DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Documentos relacionados
DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

LEI MUNICIPAL Nº 169/91, DE 25 DE JULHO DE 1991.

GOVERNO MUNICIPAL DE GUIMARÂNIA GESTÃO

ANEXO I EXIGÊNCIAS PARA PROJETOS DE PARCELAMENTO

PREFEITURA MUNICIPAL DE INDIANÓPOLIS ESTADO DE MINAS GERAIS. Lei Municipal nº 1.195, de 30 de junho de 1997

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DO MUNICÍPIO DE CONDE Coordenadoria de Controle Urbano DOCUMENTAÇÃO PARA PROTOCOLO DE PROCESSOS ALVARÁ PARA CONSTRUÇÃO

PALAVRAS - CHAVE Uso e ocupação do solo, parcelamento, loteamento.

MUNiCíPIO DE GUARAPUAVA Estado do Paraná LEI N 2074/2012

PARCELAMENTO DO SOLO URBANO - LOTEAMENTO E DESMEMBRAMENTO - LEI 6.766/79

LEI N.º 743/92 DE 20 DE OUTUBRO DE os habitantes deste município, que a Câmara de Vereadores aprova e Ele sanciona a seguinte Lei.

PREFEITURA MUNICIPAL NOVA VENEZA

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPUAVA CENTRO DE PLANEJAMENTO URBANO DE GUARAPUAVA PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS NO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NA LEI ESTADUAL DE PARCELAMENTO DO SOLO. Lei nº , de 22 de janeiro de 2018, revogou a Lei Estadual n 6.

LOTEAMENTO - DEFINIÇÃO

Estado do Rio Grande do Sul PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA SANTA RITA Gabinete da Prefeita. LEI 1123/13 De 12 de junho de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS Estado do Rio de Janeiro. Capítulo V Da Aprovação do Projeto de Loteamento e Desmembramento

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS HABITACIONAIS SECRETARIA DE ESTADO DA HABITAÇÃO

DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO URBANO NO MUNICÍPIO DE GASPAR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 208, DE 2015

LEI Nº 791. Art. 1º- Os loteamentos Urbanos serão regidos por esta lei, sem prejuízo das demais normas aplicáveis á matéria.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARTUR NOGUEIRA

Art. 1º O parcelamento do solo urbano do Município de Novo Xingu RS, obedecerá ao disposto na legislação federal, estadual e na presente Lei.

22/7/2014 Imprimir Documento

Lei Complementar Nº 24/2009

DECRETO MUNICIPAL Nº804

LEI COMPLEMENTAR Nº 195, DE 20 DE NOVEMBRO DE O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CARAZINHO, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PARCELAMENTO DO SOLO URBANO E RURAL

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FELIPE. LEI Nº 797/2017 De 17 de Julho de 2017

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 0834/2008 CAPÍTULO I DAS CONDIÇÕES GERAIS E DEFINIÇÕES

DECRETO MUNICIPAL Nº772

Aula 5. Parcelamento do solo urbano, afastamento e alinhamento.

Prefeitura Municipal de Nossa Senhora da Glória publica:

IT 1819 R.4 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO

Estado de Rondônia Município de Ji-Paraná Gabinete do Prefeito

Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre os Projetos Urbanísticos com Diretrizes Especiais para Unidades Autônomas PDEU.

LEI Nº 5.138, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1992

Data: 14 de novembro de A Câmara Municipal de Guaratuba, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

LEI COMPLEMENTAR Nº 14, DE

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES SEÇÃO I DOS OBJETIVOS

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Prefeitura Municipal de Dumont

LEI COMPLEMENTAR N 17/2017

DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES.

CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS

LEI N 3.255, DE 29 DE DEZEMBRO DE

PREFEITURA MUNICIPAL DE URUAÇU ESTADO DE GOIÁS PODER EXECUTIVO SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO CNPJ /

PREFEITURA DE CONCEIÇÃO DA BARRA Estado do Espírito Santo GABINETE DO PREFEITO LEI COMPLEMENTAR N.º 015, DE 21 DE JUNHO DE 2006

CÂMARA M UNICIPAL DE M ANAUS

LEI COMPLEMENTAR N /2012

O PREFEITO MUNICIPAL Faço saber que a Câmara de Vereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARCELAMENTO DO SOLO URBANO - LOTEAMENTO E DESMEMBRAMENTO - LEI 6.766/79

IV - prova da quitação da taxa correspondente à análise e aprovação do processo e a respectiva contrapartida.

