Periodicidade... 32 Como é feita a contagem de tempo...33 Diferentes periodicidades no mesmo ativo...34 Hierarquia...34 Prazos operacionais...



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Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Transcrição:

Índice APRESENTAÇÃO...9 INTRODUÇÃO... 11 A atração e a armadilha do mercado... 11 O ciclo evolutivo de um trader...12 Orientando-se por dicas... 14 Orientando-se por notícias... 14 A transição assumindo dogmas...15 O dogma Investir em bolsa é para o longo prazo...15 A verdade absoluta timing...17 CAPÍTULO 1 - O CONTEXTO DO TRADING... 19 A análise fundamentalista e a grafista... 19 Análise fundamentalista... 19 Críticas...20 Análise técnica ou gráfica...20 Críticas... 21 Sinergias e incompatibilidades... 21 Aspectos importantes sobre trading...22 Não existe almoço grátis...22 A curva de aprendizado...22 Preservar capital...23 O canto da sereia...23 Quanto esperar de rentabilidade... 24 O pulo do gato... 24 Foque-se no seu desempenho...25 A recompensa não-financeira...25 CAPÍTULO 2 INTRODUÇÃO À ANÁLISE TÉCNICA...26 Iniciando a compreensão do gráfico...26 As informações que compõem um gráfico...26 O gráfico de barras...27 O gráfico de candlesticks...27 Ênfase no fechamento...28 Candles de alta e candles de baixa... 29 Escala... 29 Volume...30 Liquidez... 31 Análise técnica precisa de liquidez... 32

Periodicidade... 32 Como é feita a contagem de tempo...33 Diferentes periodicidades no mesmo ativo...34 Hierarquia...34 Prazos operacionais...34 Daytrade...34 Swingtrade...34 Position...35 Volatilidade...35 Sinais básicos dos candles...36 Amplitude...36 Convicção ou dúvida... 37 Sombras...38 Por que o mercado faz topos e fundos... 39 Topos... 39 Exaustão lenta... 39 Exaustão rápida (clímax)... 39 Quebra do movimento...40 Fundos...40 Exaustão lenta...40 Exaustão rápida (clímax)...40 Quebra do movimento...41 Suportes e resistências...41 Formação...42 Suportes e resistências não-gráficos...43 Como traçar suportes e resistências...43 A força dos suportes e resistências...44 Rompimentos...45 Rompimentos falsos...46 A regra da bipolaridade...46 Pullbacks...47 Aplicando os conhecimentos prática 1...48 Tendências...53 Tendência de alta...53 Tendência de baixa...53 Tendência lateral...54 Tendência indefinida...55 Busque tendências claras... 57 Opere a favor da tendência... 57 Aplicando os conhecimentos prática 2...58 Pivots quando as tendências direcionais surgem... 62 Pivot de alta... 62 Pivot de baixa...64

Acionamento do pivot...67 Posicionamento e stop...67 Rompimento do calcanhar do pivot...68 A cabeça do pivot... 69 Aplicando os conhecimentos prática 3... 70 Linhas de tendência...71 Linha de tendência de alta (LTA)...72 Quais pontos utilizar para traçar...72 Indicação de final de movimento... 73 Ajuste de LTA... 73 Linha de tendência de baixa (LTB)... 74 Quais pontos utilizar para traçar... 74 Indicação de final de movimento...75 Ajuste de LTB...75 Canais...75 Aplicando os conhecimentos prática 4...77 Graduações de tendência... 79 Terceiro grau: tendência terciária... 79 Segundo grau: tendência secundária...80 Primeiro grau: a tendência primária...80 Aumentando a complexidade...80 Reversão das tendências...81 Interação entre as tendências...81 Aplicando os conhecimentos prática 5...81 Volume...82 O padrão normal de volume...83 Divergências de volume...84 Alto volume indica topos ou fundos...85 O sinal de volume mais importante...86 Concentrações de volume...86 Aplicando os conhecimentos prática 6...87 CAPÍTULO 3 PADRÕES GRÁFICOS...88 Padrões de candles...88 Características de cenário para padrões de candles...89 Movimento prévio...89 Qualidade do movimento prévio...89 Ocorrência de alto volume...90 Ocorrerem onde são esperados...90 Os padrões precisam ser acionados...90 Tempo de acionamento e stop...91 Objetivo...91 Os padrões...91 Martelo (Hammer)...92

