Reflexio Reflexo e Reflexão Uma Abordagem do retrato, uma imagem para pensar o mundo Um resgate do olhar na Eja.

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Transcrição:

Reflexio Reflexo e Reflexão Uma Abordagem do retrato, uma imagem para pensar o mundo Um resgate do olhar na Eja. Neusa Loreni Vinhas 1 Resumo: Nosso relato se faz num percurso de mediação numa escola estadual na cidade de Candelária, interior do RS, com uma turma do ensino médio, EJA noturno. Nosso objetivo era oportunizar experiências de fruição e compreensão estética inserindo os alunos na arte contemporânea, tendo em vista a discussão sobre a identidade e a construção de auto-retratos percebidos como registro de impressões para a compreensão do mundo. Como ensinar artes para alunos trabalhadores sem repertório construído? Como significar a arte? Como representar-se como autor? Como trabalhar com a sensibilidade? Como construímos nossa imagem? Quais os recursos e estratégias alguns artista se utilizam para representar-se? Como podemos apreciar algo que não conhecemos? Palavras-chave: arte; mediação; arte contemporânea. Fayga Ostrower, no seu livro Universo da Arte (OSTROWER, 1991), sobre uma experiência questionamento: de ensino para operários de uma fábrica, faz o seguinte Como colocar-me diante dos operários a discursar sobre valores espirituais quando sabia perfeitamente que, para a maioria, a grande e exaustiva tarefa continuava a ser a sobrevivência material? Não seria descaso de minha parte ignorar ou fingir ignorar isto? Diante de problemas de tamanha urgência, a própria sensibilidade pode parecer um aspecto irrelevante da vida. (OSTROWER, 1991, p.20) Foram estas questões que nortearam nossas escolhas. Retornando à nossa função de professor mediador, nossa reflexão como estudante de artes visuais, à compreensão de artes como área de conhecimento e reconhecendo o cenário dos alunos da Tot 9, buscamos uma proposta de reconstrução de identidades. A escolha do título Reflexio nos remete à origem etimológica latina de dois termos na nossa língua: reflexo e reflexão. Sintetiza nossa intenção de abordagem, o retrato, a imagem como forma de pensar o mundo e a própria arte, uma reflexão como ato de pensar. 1 Professora de Artes na Escola de Ensino Médio Guia Lopes, no Colégio Nossa Senhora Medianeira em Candelária, RS. Aluna do Curso de Artes Visuais-UFRGS. E- mail: neusavinhas@hotmail.com.br 167

Acreditamos no pensamento de Fernando Hernández, todas as coisas podem ser ensinadas através dos projetos; basta que tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto. (Hernandez, 1998, pg.47) Nosso desejo era instalar percursos com alunos atuantes e um professor mediador, característica do projeto e incorporar o olhar de Ana Mae Barbosa, com a abordagem triangular: um fazer, ver e contextualizar. Os conteúdos que propomos foram: Questões de identidade, diferentes poéticas de artistas, arte contemporânea e suas reflexões, o sensível e educação do olhar e a poética pessoal. Construir metodologias diferenciadas não seria suficiente, precisávamos aproximar as experiências dos alunos ao contexto da escola para que o conteúdo arte pudesse ter significado. A experiência aconteceu de 10 até 31 de maio de 2012 com encontros semanais. Execução Primeiro, imagens da arte e um espelho para olhar e sentir-se. Artistas, recursos, comparações, tempos e idéias. Representações e espanto com a contemporaneidade. Fizemos um retrato da turma com os nomes e com a impressão dos polegares. Segundo encontro vimos o fragmento do vídeo Arte na Escola-Auto-retrato, a obra de José Rufino, e as questões de memórias e histórias, o suporte eram as cartas do pai do artista. Usamos nanquim e folhas de livros antigos. Escolhas e materiais fascinantes, buscas de marcas pessoais na composição do retrato de cada um. Nesta terceira aula socializamos os Retratos Visuais construídos em literatura com o estudo de Leminski. Trouxemos a escrita de Alberto Caeiro: (...) Nossa única riqueza é ver... e questionamos o ato de olhar. A proposta era fotografar-se. Apresentamos o Jorge Saenz, com a obra Fotografio por necessidad, 2002-2003, fotografia. Fotografamos nossos olhos. Quarta aula, apresentamos o Homem Vitruviano, de Da Vinci, as imagens da mídia atual e a obra de Glaucis de Morais. A obra Contorno, 2006, Fotografia reconhece o próprio corpo e investiga os limites que o separam do entorno. O 168

diálogo da proporção ideal renascentista, o modelo da mídia e a obra e Glaucis.Desenhamos uma parte do corpo e fotografamos o fragmento escolhido. Neste encontro a Mostra de Arte. O ambiente sonorizado e a projeção das fotografias de todos os encontros. Panos pretos, transparências, folhas de livros antigos,um espelho como Kátia Canton e as produções. Painel de fotos com olhos como Jorge Saenz, a régua como Glaucis Morais e os fragmentos do corpo e os retratos como José Rufino nas folhas de livros antigos. A mediação dos alunos, no início de forma tímida mas aos poucos ficou intensa. Muitas pessoas compareceram. Cenário A Escola Estadual de Ensino Médio Guia Lopes com 942 alunos, em Candelária, RS. Possui espaço físico reduzido.tem um laboratório de informática com 8 computadores, internet, 3 televisões com DVD, retroprojetor, projetor, notebook e rádios com CD. Recebeu a coleção DVDs Arte na escola, que tornou se importante instrumento para nossas aulas. Não há espaço físico para aulas de artes. Conclusão e Avaliação O diálogo das identidades, dos retratos, dos jeitos, dos dilemas e problemas com a arte foi intenso. A cada ação, a arte contracenava com o corpo, e com o sujeito. Tentamos instalar a sedução e o encantamento em cada detalhe, desde a escolha da mão para fotografar ou do desenho do pescoço justificado pelo gosto de cantar. A possibilidade de apresentar a produção, momento único para muitos alunos em toda vida escolar foi uma experiência muito intensa. Penso que a arte contribuiu para o reconhecimento não só do trabalho mas também de si mesmo, de cada um em particular. Deslumbramento. Nossa pretensão era resgatar o olhar dos alunos da EJA, e buscar um olhar para EJA na poesia com Alberto Caeiro, nossa única riqueza é ver. Referências 169

BARBOSA, Ana Mae. (Org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. HERNANDEZ, Fernando. Cultura Visual: mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000. MARTINS, M.C.; PICOSQUE, G.; GUERRA, T.T. Didática do Ensino de Arte A língua do Mundo - Poetizar, Fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Tradução Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998. OSTROWER,Fayga. Universos da Arte. 9. Ed. Rio de Janeiro: Campos, 1991 Fundação Bienal do Mercosul. Disponível em: http://www.fundacaobienal.art.br/novo/index.php?option=com_pessoa&itemid=1379 &task=detalhe&campo=artista&id=4705.> Acesso em 20/04/2012. Aula 1 170

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