950) 293,760 90,644 322,556 () Juros pagos (908,589) (794,867) (17,361) (17,437) Recursos líquidos gerados (usados) nas atividades (1,175,539) (501,107) 73,283 305,119 operacionais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 9

Demonstrações Financeiras QUEIROZ GALVÃO S.A. Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidados Exercícios Findos em 31 de Dezembro e (Em milhares de reais) CONSOLIDADO CONTROLADORA 2011 Fluxo de Caixa das atividades de investimento: () aquisição de ativo imobilizado e intangível () operações com controladas Ajuste de avaliação patrimonial Constituição Reserva incentivo fiscal investida Ações em Tesouraria investidas Plano (Reversão) Premio emissão debentures Investida Constituição conversão de Investimento no Exterior investida Ajuste para harmonização às novas normas contábeis Juros recebidos (723,534) 31,998 (59,711) (11,659) 5,673 10,544 78,071 663,421 (992,189) (92,142) (77,471) 1 (8,297) 18,197 95,227 597,351 104,601 (59,711) (11,659) 5,673 10,544 999 (263,168) (77,470) 1 (8,297) 18,197 1,388 Recursos líquidos gerados (usados) nas atividades de (5,195) (459,322) 50,448 (329,349) investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento: Recebimento de empréstimo / financiamento Pagamento de Dividendos 1,604,081 (112,767) 812,716 (112,767) Recursos líquidos gerados (usados) nas atividades de 1,491,314 812,716 (112,767) financiamento Aumento (Redução) de caixa e equivalentes de caixa 310,579 (147,714) 10,964 (24,231) Demonstração do aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3,001,485 3,312,064 3,149,199 3,001,485 849 11,813 25,080 849 Aumento (Redução) de caixa e equivalentes de caixa 310,579 (147,714) 10,964 (24,231) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 10

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) 1 Contexto Operacional A Queiroz Galvão S.A. é uma Holding de capital fechado, constituída em 01 de fevereiro de 1998, como parte do amplo processo de reestruturação societária do Grupo Queiroz Galvão, novos planos estratégicos e de realinhamento das operações por áreas de negócios. Neste contexto a Sociedade tem como atividade preponderante a participação como acionistas ou cotistas de outras empresas e o assessoramento e a administração de empresas. Em AGE realizada em 31 de agosto de 1998, os acionistas aprovaram a incorporação ao patrimônio social de ações de propriedade dos subscritores em outras sociedades do mesmo Grupo Queiroz Galvão através de procedimento previsto na legislação brasileira denominada conversão de empresas existentes em subsidiárias integrais da sociedade por ações Queiroz Galvão S.A.; mediante incorporação de todas as ações daquelas ao patrimônio social desta. As subsidiárias integrais diretas da Queiroz Galvão S.A. e suas respectivas áreas de negócios são: Construtora Queiroz Galvão S.A. Executar obras de engenharia em todos os seus ramos e especialidades sob o regime de empreitada, administração e operação e participação em outras empresas com finalidades correlatas. A título de esclarecimento, no que se refere às notícias publicadas, nos últimos meses, em diversos veículos de comunicação, acerca das investigações em curso atinentes à operação denominada Lava Jato, a Administração da Controlada reitera que todos os contratos de prestação de serviços com a empresa Petrobras foram celebrados com estrita observância aos ditames legais vigentes, principalmente com o que prevê a legislação aplicável às licitações públicas. Ademais, após apurações internas, podese afirmar que a Controlada não tem ou teve qualquer envolvimento com os fatos relacionados com as investigações em curso, não tendo sido praticado qualquer ato irregular, seja pela própria Controlada ou por quaisquer de seus representantes legais. Por fim, ressaltese que a Controlada desconhece ter sido proposta qualquer ação judicial em decorrência das mencionadas investigações. Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. Nova razão social da Queiroz Galvão ParticipaçõesIndústria e Agropecuária S.A. e tem como objeto incrementar as atividades de industrialização e agropecuária através de participação em outras empresas voltadas para tais atividades. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 11

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) BS3 S.A. A BS3 S.A. tem como objetivo social e específico a realização de investimentos para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, realização de estudos e projetos de engenharia, e participação em consórcios Queiroz Galvão Participações em Engenharia e Construção S.A. Fomentar a participação em sociedades no Brasil e no exterior, voltadas para a engenharia em geral. Vital Engenharia Ambiental S.A. Fomentar a participação do Grupo Queiroz Galvão nas áreas de prestação de serviços ou concessões de serviços públicos de limpeza urbana, construção de aterros sanitários, e outros afins. Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário S.A. Incrementar na sociedade as atividades de compra e venda de imóveis, desmembramento e loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de imóveis destinados à venda. QGEP Participações S.A. Participação em sociedades que se dediquem substancialmente à exploração, produção e comercialização de petróleo, gás natural e seus derivados. Queiroz Galvão Naval S.A. Participação em sociedades que se dediquem substancialmente engenharia, construção, montagem, serviços de reparo de navios e outros produtos da área naval. 2 Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações, e nas normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários CVM e Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade CFC. A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 12

