CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA, ÊNFASE ELETRÔNICA / TELECOMUNICAÇÕES - DAELN 28 DE MARÇO DE

Documentos relacionados
Programa Analítico de Disciplina MEC220 Metrologia

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba PLANO DE ENSINO. CURSO Engenharia Eletrônica MATRIZ 543

Programa Analítico de Disciplina MEC220 Metrologia

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS PLANO DE ENSINO

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA

PLANO DE ENSINO. Técnico em Eletromecânica na Modalidade Subsequente

PROGRAMA DE DISCIPLINA

FICHA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO OBJETIVOS

Esclarecimento: VARIÁVEL: as variações do mensurando são maiores que a incerteza expandida do SM

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

Metrologia e Controle Geométrico Aula 3 PROF. DENILSON J. VIANA

Incerteza da medição de uma jóia por uma balança digital

PROGRAMA DE DISCIPLINA

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA. Prof. Everson José Fernandes

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA. Prof. Everson José Fernandes

definição do mensurando condições ambientais

Métodos Estatísticos em Física Experimental. Prof. Zwinglio Guimarães 1 o semestre de 2015 Aula 1

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA II

Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental. Prof. Zwinglio Guimarães 2 o semestre de 2016 Tópico 1 Revisão e nomenclatura

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA MECÂNICA

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM QUALIDADE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

TURMA Diurno

Instrução de Trabalho

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA MECÂNICA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA II

ENSAIOS EXPERIMENTAIS PARA ANÁLISE DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE (R&R) NO LABORATÓRIO DE METROLOGIA

Sistemas de Medição e Metrologia. Aula 6. Organização da Aula 6. Contextualização. 6.Sistema de Medição e Metrologia. Profa. Rosinda Angela da Silva

Incerteza de Medição. O que é Incerteza de Medição?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Universidade Federal do ABC Engenharia de Gestão. ESZG Metrologia

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Metrologia e Controle Dimensional - MCD

CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA, ÊNFASE ELETRÔNICA / TELECOMUNICAÇÕES - DAELN 04 DE OUTUBRO DE

7 Resultados de Medições Diretas. Fundamentos de Metrologia

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA I

Especialidade em Ativos

Metrologia e Controle Dimensional - MCD

Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental. Prof. Zwinglio Guimarães 2 o semestre de 2017 Tópico 1 Aula 2

Nota Introdutória... IX. Objectivos dos Conteúdos do Livro de Metrologia Industrial... XI. Capítulo 1 A Metrologia em Portugal...

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

6 Validação Metrológica

Medição e Erro. Aminadabe dos Santos Pires Soares ¹. Prof. Adenauer Yamin ². Universidade Católica de Pelotas

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA II

Aula II Estatística Aplicada à Instrumentação Industrial -Avaliação da Incerteza de Medição

Referências bibliográficas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA METROLOGIA NA INDÚSTRIA E NAS RELAÇÕES COMERCIAIS

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Incerteza da medição de uma jóia por uma balança digital

TM361 - Sistemas de Medição 1. Prof. Alessandro Marques

TM361 - Sistemas de Medição 1. Prof. Alessandro Marques

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular INSTRUMENTAÇÃO E MEDIDAS Ano Lectivo 2011/2012

Metrologia e Controle Geométrico Aula 2 PROF. DENILSON J. VIANA

Características metrológicas dos sistemas de medição

Motivação. Posso confiar no que o sistema de medição indica? CALIBRAÇÃO. definição do mensurando. procedimento de medição. resultado da medição

Aula Prática de Calibração de Instrumentos de Medição

GUIA DE CURSO CST GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

AULA 9. TMEC018 Metrologia e Instrumentação.

Semana da Metrologia e Qualidade De 17 a 21 de junho de 2013

CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM METROLOGIA E QUALIDADE REGULAMENTO

CONHEÇA AGORA UM DOS MAIORES PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM METROLOGIA TRIDIMENSIONAL DO MUNDO. DESENVOLVIDO E REALIZADO NO BRASIL.