Estrela cadente (shooting star)...94 Enforcado (hanging man)...95 Martelo invertido (inverted hammer)...97 Doji (doji)...98 Estrela (star)...99 Engolfo (engulfing)... 101 Harami (harami)... 103 Nuvem negra (dark cloud)... 104 Padrão penetrante (piercing pattern)... 106 Aplicando os conhecimentos prática 7... 107 Padrões complexos... 107 Triângulo simétrico... 108 Triângulo altista... 111 Triângulo baixista... 113 Retângulo... 115 Cunha altista (descendente)... 117 Cunha baixista (ascendente)...120 Mastro e bandeira... 121 Ombro cabeça ombro (OCO)... 124 Ombro cabeça ombro invertido (OCO invertido)... 126 Topo duplo (topo em M)...127 Fundo duplo (fundo em W)... 129 Gaps... 132 Tipos de gaps...133 Gap de área...133 Gap de fuga...134 Gap de medida... 135 Gap de exaustão... 135 Ilha de reversão... 136 CAPÍTULO 4 INDICADORES E FIBONACCI... 137 Médias móveis... 137 Cálculo da média móvel... 138 Periodicidade... 139 Indicadores de graduação de tendência... 140 Médias como indicadores de caro ou barato... 141 Médias indicando a qualidade da tendência... 143 Médias como suportes ou resistências... 144 Cruzamentos... 146 Mercado lateral... 147 Aplicando os conhecimentos prática 8... 147 Índice de força relativa (IFR)... 149 Cálculo do IFR... 149 Ajustando o IFR... 150

IFR como indicador de trade contra a MM (21)... 151 Aplicando os conhecimentos prática 9... 152 Bandas de Bollinger... 153 Cálculo das bandas de Bollinger... 153 Compreensão da ferramenta... 155 Aplicação 1 estreitamento... 156 Aplicação 2 fechou fora, fechou dentro (FFFD)... 158 Aplicação 3 candle de reversão fora das bandas... 160 Aplicando os conhecimentos prática 10... 160 Outros indicadores... 161 On balance volume (OBV)... 162 Moving average convergence-divergence (MACD)... 163 Moving average convergence-divergence histogram (MACD histogram)... 164 Stochastics (estocástico)... 164 Divergências... 166 Indicadores de stop... 167 Indicadores de stop stop and reverse (SAR)... 167 Indicadores de stop high - low activator (HiLo)... 169 Aplicando os conhecimentos prática 11... 170 Fibonacci... 171 A sequência de Fibonacci... 171 A sequência de Fibonacci e a proporção áurea... 173 Aplicação das proporções de Fibonacci... 176 Retrações de Fibonacci...177 Extensões de Fibonacci... 180 Aplicando os conhecimentos prática 12... 183 CAPÍTULO 5 STOPS E MANEJOS DE RISCO... 185 Stops... 185 Por que utilizar stops... 185 Onde colocar os stops...190 Como encarar o stop e o fato de ser estopado... 191 Como programar um stop... 192 Stop de compra... 192 Stop de venda... 193 Manejo de risco... 195 Regra 1... 195 Regra 2... 198 Quando o limite de 6% é alcançado...200 Atualização dos valores de manejo de risco... 201 Outras regras sugeridas... 201 CAPÍTULO 6 PLANO DE TRADE...204 Registros...204 Plano de trade/diário de operações...204

