Apresentam-se, neste documento, os tópicos que se seguem.



Documentos relacionados
MODELO DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE FAILURE INFORMA D&B

PRÉMIOS MORNINGSTAR DIÁRIO ECONÓMICO 2012 OBJETIVO

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

Circular 05 de Janeiro de 2009 (última actualização 16 de Fevereiro de 2009)

Modelo de avaliação do RISCO DE DELINQUENCY BROCHURA TÉCNICA WORLDWIDE NETWORK

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

Relatórios Informa D&B

Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos

Regulamento da Creditação

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

Ainda Mais Próximo dos Clientes. Empresas. 10 de Novembro de 2010

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão

FEUP RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

PME Investe VI Aditamento

Análise aos dados recentes das principais empresas do sector Cordoaria e Redes

Norma Interpretativa 2 (NI2) - Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso.

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR

Aviso n. o 006/2014-AMCM

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa

BLOCO 11. ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS:

Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo 2015/2016

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Desigualdade Económica em Portugal

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA

Projeto Supervisionado

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

5 Conclusões e Recomendações

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO À HABITAÇÃO

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19)

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

TÓPICOS AVANÇADOS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

Abertas candidaturas à Linha de Crédito PME Investe VI

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

Excelência operacional

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa

Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão (Qualidade, Ambiente e Segurança)

Norma Nr.016 / 1999 de 29/12 REVOGA AS NORMAS N.º 10/96-R E N.º 11/97-R

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2

Linha de Crédito PME Crescimento Respostas a questões das Instituições de Crédito - Versão v.1

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CUSTO DO CRÉDITO

Comité da Protecção Social. Relatório sobre indicadores no domínio da pobreza e da exclusão social. Outubro de 2001

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

Parte I: As modalidades de aplicação e de acompanhamento do Código voluntário;

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado.

ANEXO I DESRECONHECIMENTO

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Empreendedorismo

REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº DE

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Análise do Relatório Doing Business 2016

Política de Suitability

Caracterização dos cursos de licenciatura

Como preparar um orçamento da saúde que o cidadão-contribuinte entenda?

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 8/2007 Anexo VII - Utilização de Modelos Internos para o Cálculo dos Requisitos de Fundos Próprios

Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

Apenas para referência CEPA. Sector ou. 7. Actividade Financeira. Subsector

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível

GLOSSÁRIO. Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários 39

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I

Indicadores de Desempenho para Apoiar os Processos de Avaliação e Acreditação dos Cursos

POLÍTICA DE REVISÕES DAS ESTATÍSTICAS DO BANCO DE PORTUGAL

POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

Assim, torna-se crucial a utilização de metodologias de avaliação do risco de crédito cada vez mais precisas.

FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES PROGRESSO. no montante total de até

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840

CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA

- Reforma do Tesouro Público

Passaporte para o Empreendedorismo

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA. Objectivo ( 1) 2 Âmbito ( 2) 2 Definições ( 3 a 6) 2

PLANO VIP Programa de Fidelização

INSTRUTIVO N.º02/2015 de 14 de Janeiro

Direcção Regional de Educação do Centro. Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim. Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha.

Regulamento do Mestrado em Engenharia Industrial. Regulamento do Ciclo de Estudos de Mestrado em Engenharia Industrial

ANEXO A. Carta Educativa do Concelho de Mafra Anexo A, Pág. 305

III PROGRAMA DE ESTÁGIOS DE VERÃO AEFFUL

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

Transcrição:

Apresentam-se, neste documento, os tópicos que se seguem. O que é o Failure Score? O que prevê o Failure Score? Qual é a disponibilidade do Failure Score? Como é calculado o Failure Score? Qual o desempenho do Failure Score? Qual é a relação entre o Failure Score e a taxa de failure?