Anexo A.07 MUNICÍPIO DE ATIBAIA LEI COMPLEMENTAR Nº /, de de de ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO CRITÉRIOS INDEPENDENTES DE

DECRETO N , DE 13 DE DEZEMBRO DE 2016

CF/88. Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

PREFEITURA MUNICIPAL DE LINDOLFO COLLOR

LEI MUNICIPAL N 4954/2013 DE 18 DE NOVEMBRO DE 2013.

LEI MUNICIPAL N.º 1.973, DE 29 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre o parcelamento do solo, e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010

Prefeitura Municipal de Nossa Senhora da Glória publica:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PREFEITURA MUNICIPAL DE JACAREÍ PALÁCIO PRESIDENTE CASTELO BRANCO JACAREÍ ESTADO DE SÃO PAULO GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº , de 29 de Novembro de DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO URBANO DE DIVINÓPOLIS.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MUCURI ESTADO DA BAHIA CNPJ /

Estado do Rio Grande do Sul Município de Caxias do Sul

LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO URBANO DE ITAPERUNA - RJ

LEI COMPLEMENTAR Nº 99, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2016

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DO MUNICÍPIO DE ITATIBA DO SUL - RS LEI DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2017

Prefeitura Municipal de Taubaté

LEI Nº 9413, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1981

PREFEITURA DO ALEGRETE-RS ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO SEÇÃO DE LEGISLAÇÃO

REGISTRO DE LOTEAMENTO / DESMEMBRAMENTO

LOTEAMENTO. O requerimento foi firmado pelos proprietários, com firma reconhecida por autenticidade?

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTANA DO RIACHO ESTADO DE MINAS GERAIS ADMINISTRAÇÃO LEI 114/1983

DISPÕE SOBRE LOTEAMENTOS, DESMEMBRAMENTOS, UNIFICAÇÕES E CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS SITUADOS NO MUNICÍPIO.

DECRETO Nº 02, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2014.

LEI DO SISTEMA VIÁRIO DE JAGUARIBARA

Prefeitura Municipal de Dumont

LEI MUNICIPAL Nº 2.266, DE 18 DE JANEIRO DE 2010

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE SERRO-MG. Prefeitura Municipal de Serro-MG

PREFEITURA MUNICIPAL DE BLUMENAU

3º - Considera-se remembramento a junção de dois lotes destinados a edificação com o aproveitamento do sistema viário existente.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRACÃO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica:

LEI Nº / 2004 O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

LEI NO 2339, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1982

V - empreendimentos residenciais com mais de 100 (cem) unidades; ou,

LEI COMPLEMENTAR Nº 345, DE 13 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos no Município de Timbó e dá outras

L E I : CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS LAGOAS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

REGULARIZAÇÃO E HABITE-SE DE OBRA UNIFAMILIAR

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

Definição constante do Projeto de Lei de 2000 que dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos em substituição a lei 6766/79.

PROJETO DE LEI Nº 035/18, DE 15 DE JUNHO DE 2018.

A Prefeitura Municipal de Itaparica publica Lei do Parcelamento e Uso do Solo

Transcrição:

LEI COMPLEMENTAR Nº 7, DE 23 DE SETEMBRO DE 1991. (Revigorada e ratificada pela Lei Complementar nº 87/2003) DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Povo do Município de Sete Lagoas por seus representantes votou, e eu, em seu nome sanciono a seguinte lei. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Art. 1º Esta lei estabelece as normas de parcelamento do solo urbano no Município de Sete Lagoas, considerando-se o perímetro de expansão urbana definido na Lei de Uso e Ocupação do Solo. Art. 2º Art. 2º O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta lei e as das legislações federal e estadual pertinentes. 1º Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. 2º Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. Art. 3º Art. 3º Não será permitido o parcelamento do solo nas seguintes situações: I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas; II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados; III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes; IV - em terrenos onde as condições geológicas sejam incompatíveis com a estabilidade das edificações e a conservação das obras de urbanização; V - em áreas de preservação permanente. CAPÍTULO II DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS PARA LOTEAMENTO SEÇÃO I DAS CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DOS LOTEAMENTOS