Exemplo de plano de trade... 207 Planilha de registros... 210 Conclusão... 211 CAPÍTULO 7 ESTRATÉGIA E APLICAÇÃO... 212 Estratégias básicas... 212 Cenário lateral ou indefinido... 212 Operando dentro de uma congestão... 213 Operando o rompimento de uma congestão... 217 Cenário de tendência de alta...220 Cenário de tendência de baixa...222 Análise em camadas... 224 Primeira camada... 224 Segunda camada... 224 Terceira camada...225 Quarta camada...225 Exemplo real...226 Exemplo real plano de trade...230 Exemplo real execução do plano... 231 CAPÍTULO 8 - COMO COMEÇAR...233 Primeiro passo: teste o que lhe foi ensinado...233 Segundo passo: simule...234 Terceiro passo: comece a operar...234 Quanto dinheiro colocar no mercado?...234 Qual periodicidade eu escolho?...235 Quantos e quais papéis devo acompanhar?...235 Quando eu devo colocar mais dinheiro na conta?...236 Qual corretora é mais adequada para mim? Qual o software de análise técnica eu devo utilizar?... 236 CONCLUSÃO...238

Apresentação Investir na bolsa de valores no Brasil, um país cuja economia conseguiu firmar-se perante os olhos do mundo apenas nas últimas décadas, ainda é considerada uma opção recente. Hoje, o mercado acionário é não apenas uma escolha, mas configurou-se também como a melhor alternativa para o crescimento do capital. Além disso, a cada dia mais pessoas fazem dessa atividade sua ocupação principal e, por conta disso, há hoje, no país, uma ampla comunidade de investidores profissionais. A Leandro & Stormer surgiu da iniciativa de dois experientes traders, Leandro Ruschel e Alexandre Wolwacz (Stormer), com o intuito de difundir a análise técnica. O principal objetivo era formar uma comunidade online que permitisse aos traders de todo o país a troca de conhecimentos e informações sobre o mercado em tempo real. Hoje, com mais de 70.000 pessoas acompanhando o mercado e interagindo diariamente, a Leandro & Stormer é a maior comunidade de traders do Brasil. A Leandro & Stormer mantém uma escola de traders em São Paulo e possui equipe de especialistas em análise técnica que ministra cursos em todo o país. Após participar dos cursos, nossos alunos contam com um espaço ideal para a continuação do aprendizado, podendo acessar fórum de discussões, artigos, palestras virtuais e apresentações exclusivas. A Leandro & Stormer tem uma escola de traders em São Paulo e mais de 15 mil alunos em 40 cidades do país. Utilizando sua experiência em análise técnica, a Leandro & Stormer publica livros e oferece seminários com técnicas inovadoras, que são referência no Brasil. Pelo site da L&S, você pode ter acesso às publicações e à coleção completa com todos os seminários lançados até o momento.

Mercado de Ações Análise Gráfica e Estratégias São guias de estudos e DVDs, contendo apresentações de variados temas, desde o nível iniciante até o avançado, com destaque para diversos prazos operacionais. A Leandro & Stormer desenvolve e disponibiliza conhecimento sobre análise técnica em livros e seminários que são referência no Brasil. 10

Introdução Ao iniciar o presente curso Mercado de ações Análise gráfica e estratégias, é importante que você tenha absorvido o conteúdo de Fundamentos do mercado de ações, desenvolvido pela L&S especialmente para seus clientes. Lá, está contido um conhecimento importante e detalhado sobre como funcionam os mercados, além dos aspectos operacionais da atividade de investimento em bolsas. Temos certeza de que mesmo aqueles que já possuem algum tempo de experiência prática de mercado ficarão surpresos com aspectos sobre o mercado que desconhecem. Por isso, esse material é considerado pré-requisito para o bom entendimento deste curso, tornando a leitura das próximas páginas realmente proveitosa. Considerando que você absorveu os conhecimentos disponibilizados nesse módulo anterior, cremos que você esteja pronto para dar o próximo passo. O conhecimento acumulado até agora não fez mais do que prepará-lo em relações às regras da atividade de trading. As regras são importantes para que se possa jogar, mas ninguém ganha só por saber as regras. O conhecimento que você irá adquirir agora é que irá realmente fazer com que você possa se destacar e lucrar dentro desse monstruoso e competitivo jogo que é o mercado. Mas antes de partirmos para o conhecimento técnico de avaliação de mercado, vamos assentar algumas noções importantes sobre essa atividade que você está se propondo a exercer: a atividade de trading. Algumas dessas noções, se bem compreendidas, terão tanto ou mais valor do que as próprias distinções de avaliação de mercado que aprenderemos mais tarde. A atração e a armadilha do mercado No mundo inteiro, centenas de milhares de pessoas são atraídas todos os anos aos mercados de renda variável. Essa capacidade de atração do mercado é fruto de duas características principais. A primeira é que o mercado é um ambiente extremamente democrático. Qualquer pessoa que possua capital e disposição para arriscá-lo será bem-vinda aos mercados de bolsa e terá um

