MIGRAÇÃO TEMPORÁRIA DE TRABALHADORES DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE PIRANHAS-PB PARA O CORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR, NO ESTADO DE SÃO PAULO SILVA, Fernando Vieira da Graduando no Curso de Licenciatura em Geografia CFP/UFCG fernandoefsjp@gmail.com LORENZO, Ivanalda Dantas Nóbrega Di Prof. Dra no Curso de Licenciatura em Geografia CFP/UFCG ivanaldadantas@gmail.com RESUMO O presente trabalho apresenta pesquisa monográfica em andamento acerca da migração como um processo comum às civilizações, independentemente do lugar ou do tempo, mas que está intimamente relacionada às condições materiais locais da população residente no município de São José de Piranhas-PB, mesorregião do Sertão Paraibano, em direção ao Estado de São Paulo. Esse processo pode ser impulsionado por diversos fatores e possuir também distintas características. A partir da imagem do migrante e toda sua trajetória, desde o início da viajem até a chegada ao seu destino, constrói-se um questionamento em torno do principal, ou dos principais motivos dessa ação, sobre o que esses indivíduos deixam para trás, e o que isso muda em sua vida. É nesse contexto que as migrações em busca de trabalho em outras regiões mais desenvolvidas economicamente, principalmente para o corte de cana-de-açúcar para o Estado de São Paulo, surgem como uma provável solução. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo compreender o fenômeno das migrações temporárias neste município, desde suas causas às consequências, assim como a contribuição para o desenvolvimento local e de instigar a uma reflexão sobre as relações do indivíduo com o seu lugar de origem. Para a realização desta pesquisa partiu-se de conhecimentos empíricos de experiências de trabalhos de campo realizados durante o Curso, as quais instigaram pesquisas, bibliográfica e de campo, quando realizamos entrevistas com os trabalhadores migrantes, nos meses de fevereiro a abril de 2016. Os resultados obtidos têm
demonstrado que a migração temporária no município considerado suscita para o olhar aprofundado das políticas e dos programas sociais, em prol da geração de trabalho e renda, fragilizando a permanência dos sujeitos do lugar, bem como de valorização de suas identidades. 1. INTRODUÇÂO A migração é um processo comum às civilizações, independentemente do lugar ou do tempo. Esse processo pode ser impulsionado por diversos fatores e possuir também distintas características. A partir da imagem do migrante e toda sua trajetória, desde o início da viajem até a chegada ao seu destino, constrói-se um questionamento em torno do principal, ou dos principais motivos dessa ação, sobre o que esses indivíduos deixam para trás, e o que isso muda em sua vida. Esta temática vem sendo discutida em nossa pesquisa de trabalho monográfico, em andamento acerca da migração temporária de trabalhadores do município de São José de Piranhas-PB, mesorregião do Sertão Paraibano, em direção ao Estado de São Paulo. Conforme a projeção do Censo Demográfico do IBGE (2010-2015) a população do município de São José de Piranhas - PB apresenta, aproximadamente 20.000 habitantes, com estimativa de 11.000 habitantes residentes na zona urbana e, 9.000, na zona rural. A economia local baseia-se principalmente, no setor de serviços, seguida da agropecuária e da indústria. A população alfabetizada está em torno de 14.000 pessoas, além de apresentar considerável déficit de trabalho e renda. Somando-se a esses aspectos às condições climáticas e às dificuldades de acesso às políticas públicas eficazes que fortaleçam a permanência da população no local com qualidade de vida. É nesse contexto que as migrações em busca de trabalho em outras regiões mais desenvolvidas economicamente, principalmente para o corte de cana-de-açúcar para o Estado de São Paulo, surgem como uma provável solução.
Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo compreender o fenômeno das migrações temporárias neste município, desde suas causas às consequências, assim como a contribuição para o desenvolvimento local e de instigar a uma reflexão sobre as relações do indivíduo com o seu lugar de origem. Para a realização desta pesquisa partiu-se de conhecimentos empíricos de experiências de trabalhos de campo realizados durante o Curso, as quais instigaram pesquisas, bibliográfica e de campo, quando realizamos entrevistas com os trabalhadores migrantes, nos meses de fevereiro a abril de 2016. Os resultados obtidos têm demonstrado que a migração temporária no município considerado suscita para o olhar aprofundado das políticas e dos programas sociais, em prol da geração de trabalho e renda, fragilizando a permanência dos sujeitos do lugar, bem como de valorização de suas identidades. 2. BREVE ABORDAGEM TEÓRICA Em uma análise sobre as migrações Gonçalves (2001, p.173) afirma que: As migrações costumam configurar como o lado visível de fenômenos invisíveis. Aparece muitas vezes como a superfície agitada de correntes subterrâneas. Verdadeiros termômetros que, ao mesmo tempo, revelam e escondem transformações ocultas. Os grandes deslocamentos humanos, via de regra, precedem ou suguem mudanças profundas, seja do ponto de vista econômico ou político, seja em termos sociais ou culturais. Os maremotos históricos provocam ondas bravias que deslocam em massa populações e povos inteiros. Numa palavra, a mobilidade humana é em geral sintoma de grandes transições. Quando ela se intensifica, algo ocorreu ou está para ocorrer, ou melhor, algo está ocorrendo nos bastidores da história. Esse processo é reflexo de um contexto social, econômico e politico impróprio e desfavorável a um percentual da sociedade, o que vai acarretar os deslocamentos espaciais em busca de melhores condições de vida. Segundo Peixoto (2004) o tema das migrações foi muito ignorado pelos maiores autores das principais ciências sociais em seu momento de formação e consolidação. Durante o século XX, apesar do crescente interesse pelo fenômeno, não houve ligações
expressivas das teorias desse fenômeno aos campos do saber, e sua abordagem foi caracteristicamente subjetiva. Na atualidade a ciência que talvez tenha dado uma maior atenção a esse tema seja a geografia, devido às ligações com o espaço geográfico e a utilização de teorias de outras ciências por geógrafos tenha contribuído para essa forte ligação. Contudo, esse fenômeno é trabalhado sob vários pontos de vista teóricos dos diferentes campos do saber, cada um sob sua perspectiva, o que impede a formulação de uma teoria geral da migração, a partir da qual Peixoto (2004, p. 4, apud JANSEN, 1969) afirma: A migração é um problema demográfico: influencia a dimensão das populações na origem e no destino; é um problema económico: muitas mudanças na população são devidas a desequilíbrios económicos entre diferentes áreas; pode ser um problema político: tal é particularmente verdade nas migrações internacionais, onde restrições e condicionantes são aplicadas àqueles que pretendem atravessar uma fronteira política; envolve a psicologia social, no sentido em que o migrante está envolvido num processo de tomada de decisão antes da partida, e porque a sua personalidade pode desempenhar um papel importante no sucesso com que se integra na sociedade de acolhimento; e é também um problema sociológico, uma vez que a estrutura social e o sistema cultural, tanto dos lugares de origem como de destino, são afetados pela migração e, em contrapartida, afetam o migrante. Trazendo para um lado positivo o fato desse tema ter sido um pouco ignorado por algum tempo e, por tantas ciências, inclusive as próprias ciências sociais, temos como uma grande vantagem sobre a questão interdisciplinar assumida pelos fenômenos migratórios, visto que, mesmo tendo sido por tanto tempo, tratado de forma subjetiva, o mesmo foi trabalhado sob diversos pontos de vista, sob os mais variados focos teóricos, contribuindo para o enriquecimento dos campos do saber. Segundo Zamberlam (2004), a mobilidade humana na era moderna teve como estopim a revolução industrial e a consumação da propriedade privada, no final do século XVIII, o que gerou um grande número de excluídos e alavancou o êxodo rural nas regiões da Europa. Logo de início, essas pessoas buscavam melhores condições de vida deixando o seu local de origem em um primeiro momento para viver nas periferias das cidades, com as condições mínimas para essa sobrevivência.
