L D O e L O A. Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual

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Transcrição:

L D O e L O A Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual

L D O e L O A COMUNICADO SICAP Com o objetivo de assegurar o completo funcionamento do SICAP, o Tribunal de Contas vem reiterar, que o Plano de Contas Único instituído pela IN/TCE-TO nº 002/2007, seja, inteiramente adotado por todos seus jurisdicionados para elaboração do Orçamento do exercício de 2009. A utilização dos códigos dos recursos vinculados, deve obedecer o Anexo I, conforme previsto na IN/TCE-TO nº 002/2007, e alterado pela Portaria TCE/TO nº 518/2008. Para a padronização na elaboração do orçamento e execução orçamentária, quanto aos anexos da receita, poderá ser adotado o número 4 (quatro), conforme exemplo: (4.1.7.2.1.01.02.00.00.0000 - Cota-Parte do FPM)conforme MODELO ANEXO 2, também disponibilizado.

Lei de Diretrizes Orçamentárias A LDO tem a finalidade de orientar a elaboração dos orçamentos: Fiscal Seguridade Social e Investimento das empresas estatais Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no PPA.

Lei de Diretrizes Orçamentárias A LDO de acordo com o parágrafo 2 do art. 165 da CF: compreenderá as metas e prioridades da administração pública; orientará a elaboração da LOA; disporá sobre as alterações na legislação tributária, e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Lei de Diretrizes Orçamentárias A LRF disciplina o conteúdo da LDO a qual deve conter regras que contemplam as seguintes exigências: dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas (art. 4, I, a); definir os critérios e formas de limitação de empenhos, (art. 4º, I, b); estabelecer as normas de controle de custos e à avaliação de resultados dos programas financiados (art. 4º, I, e); estabelecer as condições e exigências para transferências de recursos a entidades publicas e privadas (art. 4º, I, f); dispor sobre a contratação excepcional de horas extraordinárias; autorizar o Município a auxiliar o custeio de despesas atribuídas a outros entes da federação;

Lei de Diretrizes Orçamentárias A LRF disciplina o conteúdo da LDO a qual deve conter regras que contemplam as seguintes exigências: definir critérios para o início de novos projetos; definir as despesas consideradas irrelevantes; definir as condições para a renúncia de receitas; critérios para o Poder Executivo estabelecer programação financeira mensal e cronograma de desembolso de despesas para o município, incluído o Poder Legislativo; elaborar o Anexo de Metas Fiscais e Riscos Fiscais, que integrará o projeto da LDO.

Lei de Diretrizes Orçamentárias A LDO deve vir acompanhada dos anexos: Anexo de METAS FISCAIS deve: -Anexo de Prioridades e Metas -Anexo de Metas Fiscais -Anexo de Riscos Fiscais integrar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias; abranger os três poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário; abranger os Órgãos da Administração Direta dos Poderes e demais entidades da Administração Indireta; observar critérios a fim de estabelecer padrões mínimos das informações; estabelecer metas anuais em valores correntes e constantes, relativos a receitas e despesas, para o exercício e para os dois seguintes;

Lei de Diretrizes Orçamentárias O Anexo de METAS FISCAIS deverá conter: avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de calculo que justifiquem os resultados pretendidos; consistência das metas fixadas nos três exercícios anteriores, com as premissas e objetivos da política econômica nacional; a evolução do patrimônio líquido, destacando a origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; avaliação da situação financeira e atuarial do RPPS e demais fundos públicos; demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Lei de Diretrizes Orçamentária Os Anexos de METAS FISCAIS deve ser composto dos seguintes DEMONSTRATIVOS : OBS: Os demonstrativos podem ser localizados no site www.stn.fazenda.gov.br em Legislação Contabilidade Governamental Anexos do Manual do RREO Demonstrativo I - Metas Anuais; Demonstrativo II - Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior; Demonstrativo III - Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Metas Fiscais do fixadas nos três exercícios anteriores; Demonstrativo IV - Evolução do Patrimônio Líquido; Demonstrativo V - origem e aplicação dos recursos obtidos com alienação de ativos; Demonstrativo VI - Avaliação da situação financeira e atuarial, do RPPS; Demonstrativo VII - Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita; Demonstrativo VIII - Margem da expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado.

