LSPA LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA PESQUISA MENSAL DE PREVISÃO E ACOMPANHAMENTO DAS SAFRAS AGRÍCOLAS NO ANO CIVIL

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Transcrição:

LSPA LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA PESQUISA MENSAL DE PREVISÃO E ACOMPANHAMENTO DAS SAFRAS AGRÍCOLAS NO ANO CIVIL dezembro 2015

Presidenta da República Dilma Rousseff Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Valdir Moysés Simão INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE Presidenta Wasmália Bivar Diretor-Executivo Fernando J. Abrantes ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Diretoria de Pesquisas Roberto Luís Olinto Ramos Diretoria de Geociências Wadih João Scandar Neto Diretoria de Informática Paulo César Moraes Simões Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai Escola Nacional de Ciências Estatísticas Maysa Sacramento de Magalhães UNIDADE RESPONSÁVEL Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Octávio Costa de Oliveira (em exercício)

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO,ORÇAMENTO E GESTÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE DIRETORIA DE PESQUISAS COORDENAÇÃO DE AGROPECUÁRIA LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Pesquisa Mensal de Previsão e Acompanhamento das Safras Agrícolas no Ano Civil ISSN 0103-443X Levant. Sistem. Prod. Agríc. Rio de Janeiro v.29 n.12 p.1-88 dezembro.2015

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ Brasil ISSN 0103-443X IBGE COORDENAÇÃO DE AGROPECUÁRIA Octávio Costa de Oliveira (em exercício) GERÊNCIA DE AGRICULTURA GEAGRI GERENTE Mauro André Ratzsch de Andreazzi EQUIPE Alexandre Pires Mata Carlos Antonio Almeida Barradas Geremias de Mattos Fontes Neto Larissa Leone Isaac Souza Roberto Verone Ferry Levantamento Sistemático da produção Agrícola: pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil / Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. - Jan. 1975-jul. 1989; v.1, n.1 (ago. 1989) - Rio de Janeiro: IBGE. 1975. Suplemento: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola: Prognóstico da Produção Agrícola nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e em Rondônia - anual de 1976-1981, 3 números por ano de 1982 em diante. A partir de 2000 foram incluídas as Unidades da Federação do Maranhão, Piauí e Bahia. A partir de 2014 todas as Unidades da Federação passam a informar. IBGE - Centro de Documentação e Disseminação de Informações CDDI - Coordenação de Documentação e Biblioteca CDU 31:338.43(81) RJ-IBGE/89-19 ver. 31:633/635(81). Impresso no Brasil / Printed in Brazil

APRESENTAÇÃO A Coordenação de Agropecuária (COAGRO) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os resultados das safras agrícolas para o ano de 2015, com situação no mês de dezembro. As informações são obtidas pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, por intermédio das Comissões Municipais e/ou Regionais (COMEA e COREA). São consolidadas, em nível estadual, pelos Grupos de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA) e posteriormente, avaliadas, em nível nacional, pela Comissão Especial de Planejamento, Controle e Avaliação das Estatísticas Agropecuárias (CEPAGRO) constituída por representantes do IBGE e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Apresentam-se os "Comentários sobre o Desempenho das Lavouras", onde são retratados os principais aspectos conjunturais dos mais importantes produtos do país. Em seguida, são apresentadas as tabelas com estimativas em nível nacional, e para cada um dos produtos, tabelas em nível de Unidade da Federação. Rio de Janeiro, janeiro de 2016

Sumário APRESENTAÇÃO... I COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO DAS LAVOURAS... V 1 Produção Agrícola 2015... VII 1.1 Cereais, leguminosas e oleaginosas... VII 1.2 Estimativa de dezembro em relação à de novembro... VIII 1.3 - Estimativa de dezembro em relação a 2014... XI 1.4 Comentários Específicos... XVI TABELAS E RESULTADOS 1. Área, produção e rendimento médio confronto das estimativas mensais dezembro/novembro safra 2015 Brasil... IXX 2. Área, produção e rendimento médio - confronto das safras de 2014 e das estimativas para 2015 Brasil... XX 3. Área de cereais, leguminosas e oleaginosas - comparação entre as safras 2014 e 2015 - Brasil e Grandes Regiões... XXI 4. Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas - comparação entre as safras 2014 e 2015 - Brasil e Grandes Regiões... XXII 5. Área e produção de cereais, leguminosas e oleaginosas - Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação - safra 2015... XXIII 6. Área e produção de cereais, leguminosas e oleaginosas - segundo os produtos agrícolas Brasil - safra 2015... XXIV TABELAS EM NÍVEL BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO Comparativo entre as safras de 2014 e 2015 - Área, produção e rendimento médio do conjunto de Unidades da Federação com informações disponíveis, segundo os produtos agrícolas... 1 Comparativo entre as informações mensais Área, Produção e Rendimento Médio do Conjunto de Unidades da Federação com informações disponíveis, segundo os produtos agrícolas... 2 Área plantada no decênio 2005 2014 - segundo os produtos agrícolas... 3 Área colhida no decênio 2005 2014 - segundo os produtos agrícolas... 4 Produção obtida no decênio 2005 2014 - segundo os produtos agrícolas... 5 Rendimento médio obtido 2005 2014 - segundo os produtos agrícolas... 6 PRODUTOS Abacaxi... 7 Algodão herbáceo (em caroço)... 9 Alho... 11 Amendoim (em casca) total... 12 Amendoim (em casca) - 1ª safra... 14 Amendoim (em casca) - 2ª safra... 16 Arroz (em casca)... 17

Aveia (em grão)... 19 Banana... 20 Batata-inglesa total... 23 Batata-inglesa - 1ª safra... 24 Batata-inglesa - 2ª safra... 25 Batata-inglesa - 3ª safra... 26 Cacau (em amêndoa)... 27 Café (em grão) - total... 28 Café (em grão) - arábica... 30 Café (em grão) - canephora... 32 Cana-de-açúcar... 33 Castanha-de-caju... 36 Cebola... 37 Centeio (em grão)... 39 Cevada (em grão)... 40 Coco-da-baía... 41 Feijão (em grão) - total... 43 Feijão (em grão) - 1ª safra... 46 Feijão (em grão) - 2ª safra... 49 Feijão (em grão) - 3ª safra... 52 Fumo (em folha)... 54 Girassol (em grão)... 56 Guaraná... 57 Juta (fibra)... 58 Laranja... 59 Maçã... 62 Malva (fibra)... 63 Mamona (baga)... 64 Mandioca... 65 Milho (em grão) - total... 68 Milho (em grão) - 1ª safra... 71 Milho (em grão) - 2ª safra... 74 Pimenta-do-reino... 76 Sisal (fibra)... 78 Soja (em grão)... 79 Sorgo (em grão... 81 Tomate... 83 Trigo (em grão)... 85 Triticale (em grão)... 86 Uva... 87

COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO DAS LAVOURAS

1 Produção Agrícola 2015 1.1- Cereais, leguminosas e oleaginosas A décima segunda estimativa de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 209,5 milhões de toneladas, 7,7% superior à obtida em 2014 (194,6 milhões de toneladas) e menor 746.519 toneladas (-0,4%) que a avaliação de novembro. A estimativa da área a ser colhida é de 57,7 milhões de hectares, apresentando acréscimo de 1,8% frente à área colhida em 2014 (56,7 milhões de hectares) e redução de 14.711 hectares em relação ao mês anterior (-0,0%). O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 93,1% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 6,1% na área da soja, 0,8% na área do milho e na área de arroz houve redução de 8,4%. No que se refere à produção, houve acréscimos de 1,1% para o arroz, 11,9% para a soja e de 7,3% para o milho. Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 89,9 milhões de toneladas; Sul, 76,0 milhões de toneladas; Sudeste, 19,3 milhões de toneladas; Nordeste, 16,6 milhões de toneladas e Norte, 7,7 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 22,1% na Região Norte, de 5,4% na Região Nordeste, 5,0% na Região Sudeste, 7,0% na Região Sul e 8,3% na Região Centro-Oeste. Nessa avaliação para 2015, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,9%, seguido pelo Paraná (18,0%) e Rio Grande do Sul (15,2%), que somados representaram 58,1% do total nacional previsto. 24,9 Cereais, leguminosas e oleaginosas Grandes Regiões e Unidades da Federação Participação na produção Dezembro de 2015 18,0 15,2 Sul 36,3% Participação % 9,3 8,3 5,6 4,2 3,6 3,1 Centro- Oeste 42,9% Norte 3,7% Sudeste 9,2% Nordeste 7,9% 1,9 1,8 1,5 0,9 0,8 0,4 0,3 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 MT PR RS GO MS MG BA SP SC MA TO PI PA RO DF SE CE RR AC PE AL ES AM AP PB RN RJ 1 Produtos: algodão herbáceo (caroço de algodão), amendoim (em casca), arroz (em casca), feijão (em grão), mamona (em baga), milho (em grão), soja (em grão), aveia (em grão), centeio (em grão), cevada (em grão), girassol (em grão), sorgo (em grão), trigo (em grão) e triticale (em grão). 2 Em atenção a demandas dos usuários de informação de safra, os levantamentos de Cereais, leguminosas e oleaginosas foram realizados em estreita colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA, continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em outubro de 2007, das principais lavouras brasileiras. VII

1.2 - Estimativa de dezembro em relação a novembro No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção, comparativamente ao mês de novembro: cana-de-açúcar (+7,0%), mandioca (- 1,4%), triticale (-1,5%), feijão 2ª safra (-1,7%), cebola (-10,0%), trigo (-11,6%), aveia (-13,3%) e cevada (- 13,7%). Variação percentual da produção - comparação dezembro / novembro 2015 - Brasil Cana-de-açúcar Mandioca Triticale Feijão 2ª safra Cebola Trigo Aveia Cevada -15,0-10,0-5,0 0,0 5,0 10,0 Variação absoluta da produção (t) - comparação dezembro / novembro 2015 - Brasil Triticale Cana-de-açúcar = +49.481.162 t Feijão 2ª safra Cevada Aveia Cebola Mandioca Trigo -800.000-700.000-600.000-500.000-400.000-300.000-200.000-100.000 0 VIII

CANA-DE-AÇÚCAR O último levantamento da produção realizados pelo IBGE em São Paulo revelou números mais positivos para a produção do país. O estado é o maior produtor e responsável por 55,1% do total da produção nacional. O GCEA/SP informou aumento de 13,7% na produção em relação ao mês anterior, com crescimentos de 10,9% na área plantada e de 11,8% na área a ser colhida, bem como aumento de 1,7% no rendimento médio, que alcançou 76.216 t/ha. Assim, a estimativa da produção de cana-de-açúcar do país deve alcançar 755 milhões de toneladas, crescimento de 7,0% frente ao mês anterior, com aumento de 5,9% na área a ser colhida e de 1,1% no rendimento médio. Uma melhor distribuição das chuvas ocorrida em 2015, quando comparada a 2014, nas principais regiões produtoras e a recomposição do preço do álcool, aumentando a rentabilidade das destilarias e, consequentemente, incentivando aumento dos investimentos nos canaviais, foram os principais responsáveis pela retomada do segmento e pelo aumento da oferta de cana nas usinas. CEBOLA É registrada nova redução na produção nacional de cebola. Espera-se 10,0% a menos de cebola no mercado nacional advindo dos produtores internos. Ao todo, a produção estimada é de 1,5 milhão de toneladas. O maior influenciador desta queda é o rendimento médio da Região Sul que registra declínio de 15,6%, fazendo com que o rendimento médio nacional contraia em 8,1%. A Região Sul é responsável por 48,1% da produção nacional de cebola. Estima-se que desta região advirá 703,3 mil toneladas de cebola, 18,5% a menos que o estimado em novembro. Neste mês de dezembro foi registrada redução da área plantada (-0,2%), da área colhida (-3,4%) e do rendimento médio (- 15,6%). A queda da área colhida é resultado do excesso de chuva que assolou os principais municípios produtores de cebola desta região. As dificuldades climáticas enfrentadas por Santa Catarina desde o início dos plantios influenciaram negativamente a produção. As chuvas intensas desde o mês de junho, em especial nos meses de setembro e outubro, fizeram com que o rendimento médio estimado deste estado se reduzisse em 22,9%, em comparação com o mês de novembro. A produção esperada é de 426,9 mil toneladas, 27,2% menor que o estimado no mês anterior. FEIJÃO (em grão) A produção de feijão nacional fecha o ano com estimativa de 3,1 milhões de toneladas, 1,1% a menos que o estimado em novembro. Este dado negativo advém, principalmente, dos dados de feijão primeira e segunda safra da Região Nordeste. Com plantio de feijão realizado em meses posteriores ao restante do Brasil, a Região Nordeste ainda trás alterações em suas estimativas de primeira e segunda safra. Estima-se que a Região Nordeste foi responsável por 28,3% da produção nacional da primeira safra de feijão. O recuo de 2,6% na produção desta região influenciou a estimativa nacional de feijão em primeira safra, fazendo com que esta reduzisse em 0,9%. Ao todo é estimada produção de 380,4 mil toneladas na região Nordeste e 1,3 milhão de toneladas de feijão no País, em primeira safra. Dentre os estados do Nordeste, Ceará é o que trouxe maiores variações em seus números a respeito da primeira safra. O GCEA/CE estima que a seca severa que assolou o plantio de feijão foi responsável pela IX