Já em relação ao Brasil, Aydos (s.d, apud PATARRA, 2003), aponta os principais fluxos de deslocamentos populacionais movidos pelo desequilíbrio do desenvolvimento econômico regional do Brasil, e acontecem em três períodos, que contribuem para compreender a dinâmica migratória brasileira, como explicitaremos a seguir. O primeiro momento acontece na instauração da República com os trabalhadores empregados na produção do café serem oriundos de áreas onde o ciclo de produção havia chegado ao fim, logo trabalhadores dessas regiões mesmo em minoria já se faziam presentes, visto que nesse período a mão- de-obra nesse setor era constituído basicamente de imigrantes europeus. O segundo momento seria o período compreendido ente os anos de 1930 e 1950, onde acontece a formação do mercado consumidor e produtor interno, além da industrialização dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, aumentando ainda mais as desigualdades de desenvolvimento econômico nacional e caracterizando estes estados como fortes polos de atrações migratórios. O terceiro e ultimo momento seria o período compreendido entre os anos de 1951 a 1980, devido à consolidação da industrialização pesada no país, e o crescimento populacional, estes processos migratórios para São Paulo e Rio de Janeiro e intensificaram. Segundo Gonçalves (2001), nos tempos atuais, podemos identificar cinco principais processos migratórios no Brasil que são eles: a- O Êxodo Rural, que consiste na migração do campo para a cidade, que ainda é de longe o maior processo migratório do país, podendo -se citar a migração do Nordeste para o Sudeste como o processo mais significativo, sem se esquecer dos processos de urbanização do Norte do Centro- Oeste e do Nordeste. Vale salientar que não só as grandes metrópoles mais também as cidades pequenas e médias vem recebendo esses migrantes. b- Migrações Limítrofes, que nada mais são do que as migrações que ocorrem na fronteira entre o Brasil e os países vizinhos. Nesta situação é característico tanto a saída
de brasileiros para os países de fronteira quanto à entrada de estrangeiros no território brasileiro. c- Migrações para a Fronteira agrícola, regiões da união sem demarcação fronteiriça, para as quais muitos trabalhadores se dirigiam para desenvolver atividades na agropecuária, visando uma melhoria de vida. Porém, década após década, essa migração vem diminuindo continuamente devido principalmente a diminuição de terras livres pela apropriação de latifundiários e empresas, e também pela dificuldade de produção, escoamento e comercialização da produção vem contribuindo para esse decréscimo. d- Migrações Circulares ou Pendulares é o ato de migrar diariamente ou semanalmente, em metrópoles ou cidades vizinhas, que aumentam progressivamente sob a influência do desemprego e do subemprego ou da instabilidade social. Outro processo migratório muito intenso no Brasil é o processo de Migração temporária ou sazonal, o qual será dado maior ênfase e aprofundamento teórico neste trabalho, por se tratar do tipo de migração trabalhada nesta pesquisa. e- Migração temporária é o ato de migrar durante um período de alguns meses para outras localidades, afim de desenvolver atividades inexistentes ou escassas no local de origem. O trabalho é uma das principais atividades que ocasionam este processo. Trazendo para o contexto da pesquisa, este tipo de migração reflete a oscilação dos períodos de produção da agroindústria, que embora não pague todos os direitos trabalhistas que pagaria a trabalhadores formalizados, faz com que os trabalhadores deixem para trás periodicamente seu lugar de origem e muitas vezes sua família, para viver e trabalhar em condições precárias. Silva (2011, p.23, apud, Martins, 1986) afirma que: Migrar temporariamente é mais do que ir e vir é viver, em espaços geográficos diferentes, temporalidades dilaceradas pelas contradições sociais. Ser migrante temporário é viver tais contradições com duplicidade; é ser duas pessoas ao mesmo tempo, cada uma constituída por especificas relações sociais, historicamente definidas; é viver como presente e sonhar como ausente. É ser e não ser ao mesmo tempo; sair quando está chegando, voltar quando está indo. É necessitar quando está saciado. É estar em dois lugares ao mesmo
