UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO HU-UFJF



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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO HU-UFJF GERENCIANDO ENXOVAL HOSPITALAR: REDUÇÃO DOS CUSTOS NAS UNIDADES DE SERVIÇO DE SAÚDE Kátia de Lima Passos Ferreira Hospital Universitário da UFJF Autora principal Rose Miranda da Silva Hospital Universitário da UFJF Co-autora Lourival Batista de Oliveira Júnior Faculdade de Economia da UFJF Co-autor Juiz de Fora 2013

GERENCIANDO ENXOVAL HOSPITALAR: REDUÇÃO DOS CUSTOS NAS UNIDADES DE SERVIÇO DE SAÚDE Managing outfits hospital: reducing costs in units of service of health RESUMO O gerenciamento do enxoval hospitalar tem se aperfeiçoado por meio do investimento em novas tecnologias, que auxilia o processo de controle do enxoval, de evasão, do tempo de vida útil de cada peça, controle de entrada e saída, inventário eletrônico, geração de relatórios e indicadores por meio de softwares, contendo dados exatos da localização das peças. Esta inovação possibilitará a geração de relatórios e indicadores por meio dos softwares de gerenciamento do enxoval para a gestão hospitalar. Nesse sentido, pretende-se avaliar a importância de tecnologias, por meio de um sistema informatizado, que será implantado no Hospital Universitário da UFJF, o qual servirá como modelo para as redes de sistemas de saúde de Minas Gerais. Os resultados deste estudo serão disponibilizados para instituições de saúde ligadas ao SUS, com montagem e realização de cursos de gestão de roupas, para melhorias nos processos do gerenciamento de enxoval hospitalar, divulgando o conhecimento do gerenciamento e qualidade dos serviços. No desenvolvimento deste projeto está prevista a elaboração de protocolos, treinamento de equipes para implantação de tecnologias e controle de qualidade. Palavras-chave: Gerenciamento do enxoval. Tecnologia. Cursos de Gestão.

1 INTRODUÇÃO O avanço tecnológico aplicado aos ambientes hospitalares e estabelecimentos de saúde por meio da informatização traz economia e redução de custos. As organizações hospitalares precisam acompanhar estes avanços com objetivo de melhorar seus processos de gerenciamento. O gestor hospitalar, precisa além de conhecimentos e atitudes, ter habilidade para conhecer os diferentes cenários futuros com suas implicações e metas da organização. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (2007, p. 6), descreve que O processamento de roupas de serviços de saúde é uma atividade de apoio que influencia grandemente a qualidade da assistência à saúde, principalmente no que se refere à segurança e conforto do paciente e trabalhador. Ressaltar-se assim a importância do processo de higienização das roupas reduzindo o número de microorganismos patogênicos que podem causar doenças, reduzindo as infecções hospitalares. O gerenciamento das roupas não está aplicado somente em inventários, mas em registro de evasões, tempo de vida útil, controle de entrada e saídas das peças (rastreamento), contabilização mensal das quantidades de roupas distribuídas, confeccionadas, adquiridas e descartadas. Nascimento (2011, p.36), descreve uma maneira de minimizar a evasão de roupas como: Para que se possa minimizar este problema, algumas medidas podem ser adotadas, tais como, o controle de entrada e saída do paciente, conscientização por parte da equipe de enfermagem, implantação de uma rouparia central e utilização de código de barras nas roupas. Outra alternativa é a personalização do enxoval, através do impresso do logotipo da unidade hospitalar, evidenciando desta forma a propriedade do enxoval. A confecção de pacotes de enxoval também é uma opção, tendo em vista que será fornecido um pacote por paciente, auxiliando desta forma no controle de fornecimento da roupa.