redução do rendimento médio em 11,7% e pela perda de 2,4% da área que se esperava colher. O reajuste da estimativa da produção é menor em 14,0% quando comparado ao mês anterior. Estima-se que foram produzidas no estado 63,2 mil toneladas de feijão. Os dados de segunda safra mostram redução de 1,7% na estimativa da produção nacional. O total esperado de feijão nesta safra é de 1,3 milhão de toneladas. Nesta safra a Região Nordeste foi responsável por 21,8% da produção nacional. O recuo de 6,0% na produção nordestina fez com que a produção nacional em segunda safra fosse reduzida em 1,7%. As alterações feitas pelo GCEA/PE foram as principais responsáveis pela menor produção no Nordeste. Estima-se redução de 34,6% na produção na comparação com o mês anterior. O rendimento médio e a área colhida foram reduzidos em 19,3% e 19,1%, respectivamente. A estimativa de produção é de 31,0 mil toneladas. A falta de chuva durante o período de plantio e desenvolvimento da cultura foi o principal responsável pela queda na produção do estado pernambucano. MANDIOCA (em raízes) A estimativa da produção de mandioca do País alcançou 22,8 milhões de toneladas em 2015, retração de 1,4% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área colhida caíram 1,3% e 1,0%, respectivamente, enquanto o rendimento médio caiu 0,4%. A informação do mês foi influenciada, principalmente, pelo Paraná, tendo o GCEA/PR confirmado redução de 9,3% na área plantada e na área colhida, com a produção sofrendo retração de 7,3% frente ao mês anterior. Como o estado é o segundo principal produtor do País, participando com 17,2% do total nacional, essa retração representou 309.216 toneladas a menos em relação à estimativa de novembro de 2015. Os produtores, prejudicados com a defasagem da cotação da tonelada de raízes, têm restringido investimentos em novas lavouras, em tratos culturais, bem como, provocando o atraso da colheita, quando possível, à espera de uma melhora dos preços, que este ano não houve. Com produção destinada ao consumo interno, no Ceará e em Pernambuco, a estimativa da produção caiu 16,4% e 3,7%, respectivamente, com o rendimento médio sendo reajustado negativamente em 17,3% e 1,2%, respectivamente. As lavouras ressentiram o clima, que continuou muito seco nesse final de ano. CEREAIS DE INVERNO (em grãos) A estimativa da produção do trigo do País voltou a cair em dezembro em função do excesso de chuvas no final do ano na região Sul. No Paraná, a estimativa da produção foi reduzida em 2,8% pelo GCEA/PR, enquanto que em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as perdas alcançaram 35,3% e 26,9%, segundo os GCEAs desses respectivos estados. Essas perdas concentraram-se mais na redução dos rendimentos médios, influenciados, principalmente, pelo excesso de umidade nas lavouras, que acarretou aumento de incidência das doenças fúngicas e dificultou a colheita das panículas. Outro problema relatado foi a queda da qualidade dos grãos, que deve dificultar a colocação dessa produção em mercados mais exigentes. A estimativa da produção da aveia foi reduzida em 13,3% em dezembro, em relação ao mês anterior. O país deve produzir 453,0 mil toneladas desse cereal em 2015. No Paraná, as perdas foram de 2,9%, enquanto que em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as quedas alcançaram 43,1% e 15,4%, respectivamente. O excesso de chuvas foi a principal causa dessas perdas. X

Para a cevada, a produção esperada é de 185,0 mil toneladas, queda de 13,7% em relação ao mês anterior, com perdas maiores no Rio Grande do Sul (-34,9%) e Santa Catarina (-25,6%). No Paraná, maior produtor desse cereal e responsável por 71,0% do total nacional, as perdas informadas pelo GCEA/PR foram de 1,3%. O excesso de chuvas é apontado como o principal responsável por essa queda na estimativa de produção. Para o triticale, a produção esperada apresentou queda de 1,5% em relação ao mês anterior, devendo a produção alcançar 91,0 mil toneladas. A queda reflete as perdas no Rio Grande do Sul, tendo o GCEA/RS informado uma estimativa de produção 20,0% menor. 1.3 - Estimativa de dezembro em relação à produção obtida em 2014 Dentre os vinte e seis principais produtos, oito apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: arroz em casca (1,1%), aveia em grão (4,8%), batata - inglesa 3ª safra (1,6%), cana-de-açúcar (2,4%), mamona em baga (103,1%), milho em grão 2ª safra (15,0%), soja em grão (11,9%) e triticale em grão (75,6%). Com variação negativa foram dezoito produtos: algodão herbáceo em caroço (2,7%), amendoim em casca 1ª safra (10,2%), amendoim em casca 2ª safra (38,8%), batata - inglesa 1ª safra (1,2%), batata - inglesa 2ª safra (2,0%), cacau em amêndoa (6,7%), café em grão - arábica (1,1%), café em grão - canephora (17,3%), cebola (11,2%), cevada em grão (26,4%), feijão em grão 1ª safra (4,5%), feijão em grão 2ª safra (7,9%), feijão em grão 3ª safra (2,4%), laranja (3,9%), mandioca (2,1%), milho em grão 1ª safra (4,8%), sorgo em grão (7,1%) e trigo em grão (13,4%). Nas figuras a seguir, estão representadas as variações percentuais e absolutas das principais culturas levantadas em comparação com a safra anterior: 110,0 Variação percentual da produção - comparação dezembro 2015 / 2014 90,0 70,0 50,0 30,0 10,0 Arroz Batata-ing 3ª Cana-de-açucar Aveia Soja Milho 2ª Triticale Mamona -10,0-30,0-50,0-70,0 Amendoim 2ª Cevada Café canephora Trigo Cebola Amendoim 1ª Feijão 2ª Sorgo Cacau Milho 1ª Feijão 1ª Laranja Algodão herbáceo Feijão 3ª Batata-ing 2ª Batata-ing 1ª Café arábica Mandioca XI

CANA-DE-AÇÚCAR Após um 2014 ruim, quando a produção de cana-de-açúcar do país retraiu 4,0% frente a 2013, em função, principalmente, de preços pouco rentáveis do álcool e do açúcar e de um ano muito seco e quente nas principais regiões produtoras do Centro-Sul; no ano de 2015, a estimativa da produção apresentou uma recuperação, devendo alcançar 755 milhões de toneladas, crescimento de 2,4% em relação a 2014. A área plantada e a área a ser colhida apresentaram retrações de 3,2% e 1,5%, respectivamente, enquanto o rendimento médio aumentou 3,9%, fruto de maiores investimentos e de um ano mais chuvoso. Reajustes de área plantada e a ser colhida nos principais estados produtores podem estar relacionados com o processo de mecanização da colheita da cana, em função da necessidade da realocação de lavouras que se encontram estabelecidas em locais mais afastados das usinas e, portanto, menos viáveis para o plantio do ponto de vista econômico ou de topografia mais acidentada, problemática e que inviabilizam economicamente a entrada de máquinas mais pesadas. Os destaques, da recuperação da produção de cana-de-açúcar, em termos de volume de produção em 2015, frente a 2014, foram São Paulo, que apresentou incremento de 14,6 milhões de toneladas em relação ao ano anterior; Mato Grosso do Sul, com incremento de 7,2 milhões de toneladas e Paraná, com incremento de 3,3 milhões de toneladas. CEBOLA - Mesmo em um ano de preços recordes para os cebolicultores brasileiros, o ano de 2015 foi marcado pela queda de 11,2% da produção nacional de cebola. Para abordar o atípico ano de 2015 é necessário entender o motivo da alta dos preços e o motivo da queda de produção. O ano se iniciou com a queda da produção no sul do País e com a quebra de safra de cebola na Argentina, principal exportador de cebola para o Brasil. A necessidade de manter o fornecimento de cebola no mercado interno fez com que importadores trouxessem cebola da Europa. Pela primeira vez as importações a partir do velho continente foram maiores que as importações argentinas. Os altos custos de importação a partir da Europa foram repassados aos consumidores fazendo os preços dispararem em território nacional e elevarem o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação no País. XII