tempo, e não está em nenhum. É, até mesmo, partir sempre e não chegar nunca. Ainda seguindo o pensamento de Silva (2011), a migração temporária obriga os indivíduos a desenvolver uma espécie de vida dupla, tendo por obrigação a adaptação aos diferentes espaços que o mesmo habita, e aos papeis sociais ao qual assume em cada um deles, vivendo em uma contradição continua de identidades. Referindo-se aos locais de origem dos migrantes Gonçalves (2004) traz que estados como a Paraíba, Ceará e Bahia figuram com principais pontos de origem destes, enquanto São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pernambuco são os principais destinos desses indivíduos. 3. AS MIGRAÇÕES DE NORDESTINOS PARA OS CANAVIAIS PAULISTAS As migrações principalmente do Nordeste com destino ao Sudeste iniciaram-se de forma mais expressiva a partir da década de 1950 com a relocação de investimentos antes direcionados à produção de café, agora para a instalação de usinas açucareiras e aquisição de terras para os canaviais em São Paulo, devido ao crescimento do mercado interno e da valorização do açúcar no cenário internacional (NOVAES et. al., 2007). A partir da década de 1960 com o reconhecimento do Brasil como mercado exportador de açúcar, no cenário internacional e, com a modernização, concentração e centralização da agroindústria açucareira e do álcool, já no inicio da década de 1970, transformaram de vez São Paulo em um grande polo de atração de trabalhadores, os quais se deslocavam periodicamente, obedecendo às necessidades de mão-de-obra das usinas como trabalhadores assalariados, revezando com os trabalhos familiares com a terra, durante o período no lugar de origem. Ainda seguindo as afirmações de Novaes et. al. (2007), durante as décadas de 1990 e 2.000, a manutenção do açúcar como importante produto de exportação e a ascensão do álcool trouxe uma fase de expansão da agroindústria açucareira e, do álcool, tendo como consequência também, as modernizações do setor.
Essa modernização implicou novos recursos tecnológicos como a colheita mecanizada que atualmente é responsável por 35% da colheita, além de uma melhor organização das empresas com a criação de funções, porem sem deixar de utilizar a colheita manual, principalmente devido ao seu baixo custo e aumento produtivo e também da não existência de fatores topográficos que impeçam o seu trabalho. Segundo Silva (2011, p. 49), essa expansão da cana de açúcar tem contribuído continuamente para a migração de Nordestinos para os canaviais paulistas, onde o autor complementa: São as gentes do norte, os paraíbas ou os baianos etc., como são denominados nos espaços de destinos. Gente que veio de longe, atraídos, dizem alguns pelo ouro verde da cana; iludidos, dizem outros pelo apelo das mil e uma mercadorias que lhes acenam com a promessa de felicidade; empurrados, dizem ainda outros, pela fome e pela miséria de suas regiões de origem. Pinheiro (2013) informa que as condições dos trabalhadores nos canaviais podem ser consideradas como escravidão em pleno século XXI, pois os trabalhadores são explorados ao extremo, vivem nas periferias das cidades, em barracões sem nenhum saneamento sob condições mínimas de sobrevivência, mesmo doentes eles levam seu corpo ao limite para cortar o máximo de cana-de-açúcar por dia para chegar a um pagamento melhor, atingindo assim os objetivos da migração. 4. PRINCIPAIS FLUXOS MIGRATÓRIOS EM SÃO JOSÉ DE PIRANHAS-PB São José de Piranhas é um Município situado no Alto Sertão da Paraíba, na Microrregião de Cajazeiras. Segundo dados do IBGE (2010) a população do município é de aproximadamente 20.000 habitantes, sendo a maior concentração na cidade. O IDH do município é de 0, 591, que pode ser considerado bom. São José de Piranhas assim como outras cidades do Nordeste, tem grande fluxo de trabalhadores migrando para os canaviais paulistas anualmente. Como traz Pinheiro (2013), condições como o aumento da propriedade privada e a decadência dos roçados devido aos fatores naturais, mostram um contraste oposto à