Mercado de Ações Análise Gráfica e Estratégias tratamento igual ao dispensado a qualquer outro trader. Não há beneficiamentos nem protegidos. Todos estarão competindo, em essência, de igual para igual. A segunda característica é que os mercados de renda variável oferecem a possibilidade de auferir grandes ganhos praticamente do nada. A mágica da rentabilidade composta pode realmente transformar algumas centenas de reais em algumas centenas de milhares em algum tempo. Essa possibilidade nos fascina a todos, mas o horizonte dessa possibilidade costuma ficar mais longe do que os passos da maioria conseguem alcançar. Curiosamente, a sorte costuma estar do lado dos novatos que tentam. A sorte de principiante é mais presente nas experiências de investimento em bolsa do que em qualquer outra atividade. Isso se explica pelo fato das pessoas serem atraídas ao mercado nos momentos de grande euforia, quando os preços das ações sobem rápido e sem muita distinção. Esses momentos não costumam perdurar. É questão de tempo para que o mercado vire e, em pouco tempo, todo aquele lucro rápido e fácil que se ganhou vai embora ainda mais rápido que entrou. São esses momentos que distinguem os profissionais dos amadores. O mercado é um dos poucos ambientes onde um amador pode superar um profissional experiente, pois sorte é um dos componentes da atividade de trading. O desconhecimento dos riscos possibilita ao novato uma coragem fantástica que permite, com sorte, grandes ganhos. Mas coragem no mercado não é exatamente uma virtude, e a sorte sempre é efêmera. Um trader não pode depender da sorte. E quando o novato percebe isso é porque já devolveu tudo e mais um pouco do que ganhou. Esse é um momento importante, um divisor de águas. Alguns realmente perceberão que brincaram com fogo e buscarão melhorar sua atuação para que não sofram novas queimaduras. Mas, para outros, o estrago terá sido pior. Apesar do resultado final negativo que obtiveram, ficarão obcecados por aquele curto período de tempo, quando chegaram a ganhar muito dinheiro, e tentarão a todo custo repetir a proeza. Para isso, como viciados, irão se permitir as piores posturas. O ciclo evolutivo de um trader É normal que o trader novato seja cheio de boas intenções e carregue consigo uma boa dose de ingenuidade. Não é nada incomum que um novato, antes mesmo de seus primeiros trades, já conte com os resultados que acha que irá conseguir atuando nos mercados. Talvez essa seja uma lembrança comum dos primeiros passos entre muitos traders, hoje experientes e menos ingênuos. A grande maioria chega ao mercado depois de serem longamente tentados por um ciclo de alta, onde as notícias positivas sobre os investimentos em bolsa não cessam. Depois de quebrada a resistência inicial, esses investidores tomam posições visando o longo prazo e, na onda da euforia do mercado, logo veem excelentes resultados. Mas em seguida a euforia passa, e o mercado cobra a conta com juros. Muitos não aguentam o prejuízo e encerram seus investimentos. Os que não se 12