Art. 4º Art. 4º Os lotes terão área mínima de 180m² (cento e oitenta metros quadrados) e frente mínima de 10 (dez) metros, salvo quando a legislação determinar maiores exigências, ou quando o loteamento se destinar a programas habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos competentes. Art. 5º Art. 5º Nas zonas de expansão urbana, cuja planta de situação constitui Anexo desta lei, os loteamentos deverão atender aos seguintes requisitos: I - Zona de Expansão Urbana 1 (ZEU-1) a) Lote mínimo: - Lindeiro às vias locais = 200m² - Lindeiro as vias estruturais = 360m² b) Frente mínima do lote: - Lindeiro às vias locais = 10,00m - Lindeiro às vias estruturais = 15,00m c) Comprimento dos quarteirões: - Máximo = 300,00m - Mínimo = 100,00m d) Área mínima para equipamentos comunitários: 10% da área total da gleba e) Área mínima para o sistema viário: 25% da área total da gleba f) Área verde mínima: 10% da área total da gleba. II - Zona de Expansão Urbana 2 (ZEU-2) a) Lote mínimo: - Lindeiro às vias locais = 360m² - Lindeiro às vias estruturais = 450m² b) Frente mínima do lote: - Lindeiro às vias locais = 12,00m - Lindeiro às vias estruturais = 15,00m c) Comprimento dos quarteirões: - Máximo = 300,00m - Mínimo = 100,00m d) Área mínima para equipamentos comunitários: 10% da área total da gleba e) Área mínima para o sistema viário: 25% da área total da gleba f) Área verde mínima: 10% da área total da gleba. III - Zona de Expansão Urbana 3 (ZEU-3) a) Lote mínimo = 1.000m b) Frente mínima do lote = 25,00m c) Comprimento dos quarteirões: - Máximo = 400,00m - Mínimo = 100,00m d) Área mínima para equipamentos comunitários:

10% da Área total da gleba e) Área mínima para o sistema viário: 25% da área total da gleba f) Área verde mínima: 10% da área total da gleba. IV - Zona de Expansão Urbana 4 (ZEU-4) a) Lote mínimo = 2.000m b) Frente mínima do lote = 40,00m c) Comprimento dos quarteirões: - Máximo = 400,00m - Mínimo = 100,00m d) Área mínima para equipamentos comunitários: 10% da área total da gleba e) Área mínima para o sistema viário: 15% da área total da gleba f) Área verde mínima: 10% da área total da gleba V - As vias do loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local. V - As vias do loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes e projetadas, e harmonizar-se com a topografia local, sendo facultado, naquelas situações em que, cumpridas as normas técnicas pertinentes, não se atingiu a área mínima para o sistema viário exigida nos incisos anteriores, compensar a diferença em incremento de igual valor na área verde e/ou na área destinada a equipamentos comunitários. (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2003) VI - Ao longo das águas correntes ou dormentes e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa "non aedificandi" de 15 (quinze) metros, no mínimo, de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica. VI - Ao longo das águas correntes e dormentes, dos rios e de quaisquer cursos d`água, das nascentes e lagoas e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias, dutos e de vias urbanas mencionadas em lei será obrigatória a reserva de uma faixa "non aedificandi" em cumprimento, onde couber, ao que dispõe a legislação federal específica e as leis municipais atinentes à matéria. (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2003) Parágrafo Único - Consideram-se comunitários os equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares. Art. 6º Art. 6º O poder público poderá complementarmente exigir, em cada parcelamento, a reserva de faixa "non aedificandi" destinada a equipamentos urbanos. Parágrafo Único - Consideram-se urbanos os equipamentos públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, energia elétrica, drenagem pluvial e rede telefônica. SEÇÃO II DO SISTEMA VIÁRIO