A baixa oferta foi agravada pela queda de 19,0% da produção na Bahia. O estado sofreu com a falta de chuva que reduziu o rendimento em 16,4%. Neste estado foram colhidos 261,7 mil toneladas de cebola. Este foi o primeiro motivo da queda de produção nacional. A baixa oferta de cebola observada no primeiro semestre de 2015 fez os preços dispararem no segundo semestre. Segundo Cepea/SP, os preços em julho deste ano atingiram R$ 3,45 por quilo, o mais elevado patamar desde 2000. Os principais estados beneficiados com a elevação do preço da cebola foram Goiás e Minas Gerais, pois possuem época de colheita no início do segundo semestre e puderam aproveitar a alta dos preços. FEIJÃO (em grão) Após ano de 2014 ofertando baixos preços aos produtores de feijão, estes se sentiram desestimulados para o plantio da cultura no ano de 2015. A primeira safra de feijão, que representou 43,2% da produção total de feijão, abriu a temporada de plantio da cultura com redução de 4,5% da expectativa de produção, quando comparada ao mesmo período de 2014. A estimativa da área plantada também foi reduzida, foram 5,2% a menos que o ano anterior. O total estimado de produção foi de 1,3 milhão de toneladas. Com exceção ao Centro-Oeste, todas as outras regiões brasileiras tiveram redução da área plantada durante a primeira safra. As reduções de áreas foram de 18,9% na Região Sul, 9,2% na Região Sudeste, 0,6% na Região Nordeste e de 11,8% na Região Norte. A alta na área plantada estimada para o Centro- Oeste foi de 5,9%. O acréscimo de área no Centro-Oeste e na Bahia pode ser explicado pela época de plantio posterior às demais regiões. Os produtores baianos e os do Centro-Oeste começam o plantio a partir de novembro, época esta que os preços já se encontravam em ascensão, enquanto que os demais produtores iniciam o plantio a partir de agosto/setembro de 2014. Durante a primeira safra, os principais estados produtores foram Paraná com 332,2 mil toneladas produzidas, Bahia com 239,5 mil toneladas produzidas e Minas Gerais com 162,0 mil toneladas produzidas. Paraná e Minas Gerais reduziram as suas produções em 18,3% e 20,0%, respectivamente. O principal responsável pela redução da produção paranaense foi a diminuição da área plantada em 19,5%. Minas Gerais teve tanto a área plantada reduzida (-12,3%), quanto o rendimento médio (-7,5%), devido aos baixos preços pagos aos produtores no momento de plantio quanto à seca que ainda assolava o estado. O estado baiano obteve uma boa primeira safra. A produção foi elevada em 152,6% devido ao aumento de área plantada (+18,9%), mas, principalmente, à recuperação do rendimento médio (+73,2%), devido ao clima mais favorável em comparação ao ano de 2014. A baixa oferta de feijão durante a primeira safra aliada com o atraso da colheita desta safra mais o baixo estoque de feijão, visto que este é um produto bastante perecível e não forma estoques reguladores, fizeram com que os preços pagos ao produtor fossem positivamente ajustados a partir de dezembro de 2014. Porém, nem mesmo os preços acima de R$ 130,00 para a saca de 60 quilos do feijão carioca fizeram os produtores mudarem de idéia quanto à redução da área plantada para o plantio da segunda safra. Mesmo com preço elevados, os produtores tiveram que enfrentar a elevação do custo de produção. O período de compra de insumos para a segunda safra coincidiu com o início da elevação brusca do dólar, o que saturou ainda mais os produtores que já tinham custos elevados, principalmente no que se tange o combate da mosca branca. XIII

A segunda safra representou 42,0% de total de feijão produzido no país. Nesta safra foi estimada produção de 1,3 milhão de toneladas de feijão, 7,9% a menos que em 2014. Mesmo o bom rendimento desta safra 1.161 kg/hectare, 6,9% a mais que no ano anterior, não foi capaz de impedir que a redução de 12,0% da área plantada influenciasse negativamente a produção. Novamente a redução de área plantada foi observada em todas as regiões, com exceção ao Centro- Oeste, para a segunda safra de feijão em grão. As reduções das áreas plantadas foram de: 18,3% no Sul, 15,2% no Sudeste, 14,8% no Nordeste e 8,4% no Norte. Centro-Oeste elevou a sua área plantada em 5,5%. Os principais estados produtores de feijão desta temporada seguem a mesma ordem da primeira safra, sendo, Paraná com 30,1% da produção, Bahia com 15,0% da produção e Minas Gerais com 12,1% da produção. Todos estes estados apresentaram queda na sua produção quando comparado com 2014. Paraná obteve produção total de 392,1 mil toneladas, menor 2,5%. Bahia teve produção de 196,2 mil toneladas, 25,0% a menos que no ano anterior. A produção de Minas Gerais foi de 157,4 mil toneladas, 4,8% menor que em 2014. A terceira safra manteve a tendência de queda de produção e área plantada. Foram produzidos 461,0 mil toneladas, 2,4% menor que em 2014. A principal região produtora de terceira safra, Sudeste, manteve produção praticamente estável com relação ao ano de 2014. A redução de 5,6% da área plantada foi compensada pelo acréscimo de 5,7% no rendimento médio. Nesta região o total produzido foi de 246,3 mil toneladas. Minas Gerais é o principal produtor nacional de terceira safra. Foram produzidos 190,0 mil toneladas. Este valor é 7,4% menor que o apresentado no ano anterior. A redução de 10,4% na área plantada foi o principal responsável pela queda da produção estadual. MANDIOCA (em raízes) Com preços defasados ao longo de todo o ano, a estimativa da produção de mandioca do país alcançou 22,8 milhões de toneladas, queda de 2,1% em relação ao ano anterior. A área plantada e a área a ser colhida no ano caíram 21,0% e 4,7%, respectivamente, tendo o rendimento médio aumentado 2,7%. Com exceção da Região Centro-Oeste, onde houve crescimento de 5,6% da estimativa da produção em 2015, em relação a 2014, nas demais regiões foram observadas retrações na produção: Nordeste (- 6,3%), Sudeste (-1,9%), Sul (-1,7%) e Norte (-0,8%). As estimativas da produção da mandioca no Norte do País em 2015 alcançaram crescimento de 7,9% em Rondônia, 36,7% em Roraima e 21,0% no Tocantins e queda nos demais estados tradicionalmente mais importantes, em termos de volume de produção, como Pará (-1,8%), principal produtor do País e responsável por 21,2% do total nacional, Acre (-7,6%) e Amazonas (-1,7%). No Nordeste, a produção da mandioca enfrentou mais um ano de seca, havendo retração de 8,5% no Maranhão, 25,0% no Ceará, 8,9% no Rio Grande do Norte, 3,1% na Paraíba, 8,6% em Sergipe e 13,0% na Bahia. Crescimento da produção foi observado apenas no Piauí (51,9%), Pernambuco (31,8%) e Alagoas (18,0%). Da mesma forma que no Norte, no Nordeste, os estados mais tradicionais na produção de raízes, como Bahia e Maranhão, informaram as maiores retrações em termos de volume de produção. XIV