Metrologia VIM - Vocabulário Internacional de Metrologia

AULA 4. Metrologia e Instrumentação. Prof. Alessandro Marques

ATA Nº 12 REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO LOCAL DE ENSINO DO CAMPUS ALEGRETE Às quinze horas e trinta e cinco minutos do dia dez de dezembro de dois

AULA 6. TMEC018 Metrologia e Instrumentação.

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Métodos Estatísticos em Física Experimental

REVISITANDO O ESTADO DA ARTE DA CAPACITAÇÃO METROLÓGICA PARA À QUALIDADE LABORATORIAL: ASPECTOS TÉCNICOS

Ata da Qüinquagésima Reunião da Comissão Curricular Permanente do Curso

Contextualização e noções básicas do CEQ

Metrologia e Controle Dimensional - MCD

Curso de Especialização em Metrologia para a Qualidade Industrial EAD: uma iniciativa para a formação e capacitação profissional na área

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA II

DEFINIÇÕES DO VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA II

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

MÉTODO PARA CALIBRAÇÃO DE SIMULADORES DE SOPRO

IMPLANTAÇÃO DE PROCEDIMENTO PARA CALIBRAÇÃO DE PAQUÍMETROS E MICRÔMETROS UTILIZADOS NA MONTAGEM E INTEGRAÇÃO DE SATÉLITES DO INPE/LIT

CURSO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA

As sete unidades de base do SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)

METROLOGIA E ENSAIOS

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

1 DA ELEGIBILIDADE E DOCUMENTAÇÃO PARA INSCRIÇÃO NO PROCESSO DE SELETIVO

Introdução à metrologia industrial e científica

Resolução nº 058, de 16 de agosto de 2016.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO

1 Introdução. 1.1 Objetivos e Motivação

DISCIPLINA: ENG Créditos: 04. Automação REITORIA Aulas Teóricas: Transdutores. instrumentação. longo das. distribuídos ao

Transcrição:

PROJETO DE CRIAÇÃO DA DISCIPLINA OPTATIVA FUNDAMENTOS DE METROLOGIA PARA O CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA, ÊNFASE ELETRÔNICA / TELECOMUNICAÇÕES, ÁREA DE CONHECIMENTO DE PRODUÇÃO CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA, ÊNFASE ELETRÔNICA / TELECOMUNICAÇÕES - DAELN 28 DE MARÇO DE 2005

01-TÍTULO Criação da disciplina optativa FUNDAMENTOS DE METROLOGIA para o curso de Engenharia Industrial Elétrica, ênfase Eletrônica / Telecomunicações. 02. OBJETIVO Preparar o aluno para realizar medições adequadas, em conformidade com os conceitos metrológicos básicos, e torná-lo apto a atuar na metrologia científica, metrologia industrial e metrologia legal. 03. JUSTIFICATIVA Pode-se dizer que a metrologia se estende a toda a sociedade, estando presente em praticamente todos os atos que esta realiza e, portanto, em todos os setores de atividades, quer nacionais, quer internacionais, sendo uma manifestação evidente da cooperação técnica e científica entre nações. De um modo geral, a metrologia interfere em todos os processos de utilidade pública, desde que exista uma troca serviço-moeda, através da quantificação dos instrumentos de medição de que depende essa troca. Considera-se a metrologia como uma das ferramentas essenciais da qualidade. Como elemento de base nas relações quer nacionais, quer internacionais, é regra geral estruturada e hierarquicamente organizada em todos os países desenvolvidos. Constitui a garantia na qualificação das grandezas a medir (mensurandos), quando corretamente complementada por um adequado sistema de unidades (em geral o Sistema Internacional). A metrologia nas questões relativas à capacidade de competição de todo o sistema produtivo do país, assume novas dimensões com o novo modelo de inserção competitiva adotado no Brasil, desde o início da década de 1990. As novas tecnologias, baseadas em novos materiais e processos de fabricação, bem como as crescentes necessidades, tanto em quantidade quanto em qualidade, dos serviços de certificação, demandando cada vez menores incertezas das medições e geram exigências de capacitação aplicável a objetos de dimensões cada vez menores (nanotecnologia / nanometria). A evolução da ciência e da tecnologia das medições faz com que o nível de incerteza requerido nas medições de cunho científico cheguem rapidamente às medições industriais. Em vista do exposto é fundamental que o estudante de engenharia eletrônica e telecomunicações tenha os conhecimentos básicos de metrologia para dar suporte ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. A metrologia científica também abre as portas para pesquisas na área de nanotecnologia. 04. EMENTÁRIO Conceitos gerais; Estruturas metrológicas; Sistema Internacional de unidades; Termos fundamentais em metrologia; Expressão de números na metrologia; Erros de medição; Sistemas de medição; O resultado da medição; Estimativa da incerteza e correção em medições diretas; Cálculo da incerteza de medição; A qualidade e a metrologia; Estimativa da incerteza e correção em medições indiretas; Propagação de incertezas através de módulos; Método de Monte Carlo aplicado na avaliação da incerteza de medições; Softwares para cálculo da incerteza de medição. 05. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ver anexo I 06. INÍCIO DA OFERTA DA DISCIPLINA: 1º. Semestre letivo de 2005

07. POSIÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO: Projeto aprovado por unanimidade na reunião de 03/02/2005 conforme ata no anexo II. 08. CONCLUSÕES: A criação dessa disciplina optativa permitirá aos alunos um melhor entendimento dos conceitos metrológicos, formando um engenheiro com conhecimentos para dar suporte às empresas e ao desenvolvimento dos produtos brasileiros, com ênfase na área de nanotecnologia.

ANEXO I: EMENTÁRIO, BIBLIOGRAFIA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

MEC CEFET-PR Unidade de Curitiba GEREP DECEN CURSOS DE ENGENHARIA EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Disciplina: FUNDAMENTOS DE METROLOGIA Código(s): A ser definido Pré-requisitos: K5D330 - PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA I Carga horária: T( 30) TP( 30 ) L(0) Ementa: Conceitos gerais; Estruturas metrológicas; Sistema Internacional de unidades; Termos fundamentais em metrologia; Expressão de números na metrologia; Erros de medição; Sistemas de medição; O resultado da medição; Estimativa da incerteza e correção em medições diretas; Cálculo da incerteza de medição; A qualidade e a metrologia; Estimativa da incerteza e correção em medições indiretas; Propagação de incertezas através de módulos; Método de Monte Carlo aplicado na avaliação da incerteza de medições; Softwares para cálculo da incerteza de medição. Un Item da Ementa Tp Conteúdo 1 Conceitos Gerais 2 Estruturas metrológicas 3 Sistema Internacional de unidades 4 Termos fundamentais em metrologia 5 Expressão de números na metrologia 6 Erros de medição 7 Sistemas de medição 8 O resultado da medição 9 Estimativa da incerteza e correção em medições diretas 10 Cálculo da incerteza de medições 11 A qualidade e a metrologia 1.1 Definição de metrologia. 1.2 Áreas de atuação da metrologia. 1.3 A metrologia e a sociedade. 1.4 Novos desafios para o Brasil. 1.5 Breve histórico da metrologia. 2.1 Estrutura metrológica brasileira. 2.2 Estrutura metrológica mundial. 3.1 Conceito do Sistema Internacional de unidades. 3.2 Unidades de base e unidades suplementares. 4.1 A necessidade de um vocabulário comum. 4.2 Principais termos do Vocabulário Internacional de Metrologia. 5.1 Como escrever números. 5.2 Algarismos significativos. 5.3 Operações matemáticas. 6.1 A convivência com o erro. 6.2 Tipos de erro. 6.3 Estimação dos erros de medição. 6.4 Incerteza. 6.5 Fontes de erros. 6.6 Minimização do erro de medição. 7.1 Qualificação dos sistemas de medição. 7.2 Calibração de sistemas de medição 8.1 Mensurando invariável x mensurando variável. 8.2 Uma medida x várias medidas. 8.3 Resultado da medição para um mensurando invariável. 8.4 Resultado da medição para um mensurando variável. 9.1 Fontes de incertezas. 9.2 Incerteza padrão e expandida. 9.3 Combinação dos efeitos das incertezas. 9.4 Balanço de incertezas. 10.1 Planilha para cálculo da incerteza de medições. 10.2 Exemplos de cálculos de incerteza de medições. 11.1 A economia e a tolerância de processos. 11.2 A variabilidade dos processos e as perdas. 11.3 A escolha dos instrumentos de medição em função da incerteza requerida