Art. 7º Art. 7º As vias de circulação classificam-se em: I - Vias de Tráfego Arterial - São aquelas de amplitude de atendimento a nível de cidade e constituem-se nos principais elementos de interligação entre as diversas zonas e setores urbanos; II - Vias de Tráfego Coletor - São aquelas de amplitude de atendimento a nível de bairro, servindo de interligação entre o sistema viário local e as vias arteriais; III - Vias de Tráfego Local - São aquelas de atendimento a nível local, de interesse exclusivo para a circulação interna das áreas urbanizadas; IV - Vias de Pedestres - São aquelas que se destinam ao trânsito exclusivo de pedestres. Parágrafo Único - As vias arteriais e as coletoras são também classificadas como vias estruturais. Art. 8º Art. 8º As vias de circulação a que se refere o artigo anterior deverão ter as seguintes características geométricas: I - Vias Arteriais: - Faixa mínima de domínio = 30,00m - Mínimo de faixas de rolamento = 4 faixas de 3,50m de largura mínima - Acostamento mínimo = 2 faixas de 2,50m de largura mínima - Passeios laterais = 2 faixas de 4,50m de largura mínima - Canteiro central = 2,00m de largura mínima - Rampa máxima = 10% - Rampa mínima = 0,5% II - Vias Coletoras: - Faixa mínima do domínio = 18,00m - Mínimo de faixas de rolamento = 2 faixas de 3,50m de largura mínima - Acostamento mínimo = 2 faixas de 2,50m de largura mínima - Passeios laterais = 2 faixas de 3,00m de largura mínima - Rampa máxima = 15% - Rampa mínima = 0,5% III - Vias Locais: - Faixa mínima de domínio = 12,00m - Mínimo de faixas de rolamento = 2 faixas de 3,50m de largura mínima - Afastamento mínimo = - 0- - Passeios laterais = 2 faixas de 2,50m de largura mínima - Rampa máxima = 15% - Rampa mínima = 0,5% IV - Vias de Pedestres: - Faixa mínima de domínio = 8,00m - Jardins laterais = 2 faixas de 2,50m de largura mínima - Passeio central = 3,00m de largura mínima

- Rampa máxima = 30% - Rampa mínima = 0,5% Art. 9º Art. 9º As avenidas sanitárias deverão atender aos requisitos mínimos exigidos para as vias arteriais. CAPÍTULO III DO PROJETO DE LOTEAMENTO Art. 10 Art. 10 Antes da elaboração do projeto de loteamento o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal que defina as diretrizes urbanísticas para o uso do solo, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamentos urbanos e comunitários, apresentando, para esse fim, requerimento e planta do imóvel, na escala de 1:10.000, contendo: I - as divisas da gleba a ser loteada; II - as curvas de nível, de metro em metro; III - a localização dos cursos d`água, lagoas, bosques e construções existentes; IV - a indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, a localização das vias de comunicação, das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários por ventura existentes no local ou em suas adjacências, com as respectivas distâncias da área objeto do loteamento; V - o tipo de uso predominante a que o loteamento se destina; VI - as características e localização das zonas de uso contíguas. Art. 11 Art. 11 A Prefeitura Municipal indicará, nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo com as diretrizes do planejamento urbano: I - as ruas ou estradas existentes ou projetadas, que compõem o sistema viário da cidade e do Município, relacionadas com o loteamento pretendido e a serem respeitadas; II - o traçado básico do sistema viário principal; III - a localização aproximada dos terrenos destinados a equipamentos urbanos e comunitários e das áreas livres de uso público; IV - as faixas sanitárias de terreno necessárias ao escoamento das águas pluviais e as faixas nãoedificáveis; V - a zona ou zonas de uso predominante da área, com indicações dos usos compatíveis; VI - as alternativas mais válidas de interligação com a trama viária da cidade. Parágrafo Único - As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 2 (dois) anos. Art. 12 Art. 12 Orientado pelo traçado e diretrizes oficiais, o projeto, contendo desenhos e memorial descritivo, será apresentado à Prefeitura Municipal acompanhado do título de propriedade, certidão de ônus reais e certidão negativa de tributos municipais, todos relativos ao imóvel.

Art. 12 Art. 12 Orientado pelo traçado e diretrizes oficiais, o projeto, contendo desenhos impressos e em meio digital e memorial descritivo, será apresentado à Prefeitura Municipal acompanhado de título de propriedade, certidão negativa de ônus reais e certidão negativa de tributos municipais, todos relativos ao imóvel. (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2003) 1º Os desenhos conterão, pelo menos: I - a subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas dimensões e numeração; II - o sistema de vias com a respectiva hierarquia; III - as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, tangentes, pontos de tangência e ângulos centrais das vias; IV - os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação e praças; V - a indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ângulos de curvas e vias projetadas; VI - a indicação em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das águas pluviais. 2º O memorial descritivo deverá conter, pelo menos: I - a descrição sucinta do loteamento, com as suas características e a fixação da zona ou zonas de uso predominante; II - as condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas; III - a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do Município no ato de registro do loteamento; IV - a enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos ou de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências. Art. 13 Art. 13 Além de assinados pelo loteador, o projeto de loteamento e seus anexos deverão conter, também, as assinaturas do autor do projeto e do responsável técnico pela execução das obras, com os respectivos números de inscrição no CREA. Art. 14 Art. 14 O requerente deverá apresentar os projetos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e energia elétrica, devidamente aprovado pelos órgãos competentes. Art. 15 Art. 15 Os projetos exigidos nos artigos 12 e 14 deverão ser apresentados juntamente com o comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Art. 16 Art. 16 O requerente devera assinar termo de compromisso pelo qual se obrigará: I - a transferir para o patrimônio público municipal, sem qualquer ônus, mediante escritura pública de doação, a propriedade das obras e serviços de urbanização a serem executados no empreendimento, das áreas das vias públicas, dos equipamentos públicos e das áreas verdes, conforme índices indicados pelos modelos de parcelamento adotado;