Na Região Sudeste, houve retração da produção no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, 13,6% e 20,0%, respectivamente, havendo, contudo, aumento de 1,0% da produção em São Paulo, importante centro de produção da raíz e responsável por 5,8% do total colhido pelo País. Na Região Sul, a queda da produção alcançou 1,7% frente ao ano anterior, com destaque para o Paraná, que, apesar do GCEA/PR ter informado uma retração de apenas 1,0% frente ao ano anterior, também informou quedas de 24,9% na área plantada e de 9,7% na área a ser colhida, tendo o rendimento médio compensado parte dessa perda, em função de ter aumentado 9,6% e alcançado 27.600 kg/ha. O estado é o segundo maior produtor do País, respondendo por 17,2% do total colhido. Apesar desses números, a crise por que passa o setor de fécula e farinha de mandioca do País tem sido flagrante em função da grande oferta de raízes que predominou durante todo o ano de 2015, influenciando negativamente o preço da tonelada de raízes que se encontra em patamares próximos a R$200,00 a tonelada, valor considerado baixo pelos produtores. Dessa forma, o aumento no rendimento médio nos estados do Centro-Sul parece estar ligado mais ao adiamento da colheita, na espera da reação dos preços, que na melhoria dos tratos culturais, pois as lavouras com 24 meses no campo produzem um maior volume de raízes do que as que ficam menos de um ano. CEREAIS DE INVERNO (em grãos) Pelo segundo ano consecutivo, a produção brasileira de trigo foi afetada pelo excesso de chuvas durante a fase final do ciclo das lavouras. Segundo o GCEA/PR, no Paraná, a estimativa da produção encontra-se 12,7% menor que em 2014, enquanto que em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, segundo os GCEAs desses estados, as perdas alcançam 42,9% e 16,7%, respectivamente. A estimativa da produção de trigo do País em 2015, após contabilizados os efeitos do excesso de chuvas na Região Sul, que concentra 89,8% da produção nacional é de 5,4 milhões de toneladas, redução de 13,4% frente ao ano anterior. A redução da área plantada em 2015 alcançou 12,7% frente a 2014, com a área colhida declinando 13,1% e o rendimento médio caindo 0,3%. A estimativa da produção da aveia do País apresenta crescimento de 4,8%, em decorrência, principalmente do aumento da área de plantio no Rio Grande do Sul, que este ano cresceu 26,2% frente a 2014. A produção esperada do cereal para 2015 é de 453,0 mil toneladas. Para a cevada, a queda da estimativa da produção em relação ao ano anterior foi de 26,4%, com o Paraná, principal produtor do país com participação de 71,0% no total nacional, reduzindo sua estimativa de produção para 2015 em 29,2%, segundo o GCEA/PR, e o Rio Grande do Sul informando perdas de 25,0%, segundo o GCEA/RS. Em Santa Catarina, houve aumento de 251,4% na área plantada com o cereal, contudo, o aumento da produção, em relação ao ano anterior, deve alcançar apenas 124,4%, em função, principalmente, do rendimento médio que apresenta queda de 24,1%. O excesso de chuvas prejudicou as lavouras, principalmente, em sua fase final de ciclo e colheita. Quanto ao triticale, o aumento da estimativa de produção foi de 75,6% frente ao ano anterior, com São Paulo, principal produtor e responsável por 60,1% do total previsto a ser colhido, aumentando em 280,2% a área plantada e a área a ser colhida com esse cereal, segundo o GCEA/SP. XV

1.4 Comentários Específicos: ALHO - A produção de alho foi estimada em 116,8 mil toneladas em 2015, menor 2,4% quando comparado ao mês anterior. Esta redução se deve majoritariamente à queda no rendimento médio apresentado por Santa Catarina, terceiro maior produtor nacional. As intensas chuvas verificadas em Santa Catarina prejudicaram a produção fazendo com que esta ficasse 12,4% abaixo do estimado no mês de novembro. A produção total esperada é de 19,0 mil toneladas. O rendimento médio decresceu 14,0%, sendo estimado em 8.405 kg/hectare. Apesar da queda na estimativa mensal, os dados anuais são otimistas. Espera-se 116,8 mil toneladas de alho no ano de 2015, valor 24,5% superior a 2014. Com exceção da Região Sul, que foi prejudicada por intensas chuvas, as demais regiões produtoras obtiveram aumento em suas produções. Minas Gerais se destacou como o principal produtor nacional. Com 30,9% do total produzido no país, o estado mineiro apresentou acréscimo de 62,0% na área plantada e 5,1% do rendimento médio. A produção total do estado é estimada em 36,0 mil toneladas, 70,1% superior ao ano anterior. Goiás apresentou recuperação no seu rendimento médio, quando comparado com 2014. A melhora nas condições hídricas das regiões produtores de alho em Goiás fez com que o rendimento médio se elevasse em 60,8%, o que representa 14.920 kg/ha. São estimados 33,2 mil toneladas de produção, acréscimo de 57,9% em relação ao ano anterior. CASTANHA DE CAJU - O mês de dezembro trouxe atualizações do Ceará, principal produtor do País. A redução da produção cearense fez com que a estimativa nacional fosse reduzida em 32,1% frente ao mês de novembro e 2,8% em comparação com 2014. Em nível nacional, são esperados 104,7 mil toneladas. O GCEA/CE informou que até o mês de agosto, os cajueiros apresentavam a possibilidade de ter uma boa safra de castanha-de-caju em 2015, pois a floração estava abundante e pujante em vários municípios, comparando-se com anos anteriores. Entretanto, diversos fatores influíram, de modo que a boa safra esperada foi frustrada. Um dos aspectos mencionados para esse resultado, foi a ausência da Chuva do Caju, que tem um papel essencial na elevação da umidade, fundamental para que haja a fecundação das flores, evitando o abortamento. Como não ocorreram estas chuvas e, as altas temperaturas, combinadas com fortes ventos e baixa umidade, a floração ressecou e o abortamento foi elevado. Os problemas fitossanitários também influenciaram na redução da safra 2015, pois observou-se no Litoral Leste severo ataque da mosca branca, além da ocorrência da antracnose, comprometendo o rendimento; e do oídio, depreciando a qualidade da castanha. Outro fator considerado foi a redução de área em função da morte de cajueiros, especialmente, da variedade gigante, pois este é o quarto ano de seca e há muitos cajueirais antigos desse tipo. Tomando-se com base a área colhida no período de 2008 a 2015, observa-se que o cajueiro gigante vem apresentando redução de área. Neste período, houve uma redução de 60.181 hectares. Tratam-se de cajueiros antigos, na maior parte plantados ainda na década de 70, financiados pelo Estado, e esta redução é decorrente da substituição de copa pelo cajueiro anão precoce, através de programas realizados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário do Ceará, ou de morte, sobretudo nos recentes anos consecutivos de seca, produzindo uma grande quantidade de lenha. Como são cajueiros antigos e na grande XVI