12 Estimativa da incerteza e correção em medições indiretas 13 Propagação de incertezas através de módulos 14 Método de Monte Carlo aplicado na avaliação da incerteza de medições 12.1 Grandezas estatisticamente dependentes. 12.2 Grandezas estatisticamente independentes. 12.3 Dependência estatística parcial. 12.4 Incerteza padrão e incerteza expandida. 13.1 Cálculo da propagação da incerteza através de módulos. 13.2 Valor nominal. 13.3 Erro sistemático. 13.4 Erros aleatório. 14.1 Princípio do método de Monte Carlo aplicado ao cálculo de incertezas. 14.2 Cálculos pelo método de Monte Carlo usando planilhas eletrônicas 15 Softwares para cálculo da incerteza de medição 15.1 Apresentação de softwares para cálculo da incerteza de medições Objetivo da disciplina: Preparar o aluno para realizar medições adequadas, levando em conta os conceitos metrológicos básicos, apto a atuar na metrologia científica, metrologia industrial e metrologia legal. Referências básicas: 1. ADVAL, Francisdo de Lira. Metrologia na Indústria. São Paulo: Érica, 2001. ISBN 85-7194-783-X. 2. LINK, Walter. Tópicos Avançados da Metrologia Mecânica, Confiabilidade Metrológica e suas aplicações. Instituto de Pesquisas Tecnológicas S.A. IPT e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INMETRO, Novembro de 2000. Referências complementares: 1) Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais. --Duque de Caxias,RJ:1995-52 p. 2) ABNT,INMETRO,SBM. Guia para a Expressão de Incerteza de Medição. Segunda edição em língua portuguesa - Rio de Janeiro :,1998.121p.:il(21x29,7) cm. 3) INMETRO - http://www.inmetro.gov.br acessado em março de 2005 4) GONÇALVES JUNIOR, Armando Albertazzi. Metrologia-Parte I- 2001.1.Florianópolis,2001.(Apostila da disciplina de Fundamentos de Metrologia e Estatística,ministrada no curso de Pós-Graduação, do laboratório de Metrologia e Automação da Universidade Federal de Santa Catarina. Curso(s) e grade(s) Aprovação Atualizada em ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ênfase ELETRÔNICA E TELECOMUNICAÇÕES GRADE 4 28/01/2005 por prof. Vicente Machado Neto

MEC CEFET-PR Unidade de Curitiba GEREP DECEN CURSOS DE ENGENHARIA PLANO DE AULA Disciplina: Fundamentos de Metrologia Código: A definir Pré-requisitos: K5D330 - PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA I Carga horária Número de aulas teóricas (T) 30 Número de aulas teórico-prática (TP) 30 Número de aulas de laboratório (L) 0 Semana Num. Aulas Tipo Conteúdo 1 2 T Conceitos Gerais 1 2 TP Conceitos Gerais 2 2 T Estruturas metrológicas 2 2 T Sistema Internacional de unidades 3 2 TP Sistema Internacional de unidades e outras unidades de medida 3 2 T Termos fundamentais em metrologia 4 2 TP Expressão de números na metrologia 4 2 T Erros de medição 5 2 TP Erros de medição 5 2 T Sistemas de medição 6 2 TP Sistemas de medição 6 2 T O resultado da medição 7 2 TP O resultado da medição 7 2 T Estimativa da incerteza e correção em medições diretas 8 2 TP Fechamento da nota correspondente à primeira avaliação 8 2 T Cálculo da incerteza de medições 9 2 T Cálculo da incerteza de medições 9 2 TP Cálculo da incerteza de medições 10 2 TP Cálculo da incerteza de medições 10 2 T A qualidade e a metrologia 11 2 TP Apresentação de trabalho teórico prático sobre calibração de sistemas de medição. 11 2 T Estimativa da incerteza e correção em medições indiretas 12 2 TP Estimativa da incerteza e correção em medições indiretas 12 2 T Propagação de incertezas através de módulos 13 2 TP Propagação de incertezas através de módulos 13 2 T Método de Monte Carlo aplicado na avaliação da incerteza de medições 14 2 TP Apresentação de trabalho teórico prático sobre incertezas em sistemas de medição direta e indireta. 14 2 T Softwares para cálculo da incerteza de medição 15 2 TP Apresentação de artigo a ser definido sobre metrologia. 15 2 TP Fechamento da nota correspondente à segunda avaliação 16 4 T Prova de segunda chamada 17 4 T Exame final