Lei de Diretrizes Orçamentária O Anexo de RISCOS FISCAIS deve ser composto do seguinte DEMONSTRATIVO: OBS: Os demonstrativos podem ser localizados no site www.stn.fazenda.gov.br em Legislação Contabilidade Governamental Anexos do Manual do RGF Demonstrativo I - Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências;

Lei de Diretrizes Orçamentária O Cumprimento das metas deve ser acompanhado com base nas informações divulgadas nos: RREO e RGF. A elaboração dos Anexos de Metas e Riscos Fiscais passou a ser obrigatório aos municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes a partir de 2005. INFORMATIVO: Lei nº 10.028 de 19 de outubro de 2000 :...constitui infração administrativa contra as leis de finanças públicas: II - propor lei de diretrizes orçamentárias anual que não contenha as metas fiscais na forma da lei.

L O A Lei Orçamentária Anual

Lei Orçamentária Anual Instrumento pelo qual são contempladas a previsão de receitas e fixação de despesas para determinado exercício financeiro. Deve ser elaborada de forma compatível com o PPA e a LDO.

Lei Orçamentária Anual DIVISÃO DO ORÇAMENTO ORÇAMENTO FISCAL ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS ESTATAIS ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

Lei Orçamentária Anual PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Princípio do Equilíbrio (equilíbrio entre receitas e despesas) Princípio da Unidade (unificado, agrupadas) Princípio da Universalidade (todas as receitas e despesas evidenciadas) Princípio da Anualidade (período limitado de tempo) Princípio da Exclusividade (somente natureza financeira) Princípio Orçamento Bruto Princípio da Especialização (art. 5º da Lei 4.320/64) Princípio da Publicidade (publicação nos diários oficiais)

a) MENSAGEM Lei Orçamentária Anual COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO b) PROJETO DE LEI DO ORÇAMENTO c) TABELAS EXPLICATIVAS d) DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS FINALIDADES e) DEMONSTRATIVO DA COMPATIBILIDADE DA PROGRAMAÇÃO DO ORÇAMENTO f) RESERVA DE CONTINGÊNCIA (LC 101/2000 art. 5º inciso III)

Lei Orçamentária Anual COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO a ) MENSAGEM: Demonstração da dívida fundada e flutuante, representados pelos anexos 16 e 17 da Lei n 4.320/64; Saldos de créditos especiais, com destaque para os que podem ser reabertos no exercício; Exposição e justificação da política econômico-financeiro do governo; Justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital.

Lei Orçamentária Anual COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO b) PROJETO DE LEI DE ORÇAMENTO Texto do projeto de Lei; Sumário da receita (por fontes) da despesa (por função); Quadro demonstrativo da receita e da despesa na forma do anexo 01 da Lei nº 4.320/64; Quadro discriminativo da receita por fontes e legislação; Quadro das dotações por órgão de governo; Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo com distribuição das missões e unidades orçamentárias, na forma do anexo 06 da Lei 4.320/64;

Lei Orçamentária Anual COMPOSIÇÃO DO ORÇAMENTO...b) PROJETO DE LEI DE ORÇAMENTO Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo por função, sub função e programa, diferenciando projeto e atividade na forma do anexo 07 da Lei 4.320/64; Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo por função, sub função e programa, apresentando o vínculo da despesa, na forma do anexo 08 da Lei 4.320/64; Quadro geral indicando as despesas de cada órgão executor, segundo as funções governamentais, na forma do anexo 09 da Lei 4.320/64.

Lei Orçamentária Anual VEDAÇÕES CONSTITUICIONAIS Art. 167, da Constituição Federal São Vedadas I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder legislativo por maioria absoluta;

Lei Orçamentária Anual VEDAÇÕES CONSTITUICIONAIS Art. 167, da Constituição Federal São Vedadas IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os art. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde e para manutenção e desenvolvimento do ensino, como determinado, pelos art. 198, 2º e 212, e a prestação de garantias as operações de crédito por antecipação da receita, prevista no art. 165 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

Lei Orçamentária Anual VEDAÇÕES CONSTITUICIONAIS Art. 167, da Constituição Federal São Vedadas VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem previa autorização legislativa; VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; VIII - a utilização, sem autorização legislativa especifica de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionadas no art. 165 5º; IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa;

Lei Orçamentária Anual VEDAÇÕES CONSTITUICIONAIS Art. 167, da Constituição Federal São Vedadas X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I a e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem previa inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade,

Lei Orçamentária Anual VEDAÇÕES CONSTITUICIONAIS Art. 167, da Constituição Federal São Vedadas 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. 4º - É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos que se referem os arts. 155 e 156, dos recursos de que tratam os art. 157, 158 e 159, I a e b e II para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

TCE/TO - AGOSTO 2008