A autora propõe uma fórmula para calcular o índice de evasão do enxoval de roupas hospitalares (Índice de Evasão = volume do inventário X 100/volume total do enxoval), sendo utilizado para diagnosticar possíveis problemas e buscar soluções para os mesmos. Nascimento (2011, p.36). Desta forma, conhecer bem uma organização hospitalar, bem como todos os processos e fluxos que o envolvem, é de suma importância ao gestor, que irá administrar esta organização, bem como os setores de almoxarifados, farmácia, nutrição e dietética, laboratórios, lavanderia e rouparia, entre outros. Alguns procedimentos são necessários para um melhor gerenciamento do enxoval, garantindo qualidade nos serviços. A contabilização mensal das quantidades de roupas distribuídas e adquiridas compreende um planejamento e a programação das necessidades e o controle de materiais, a fim de atender às demandas de usuários futuros Silva et al (2010, p.57). A elaboração da planilha informatizada com controle de fornecimento e recolhimento diário é utilizada como uma ferramenta para o estoque, quanto ao planejamento, registro e previsão do enxoval, servindo também como base para o inventário de roupas, levantando-se a quantidade existente de peças de roupas na instituição. Como processo de melhoria no gerenciamento do enxoval hospitalar, o Hospital Sírio Libanês destaca que a implantação de melhoria na qualidade e durabilidade do enxoval, prende-se na experiência do hospital na escolha de tecidos adequados com uma redução de 16% no peso do enxoval, proporcionando o mesmo conforto que os tecidos anteriores adquiridos, necessitando menos água para higienização das peças.

A redução do custo com a lavanderia promoveu uma economia financeira e na quantidade de água, alinhando este processo ao conceito de sustentabilidade da instituição, conforme publicação no Projeto Agenda Sustentável (2010, p.14). Faz-se necessário ter mecanismos eficazes no controle das peças de enxoval, por meio da inovação da tecnologia, como controle por meio de chips ou código de barras implantado nas peças do enxoval hospitalar, evitando o favorecimento da evasão, ou seja, o desaparecimento de peças do enxoval, antes mesmo de chegar à lavanderia, sendo este por furto, extravio, entre outros, dentro da organização hospitalar. Portanto, o hospital é uma das organizações mais complexas que existe, do que em qualquer outro tipo de organização, por existir vários setores que estão envolvidos, como se fossem pequenas empresa dentro do hospital, por exemplo, a farmácia, o serviço de nutrição, serviço de imagem, laboratório, recursos humanos, compras, almoxarifado, lavanderia, entre outros, que necessitam de uma gestão de processos e fluxos mais aplicados de forma integrada, para que todos os setores tenham um maior entendimento entre si. Spiller et al (2009, p.22) descrevem que alguns produtos são perecíveis e são perdidos por falhas no acondicionamento, na armazenagem, ou por expiração do prazo de validade. No entanto, os gestores devem estar atentos para que não haja perda dos recursos já investidos na organização, adequando os produtos, evitando a ociosidade de profissionais, infraestrutura e equipamentos. Nos casos de equipamentos tecnológicos, estes devem estar atualizados e inovados para que não se tornem obsoletos. Dessa forma, os hospitais devem estar atentos ao mercado tecnológico e inovador, para um melhor atendimento e agilidade em diagnosticar a doença, obter o resultado e tratar o paciente o mais breve possível.

O Hospital Universitário da UFJF, com a possibilidade real de instalação de uma nova unidade física, moderna e com infraestrutura que permitirá incorporação de tecnologia de ponta, pretende preparar-se para uma gestão de enxoval, baseado em inovação tecnológica quer seja por código de barras ou implantação de chip nas peças do enxoval, e que possa servir de modelos a outras instituições de saúde voltadas ao usuário do SUS. Como missão, o Hospital Universitário da UFJF tem como objetivo formar recursos humanos, gerar conhecimentos e prestar assistência de qualidade na área de saúde à comunidade e região, e como negócio ter assistência, ensino e pesquisa na área da saúde para o desenvolvimento da região (HU/UFJF, 2013). O Hospital Universitário é centro de referência ao atendimento de paciente do Sistema Único de Saúde, numa área de abrangência que engloba mais de 90 (noventa) municípios da Zona da Mata Mineira (UFJF, 2012). Os Hospitais Universitários são de grande importância para a formação dos multiprofissionais, contribuindo para a área da saúde e para a população. Bittar (2002) relata que o hospital universitário é uma propriedade pública ou privada, com necessidade das atividades de financiamento pelo governo para a formação de profissionais que atuarão na rede básica de saúde e nos hospitais públicos ou privados. O gerenciamento da roupa é um ponto de preocupação para qualquer organização hospitalar. Gerenciar a redução dos custos do enxoval hospitalar por meio desta ferramenta de tecnologia poderá minimizar os custos, controlando a distribuição e o rastreamento das peças do enxoval, ainda podendo ser controladas durante o processo de lavagem, reposição, armazenagem e estocagem.

