DESEMPENHO DA INDÚSTRIA CATARINENSE EM 2009

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Transcrição:

DESEMPENHO DA INDÚSTRIA CATARINENSE EM 20 Em 20 a indústria catarinense enfrentou um ambiente econômico adverso, marcado por restrições de liquidez no mercado internacional e incertezas quanto ao futuro das principais economias do mundo. Foi um ano focado principalmente no mercado interno para compensar a retração da demanda internacional e para amortecer os efeitos da menor competitividade dos produtos nacionais lá fora em função do câmbio. A demanda interna, a menor taxa de juros e as políticas fiscais de estímulo ao consumo foram importantes para enfrentar a crise, mas não suficientes para fazer de 20 um ano de crescimento econômico, embora no segundo semestre alguns sinais de melhoria das atividades tenham sido registrados como o aumento do emprego a partir de julho, o crescimento do Índice de Confiança do empresário industrial na economia e o retorno dos planos de investimento em diversas indústrias. Resultados gerais apresentados pela economia catarinense em 20 Indicadores de SC Jan-Dez Jan-Dez 20/20 () 20/20 () Emprego industrial 0,41* 2,63 Exportações totais -22,66 11,85 Importações totais -8,28 59,38 Produção industrial -7,8-0,7 Vendas (faturamento) -6,64 7,0 Fonte: CAGED, MDIC, IBGE e FIESC * Até junho o emprego industrial estava negativo. A partir de julho as indústrias voltaram a contratar. PRODUÇÃO E FATURAMENTO INDUSTRIAL (Fonte: IBGE e FIESC) As indústrias catarinenses registraram declínio de produção e de faturamento em 20 quando comparados a 20. A diminuição foi de 7,8 e de 6,64, respectivamente. A queda nas exportações, em função da retração do mercado internacional e da taxa de câmbio que acumula uma desvalorização de aproximadamente 26 de janeiro a dezembro, foi o principal motivo para o menor volume de produção e vendas no ano. Os segmentos de atividade industrial com maior retração das atividades em 20 foram Veículos Automotores, Metalurgia Básica e Produtos de Metal devido à crise mundial com reflexo na demanda e capital de giro das empresas. Positivamente destaca-se a indústria de Máquinas e Equipamentos, impulsionada pela redução do IPI na linha branca.

Apesar de resultados inferiores a 20 percebe-se que houve evolução positiva mensal tanto da produção quanto das vendas industriais em Santa Catarina em 20. Comportamento mensal da produção e vendas industriais em Santa Catarina Jan 20 a Out 20 Índice 130 120 110 100 90 80 70 Produção Física Vendas Fonte: IBGE e FIESC PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM SC 0,00 Maiores declínios dez 20/20-20,00-40,00-28,63 -,00-54,49 Veículos Automotores Fonte: IBGE Metalurgia Básica VENDAS INDUSTRIAIS (FATURAMENTO) EM SC Maiores declínios 20/20 0,00-10,00-20,00-30,00-23,87-40,00 Veículos Automotores Produtos de metal

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA No início da crise, em outubro de 20, as indústrias catarinenses trabalharam utilizando 83,71 de sua capacidade produtiva. O agravamento da crise e a sazonalidade de final de ano provocaram queda nos meses seguintes. Em fevereiro de 20 o percentual chegou a 78,93. Após ocorreu lento crescimento e em dezembro o percentual médio chegou a 84,97. O segmento industrial com maior redução da capacidade produtiva em 20 na comparação com 20, em Santa Catarina, foi Metalurgia Básica. Porcentagem 86 84 82 80 78 76 Utilização média da Capacidade Instalada na indústria catarinense Jan 20 a Dez 20 fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- EMPREGO INDUSTRIAL (Fonte: MTE/CAGED) As indústrias catarinenses começaram a realizar demissões em novembro de 20, indo até junho de 20. Neste período foram fechados 25.128 postos de trabalho. Em julho voltaram a contratar. De janeiro a dezembro de 20 o saldo entre admitidos e demitidos ficou positivo em 2.374 sendo que as indústrias têxteis e do vestuário foram as principais responsáveis pelas contratações. Já as maiores reduções de quadro ocorreram em Metalurgia e Produtos Alimentares e Bebidas. Evolução do Emprego Industrial em SC Jan 20 a Dez 20 1,5 1 0,5 0-0,5-1 -1,5-2 -2,5-3 fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- Fonte: MTE/CAGED mês/ano

