BREVE RESGATE HISTÓRICO

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Transcrição:

BREVE RESGATE HISTÓRICO

Publicação da Lei nº 11.091-12/01/2005 Art. 22 Fica criada a Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Ministério da Educação, com a finalidade de acompanhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano de Carreira, cabendo-lhe, em especial: I. Propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às diretrizes gerais, ingresso, progressão, capacitação e avaliação de desempenho; II. III. IV. Acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira; Avaliar, anualmente, as propostas de lotação das IFES, conforme o inciso I do 1º do art. 24 desta Lei; e Examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apreciação dos órgãos competentes.

Constituição e Composição da Comissão Nacional de Supervisão Portaria nº 655, de 1º de março de 2005 Institui a CNS/PCCTAE. Composição: 04 membros representando o MEC; 04 membros representando os Dirigentes das IFEs; 08 membros indicados pelas entidades representativas da categoria (05 FASUBRA + 03 SINASEFE). Suplentes 2/3 por bancada.

Deliberações a serem destacadas: Regulamentação para constituições das Comissões Internas de Supervisão do PCCTAE nas IFEs CIS/PCCTAE; Notas Técnicas; Proposições de Portarias; Constituições de 03 Grupos de Trabalhos da CNS/PCCTAE com a finalidade de agilização dos trabalhos: - GT-Pendências do enquadramento; - GT-Regulamentação; e - GT-Racionalização.

GT-Racionalização O GT-Racionalização foi instituído pela CNS, no início de seus trabalhos, com a finalidade de propor uma matriz de cargos que atenda o estabelecido no Art. 18 da Lei nº11.091/05, considerando as necessidades institucionais, ou seja: I. Unificação, em cargos de mesma denominação e nível de escolaridade, dos cargos de denominações distintas, oriundos do PUCRCE, do PCC e de planos correlatos, cujas atribuições, requisitos de qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou especialização exigidos para ingresso sejam identicos ou essencialmente iguais aos cargos de destino;

GT-Racionalização (cont.) II. Transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obedecida a correspondencia, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o cargo em que for enquadrado; e III. Posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino, observados os critérios de enquadramento estabelecidos pela lei.

Além do estabelecido no Art. 18, o trabalho considerou vários problemas detectados no gerenciamento da carreira, tais como: 1. Cargos a serem criados em razão de sua extinção determinada pela Lei nº9.632/98, tendo em vista tratar de atividades permanentes necessárias ao desempenho eficaz da manutenção e conservação institucional; 2. Aglutinação de cargos conforme disposto no art. 18 da Lei 11.091/05, observando requisitos compatíveis;

3. Cargos que devem permanecer extintos em razão das atividades não serem permanentes e que podem ser exercidas por outros profissionais ou mesmo pela evolução do processo de trabalho; 4. Cargos que devem ser extintos em razão das atividades não serem permanentes e podem ser exercidas por outros profissionais ou mesmo pela evolução do processo de trabalho;

5. Adequação de requisito de ingresso em razão de legislação superveniente, exigência de órgão fiscalizador da profissão, determinação judicial; 6. Alteração de nível de classificação em razão de proposta de mudanças dos requisitos de escolaridade, ajuste ou demais requisitos.

A análise dos cargos e propostas de racionalização será apresentada por Nível de Classificação e fundamentada em critérios, discutidos e analisados pelo Grupo quanto ao agrupamento dos cargos por Nível de Classificação, tais como: Conhecimento específico; Experiência; Escolaridade; Nível de responsabilidade; Risco; Esforço físico; e Habilidades específicas.

Experiência A alteração da experiência enquanto requisito para ingresso, a ser substituída pelo conhecimento específico, está sendo indicada para manter assegurado a avaliação do conhecimento sobre as atividades a serem exercidas no cargo a que concorre, como também, para se evitar discussão judicial que vem acarretando o embargo dos concursos públicos em razão da subjetividade para comprovação da experiência definida inicialmente na Lei nº11.091/05, entre outros. A verificação do conhecimento específico deverá ocorrer no processo de seleção por meio de provas escritas e/ou práticas.

Escolaridade Nível de Classificação A Fundamental incompleto, do 1º ao 5º ano e/ou equivalente; Nível de Classificação B - equivalente; Nível de Classificação C Fundamental completo; Fundamental incompleto, do 6º ao 8º ano e/ou Nível de Classificação D Nível Médio ou Médio mais profissionalizante ou Educação profissional técnica de nível médio, classificada em: Ensino médio integrado; Ensino médio concomitante; Ensino médio subsequente, também entendido como pós-médio; e Nível de Classificação E Nível Superior, considerado os cursos de graduação, bacharelados ou, licenciaturas e tecnólogos, ou nas condições estipuladas em órgão competente.

Registro Profissional Por ser o registro profissional requisito necessário ao exercício de várias profissões, sempre que houver órgão fiscalizador, o RH deverá exigir a comprovação de efetivamente estar inscrito no conselho fiscalizador da profissão.

Desafios a serem enfrentados no debate interno da CNS e nos demais órgãos competentes: Criação de novo cargo em substituição ao extinto; Aglutinação de cargos extintos / em extinção; Aglutinação de cargos extintos com cargos existentes; Aglutinação de cargos com nível de escolaridade diferentes. Demais desafios: Política de Gestão; e Repercussão financeira.