Introdução afastam de vez dos mercados passam a buscar incessantemente a repetição daqueles bons momentos. Atribuem o mau resultado que obtiveram ao despreparo e passam a buscar uma melhor forma de atuação, geralmente de maneira mais ativa, comprando e vendendo com maior frequência. Os outros atalham e já chegam ao mercado para atuar de forma mais ativa. Observam o constante sobe e desce do mercado, como o da ilustração abaixo, e imaginam que não deve ser muito difícil lucrar algum dinheiro disso. Raciocinam que é viável pesquisar entre os mais experientes um papel bem recomendado, esperar por uma correção nos preços e, então, comprar. Feita a compra, basta esperar que a operação ofereça um bom lucro e, daí, se desfazer da operação. Mas, no momento que esse trader tenta pôr em prática seu plano, ele percebe que toda entrada e toda saída do mercado representam um grande dilema. E esse dilema é compartilhado entre os traders que trilham ambos os caminhos e todos os demais. Esse dilema surge do desconhecimento do que irá ocorrer no futuro, algo que não ficava tão evidente quando se olhava para o passado estático do gráfico. Quando não temos o lado direito do gráfico, é inevitável que surja a dúvida: segurar ou liquidar? Se a posição mostrou lucro, a dúvida não será menor: o que é um bom lucro? Se liquidarmos a operação agora, talvez percamos o restante do movimento que ainda está por vir. Mas se não liquidarmos, talvez deixemos de assegurar um lucro para ver o papel virar e nos colocar num grande prejuízo. E se já estamos no prejuízo, será que já não caiu demais e o próximo rali não está a instantes de ocorrer? Mas e se não for o caso e o fundo ainda estiver mais embaixo? Um turbilhão de dúvidas irá aflorar na mente preocupada desse trader. Em pouco tempo, ele estará convencido de que precisa de embasamento para conseguir tomar uma decisão mais precisa. Provavelmente, ele buscará amparo nas dicas de outros traders ou no julgamento do seu bom senso em relação às notícias que, dia após dia, movimentam os mercados. Aí, começam os problemas. 13

Mercado de Ações Análise Gráfica e Estratégias Orientando-se por dicas Sem dúvida, é importante que todo trader possua algum trader mais experiente para orientálo e dar conselhos. Mas não para lhe ditar trades. Primeiro, porque a dependência do conhecimento alheio não nos permitirá ir a lugar algum com nossos próprios pés. E segundo, porque seguir dicas geralmente é um rápido meio para perder bastante dinheiro. O mercado está cheio de pessoas dispostas a dar dicas e dizer qual papel vai bombar. Essa é uma característica comum daqueles que, nervosos e comprometidos com suas posições, tentam arregimentar novos traders para suas próprias apostas numa tentativa desesperada, mesmo que inconsciente, de fazer com que deem certo. Outros o farão por ego, buscando autoafirmação. Um trader experiente já passou dessa fase. Sua postura é dedicada e silenciosa. Portanto, evite dicas. Se não o convencemos ainda, lembre-se de que os trades se tornam vitoriosos ou perdedores na hora de encerrá-los. Observe melhor. Todos estão dispostos a dizer quando e/ou o que comprar, mas poucos completam a informação com quando e como vender. Orientando-se por notícias O noticiário da mídia especializada costuma ser fonte de grande frustração. Os novatos tendem a tomar posicionamentos baseados em cima dos julgamentos que fazem em cima dessas notícias. Eles entendem que as notícias movimentam o mercado e tentam, a todo custo, estar bem-informados. Sim, é verdade que as notícias possuem um impacto no mercado. Mas existem alguns fatos importantes sobre isso. Primeiro e mais importante: não é a notícia que movimenta o mercado, mas a reação das pessoas à notícia. E a reação é algo muito mais complexo de antever. O mercado não segue uma lógica linear, e isso é algo que um trader que não for muito teimoso vai logo perceber. Um fato que julgamos positivo pode resultar numa forte queda dos preços, enquanto algo que julgamos negativo pode resultar numa forte alta nos preços. Ficamos confusos e buscando uma explicação para a falta de nexo entre causa e efeito no mercado. A explicação é simples: não há nexo. O segundo fato é que as notícias que realmente importam, enquanto importam, ficam distantes do público. Isso explica em parte por que o mercado não segue uma lógica linear de causa e efeito. O mercado responde e precifica uma série de informações que ainda são desconhecidas da maioria do público, mas não de todo o público. Isso faz com que os movimentos pareçam sem sentido, pois não correspondem ao conhecimento aceito e atual sobre os fatos. O que parece sem sentido agora pode ser explicado por uma informação que está ainda para chegar ao nosso conhecimento. Mas, quando ela se torna conhecida, provavelmente já estejamos tão envolvidos com o novo cenário que está sendo precificado que se torna difícil estabelecer uma correspondência. 14