Com a implantação desta tecnologia, outros bens do hospital podem ser monitorados e rastreados, com pequenas adequações, além da escolha certa do tipo de chip ou código barra, que podem ser implantados em bens patrimoniais, veículos, controle de medicamentos, almoxarifado, laboratório, entre outros que o gestor terá a visão do processo integrado à organização. A utilização de máquinas e equipamentos tem exigido o mínimo possível de intervenção humana na produção, sendo manuseado por meio de controles automático, mas que dependendo da complexidade das máquinas e equipamentos, exigirão pessoas qualificadas para sua operação, como exemplo exames de tomografia computadorizada, um sistema de ventilação mecânica (respirador) de um paciente internado numa unidade de cuidados intensivos, monitorização dos sinais vitais, entre outros (Spiller et al, 2009). Também não poderíamos deixar de mencionar a utilização de chips ou código de barras em medicamentos que serão dispensados por uma farmácia hospitalar, que tem auxiliado num maior controle e gerenciamento do estoque, o que já vem sendo utilizado na farmácia do Hospital Universitário de Juiz de Fora, uma vez que todo medicamento recebe uma etiqueta com código de barras, que já é uma inovação tecnológica presente neste, e ao dispensar o medicamento ao paciente, este, por meio do leitor de código de barras, registra no software para qual paciente foi prescrito, a baixa no estoque e o custo deste. 2 JUSTIFICATIVA O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora está iniciando seu processo de ampliação da estrutura física, e após concluída sua construção, ocupará uma

área total de 54 mil metros quadrados. É um dos maiores investimentos da história da UFJF, tendo seu contrato assinado em 17 de agosto de 2012 para inicio das obras do novo HU, pelo reitor da UFJF, Henrique Duque, e com uma previsão de conclusão em dois anos. O novo complexo hospitalar contará com mais de 350 leitos do hospital, sendo que destes, 192 leitos serão destinados a internações, e uma capacidade de atendimento de 50 mil consultas/mês, que atenderá a população de Juiz de Fora e região, exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Universitário destaca-se em seu atendimento de alta complexidade, como o Serviço Hospitalar para Tratamento de AIDS, Terapia Renal Substitutiva (Hemodiálise), Terapia Nutricional (enteral e parenteral), Transplante de Medula Óssea (TMO) e Tomografias Computadorizadas, fortalecendo suas ações e serviços no atendimento do Sistema Único de Saúde e o atendimento aos municípios em seu redor. Desse modo, o gerenciamento do enxoval hospitalar, deverá estar em consonância com as novas dimensões do Hospital e acompanhar os avanços tecnológicos aplicáveis a esse gerenciamento, além de ser um modelo aos hospitais e estabelecimentos de saúde da rede pública no Estado de Minas Gerais. Para permitir o atendimento com qualidade nos serviços prestados pelo Hospital Universitário da UFJF, são necessárias implantação de tecnologias de controle de fluxo de roupas hospitalares, possibilitando a redução de custo das perdas por evasão, controle de entradas e saídas das roupas (rastreamento), tempo de vida útil das peças, contabilização e controle mensal das roupas distribuídas, confeccionadas, adquiridas e descartadas. Esta ferramenta de gerenciamento, por sua vez, será utilizada também, pelo serviço de camareira a ser implantado no Hospital. No entanto, a camareira utilizará do

programa já implantado no HU-UFJF, o Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários (AGHU), para extrair um relatório diariamente do quantitativo de pacientes internados e dos leitos reservados para cirurgias, para que providenciem o enxoval a ser usado em cada enfermaria, na pediatria, na Unidade de Terapia Intensiva e no centro cirúrgico. A camareira terá um maior controle do enxoval, quanto à sua distribuição de peças limpas, estoque e reservas de leitos, com base no software do controle e gerenciamento de enxoval hospitalar, contribuindo para minimizar os custos de evasão, perdas e melhorar o controle das distribuições e recebimento do enxoval hospitalar. Esta ao dispensar o enxoval, fará uso do leitor para registrar para onde estão sendo encaminhadas as peças, que estarão identificadas com o chip ou código de barras. É de suma relevância a integração, a divulgação e a ampliação do conhecimento da metodologia a ser implantada do gerenciamento do enxoval hospitalar e o fluxo do processo, para os demais hospitais e estabelecimentos de saúde, envolvidos com a rede de atenção à saúde em Minas Gerais, como hospitais de pequeno, médio e grande porte, as Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e as Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS). 3 A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NO HOSPITAL Como mencionado anteriormente, o Hospital Universitário terá inicio em suas obras de ampliação da estrutura física, e este por sua vez usará das inovações e recursos da tecnologia para melhor atender seus clientes, quer seja no diagnóstico, no tratamento ou em equipamentos para realizações de cirurgias.