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As demonstrações contábeis foram aprovadas para publicação pelo Conselho de Administração em 27 de março de 2015. 3 Principais Práticas Contábeis a. Caixa e equivalente de caixa Representam os recursos da companhia, sem restrições para uso imediato, na movimentação das operações da empresa, incluem os saldos de caixa, depósitos em bancos e as aplicações financeiras de liquidez imediata. São classificados como ativos financeiros a valor justo por meio dos resultados disponíveis para negociação, e estão registrados pelo valor original acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento das demonstrações contábeis apurados pelo critério prórata que equivalem aos seus valores de mercado. b. Títulos e valores mobiliários Os ativos financeiros da companhia estão classificados como ativos financeiros a valor justo e por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração do resultado. Os ativos financeiros da companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e títulos e valores mobiliários. c. Ativos Financeiros (Incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. d. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no princípio do Custo Médio de Aquisição e inclui gastos incorridos pela aquisição dos estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazêlos às suas localizações e condições existentes. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 13

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) e. Imobilizado Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, incluindo reavaliações procedidas em anos anteriores e os ajustes de avaliação patrimonial ao custo atribuído, deduzido da depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado. Os itens do imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica de cada componente. Os itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança das estimativas contábeis. f. Ativo Intangível É representado por gastos com aquisição de Softwares e registro de logomarca, anteriormente registrados no grupo Ativo Imobilizado. g. Investimentos Investimentos em controladas e coligadas, avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com base em demonstrações Contábeis das Empresas investidas. Os resultados apurados estão demonstrados como resultado operacional na conta de resultado de equivalência patrimonial. Investimentos em entidades controladas e coligadas Entidades controladas são aquelas que de forma direta ou indireta, a controladora exerce o poder de regular as políticas contábeis e operacionais, para a obtenção de benefícios de suas atividades normalmente acompanhadas de uma participação de mais do que a metade dos direitos de voto (capital votante). Coligadas são investimentos onde a companhia tem o poder de exercer uma influência significativa, mas em que não detém o controle ou o controle conjunto através da participação nas decisões financeiras e operacionais da Companhia. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 14

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) O uso do método da equivalência patrimonial é suspenso a partir da data em que a Companhia deixar de ter influência significativa sobre a coligada. h. Imposto de renda e contribuição social A empresa adota o Lucro Real como regime de tributação para apuração do imposto de renda e contribuição social. O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a duzentos e quarenta mil reais anuais para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. Em 13 de maio de foi publicada a Lei 12.973, em conversão à Medida Provisória 627/, que altera a legislação tributária federal, extinguindo o Regime Tributário de Transição (RTT), dentre outras providências, vigentes a partir de 2015, podendo ser adotada antecipadamente em. A Companhia elaborou estudo dos possíveis efeitos que poderiam advir da aplicação dessa nova norma e concluiu que a sua adoção antecipada resultaria em ajustes, especialmente relacionados com a diferença de taxas aplicadas na amortização do ativo intangível. Desta forma, a Administração efetivou a sua opção para a adoção, de forma obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2015. i. Receitas diferidas Em atendimento à Lei nº 11.638/07, o resultado das obras de curto prazo (anteriormente classificado como Resultado de Exercícios Futuros) está registrado em Receitas Diferidas. O reconhecimento em conta de resultado é feito por ocasião do encerramento da obra. j. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado. k. Contratos de construção A receita do contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de variações decorrentes de solicitações adicionais, reclamações e pagamentos de incentivos contratuais, na condição em que seja provável Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 15