Introdução O gráfico acima é um bom exemplo disso. As ações PN da Petrobrás apresentaram uma fortíssima alta de setembro a novembro. Quando, em novembro, foram anunciados ao público os dados precisos sobre a descoberta do grande reservatório de petróleo e gás de Tupi, os preços fizeram topo. Quem se posicionou nesse ativo pelo bom senso de julgar que uma descoberta dessas impactaria positivamente os preços, passou os meses seguintes vendo seu investimento oscilar entre empate e forte prejuízo. Não se engane. Tupi provavelmente impactou os preços. Só é difícil precisar quando e quanto. Provavelmente, esse fato tenha sido o grande responsável pela forte alta entre setembro e novembro, mas podemos apenas supor. Infelizmente, nessa época, não tínhamos nem ideia do que estava acontecendo. Acostume-se com a ideia: dificilmente, teremos ideia do que está acontecendo. A transição assumindo dogmas Depois de algum tempo tentando lucrar à base de notícias, lógica, bom senso e algumas dicas, é inevitável que esse trader se sinta frustrado. A sensação é de impotência. Frente à inconsistência dos resultados, o trader se convencerá de que o mercado não pode ser batido no curto prazo. E ele irá querer acreditar nisso, pois essa é a crença que minimiza a dor de suas perdas. Por isso, ele assumirá um pressuposto comum que o reconforta, repetido à exaustão entre aqueles que não podem afirmar diferente: Investir na bolsa é para o longo prazo. E, assim, nasce mais um pretenso investidor de longo prazo. O dogma Investir em bolsa é para o longo prazo Investir em bolsa é para o longo prazo. Essa máxima de mercado de cara já apresenta um problema conceitual. O que é longo prazo? O que é médio e curto prazo? Talvez nossos conceitos 15

Mercado de Ações Análise Gráfica e Estratégias em relação a essas palavras não sejam nem de perto parecidos. Mas o problema morre aqui. Porque, de fato, isso não importa. Os investimentos nos mercados de bolsa não são especificamente para nenhum desses prazos indeterminados de tempo. A verdade é que os mercados de bolsa são ambientes ricos em oportunidades, independentemente do prazo de investimento. Teremos excelentes oportunidades de trade, que poderão levar para sua conclusão alguns minutos, outros que levarão horas, dias, semanas ou meses. Pouco importa o nome que damos a esses prazos. O que importa é que eles ocorrem e estão lá para serem aproveitados. No entanto, seu aproveitamento depende de conhecimento. Não existe o prazo certo. Existem os motivos certos. Temos que fazer uma distinção entre jogar e investir ou especular. O jogador é um apostador, alguém de comportamento inconstante, que faz suas apostas no calor do momento. O investidor ou especulador é como um enxadrista, que pensa cuidadosamente as suas jogadas. Ele possui uma estratégia e não se abala ao perder algumas peças, pois sabe que é inevitável. Ele aceita as perdas, mas as sofre de forma controlada, pois sabe que, dessa forma, chegará ao ponto de dar o xeque-mate. Essa é a figura do trader. No final das contas, chegamos à conclusão de que a única diferença entre especular no curto prazo e no longo prazo (investir) é o tempo. A verdade dolorosa é que, se não temos embasamento técnico para saber por que entrar e por que sair, independentemente do prazo em que estivermos atuando, estaremos agindo como meros jogadores numa casa de apostas! Aqueles que esbravejam que os investimentos em bolsa são para o longo prazo nada mais fazem do que adiar indefinidamente a decisão e o dilema de sair do mercado, evitando, assim, a realização de prejuízos. Dizem-se investidores de longo prazo, mas continuam fazendo as mesmas apostas de quando jogavam no curto prazo. Observe o exemplo abaixo: Esse gráfico mostra a evolução do Ibovespa do final de 1996 até o final de 2003. Temos prati- 16