Índice I. INTRODUÇÃO...3 II. FAILURE SCORE INFORMA D&B...3 O que prevê o Failure Score?... 3 Disponibilidade do Failure Score... 4 Processo de desenvolvimento do modelo de avaliação do risco de crédito... 5 Desempenho do modelo... 7 Relação entre o Failure Score e a taxa de failure... 8 APÊNDICE A... 9 APÊNDICE B... 10 EXPLICAÇÕES... 10 2/10

I. Introdução O Failure Score Informa D&B consiste na pontuação gerada por um modelo desenvolvido pela Informa D&B para determinar o risco de crédito das empresas. Com base na informação disponível na base de dados da Informa D&B, este modelo permite avaliar a probabilidade de, nos 12 meses seguintes, uma entidade cessar actividade com dívidas por liquidar, isto é, de ocorrer um evento de failure. Subjacente ao cálculo do Failure Score, encontra-se um modelo de scoring que pondera a vasta informação disponível sobre os mais de 1,3 milhões de entidades registadas na base de dados da Informa D&B, incluindo informação demográfica, negativa, financeira e de pagamentos. A partir do Failure Score, que consiste num percentil score, as entidades avaliadas são classificadas quanto ao risco, segundo três abordagens de avaliação complementares: Rating D&B, Rating Informa e Rating ECAI. II. Failure Score Informa D&B O que prevê o Failure Score? Este indicador é uma medida estatística que reflecte a probabilidade de um determinado negócio cessar actividade nos 12 meses seguintes, e manter dívidas por liquidar. Assim, a interrupção voluntária da actividade de uma empresa, desde que não configure uma perda para os credores da mesma, não é um comportamento previsto por este modelo. Os scores são calculados com base neste princípio e nas características das largas centenas de milhares de entidades registadas na base de dados da Informa D&B, reflectindo a relação que estas características têm com a probabilidade de failure. Através de um modelo de regressão logística, determinado com base nas mais avançadas técnicas estatísticas, cada score reflecte a interacção de diversas variáveis financeiras, demográficas, de pagamento, de incidentes, entre outras. A partir do output do modelo original (raw score), é derivado um score percentual de risco que varia entre 1 e 100 (percentil score, ou failure score), onde 1 representa a probabilidade mais elevada de failure e 100 representa a probabilidade mais reduzida de failure. O percentil score é subsequentemente utilizado para hierarquizar um universo de entidades com score, do maior para o menor risco. Deste modo, são obtidos sistemas de classificação alternativos, cada um deles com uma finalidade distinta, nos quais a classificação de cada entidade avaliada corresponde a uma probabilidade de incumprimento específica. Os sistemas de classificação obtidos através do modelo original estão estruturados da forma que se indica de seguida. 3/10

Rating D&B (1-4) O universo de entidades avaliadas encontra-se, neste caso, distribuído por quatro grupos de risco, em que 1 representa o nível de risco mais reduzido e 4 o nível de risco mais elevado. A distribuição das empresas por classe está representada na tabela 1. Rating Informa (1-20) Nesta classificação de risco, que permite uma análise mais granular do que o Rating D&B (1-4), o 1 representa o nível de risco mais elevado e o 20 o mais reduzido. Rating ECAI (1-12) Consiste num sistema de notação de risco, composto por 12 classes, especificamente adaptado aos requisitos regulamentares aplicáveis às ECAIs. A classe 1 representa o maior nível de risco, enquanto a classe 12 indica as empresas de risco mínimo. Tabela 1 Distribuição da base de dados da Informa D&B pelas classes de risco (segundo o Rating D&B) à data de desenvolvimento do modelo Classe de risco % de entidades na classe de risco Failure Score 1 8 % 93-100 2 29 % 65-92 3 48 % 16-64 4 15 % 1-15 Disponibilidade do Failure Score Este modelo aplica-se a todas as entidades portuguesas registadas na base de dados da Informa D&B em actividade. No entanto, algumas entidades encontram-se fora do âmbito de avaliação do modelo e, portanto, o score das mesmas não é calculado. As entidades excluídas são: - entidades sem actividade; - entidades sem informação mínima, isto é, as entidades relativamente às quais não constam as seguintes informações na base de dados: informação de trade, informação negativa, informação financeira e dados demográficos (capital social, região, número de empregados, antiguidade e informação sobre as compras no mercado interno); - entidades com as seguintes formas jurídicas: 4/10