maioria sem tratos culturais, seu rendimento médio em uma safra normal também vem decrescendo, hoje estimado em 330 kg/ha, mas, tendo sido obtidos, no corrente ano, apenas 115 kg/ha. Em contraposição, assiste-se ao crescimento da área do cajueiro anão precoce, que passou de 43.143 hectares em 2008, para 91.011 hectares em 2015, um crescimento de 47.868 hectares na área colhida, resultado de esforços da EMBRAPA e de dois importantes programas coordenados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário do Ceará, através da EMATERCE: Programa de Substituição de Copas e Programa de Distribuição de Mudas. Infelizmente, nesses quatro anos consecutivos de seca, houve também a morte de diversos cajueiros desta variedade e parte das mudas distribuídas também não se desenvolveram. O rendimento médio observado em uma safra normal é estimado hoje em 599 kg/ha, pois tem havido sempre a ocorrência de problemas fitossanitários, nem todos os produtores realizam tratos culturais e os novos plantios, ao passarem a produzir, iniciam com um rendimento menor. Contudo esta variedade tem potencial para produzir até 1200 kg/ha. Este ano foram obtidos 216 kg/ha em função dos problemas climáticos relatados. COCO-DA-BAÍA (em mil frutos) - A estimativa da produção para 2015 alcançou em dezembro 1,8 bilhão de fruto, queda de 4,7% frente ao mês anterior. Os dados refletem o Ceará, que em dezembro informou uma redução de 31,9%, com destaque para o rendimento médio que caiu 30,6%. Com relação ao ano anterior, a produção de frutos caiu 23,2%. A Supervisão do IBGE informou que o Ceará possui mais de 90% de seu território localizado no sertão ou no semi-árido nordestino e, que a seca já perdura por quatro anos, sendo considerada uma das piores dos últimos 60 anos. O calor excessivo e a escassez de chuvas, provocando abortamento de flores e frutos, explicam a redução de 14,8% da produção de coco-da-baía seco em relação à safra obtida em 2014. PIMENTA-DO-REINO A estimativa da produção brasileira de pimenta-do-reino em 2015 alcançou 53,6 mil toneladas, queda de 2,6% em relação ao mês anterior. Contudo, em relação a 2014, a produção apresenta um crescimento de 26,7%, com aumento de 17,2% na área plantada e de 12,3% no rendimento médio. Os dados do mês refletiram o Pará, maior produtor do País e responsável por 60,4% do total nacional. O GCEA/PA reduziu a estimativa de produção em 4,3%, com recuos da área plantada em 3,3%, da área a ser colhida em 2,5% e do rendimento em 1,8%. Contudo, a produção cresceu 9,1% frente ao ano anterior. O destaque desse produto tem sido o Espírito Santo, que na safra 2015 deve participar com 25,8% do total da produção do País. A produção de pimenta-do-reino em 2015 foi estimada em 13,9 mil toneladas, aumento de 82,5% frente ao ano anterior, quando, então, esse estado participou com apenas 17,9% da produção do país. Nos últimos anos, a produção de pimenta-do-reino tem crescido também no Sul da Bahia, resultado de plantios realizados, principalmente, por capixabas residentes. O clima adequado faz dessa região e do Espírito Santo, as mais aptas para essa cultura, obtendo-se os maiores rendimentos do país. Na Bahia, o crescimento da produção frente ao ano anterior foi de 52,1%, com o estado participando com 12,7% da produção nacional. XVII

XVIII Atualizado em 19/01/2016 às 17:00h

1 - ÁREA, PRODUÇÃO E RENDIMENTO MÉDIO - CONFRONTO DAS ESTIMATIVAS NOVEMBRO/DEZEMBRO BRASIL Mês: Dezembro/2015 Á R E A P R O D U Ç Ã O RENDIMENTO MÉDIO P R O D U T O S (ha) (t) (kg/ha) A G R Í C O L A S MÊS ANTERIOR MÊS ATUAL VARIAÇÃO % MÊS ANTERIOR MÊS ATUAL VARIAÇÃO % MÊS ANTERIOR MÊS ATUAL VARIAÇÃO % T O T A L... 72 323 739 72 852 960 0.7............ ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço). 1 056 875 1 054 476-0.2 4 132 187 4 123 336-0.2 3 910 3 910 - AMENDOIM (em casca) - TOTAL.. 114 026 114 068 0.0 351 384 351 453 0.0 3 082 3 081-0.0 AMENDOIM (em casca) 1ª safra 102 858 102 889 0.0 329 907 329 934 0.0 3 207 3 207 - AMENDOIM (em casca) 2ª safra 11 168 11 179 0.1 21 477 21 519 0.2 1 923 1 925 0.1 ARROZ (em casca)... 2 147 038 2 145 078-0.1 12 327 085 12 312 315-0.1 5 741 5 740-0.0 AVEIA (em grão)... 267 987 261 930-2.3 522 449 453 036-13.3 1 950 1 730-11.3 BATATA-INGLESA - TOTAL... 128 276 127 375-0.7 3 676 190 3 659 449-0.5 28 658 28 730 0.3 BATATA-INGLESA 1ª safra... 63 962 63 856-0.2 1 723 667 1 722 226-0.1 26 948 26 970 0.1 BATATA-INGLESA 2ª safra... 39 926 39 991 0.2 1 124 583 1 120 923-0.3 28 167 28 029-0.5 BATATA-INGLESA 3ª safra... 24 388 23 528-3.5 827 940 816 300-1.4 33 949 34 695 2.2 CACAU (em amêndoa)... 621 827 621 837 0.0 255 329 255 353 0.0 411 411 - CAFÉ (em grão) - TOTAL... 1 983 595 1 982 315-0.1 2 629 978 2 645 501 0.6 1 326 1 335 0.7 CAFÉ (em grão) - ARÁBICA... 1 534 516 1 532 545-0.1 1 978 550 1 990 388 0.6 1 289 1 299 0.8 CAFÉ (em grão) - CANEPHORA. 449 079 449 770 0.2 651 428 655 113 0.6 1 451 1 457 0.4 CANA-DE-AÇÚCAR... 9 716 763 10 285 975 5.9 705 467 293 754 948 455 7.0 72 603 73 396 1.1 CEBOLA... 58 010 56 756-2.2 1 624 816 1 461 582-10.0 28 009 25 752-8.1 CEVADA (em grão)... 86 723 87 522 0.9 214 337 185 043-13.7 2 472 2 114-14.5 FEIJÃO (em grão) - TOTAL... 2 939 095 2 906 854-1.1 3 144 021 3 107 911-1.1 1 070 1 069-0.1 FEIJÃO (em grão) 1ª safra.. 1 607 452 1 597 432-0.6 1 353 848 1 342 113-0.9 842 840-0.2 FEIJÃO (em grão) 2ª safra.. 1 146 091 1 123 760-1.9 1 327 368 1 304 751-1.7 1 158 1 161 0.3 FEIJÃO (em grão) 3ª safra.. 185 552 185 662 0.1 462 805 461 047-0.4 2 494 2 483-0.4 LARANJA... 700 753 693 161-1.1 16 307 943 16 273 635-0.2 23 272 23 477 0.9 MAMONA (baga)... 106 029 105 075-0.9 76 552 76 346-0.3 722 727 0.7 MANDIOCA... 1 509 111 1 494 498-1.0 23 068 420 22 756 807-1.4 15 286 15 227-0.4 MILHO (em grão) - TOTAL... 15 574 667 15 561 673-0.1 85 703 437 85 707 796 0.0 5 503 5 508 0.1 MILHO (em grão) 1ª safra... 5 793 392 5 777 423-0.3 29 504 969 29 469 353-0.1 5 093 5 101 0.2 MILHO (em grão) 2ª safra... 9 781 275 9 784 250 0.0 56 198 468 56 238 443 0.1 5 746 5 748 0.0 SOJA (em grão)... 32 073 034 32 113 131 0.1 96 926 618 97 043 705 0.1 3 022 3 022 - SORGO (em grão)... 740 718 741 544 0.1 2 113 233 2 116 471 0.2 2 853 2 854 0.0 TRIGO (em grão)... 2 463 032 2 463 462 0.0 6 139 072 5 425 856-11.6 2 492 2 203-11.6 TRITICALE (em grão)... 36 180 36 230 0.1 92 452 91 025-1.5 2 555 2 512-1.7 FONTE: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, dez/2015. NOTA: Para as Unidades da Federação, que por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. CAFÉ (em grão) - TOTAL (ARÁBICA e CANEPHORA). XIX