Introdução camente sete anos de histórico nesse gráfico. Imagine alguém que tenha investido por volta do topo de 1997. Esse seria um ponto provável para que algum novato investisse no mercado? Sem dúvida! Esse ano foi marcado por um forte mercado de alta, quando o otimismo exacerbado e a euforia cegavam para os riscos e parecia ser seguro ao amador investir. Pois, se não fosse, por que todos estavam investindo? O investimento em pouco tempo teria se transformado numa dor de cabeça. Mas resoluto de que bolsa é para longo prazo, esse jogador manteve-se firme durante dois anos de perdas, chegando a perder mais de 65% do seu capital inicial. Felizmente, dias melhores vieram e, por volta do terceiro ano, o mercado havia retornado e superado o patamar inicial de investimento. Já se via um lucro nominal de quase 40%. O que esse jogador deveria fazer? Realizar o lucro? Ou apenas seguir no seu investimento de longo prazo? Provavelmente, na falta de motivos para fazer diferente, esse jogador ficaria firme. Para o seu azar, o mercado iniciou um novo ciclo de baixa, que durou mais dois anos e meio, fazendo-o, em 2002, ter acumulado um prejuízo nominal próximo de 36%. Mantendo-se fiel, em 2003, o lucro foi novamente alcançado para a posição. Mas, e agora? Realizar o lucro ou manter-se no investimento? Eis o dilema eterno do mercado. É importante ressaltarmos o fato de termos nos referido às rentabilidades sempre com o termo nominal. Fizemos isso porque existem dois custos que alteram a realidade desses valores nominais: o custo de oportunidade e a corrosão inflacionária. O custo de oportunidade implica o juro que deixamos de ganhar aplicando o capital numa renda fixa. E a corrosão inflacionária vem da perda de valor do dinheiro no tempo. Ou seja, na verdade, nesse período de quase seis anos, o investimento nunca saiu do prejuízo real. Se observássemos esse mesmo gráfico indexado ao dólar como forma de descontar os custos mencionados, iríamos nos surpreender ao perceber que o investimento só retornou para o empate em julho de 2005. Portanto, pense melhor sobre o longo prazo. A verdade absoluta timing A conclusão a que chegamos é que, para se ter sucesso nos investimentos em renda variável, tudo depende de uma só coisa: timing. No período do exemplo anterior, entre 1996 e 2003, a bolsa ofereceu excelentes oportunidades para quem soube aproveitá-las. Mas, para aqueles que não tinham capacidade de julgar por que era momento de investir e por que era momento de pular fora; para aqueles que assumiram um comportamento passivo na expectativa de que o desenrolar dos eventos os levaram ao lucro; para essas pessoas, foi um período jogado no lixo. Por mais que os mercados tendam a uma racionalidade, esta fica comprometida na medida em que as pessoas são suscetíveis a contaminar suas decisões com aspectos emocionais. Ao mesmo tempo, as informações que realmente importam no prazo em que ainda podem gerar alguma vantagem no mercado, como vimos, ficam escondidas do grande público. No 17

Mercado de Ações Análise Gráfica e Estratégias fim das contas, o movimento dos preços é fruto de um emaranhado extremamente complexo de participantes, que reagem de formas diferentes aos mesmos eventos e que também são influenciados pelos próprios movimentos dos preços, criando-se um sistema caótico que se autoalimenta. Por isso, é importante não ser passivo no mercado e utilizar-se de um método. É o método que nos possibilita ter noção de timing. Caso contrário, estaremos cegos, reféns de nossas emoções num ambiente que é notório por levar as pessoas aos extremos da euforia e do pessimismo. Se, nessa etapa do ciclo evolutivo, o trader ainda não se convenceu disso, estará se relegando à condição de um trader erectus, de ferramentas e concepções primitivas e fadado à extinção; em vez de se tornar um trader sapiens, mais sofisticado e que se perpetua. 18