Descrição de forma jurídica Entidade estrangeira Instituição particular de interesse público Autarquia Fundo Herança indivisa Sindicato Associação Fundação Organismo da administração pública Embaixada Consulado Entidade equiparada a pessoa colectiva Pessoa colectiva religiosa - algumas entidades financeiras e seguradoras, abrangendo os seguinte sectores de actividade: CAE 3.0 Descrição CAE 3.0 64110 Banco central 64190 Outra intermediação monetária 64300 Trusts, fundos e entidades financeiras similares 64910 Actividades de locação financeira 64921 Actividades das instituições financeiras de crédito 64922 Actividades das sociedades financeiras para aquisições a crédito 64923 Outras actividades de crédito, n. e. 64991 Actividades de factoring 65111 Seguros de vida 65112 Outras actividades complementares de segurança social 65120 Seguros não vida 65200 Resseguros 65300 Fundos de pensões e regimes profissionais complementares 66110 Administração de mercados financeiros Processo de desenvolvimento do modelo de avaliação do risco de crédito A avaliação do risco de crédito através do Failure Score assenta num modelo desenvolvido com recurso a métodos estatísticos. Estes permitem seleccionar e atribuir pesos diferentes às variáveis que, em conjunto, possibilitam a identificação atempada das entidades que cessam actividade nos 12 meses seguintes e mantêm dívidas por liquidar. A vasta e actual cobertura da base de dados empresariais da Informa D&B sobre entidades portuguesas, constituída por mais de 1,3 milhões de registos, permite, de forma única, avaliar e determinar o impacte de múltiplos factores explicativos do comportamento das entidades e desenvolver um modelo com elevado desempenho e capacidade preditiva. 5/10

O desenvolvimento deste modelo envolveu a selecção de dados disponíveis no momento em que o comportamento de cada entidade foi observado. Para o efeito, foi seleccionada uma amostra ponderada de entidades em actividade, garantindo a representatividade do tecido empresarial português. No processo de desenvolvimento do modelo, os dados foram recolhidos em dois períodos de tempo: janela de observação e janela de desempenho. O primeiro período corresponde a Julho de 2008, enquanto o segundo abrange os 12 meses seguintes, ou seja, o período compreendido entre Agosto de 2008 e Julho de 2009. De um total de 538.351 entidades elegíveis para o desenvolvimento do modelo, 493.277 foram consideradas "boas" na janela de desempenho e 6.987 foram consideradas "más. Não foi possível classificar com clareza cerca de 30.087 entidades, pelo que estas não foram tidas em consideração no desenvolvimento do modelo. A partir dos dados obtidos na janela de observação sobre uma amostra representativa da população anterior, a Informa D&B utilizou uma metodologia de análise exaustiva de dados. Desta forma, de entre as centenas de variáveis registadas na base de dados da Informa D&B, potencialmente explicativas do comportamento futuro das entidades avaliadas, foi possível identificar com rigor aquelas que se revelaram estatisticamente mais significativas e determinar o peso adequado a atribuir a cada uma delas. 6/10