II - a executar, a própria custa e nos prazos fixados pela Prefeitura, o programa mínimo de obras exigido na forma do artigo 26 e de quaisquer outras obras e serviços que façam parte dos contratos de venda ou de promessa de compra e venda dos lotes. A Prefeitura poderá autorizar a execução das obras por etapas, desde que estas se refiram a parcelas do terreno e não a parcelas de serviços; III - a facilitar a fiscalização, por parte da Prefeitura, da execução das obras e serviços compromissados, considerando-se a qualidade dos materiais e o padrão dos serviços. Art. 17 Art. 17 Cumpridas as exigências dos artigos 10, 12, 13, 14, 15 e 16, a Prefeitura terá um prazo máximo de 30 (trinta) dias para manifestar-se a respeito do projeto apresentado. Art. 18 Art. 18 No caso de aprovação do projeto de parcelamento, a Prefeitura expedirá o competente alvará de aprovação e a autorização para a execução dos serviços e obras mencionados no inciso II do artigo 16. 1º Para atendimento as normas da lei de Uso e Ocupação do Solo, o alvará estabelecerá para o parcelamento aprovado: I - o zoneamento; I - o zoneamento, descaracterizando a Zona de Expansão Urbana dentro de seu perímetro, considerando o zoneamento dos loteamentos adjacentes e outros parâmetros de interesse público definidos pela Comissão do Plano Diretor instituída pelo Art. 64 da Lei Complementar nº 08 de 23 de setembro de 1991; (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2003) II - as categorias de uso permitidas; III - a classificação das áreas destinadas a usos institucionais (equipamentos urbanos e comunitários). 2º De posse do alvará de aprovação, o requerente deverá promover a inscrição do projeto de loteamento do Registro de Imóveis. 2º De posse do alvará de aprovação, o requerente deverá promover a inscrição do projeto de loteamento no Registro de Imóveis, dentro de 180(cento e oitenta) dias da data de expedição do alvará, sob pena de caducidade da aprovação, conforme estabelecido no art. 18 da Lei nº 6.766/79 que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2003) 3º A Prefeitura Municipal, diante da Certidão de comunicação do registro do loteamento, emitida pelo Oficial de Registro de Imóvel, providenciará o lançamento dos lotes nele constantes para efeito de tributação, relativa ao Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, à partir do primeiro exercício seguinte ao que se deu o registro do loteamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 87/2003) Art. 19 Art. 19 Para assegurar a execução dos serviços e obras a que se refere o artigo 16, inciso II, a Prefeitura Municipal exigirá garantia a ser prestada pela requerente representada por hipoteca de bens imóveis situados dentro e/ou fora do parcelamento aprovado. 1º O orçamento das obras e serviços a executar deverá ser aprovado pelo órgão municipal competente. 2º O valor da garantia devera equivaler a, no mínimo, 120% (cento e vinte por conto) do valor do orçamento aprovado. 2º O valor da garantia deverá equivaler a, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos imóveis situados dentro do parcelamento aprovado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