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) que elas resultem em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Tão logo o resultado de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrato. Despesas de contrato são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um ativo relacionado à atividade do contrato futuro. O estágio de conclusão é avaliado pela referência do levantamento dos trabalhos realizados. Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser medido de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida até o limite dos custos reconhecidos na condição de que os custos incorridos possam ser recuperados. Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado. l. Apuração do resultado As receitas de serviços, os correspondentes custos e as demais receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência do exercício. 4 Demonstrações Contábeis Consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas em 31 de dezembro de e abrangem as da controladora Queiroz Galvão S.A. e as empresas controladas nas quais mantém participação conforme detalhamento apresentado na nota 7; As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações, e nas normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários CVM e Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade CFC. A partir de, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas as demonstrações contábeis individuais não diferem do IFRS aplicável as demonstrações contábeis separadas, uma vez que o Comitê de Pronunciamentos Contábeis ( CPCs ) passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas nas demonstrações separadas (conforme deliberação CVM n 733/14). Dessa forma, elas também estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Essas demonstrações individuais são divulgadas em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas. O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas segundo a sua natureza, complementado com as seguintes eliminações: Das participações nos resultados, reservas e resultados acumulados mantidos entre elas; Dos saldos de contas correntes e outras integrantes do ativo e/ou passivo, mantidas entre as empresas cujos balanços patrimoniais foram consolidados; Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 16

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) Dos efeitos decorrentes de transações realizadas entre essas empresas; Deságio e ágio em investimentos tiveram como fundamento a expectativa de resultados futuros e em consonância com a referida instrução CVM e CPC, e foram classificados como resultado de exercícios futuros; e Os direitos dos não controladores estão demonstrados no passivo e no resultado na rubrica Participações dos não Controladores. 5 Estoque Compõem os saldos da conta de Estoque os seguintes valores: Almoxarifado Produtos Acabados Rebanho de Gado e Outros Matérias Primas Produtos em processo Mercadoria para revenda Material para industrialização Imóveis a Comercializar Total 199.121 131.020 4.960 1.042 35.765 7.515 9.805 698.567 1.087.795 173.352 101.716 5.615 1.042 32.397 88.051 452.883 855.056 6 Outras Contas a Receber Compõem os saldos da conta os seguintes valores: CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Adiantamento a Fornecedores e Terceiros Créditos com Acionistas Financiamento de Venda de Imóveis Imóveis a Comercializar Adiantamentos a Funcionários Depósitos Judiciais Contas a Receber de Obras Despesas Antecipadas Importações em Andamento Contas a receber Impostos e contribuições a recuperar Créditos com Parceiros (a) Dividendos a receber Outros Créditos Total 1.561 16.190 23.511 3.348 2.730 18.799 141 19.344 16.510 43.729 145.863 14.201 2.505 15.995 7.817 15.860 254 11 6.275 116.185 25.634 204.737 527.842 475.688 752 9.238 2.595 24.026 1.040.141 1.359 341.864 217.516 6.782 2.421 3.050 13.962 586.954 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 17

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) a) CRÉDITOS COM PARCEIROS Refletem gastos incorridos nas atividades de E&P que são faturados ( cash calls ) ou a serem faturados aos parceiros não operadores nos respectivos consórcios, ou alocados pelos parceiros operadores a Companhia nos blocos não operados pela QGEP. Do montante de R$19.344 registrados em 31 de dezembro de, R$6.686 referemse à parcela da consorciada OGX Petróleo e Gás S.A. Recuperação Judicial (denominada OGX ) e o restante de outros consorciados (R$12.658). Os montantes em aberto não se encontram vencidos. Considerando a atual situação da parceira OGX, a qual se encontra em recuperação judicial, a QGEP está monitorando este processo visando a mitigação de riscos eventualmente associados ao cumprimento das obrigações de pagamento e investimentos dessa consorciada. 7 Participações em Sociedades Controladas e Coligadas A conta de investimentos apresentava a seguinte composição: EMPRESAS % Valor do Resultado de Valor do Resultado de Investimento Equivalência Investimento Equivalência Construtora Queiroz Galvão S.A. 100 1.390.708 (71.334) 1.487.984 190.993 Vital Engenharia S.A. 92,48 345.288 72.911 298.806 58.634 Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário S.A. 100 615.003 133.753 485.063 103.366 QGEP Participação S.A. 63 1.593.161 104.615 1.517.707 121.113 Queiroz Galvão Participações Engenharia Construções 100 13.911 5.574 8.499 4.517 BS 3 S/A 100 5.572 (1.990) 7.062 152 Queiroz Galvão Desenvolvimento de Negócios S.A. (i) 100 789.797 28.430 246.584 (118.510) Queiroz Galvão Energia S.A. 100 5.311 689.688 56.052 Queiroz Galvão Logística S/A 100 672 1 Queiroz Galvão Saneamento S/A 100 3.932 1 Queiroz Galvão Infraestrutura S/A 100 1 *Queiroz Galvão Naval S/A (ver nota 6) 100 (165.229) (317.055) 4.753.440 116.645 4.741.396 99.262 i. Aumento no Investimento da QGDN Na AGE de 31/01/ a acionista QGSA aprovou o aumento de capital na QGDN, conforme o Laudo de Avaliação efetuada por empresa especializada no valor de R$ 535.471 (milhares de Reais), de Investimentos que consistem em Ativos Não Circulantes Permanentes: Queiroz Galvão Infraestrutura S/A: i. Queiroz Galvão Energia S/A (antiga Queiroz Galvão Participação Concessões); ii. Queiroz Galvão Saneamento S/A; iii. Queiroz Galvão Logística S/A. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 18