% de maus pagamentos correctamente classificados Scoring Informa D&B Desempenho do modelo O desempenho do modelo de avaliação, designadamente quanto à capacidade de ordenar as entidades avaliadas segundo o respectivo risco, é frequentemente medido pela área da curva ROC (receiver operating characteristic). Num modelo com bom desempenho, as entidades com scores mais elevados têm melhor perfil de risco, isto é, menor failure, do que as entidades com scores mais baixos. A curva ROC apresentada no gráfico 1 ilustra o desempenho do modelo de scoring da Informa D&B. Com base nesta curva, verifica-se que, nos 20 % da população acumulada com score mais baixo, o modelo de scoring permite identificar cerca de 85 % de maus acumulados. Figura 1 Desempenho global projectado 100 % 90 % 80 % 70 % 60 % 50 % 40 % 30 % 20 % 10 % 0 % 0 % 20 % 40 % 60 % 80 % % de bons pagamentos incorrectamente classificados 100 % Desempenho projectado Distribuição aleatória Durante o processo de modelização, foram calculados e analisados diversos indicadores estatísticos sobre a amostra de desenvolvimento, similares à curva ROC acima apresentada. Tais indicadores fornecem informações úteis que podem ajudar a determinar a política de gestão de crédito relacionada com a utilização do modelo. Por dizerem respeito a comportamentos futuros, os indicadores estatísticos e a restante informação fornecida pelos diversos outputs associados ao Failure Score devem ser meramente encarados como estimativas que respeitam a um evento futuro (que poderá ou não ocorrer). Contudo, apesar das limitações que este (como qualquer outro) método de avaliação de crédito tem, é de notar que os modelos de scoring, como o Failure Score, constituem ferramentas extremamente robustas e consistentes para a ordenação do risco de crédito, permitindo distinguir as entidades com baixo risco das de maior risco. 7/10

Relação entre o Failure Score e a taxa de failure A taxa média nacional de failure, obtida através da informação da base de dados da Informa D&B utilizada para o desenvolvimento do modelo, é de 1,57 %. Na tabela 2, apresentam-se, para cada classe de risco, as taxas médias nacionais de failure e a percentagem cumulativa de failure, com base na informação da base de dados da Informa D&B. Tabela 2 Taxa média nacional de failure por classe de risco (segundo o Rating D&B) (Baseado em estatísticas de failure de 2009 da base de dados da Informa D&B) Classe de risco % de entidades (aprox.) Projecção da taxa de failure dentro da classe Projecção acumulada % de failures identificadas 1 8 % 0,03 % 99,8 % 2 37 % 0,12 % 97,6 % 3 85 % 0,55 % 80,8 % 4 100 % 8,37 % 0,0 % Cada score tem uma taxa de failure que pode ser comparada com a média nacional dos scores. Por exemplo, a tabela acima mostra que 8,37 % de todas as entidades com indicador de risco 4 em Julho de 2008 cessaram actividade com dívidas por liquidar, entre Agosto de 2008 e Julho de 2009. Isto significa que as entidades com indicador de risco 4 têm 5,3 vezes (8,37/1,57 = 5,3) mais probabilidade de incumprir do que a média nacional. Da mesma forma, as entidades com indicador de risco 1 têm 52 vezes (1,57/0,03 = 52) menos probabilidade de incumprir do que a média nacional. 8/10

Apêndice A Lista de variáveis utilizadas no modelo de scoring Informação demográfica Variável Antiguidade Sector de actividade Forma jurídica Região Número de empregados Compras ao mercado interno (abertura aos mercados externos) Impacte no modelo É mais provável que as empresas mais antigas tenham um evento negativo, porque os credores avaliam o sucesso de prosseguir uma acção judicial com base na antiguidade e na dimensão da entidade. Este efeito tende a ser compensado por outros elementos, tais como dados financeiros, garantindo que os níveis de risco para as entidades de maior dimensão e com maior antiguidade não sejam excessivamente elevados. A diferentes sectores de actividade correspondem diferentes níveis de risco, que se reflectem no modelo de scoring. A diferentes formas jurídicas correspondem diferentes níveis de risco, que se reflectem no modelo de scoring. A diferentes regiões correspondem diferentes níveis de risco, que se reflectem no modelo de scoring. É mais provável que as empresas maiores tenham um evento negativo, porque os credores avaliam o sucesso de prosseguir uma acção judicial com base na antiguidade e na dimensão da entidade. Este efeito tende a ser compensado por outros elementos, tais como os dados financeiros, garantindo que os níveis de risco para as entidades de maior dimensão e com maior antiguidade não sejam excessivamente elevados. As entidades que dependem de compras nos mercados externos são de maior risco. Informação negativa Variável Informação negativa Impacte no modelo A presença de dados negativos sobre uma entidade é um forte indicador da probabilidade de encerramento no prazo de 12 meses, com dívidas por pagar. Informação financeira Variável Sem dados financeiros Rácio de solvabilidade Rácio da rentabilidade do activo Dívidas a entidades públicas Tendência dos depósitos bancários Resultados transitados Impacte no modelo Se os dados financeiros dos últimos quatro anos estiverem disponíveis, serão considerados no cálculo da classificação quanto ao risco. Quanto maior for a solvabilidade, menor será o risco. Quanto maior for a rentabilidade do activo, menor será o risco. Quanto maior for a dívida, maior será o risco. As elevadas variações negativas de depósitos bancários são indicadoras de risco. Um indicador de resultados transitados altamente negativo representa uma maior probabilidade de failure. Informação de pagamentos Variáveis Sem dados de trade Paydex médio dos últimos 12 meses Paydex recente Impacte no modelo Quando existe informação de trade, esta é considerada no cálculo do score. Um bom histórico de índice de pagamento ao longo dos últimos 12 meses indica menor nível de risco. Um bom índice de pagamento no mês mais recente indica menor nível de risco. 9/10