2 - ÁREA, PRODUÇÃO E RENDIMENTO MÉDIO - CONFRONTO DAS SAFRAS DE 2014 E DAS ESTIMATIVAS PARA 2015 BRASIL Mês: Dezembro/2015 Á R E A P R O D U Ç Ã O RENDIMENTO MÉDIO P R O D U T O S (ha) (t) (kg/ha) A G R Í C O L A S SAFRA 2014 SAFRA 2015 VARIAÇÃO % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VARIAÇÃO % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VARIAÇÃO % T O T A L... 72 172 725 72 852 960 0.9............ ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço). 1 129 399 1 054 476-6.6 4 236 763 4 123 336-2.7 3 751 3 910 4.2 AMENDOIM (em casca) - TOTAL.. 142 953 114 068-20.2 402 627 351 453-12.7 2 816 3 081 9.4 AMENDOIM (em casca) 1ª safra 126 899 102 889-18.9 367 467 329 934-10.2 2 896 3 207 10.7 AMENDOIM (em casca) 2ª safra 16 054 11 179-30.4 35 160 21 519-38.8 2 190 1 925-12.1 ARROZ (em casca)... 2 340 878 2 145 078-8.4 12 175 602 12 312 315 1.1 5 201 5 740 10.4 AVEIA (em grão)... 238 465 261 930 9.8 432 136 453 036 4.8 1 812 1 730-4.5 BATATA-INGLESA - TOTAL... 132 058 127 375-3.5 3 689 836 3 659 449-0.8 27 941 28 730 2.8 BATATA-INGLESA 1ª safra... 64 863 63 856-1.6 1 742 925 1 722 226-1.2 26 871 26 970 0.4 BATATA-INGLESA 2ª safra... 40 510 39 991-1.3 1 143 370 1 120 923-2.0 28 224 28 029-0.7 BATATA-INGLESA 3ª safra... 26 685 23 528-11.8 803 541 816 300 1.6 30 112 34 695 15.2 CACAU (em amêndoa)... 704 122 621 837-11.7 273 793 255 353-6.7 389 411 5.7 CAFÉ (em grão) - TOTAL... 1 997 827 1 982 315-0.8 2 804 070 2 645 501-5.7 1 404 1 335-4.9 CAFÉ (em grão) - ARÁBICA... 1 546 090 1 532 545-0.9 2 012 172 1 990 388-1.1 1 301 1 299-0.2 CAFÉ (em grão) - CANEPHORA. 451 737 449 770-0.4 791 898 655 113-17.3 1 753 1 457-16.9 CANA-DE-AÇÚCAR... 10 437 567 10 285 975-1.5 737 151 347 754 948 455 2.4 70 625 73 396 3.9 CEBOLA... 59 190 56 756-4.1 1 646 498 1 461 582-11.2 27 817 25 752-7.4 CEVADA (em grão)... 89 451 87 522-2.2 251 539 185 043-26.4 2 812 2 114-24.8 FEIJÃO (em grão) - TOTAL... 3 185 745 2 906 854-8.8 3 294 586 3 107 911-5.7 1 034 1 069 3.4 FEIJÃO (em grão) 1ª safra.. 1 689 030 1 597 432-5.4 1 405 861 1 342 113-4.5 832 840 1.0 FEIJÃO (em grão) 2ª safra.. 1 304 798 1 123 760-13.9 1 416 560 1 304 751-7.9 1 086 1 161 6.9 FEIJÃO (em grão) 3ª safra.. 191 917 185 662-3.3 472 165 461 047-2.4 2 460 2 483 0.9 LARANJA... 680 268 693 161 1.9 16 927 637 16 273 635-3.9 24 884 23 477-5.7 MAMONA (baga)... 63 498 105 075 65.5 37 582 76 346 103.1 592 727 22.8 MANDIOCA... 1 567 683 1 494 498-4.7 23 242 064 22 756 807-2.1 14 826 15 227 2.7 MILHO (em grão) - TOTAL... 15 431 709 15 561 673 0.8 79 877 714 85 707 796 7.3 5 176 5 508 6.4 MILHO (em grão) 1ª safra... 6 071 675 5 777 423-4.8 30 958 130 29 469 353-4.8 5 099 5 101 0.0 MILHO (em grão) 2ª safra... 9 360 034 9 784 250 4.5 48 919 584 56 238 443 15.0 5 226 5 748 10.0 SOJA (em grão)... 30 273 763 32 113 131 6.1 86 760 520 97 043 705 11.9 2 866 3 022 5.4 SORGO (em grão)... 840 093 741 544-11.7 2 279 114 2 116 471-7.1 2 713 2 854 5.2 TRIGO (em grão)... 2 834 945 2 463 462-13.1 6 261 895 5 425 856-13.4 2 209 2 203-0.3 TRITICALE (em grão)... 23 111 36 230 56.8 51 832 91 025 75.6 2 243 2 512 12.0 FONTE: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, dez/2015. NOTA: Para as Unidades da Federação, que por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. CAFÉ (em grão) - TOTAL (ARÁBICA e CANEPHORA). XX

3 - ÁREA DE CEREAIS, LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS COMPARAÇÃO ENTRE AS SAFRAS 2014 E 2015 BRASIL E GRANDES REGIÕES Dezembro/2015 Á R E A E M H E C T A R E S P R O D U T O S B R A S I L N O R T E N O R D E S T E S U D E S T E S U L C E N T R O - O E S T E A G R Í C O L A S SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % Algodão herbáceo (1)... 1 129 399 1 054 476-6.6 4 760 903-81.0 372 953 368 802-1.1 32 661 22 231-31.9 - - - 719 025 662 540-7.9 Amendoim (em casca) 1ª safra 126 899 102 889-18.9 1 002 2 585 158.0 2 623 2 481-5.4 116 299 92 413-20.5 5 576 5 318-4.6 1 399 92-93.4 Arroz (em casca)... 2 340 878 2 145 078-8.4 259 382 250 881-3.3 528 293 341 856-35.3 32 844 23 269-29.2 1 292 460 1 298 524 0.5 227 899 230 548 1.2 Feijão (em grão) 1ª safra.. 1 689 030 1 597 432-5.4 47 004 41 630-11.4 990 776 988 644-0.2 220 969 197 721-10.5 352 442 286 452-18.7 77 839 82 985 6.6 Mamona (baga)... 63 498 105 075 65.5 - - - 61 005 104 416 71.2 1 385 308-77.8 156 1-99.4 952 350-63.2 Milho (em grão) 1ª safra... 6 071 675 5 777 423-4.8 319 660 351 738 10.0 1 785 618 1 815 993 1.7 1 542 665 1 438 153-6.8 2 021 651 1 810 423-10.4 402 081 361 116-10.2 Soja (em grão)... 30 273 763 32 113 131 6.1 1 185 540 1 431 246 20.7 2 580 883 2 866 052 11.0 1 929 284 2 085 631 8.1 10 557 644 11 078 085 4.9 14 020 412 14 652 117 4.5 SUB-TOTAL 41 695 142 42 895 504 2.9 1 817 348 2 078 983 14.4 6 322 151 6 488 244 2.6 3 876 107 3 859 726-0.4 14 229 929 14 478 803 1.7 15 449 607 15 989 748 3.5 Amendoim (em casca) 2ª safra 16 054 11 179-30.4 - - - 6 012 5 718-4.9 9 866 5 300-46.3 27 1-96.3 149 160 7.4 Aveia (em grão)... 238 465 261 930 9.8 - - - - - - 3 329 12 630 279.4 218 036 249 299 14.3 17 100 1-100.0 Centeio (em grão)... 3 082 3 326 7.9 - - - - - - - - - 2 532 3 325 31.3 550 1-99.8 Cevada (em grão)... 89 451 87 522-2.2 - - - - - - - - - 89 451 87 522-2.2 - - - Feijão (em grão) 2ª safra.. 1 304 798 1 123 760-13.9 44 969 41 441-7.8 550 364 440 599-19.9 164 705 139 984-15.0 315 778 259 712-17.8 228 982 242 024 5.7 Feijão (em grão) 3ª safra.. 191 917 185 662-3.3 1 082 221-79.6 86 86-103 617 97 970-5.4 4 956 5 110 3.1 82 176 82 275 0.1 Girassol (em grão)... 115 617 111 761-3.3 - - - - - - 11 810 15 783 33.6 3 312 2 802-15.4 100 495 93 176-7.3 Milho (em grão) 2ª safra... 9 360 034 9 784 250 4.5 218 454 284 568 30.3 710 942 634 581-10.7 532 891 592 898 11.3 1 897 569 1 924 854 1.4 6 000 178 6 347 349 5.8 Sorgo (em grão)... 840 093 741 544-11.7 25 116 16 555-34.1 125 701 140 150 11.5 184 258 182 293-1.1 12 976 5 868-54.8 492 042 396 678-19.4 Trigo (em grão)... 2 834 945 2 463 462-13.1 - - - - - - 148 420 147 509-0.6 2 663 902 2 287 142-14.1 22 623 28 811 27.4 Triticale (em grão)... 23 111 36 230 56.8 - - - - - - 5 260 20 000 280.2 17 851 16 230-9.1 - - - SUB-TOTAL 15 017 567 14 810 626-1.4 289 621 342 785 18.4 1 393 105 1 221 134-12.3 1 164 156 1 214 367 4.3 5 226 390 4 841 865-7.4 6 944 295 7 190 475 3.5 TOTAL 56 712 709 57 706 130 1.8 2 106 969 2 421 768 14.9 7 715 256 7 709 378-0.1 5 040 263 5 074 093 0.7 19 456 319 19 320 668-0.7 22 393 902 23 180 223 3.5 Fonte: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, dez/2015. NOTA: Para as Unidades da Federação que, por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. (1) Caroço de algodão. XXI