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) a) O Saldo de R$ 881.849 em e R$ 797.822 em, na conta de investimento das Informações Consolidadas, conforme orientação do CPC 19 está composto pelo investimento não consolidado nas seguintes empresas das Subholding em que a administração é compartilhada: QUEIROZ GALVÃO S/A b.1) CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S/A 345.429 251.998 b.2) QUEIROZ GALVÃO PARTICIPAÇÕES CONCESSÕES S/A 262.106 b.3) VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL S/A 37.468 6.734 b.4) QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS S/A 291.986 81.072 b.5) QGEPP S/A 14.410 10.329 b.6) QUEIROZ GALVÃO DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO S/A 185.844 185.583 b.7) QUEIROZ GALVÃO NAVAL S/A 6.712 881.849 797.822 8 Imobilizado e Intangível IMOBILIZADO CONSOLIDADO CONTA Taxas anuais de Depreciação Equipamento de Campo Construções Civis Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Veículos Cultura Permanente e Florestas Equipamento de Oficina e Outros Instalações Imóveis Aeronaves Imobilização em curso Desenvolvimento Exploração Terrenos Outros imobilizados Menos: Depreciação acumulada 20% 4% e 8% 10% e 20% 20% e 40% 6,6% e 10% 10% 10% 4%, 4,26% e 4,33% 20% Diversos 985.923 617.379 788.324 834.223 852.847 131.785 300.215 22.704 60.039 79.854 1.271.012 408.345 598.378 383.205 7.334.233 (3.058.024) 4.276.209 920.334 909.514 735.374 759.729 621.594 120.404 231.951 7.241 53.282 66.431 847.442 685.223 591.193 95.372 6.645.086 (2.539.257) 4.105.829 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 19

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) INTANGÍVEL Software Direito de Outorga de Concessão Marcas e tecnologia Linhas telefônicas Pesquisa e Desenvolvimento 18.592 634.382 32.859 29.295 715.128 20.884 636.541 27.321 276 29.209 714.231 9 Outros contas a pagar Compõem os saldos da conta os seguintes valores: CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Credores Diversos 59.582 241.310 238.512 26.488 Adiantamento de Clientes 331 Retenções Contratuais 55.918 45.573 1.028 Títulos a pagar 446 18.055 4.140 Prêmio de Seguros 6.263 3.138 Serviços a pagar 7.808 12.121 14.085 Obrigações por Incorporação (b) 373.127 69.008 28.649 19.018 Provisão para abandono (a) 281.099 228.894 Outras obrigações (c) 14.125 310.253 18.950 97.135 Obrigações em garantia 49.788 Provisão para Contingência 936 11.103 3.888 Total 567.547 682.180 597.396 393.648 a) Provisão para Abandono (QGEPP): As estimativas dos custos com abandono, informadas pelo operador, foram revisadas para o exercício findo em 31 de dezembro de, conforme notas explicativas 2.9 e 3.2.5. Em 31 de dezembro de, esta provisão reflete a revisão das estimativas dos gastos a serem incorridos, incluindo e não limitados, com: (i) tamponamento dos poços; e (ii) remoção das linhas e dos equipamentos de produção e possuem premissas tais como taxas de desconto, taxas de câmbio e estimativa de reserva. Movimentação da Provisão para Abandono no exercício findo em 31 de dezembro de CONSOLIDADO Saldo em 31 de dezembro de Adições de provisão (Campo de Atlanta e Campo de Manati) Variação cambial no exercício / outras premissas financeiras Saldos em 31 de dezembro de 228.894 40.248 11.957 281.099 Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 20