Apêndice B A seguinte tabela PPT (projected performance table) detalhada foi calculada com base numa amostra representativa; o desempenho poderá variar consoante o portefólio considerado. PPT (projected performance table) TABELA-RESUMO Indicador de risco Intervalo de percentil acumulado Desempenho acumulado do Failure Score % de Taxa de entidades failure (aprox.) % de failures identificadas Rácio bommau Intervalo de percentil Desempenho do Failure Score % de entidades Taxa de failure % de failures identificadas 1 93-100 8 % 0,03 % 99,8 % 2960 93-100 8 % 0,03 % 0,2 % 2 65-100 37 % 0,10 % 97,6 % 1003 65-92 29 % 0,12 % 2,2 % 3 16-100 85 % 0,35 % 80,8 % 281 16-64 48 % 0,47 % 12,8 % 4 1-100 100 % 1,57 % 0,0 % 63 1-15 15 % 8,37 % 80,8 % Explicações Desempenho acumulado do Failure Score % de entidades Para definir uma dada taxa de aprovação, deverá seleccionar-se o intervalo de percentil adequado que corresponde à taxa de aprovação desejada. Por exemplo, a aplicação de uma política de crédito que aprova 85 % dos clientes requer a aceitação de entidades com percentil score igual ou acima de 16. Os casos com score abaixo deste cut-off poderão ser revistos, recusados etc. Taxa de failure A taxa de failure representa a proporção de entidades com score entre o menor valor do intervalo do percentil score e o percentil 100. Por exemplo, a taxa de failure de uma política de crédito que aprova todas as entidades com um score igual ou superior ao percentil 16 é de 0,35 %. % de failures identificadas Indica a percentagem de entidades que, estando dentro da taxa de aprovação definida até um determinado score de cut-off, incumprem. Por exemplo, na aprovação de entidades com score igual ou superior ao percentil 16 espera-se a eliminação de 80,8 % dos casos maus. Rácio bom-mau (odds) Proporção de casos "bons" para casos "maus" entre as entidades que apresentam um score entre o menor valor no intervalo de score e o percentil 100. Por exemplo, de uma política de crédito que aprova todos os casos com percentil score igual ou superior a 16 deverá resultar uma carteira com 281 casos bons por cada mau. Desempenho do Failure Score no intervalo Taxa de failure no intervalo Taxa de failure para as entidades que pontuam dentro do intervalo de score. Por exemplo, a taxa de failure para as entidades com percentil score entre 65 e 92 deverá ser de 0,12 %. % de failures identificadas Percentagem do total de entidades com failure no intervalo de score. Por exemplo, para o intervalo de percentil score entre 65 e 92 são esperadas 2,2 % das entidades com failure. 10/10