4 - PRODUÇÃO DE CEREAIS, LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS COMPARAÇÃO ENTRE AS SAFRAS 2014 E 2015 BRASIL E GRANDES REGIÕES Dezembro/2015 P R O D U Ç Ã O E M T O N E L A D A S P R O D U T O S B R A S I L N O R T E N O R D E S T E S U D E S T E S U L C E N T R O - O E S T E A G R Í C O L A S SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % SAFRA 2014 SAFRA 2015 VAR. % Algodão herbáceo (1)... 2 583 002 2 513 130-2.7 11 504 1 944-83.1 781 939 812 119 3.9 70 553 50 175-28.9 - - - 1 719 004 1 648 890-4.1 Amendoim (em casca) 1ª safra 367 467 329 934-10.2 2 105 9 492 350.9 2 695 2 889 7.2 347 489 306 594-11.8 11 185 10 777-3.6 3 993 182-95.4 Arroz (em casca)... 12 175 602 12 312 315 1.1 933 330 986 773 5.7 847 918 494 490-41.7 102 717 82 814-19.4 9 489 237 9 925 570 4.6 802 400 822 668 2.5 Feijão (em grão) 1ª safra.. 1 405 861 1 342 113-4.5 36 381 33 070-9.1 308 176 380 412 23.4 305 504 263 705-13.7 587 131 489 990-16.5 168 669 174 936 3.7 Mamona (baga)... 37 582 76 346 103.1 - - - 35 156 75 997 116.2 1 121 173-84.6 163 1-99.4 1 142 175-84.7 Milho (em grão) 1ª safra... 30 958 130 29 469 353-4.8 890 863 1 089 593 22.3 4 772 358 4 326 303-9.3 8 305 550 8 154 931-1.8 13 993 138 13 398 953-4.2 2 996 221 2 499 573-16.6 Soja (em grão)... 86 760 520 97 043 705 11.9 3 521 562 4 251 902 20.7 6 571 222 8 379 607 27.5 5 054 778 5 753 505 13.8 29 623 128 34 845 607 17.6 41 989 830 43 813 084 4.3 SUB-TOTAL 134 288 164 143 086 896 6.6 5 395 745 6 372 774 18.1 13 319 464 14 471 817 8.7 14 187 712 14 611 897 3.0 53 703 982 58 670 898 9.2 47 681 259 48 959 508 2.7 Amendoim (em casca) 2ª safra 35 160 21 519-38.8 - - - 6 922 7 116 2.8 27 907 13 900-50.2 48 1-97.9 283 502 77.4 Aveia (em grão)... 432 136 453 036 4.8 - - - - - - 7 212 19 035 163.9 399 544 434 000 8.6 25 380 1-100.0 Centeio (em grão)... 4 452 4 702 5.6 - - - - - - - - - 4 056 4 701 15.9 396 1-99.7 Cevada (em grão)... 251 539 185 043-26.4 - - - - - - - - - 251 539 185 043-26.4 - - - Feijão (em grão) 2ª safra.. 1 416 560 1 304 751-7.9 33 946 30 793-9.3 366 434 284 859-22.3 232 282 202 242-12.9 477 382 469 035-1.7 306 516 317 822 3.7 Feijão (em grão) 3ª safra.. 472 165 461 047-2.4 1 821 529-71.0 56 56-246 506 246 267-0.1 5 046 4 840-4.1 218 736 209 355-4.3 Girassol (em grão)... 158 563 154 159-2.8 - - - - - - 16 986 23 034 35.6 5 106 4 319-15.4 136 471 126 806-7.1 Milho (em grão) 2ª safra... 48 919 584 56 238 443 15.0 833 442 1 292 812 55.1 1 921 596 1 682 156-12.5 2 714 559 3 131 562 15.4 10 369 352 11 284 993 8.8 33 080 635 38 846 920 17.4 Sorgo (em grão)... 2 279 114 2 116 471-7.1 75 652 44 564-41.1 150 061 170 986 13.9 552 377 590 127 6.8 35 038 16 248-53.6 1 465 986 1 294 546-11.7 Trigo (em grão)... 6 261 895 5 425 856-13.4 - - - - - - 437 303 456 094 4.3 5 748 132 4 874 316-15.2 76 460 95 446 24.8 Triticale (em grão)... 51 832 91 025 75.6 - - - - - - 13 360 54 700 309.4 38 472 36 325-5.6 - - - SUB-TOTAL 60 283 000 66 456 052 10.2 944 861 1 368 698 44.9 2 445 069 2 145 173-12.3 4 248 492 4 736 961 11.5 17 333 715 17 313 821-0.1 35 310 863 40 891 399 15.8 TOTAL 194 571 164 209 542 948 7.7 6 340 606 7 741 472 22.1 15 764 533 16 616 990 5.4 18 436 204 19 348 858 5.0 71 037 697 75 984 719 7.0 82 992 122 89 850 907 8.3 Fonte: Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias - GCEA/IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, dez/2015. NOTA: Para as Unidades da Federação que, por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem a uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores. (1) Caroço de algodão. XXII