Capítulo 1 O contexto do trading A análise fundamentalista e a grafista Existem basicamente duas grandes escolas de análise para atuar nos mercados de renda variável: a escola fundamentalista (clássica) e a escola técnica (grafista). Análise fundamentalista Sua lógica é que os preços praticados no mercado devem refletir o desempenho da empresa em questão. Portanto, é mais importante estudar os aspectos fundamentais da empresa, como sua saúde financeira, indicadores, variáveis diversas, etc., do que tentar prever os comportamentos dos preços. O analista fundamentalista entende que o mercado é de comportamento caótico, mas que não pode fugir por muito tempo dos fundamentos que, em tese, reflete. Portanto, apesar dos altos e baixos do mercado, frutos de euforia ou pânico, o mercado tende a buscar um valor que reflita o real valor do ativo em questão. Por isso que os investidores se preocupam menos com os preços e mais com os fundamentos. Esses investidores buscam bons fundamentos. Eventualmente, os preços seguirão. É importante ressaltar a diferença entre preço e valor. Preço é o que é praticado no mercado e é amplamente divulgado. Todos sabem o preço de um ativo. O preço é a cotação. O valor já é uma noção mais subjetiva e, muitas vezes, distante do preço. O valor representa a real representação de riqueza de um ativo, enquanto que o preço é simplesmente o reflexo monetário da disposição momentânea dos participantes em negociar esse ativo. Conseguir auferir o valor (preço justo) de um ativo é uma tremenda vantagem competitiva, pois permite ao investidor um referencial de preço para saber se algo está caro ou está barato. Esse método é dito de fora para dentro, porque primeiro se busca a mensuração do que seria o preço justo para o ativo e depois se vai até o mercado para ver o preço em que esse ativo está sendo negociado. Daí que surgem as oportunidades de comprar abaixo do preço justo e vender acima ou no preço justo.

Mercado de Ações Análise Gráfica e Estratégias As ferramentas para fazer essa mensuração de preço justo são várias, e elas não vão deixar de ser também bastante subjetivas, pois dependem de uma série de suposições sobre o futuro da empresa e da economia. Esse investidor tentará reduzir seu risco através da diversificação, pois é um tanto contraditório comprar uma ação por achá-la barata e vendê-la porque seu preço caiu ainda mais. Críticas A análise de fundamentos é de extremo valor, principalmente quando o horizonte de tempo do investimento é longo ou quando o ativo em questão possui baixa liquidez. Ativos de baixa liquidez só podem ser avaliados por fundamentos. A principal fragilidade desse tipo de análise é o fato de que não existe segurança de que temos todas as informações que importam sobre um ativo para poder analisá-lo, nem de que as informações que temos são precisas. Recentemente, tivemos diversas empresas brasileiras com perdas bilionárias em seus balanços advindas de operações alavancadas com câmbio. Em nenhum momento, os acionistas foram informados sobre tais operações nem sobre o risco que representavam. Análise técnica ou gráfica A análise técnica, ao contrário, é uma abordagem restrita ao que acontece aos preços, prestando nenhuma atenção ao que acontece fora dos pregões. A análise técnica está focada em captar as alterações de oferta e demanda, pois, se timing resume o mercado, são as alterações de oferta e demanda que criam o timing! A análise técnica se sustenta nos seguintes entendimentos: 1. Os gráficos descontam tudo O analista gráfico capta alterações no mercado através de um único instrumento: o gráfico. Ele sabe que, individualmente, ele nunca saberá todas as informações relevantes para a precificação de um ativo, mas ele entende que todas essas informações estão disponíveis no próprio mercado, dispersas entre todos os participantes. O preço é a síntese da opinião e do conhecimento de todos e, portanto, deve refletir o melhor julgamento sobre o real valor de um ativo dadas as circunstâncias do momento, incluídos aí, também, os aspectos emocionais. Para o grafista, não há preço justo. Através das alterações de preço, consegue-se identificar situações de maior demanda ou de maior oferta, além de sinais de mudança nesse equilíbrio. 2. O passado pode sim ajudar a antecipar o futuro Levados por motivos vários, um ativo marcará topos e fundos através de suas oscilações. Cada um desses patamares de virada de preço tocará a memória dos que participaram desse momento tanto na memória das que conseguiram interpretar o movimento corretamente e ganharam dinheiro como também daqueles que erraram na interpretação e que, certamente, não estão dispostos a repetir o erro. Por isso, quando o mercado retorna para esses patamares, 20