2º - O valor da garantia deverá equivaler a, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) dos imóveis situados dentro do parcelamento aprovado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2003) 3º A Prefeitura Municipal poderá, exigir a qualquer tempo, o reforço da caução prestada sempre que, por qualquer motivo, o valor das garantias oferecidas, em relação ao orçamente das obras a executar, situar-se em percentual inferior ao estabelecido no parágrafo anterior. Art. 20 Art. 20 Não caberá ã Prefeitura qualquer responsabilidade pela eventual diferença de medidas entre o projeto e a locação no campo, relativamente às quadras e lotes. Art. 21 Art. 21 A Prefeitura poderá recusar a aprovação de novos parcelamentos em função de situações circunstanciais relacionadas com a excessiva oferta de lotes e o consequente aumento de investimento em obras de infraestrutura e custeio de serviços. Art. 22 Art. 22 Os projetos de parcelamento aprovados somente poderão ser modificados mediante prévia concordância da Prefeitura. CAPÍTULO IV DO PROJETO DE DESMEMBRAMENTO Art. 23 Art. 23 Para a aprovação do projeto de desmembramento, o interessado apresentará à Prefeitura requerimento contendo as seguintes indicações: I - a divisão de lotes pretendida; II - as vias existentes e as dos loteamentos próximos; III - o tipo de uso predominante na zona em que se localiza o imóvel a ser desmembrado; IV - a localização de cursos d`água e lagoa existentes no imóvel ou lindeiros. 1º O requerimento deverá estar acompanhado dos seguintes documentos: I - título de propriedade e certidões negativas de ônus reais e de tributos municipais, relativos ao imóvel; II - planta do imóvel a ser parcelado; III - comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) relativa ao projeto. 2º Além de assinado polo requerente, o projeto deverá receber a assinatura de seu autor, com menção do respectivo número de inscrição no CREA. Art. 24 Art. 24 Aplicam-se ao desmembramento, no que couber, as disposições urbanísticas exigidas para o loteamento, em especial os artigos 4º e 6º desta lei. Parágrafo Único - A Prefeitura fixará os requisitos mínimos exigíveis para a aprovação de desmembramento de lotes decorrente de loteamento cuja destinação da área publica tenha sido inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba.

CAPÍTULO V DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS Art. 25 Art. 25 No caso de conjuntos residenciais, deverão ser observados os seguintes requisitos: I - deverá ser adotado o tipo de parcelamento urbano estabelecido para cada zona de expansão urbana, conforme artigo 5º; II - as vias internas de circulação deverão atender às condições estabelecidas na Seção II do Capítulo II. CAPÍTULO VI DOS PADRÕES DE URBANIZAÇÃO Art. 26 Art. 26 Todo parcelamento do solo urbano realizado no Município deverá atender aos padrões de urbanização que serão satisfeitos pela execução do seguinte programa mínimo de obras: I - terraplenagem geral conforme projeto altimétrico aprovado pela Prefeitura; II - colocação de meios-fios e sarjetas, com os respectivos marcos de alinhamento e nivelamento; III - demarcação das quadras com piquetes de concreto; IV - abertura e pavimentação dos arruamentos; V - esgotamento sanitário; VI - abastecimento de água potável; VII - energia elétrica; VIII - esgotamento pluvial. Parágrafo Único - No caso de programas habitacionais de interesse social, o Poder Executivo poderá, mediante autorização legislativa, considerada a viabilidade econômico-financeira do empreendimento, dispensar parte das obras exigidas nesta artigo. Art. 27 Art. 27 As obras e serviços de urbanização a que se refere o artigo anterior serão executadas pelo proprietário do parcelamento dentro do prazo fixado pela Prefeitura, considerando-se o cronograma de implantação apresentado. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não poderá exceder à metade do prazo médio de eventuais vendas financiadas dos lotes, podendo, entretanto, ser prorrogado pela Prefeitura até o máximo de 2 (dois) anos, desde que concluída a metade dos serviços mínimos de urbanização exigidos. CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28 Art. 28 Em relação ao sistema viário, além da observância do artigo 16, os parcelamentos deverão seguirás diretrizes estabelecidas no artigo 8º. Art. 29 Art. 29 Quanto aos demais aspectos envolvidos no processo de planejamento, execução e comercialização de parcelamentos do solo urbano, deverão ser observadas as determinações contidas nos Capítulos V, VI, VII, VIII e IX da Lei Federal nº 6766, de 19 de dezembro de 1979. Art. 30 Art. 30 A revisão geral desta Lei Complementar será realizada após 1 (hum) ano, contado da publicação desta lei. Art. 30 Art. 30 A revisão geral desta Lei Complementar será realizada quando da revisão do Plano Diretor do Município de Sete Lagoas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 87/2003) Art. 31 Art. 31 Ficam revogadas a Lei nº 2422, de 4 de dezembro de 1979, a Lei nº 3273, de 24 de abril de 1984, e demais disposições em contrário. Art. 32 Art. 32 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Sete Lagoas, 23 de setembro de 1991. SÉRGIO EMÍLIO BRANT VASCONCELOS COSTA Prefeito Municipal RONALDO CANABRAVA Secretário Municipal de Governo EVERALDO JOSÉ ALVES Secretário Municipal de Administração RENILDO EUSTÁQUIO RIBEIRO Procurador Geral do Município