Silva (2010, p.25) descreve que a tecnologia é representada pelos recursos que tornaram possível o melhor uso da infraestrutura logística, e de todos os recursos a serem empregados, as pessoas tem seu papel importante na inovação tecnológica, pois estas deverão impetrar conhecimento, sem os quais seria impossível utilizar as máquinas, os programas e os equipamentos tecnológicos. Para um melhor gerenciamento e controle das roupas faz-se necessário os recursos da tecnologia, uma vez que no hospital como um todo, as tecnologias dos equipamentos estão presente para auxiliar nos diagnósticos, tratamento e até procedimentos cirúrgicos. Assim, os gestores hospitalares têm buscado um controle e aperfeiçoamento contínuo dos processos para a melhoria da qualidade dos produtos e serviços, com foco no cliente e na administração. Spiller (2009, p.140). Além do resultado alcançado, é necessário que se obtenha o controle dos processos para um aperfeiçoamento constante, além da tomada de decisões baseada em informações, banco de dados, levantamento de indicadores, monitoramento, relatórios, controle e registros. Estes processos de mensuração e análise são indispensáveis para viabilizar o cumprimento de metas e auxiliar os gestores nas tomadas de decisões e orientar quanto ás melhorias a serem feitas. A tecnologia, do ponto de vista de Spiller (2009, p. 158), é uma preocupação, quando descreve que a medicina do futuro dependerá da capacidade de as organizações incorporarem novas tecnologias e reverem seus processos operacionais. Os gestores devem estar atentos, pois há uma competição para se ganhar clientes, e aqueles que optarem por investimentos em tecnologia, estarão à frente nesta acirrada disputa pelo mercado. Dellagustinho (2012) relata a necessidade de possuir um sistema que auxiliasse no processo de controle do enxoval do Hospital Unimed de Caxias do Sul, tanto no controle da

vida útil quanto no controle da evasão. O sistema de processo de monitoramento das peças do enxoval, surgiu como ação preventiva na Auditoria Externa da Acreditação Hospitalar, em Outubro de 2007. Como benefício da implantação, descreve que se consegue detalhar melhor os motivos de manutenção e descarte das peças, controlar as entradas e saídas das peças e conhecer a taxa real das evasões. Magalhães (2008, p.16), relata uma publicação em revista, a respeito da implantação do sistema informatizado no enxoval hospitalar, da seguinte forma:... passamos a trabalhar com um sistema computadorizado em que fazíamos a leitura de cada peça do enxoval no momento da entrega (saída da lavanderia) e da apanha da roupa (chegada na lavanderia). Instalamos leitores de códigos de barra na área de separação prévia à lavagem e na expedição de roupas limpas e codificamos todas as peças, de acordo com a sua finalidade e o cliente. Desenvolvemos o sistema de leitura, treinando todo o pessoal e passamos a construir dentro do sistema uma série de relatórios para trabalharmos e obtermos resultados das leituras efetuadas. Diante da complexidade das informações hospitalares que são solicitadas e necessárias para tomadas de decisão, bem como sua análise em relação aos indicadores e relatórios gerados, a informatização torna-se imprescindível como uma melhoria contínua no gerenciamento hospitalar. A tecnologia e as inovações em equipamentos e aparelhos hospitalares vêm ganhando seu espaço, destacando sua relevância na melhoria, rapidez, qualidade, tratamento mais cedo da doença tão logo descubra, além do conforto e segurança no atendimento prestado ao paciente. Dada a importância ao desenvolvimento tecnológico, devido às constantes evoluções nos sistemas de diagnóstico e tratamentos, é viável que a organização hospitalar se envolva e participe desta nova tendência no mercado, monitorando a quantidade de cada peça utilizada por dia no hospital, determinando com uma margem menor de erros e com precisão a quantidade necessária de enxoval diária.