COMÉRCIO INTERNACIONAL A Balança Comercial catarinense apresentou déficit no ano 20. De janeiro a dezembro foram exportados US$ 6.428 milhões e importados US$ 7.283 milhões, resultando no déficit de US$ 856 milhões. Ficamos em décimo lugar no ranking nacional em exportações. As vendas ao exterior diminuíram 22,7 em valor e 19 em quantidade, em relação a 20. Ocorreu queda nas vendas para os EUA de 34,51, para a Argentina de 25,25, para o Japão de 43,5, diminuição para a Alemanha de 26,4, Reino Unido de 29,7 e para a Rússia de 35,9. Houve queda nas exportações de frango, motores elétricos, motocompressores, suínos, móveis, cerâmica, blocos de cilindros para motores, entre outras. Fumo, ao contrário, registrou crescimento em relação ao ano passado. As importações declinaram 8,28 de janeiro a dezembro de 20 contra 20, mesmo assim, ficaram maiores que as exportações. Principais declínios ocorreram em catodos de cobre, pneus, garrafões, garrafas e frascos de plástico e polímeros de etileno. Em termos de países, as quedas mais expressivas ocorreram nas compras do Chile e da Índia. US$ mil FOB 1.000.0 800.0 0.0 400.0 200.0 Balança comercial catarinense de Jan 20 a Dez 20 fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- fev- mar- mai- jun- ago- set- nov- dez- Fonte: MDIC Exportação Importação ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL CATARINENSE Os industriais catarinenses revelaram maior confiança na economia em outubro, chegando o indicador a 63 pontos. Foi o melhor resultado desde janeiro de 2005. Em outubro de 20 a confiança dos empresários catarinenses estava em 50,7 pontos. Na opinião dos executivos, as perspectivas são de aumento da demanda e estabilidade nas exportações e no emprego para os próximos seis meses. ICEI - SC 70 65 55 50 45 40 06 06 06 06

Ano 20 - Economia desaquecida em função da crise global; - Exportações menores pela retração da demanda internacional e câmbio; - Medidas do governo reduzem efeitos da crise (crédito BNDES, redução de IPI da linha branca, produtos da construção civil, automóveis, móveis, Plano Habitacional); - BACEN reduz juros; - Entrada de capital externo reflete em queda do dólar; - Desempenho de países emergentes supera os demais; - Demanda doméstica puxa a economia nacional; - Brasil se torna credor do FMI; - Estoque de Investimentos Externos Diretos no BR é maior dentre os BRICS; - Oportunidades surgem com o Pré-Sal; - Carga tributária continua alta; - Apagões de energia elétrica ocorrem pelo país; - Gripe H1N1 (suína); - Real se valoriza 35 diante do dólar de janeiro a dezembro; - Aumentam as barreiras internacionais aos produtos brasileiros; - Crescem as fusões de empresas (Perdigão e Sadia, Oi e BrasilTelecom, etc); - Moratória da empresa Dubai World Dubai; - Assuntos ambientais ganham importância: código ambiental, mudanças climáticas; - Aprovado o Salário Mínimo Regional em SC; - Indústrias catarinenses prospectam novos mercados; - Emprego industrial volta a crescer em SC de julho em diante; - Linha branca puxa o resultado industrial de SC; - Indústrias voltam a planejar investimentos. Perspectivas - PIB do BR deverá crescer 5,5 em 2010 (BACEN-01/04/2010); - Produção industrial deverá crescer 9 em 2010 (BACEN-01/04,2010); - Oportunidades para várias cadeias industriais se abrem com o Pré-Sal; - Oportunidades se abrirão com a copa do mundo de futebol e olimpíadas; - Boas perspectivas para a construção civil; - Estado atrai investimentos (estaleiros, hotelaria, shoppings). FIESC/DRI/PEI 05.04.2010