progressista agroindústria canavieira paulista, apresentando-se as migrações como esperança de melhoria das condições familiares, e realização de aspirações pessoais de jovens que muitas vezes abandonam a escola para tentar melhorar de vida no corte da cana-de-açúcar, conforme afirma o Entrevistado A, migrante no mês de maio para o Estado de São Paulo. Os destinos são os mais variados, cidades como Piracicaba, o Jequitinhonha, dentre outros, nos quais os trabalhadores migrantes contam apenas com a força de trabalho braçal de Nordestinos, em geral acostumados desde muito pequeno ao trabalho árduo da roça para ajudar no sustento da casa, sendo assim, encontrar um trabalho fácil não é o que esperam os migrantes, pois a maioria deles não estudou e por isso não veem outro caminho a não ser o caminho dos canaviais paulistas, como afirma o Entrevistado B. Os trabalhadores deixam o seu espaço de vivência, no qual, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas por eles, dificuldades estas, quase sempre ditadas pelas próprias condições desse espaço, não fazem com que estes indivíduos percam o sentimento de pertencimento e afeto pelo seu lugar de origem, onde o mesmo construiu uma identidade assumida desde o nascimento, sendo assim o migrante prefere deixar temporariamente para realidades muitas vezes desconhecidas e até mais hostis na esperança de melhorar o próprio lugar ao invés de abandoná-lo. Sobre as relações do indivíduo com seu lugar de origem e com o lugar de destino Pinheiro (2013, p. 102) afirma:: Assim, a migração supõe uma ruptura dos vínculos do indivíduo e suas relações com uma determinada sociedade. Esta fornece um sistema de valores que se torna referência para a construção da identidade. Longe desse processo, ele se percebe fora de seu lugar, de suas relações sociais, tendo a sua subjetividade alterada. O migrante sazonal permanece na duplicidade de suas socializações. [...]. Os migrantes visam à realização de desejos de consumo de produtos como televisões, motos entre outros, logo os mesmos representam um forte aquecimento no mercado local ao retornarem, para os migrantes isso representa o sucesso da sua
jornada. O corte de cana representa para eles em um primeiro momento um desligamento com seu lugar, porem representa a concretização de melhorias mais difíceis no caso da permanência na sua terra. CONSIDERAÇÕES O trabalho de pesquisa encontra-se em fase inicial com a realização da construção do Projeto de Pesquisa para a futura elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o qual se encontra em fase de realização da pesquisa de campo, levantamento bibliográfico e documental, a procura pela definição dos sujeitos e a sistematização de informações colhidas a partir de questionário desenvolvido juntos aos trabalhadores cortadores de cana-de-açúcar, no Estado de São Paulo. Os resultados obtidos demonstram a fragilidade nas políticas públicas locais/regionais quando percebemos a necessidade imperativa de expulsão das populações jovens locais para estados brasileiros longínquos, como o caso aqui explicitado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AYDOS, M. R. Migrações internas no Brasil contemporâneo: Reflexões teóricas e analíticas dos principais fluxos interestaduais 1930-2008. In: XVI SEMANA DE PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL, S.D, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, s.d. GONÇALVES, J. A. Migrações internas: Evoluções e desafios. Estudos Avançados. Brasília, 2001, p. 173-184. NOVAES, J. R. P. et al. Jovens Migrantes Canavieiros: Entre a enxada e o facão. Relatório das situações tipo Brasil. Rio de Janeiro, 2007 PEIXOTO, João. As teorias explicativas das migrações: Teorias Micro e Macro- Sociológicas. Publicação seriada do SOCIUS, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2004.
PINHEIRO, N S. Trabalhadores migrantes no corte de cana-de-açúcar: Precarização e exploração do trabalho. 2013. 164 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2013. SILVA, Marcelo Saturnino da. Trabalhadores migrantes nos canaviais paulistas: Sociabilidades, condições de trabalho e formas de resistência!. 2012. 321 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande. 2012. TEIXEIRA, P. E.; BRAGA, A. M. C.; BEANINGER, R. Migrações: Implicações passadas, presentes e futuras. Marília: Abeu, 2012. 369 p. ZAMBERLAM, J. O processo migratório no Brasil e os desafios da mobilidade humana na globalização. Porto Alegre: Pallotti, 2004. 179 p.