Sistema e Critérios de Avaliação A nota final será composta por trabalhos teórico / práticos envolvendo o conteúdo da disciplina.

ANEXO II: ATA DO COLEGIADO DE CURSO QUE APROVOU A INCLUSÃO DA DISCIPLINA

Ata da 28ª. Reunião do Colegiado de Curso Data / hora: 03/02/2005 13:50h; Local: sala de reuniões do Departamento Acadêmico de Eletrônica; Participantes: professores Emílio Wille (em substituição a profª. Keiko Fonseca), Mário Shirakawa, Paulo Brero, Tasso Arnold e Vicente Machado e aluno Átila Balzer Piekarski. Pauta para a reunião, conforme convocação: 1) Aprovação da ata da 27ª reunião; 2) Posse no Colegiado de Curso ao novo representante das disciplinas de Projeto Final; 3) Proposta da disciplina Metrologia como optativa para a área de conhecimento de produção; 4) Planejamento do curso; 5) Estabelecimento de prioridades de assuntos para as próximas reuniões; 6) Outros assuntos Assuntos tratados: 1) Aprovação da ata da 27ª reunião: Ata aprovada, sem restrições. 2) Posse no Colegiado de Curso: Atendendo indicação da comissão de Projeto Final, foi empossado o prof. Mário Shirakawa como representante das disciplinas de Projeto Final. 3) Proposta da disciplina Metrologia: O prof. Vicente apresentou projeto para a criação da disciplina optativa de Metrologia, para integrar o grupo de disciplinas da área de conhecimento de produção. O aluno Átila questionou se não haveria conflito com o ementário da disciplina Eletrônica D, sendo esclarecido pelo prof. Vicente que não haveria sobreposição de ementário, pois o conteúdo é de maior profundidade e com enfoque em metrologia, enquanto que em Eletrônica D aborda-se superficialmente a parte de medidas em instrumentos para eletrônica/telecomunicações. Sobre o projeto, o prof. Mário sugeriu algumas alterações, as quais foram anotadas para posterior inclusão. O projeto para a criação da disciplina de Metrologia foi aprovado por unanimidade. 4) Planejamento do curso: Foi decidido que o planejamento do curso será feito em conformidade com o planejamento estratégico do CEFETPR, trabalhando-se nos tópicos Excelência no ensino e Ampliação da estrutura. Serão consultados os professores que dão aulas de laboratório para se saber dos problemas existentes quanto as condições e necessidades de ampliações dos laboratórios, instrumentos, microcomputadores e softwares disponíveis. Também serão levantadas as condições das salas de aula do último andar do bloco dos laboratórios. De posse dessas informações será feita a planilha com as ações e investimentos necessários. 5) Estabelecimento de prioridades de assuntos para as próximas reuniões: Os assuntos que foram definidos para abordagem nas próximas reuniões foram: - Relato do andamento do planejamento do curso; - Realimentação sobre alunos com base precária e estudo de mecanismos de controle para se detectar falhas no ensino; - Proposta de mecanismos para que em disciplinas iguais o conteúdo das provas seja equivalente.

6) Outros assuntos: O prof. Brero informou da necessidade de sala com bancada e instrumentos para uso dos alunos que estão desenvolvendo o projeto de final de curso. Observou ainda que essa sala pode ter seu uso compartilhado com alunos do curso de tecnologia. A reunião foi encerrada as 15:30h, tendo sido lavrada a presente ata pelo prof. Tasso G. Arnold.