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) b) Obrigações por incorporação (QGDI): Aquisições de terrenos em Permuta Aquisição de terrenos Compras R$ 329.408 R$ 43.719 R$ 373.127 c) Provisão para investimentos negativos : Queiroz Galvão Naval S.A Outros Total 309.438 815 310.253 10 Provisão para Contingência A Provisão para Contingência se deve a constituição de despesa de contrato oneroso na investida CQG OIL & GAS Contractors INC., que em conformidade com CPC 17 (item 36), CPC 25 (itens 6669) e Deliberação CVM nº 489 (itens 952), a Companhia registrou Despesa de Contrato Oneroso em. Os pronunciamentos definem Contrato Oneroso como um contrato em que os custos inevitáveis de satisfazer as obrigações do contrato excedem os benefícios econômicos que se espera sejam recebidos ao longo do mesmo contrato. Dessa forma, após uma avaliação da situação econômica atual da empresa atrelada à expectativa negativa na projeção dos relatórios orçamentários do projeto da P58, único contrato de construção da empresa em e, ficou evidente a necessidade do registro da despesa onerosa, para que o resultado contábil possa espelhar de forma fiel e realista o cenário econômico/financeiro a Companhia. Conforme orientação do CPC 17 (item 36), a quantia da perda esperada foi reconhecida, independentemente de ter sido iniciado o trabalho, relativo ao contrato, e, de sua fase de execução. A Companhia mantém pleitos frente ao seu cliente para suprir custos gerados durante atividades finais da obra. As negociações ainda estão em andamento e até momento não é possível mensurar o sucesso no recebimento dos claims. 11 Patrimônio Líquido a) Capital social O capital social subscrito e integralizado é representado por 1.026.291.386 (um bilhão e vinte e seis milhões, duzentos e noventa e um mil, trezentos e oitenta e seis) ações ordinárias, nominativas e 36.000.000 (trinta e seis milhões) ações preferenciais, ambas sem valor nominal. Em 31 de dezembro de o valor patrimonial por lote de 1.000 ações era de R$ 4.285,58 e R$ 4.106,15 em. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 21

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) b) Dividendos De acordo com os estatutos, é assegurado aos acionistas da companhia um dividendo mínimo obrigatório de 3% do lucro líquido ajustado na forma legal. c) Reserva legal A reserva legal é constituída mediante apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social, em conformidade com o artigo 193 da lei nº. 6.404/76. 12 Debêntures Perpétuas Em 25 de Maio de 2011, a Construtora Queiroz Galvão S.A. emitiu 250 debêntures conversíveis em ações com o Brazil XXI Fundo de Investimento em Participações (BRAZIL FIP). As Debêntures são da forma nominativa, escritural e serão conversíveis a qualquer tempo a partir da data de emissão em ações preferenciais, sem direito a voto, de emissão da Emissora ( Ações Preferenciais ). As Debêntures são da espécie quirografária e têm prazo de vencimento indeterminado. Considerando os termos dos CPCs 38, 39 e 40, convergidos às IAS 39, IAS 32 e IFRS 7, a Administração classificou as Notas Perpétuas Híbridas como instrumento patrimonial. A Administração entende, com base também no posicionamento emitido pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) e aprovado pelo International Financial Reporting Standards Board (IASB), que um incentivo ou a intenção da administração para pagar não geram uma obrigação presente para a entidade e por isto não pode gerar classificação de um instrumento financeiro como passivo financeiro. A Administração da Companhia observou ainda a prática internacional em relação ao registro de instrumentos perpétuos de natureza similar, constatando que várias Companhias em vários países que adotam as normas internacionais de contabilidade IFRS, como emitidas pelos IASB, apresentam tais instrumentos como títulos patrimoniais. Adicionalmente, a Administração avaliou que a Companhia, conforme a Lei 6.404/76. Inclui os seus acionistas como parte da sua estrutura corporativa, mantém o direito de destinar os saldos de reservas de lucros que eventualmente ultrapassem os limites legais/estatutários para aumento de capital, sem prejuízo do dividendo mínimo obrigatório. Em função da opção de venda concedida pela QUEIROZ GALVÃO S.A. (interveniente anuente) ao titular das debêntures, nas demonstrações consolidadas da Queiroz Galvão S.A., as debêntures estão registradas no passivo não circulante. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 22

Em 31 de Dezembro de e (Em milhares de reais) 13 Instrumentos Financeiros Os instrumentos financeiros encontramse registrados em contas patrimoniais em 31 de dezembro de e por valores compatíveis com os praticados pelo mercado nessa data. A administração desses instrumentos é efetuada através de estratégias operacionais visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A sociedade não tem a prática de operar com derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A companhia possui exposição para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado. As políticas de gerenciamento de risco da Companhia foram estabelecidas para identificar e analisar os riscos, definir limites de riscos e controles apropriados, e para monitorar os riscos e a aderência aos limites impostos. As políticas de risco e os sistemas são revistos regularmente para refletir mudanças nas condições de mercado e atividades do grupo. Demonstrações Financeiras Queiroz Galvão 23