Deste modo, a implantação tecnológica surge como uma importante ferramenta no gerenciamento hospitalar, destacado por Silva et al (2010, p.137): O primeiro elemento significativo dessa revolução tecnológica na gestão logística foi o código de barras (CB), que nos últimos anos vem desempenhando papel relevante no processo de informatização nas áreas de produção e de logística. No entanto, esta tecnologia vem sendo uma tendência nos hospitais, como forma de controle do enxoval, além de gerar informações, dados, gráficos e relatórios importantes no controle das peças. Ao se implantar este processo tecnológico, é necessário uma estrutura para atender este serviço, necessitando dos leitores, um software próprio para o enxoval hospitalar com todas as informações que serão alimentadas no sistema, impressoras, entre outros equipamentos necessários ao processo. Os colaboradores que atuarão no setor de lavanderia e rouparia, além das camareiras, deverão ser capacitados sempre que necessários, além de realizarem cursos de reciclagem, aprendizagem e inovação de novas tecnologias neste empreendimento, à medida que forem surgindo novidades no ramo. Além do código de barras, já desenvolvido para o gerenciamento do enxoval hospitalar, os pesquisadores já avançaram na tecnologia, lançando o chip, identificado por radio frequência. Todo enxoval hospitalar são catalogados por meio de um chip colocado dentro de uma etiqueta costurada nas peças. Na prática, os chips são como minúsculos computadores alimentados de forma indutiva pela energia produzida pelos equipamentos de leitura, com sua capacidade de armazenamento reduzida, monitorando, rastreando e controlando as entradas e saídas de cada peça. Silva et al (2010).

4 HOSPITAIS QUE UTILIZAM O GERENCIAMENTO DE SISTEMA INFORMATIZADO NO ENXOVAL HOSPITALAR A implantação do sistema nos hospitais abaixo relacionados, obtiveram como benefícios associados a redução de custos, diminuição da evasão de roupas, controle de distribuição para os setores, entradas e saídas das peças. Os casos estudados de implantação da tecnologia para o gerenciamento no enxoval hospitalar foram o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Belo Horizonte e o Hospital Unimed Caxias do Sul. Conforme publicado na Revista da UFMG (2005), o Hospital das Clínicas da UFMG ostenta números grandiosos de atendimento em consultórios e cirúrgicos, que acaba ganhando individualidade em cada peça de roupa. São 300 itens na rouparia, sem contar os tamanhos que diferenciam as roupas de uso pessoal. É nessa linha que o Hospital das Clínicas começa a implantar, na sua rouparia, a etiquetação eletrônica, controle feito por códigos de barras. Este processo não só permite um controle interno mais ágil como também as evasões e as perdas, por transferência de pacientes para outras unidades, pois esse tipo de extravio é muito comum e pesa no orçamento, relata Márcia gerente do serviço de roupas e CME. Revista da UFMG (2005). O gerenciamento do enxoval do Hospital Unimed Caxias do Sul, segundo Dellagustinho (2012), ocorreu em 2007 a partir da implantação da lavanderia, surgindo a necessidade de possuir um sistema que auxiliasse no processo de controle do enxoval, tendo em vista o elevado índice de evasão e alto custo de reposição das mesmas.

Escolheu-se o método de identificação de cada peça de roupa com etiqueta de código de barras lavável e termo-resistente. Já em 2009, instalou-se dentro da área física da lavanderia, um software que interpreta cada peça por meio de leitores de código de barras, tornando possível identificar os itens principais de evasão de enxoval, tempo de vida útil de cada peça e controle das mesmas. Com o gerenciamento do enxoval comprovou que é possível minimizar custos, investindo em novas tecnologias e agregando qualidade a prestação de serviços. Dellagustinho (2012) relata que desde 2009, juntamente com o controle de peças de enxoval por meio de códigos de barra, o hospital foi contemplado com o Planejamento Estratégico, no que se refere às Estratégias de diferenciais competitivos, onde foi implantado o serviço de camareira, que tem como principal atividade o gerenciamento da liberação dos leitos, contemplando a troca de roupa de cama dos pacientes independentes, e ainda controla a rouparia nas unidades de internação, contribuiu para minimizar os custos de evasão, perdas e melhorar o controle das distribuições e recebimento do enxoval hospitalar. Contudo, este estudo de caso do Hospital Unimed Caxias do Sul contribuiu para um maior entendimento do processo, desde o método escolhido de identificação do enxoval, ou seja, de cada peça de roupa com etiqueta com código de barras lavável e termo-resistente utilizada no hospital, até a implantação do serviço de camareira, conforme relata Dellagustinho (2012).

4 OBJETIVOS Em termos gerais, objetiva-se: Avaliar a importância da incorporação de tecnologias, por meio de um sistema informatizado, no gerenciamento de enxoval hospitalar, que permitam controlar a evasão, o monitoramento, o estoque, a distribuição para os setores e as quantidades de peças encaminhadas e recebidas da lavanderia. Em termos específicos, objetiva-se: Conhecer e adequar ao serviço hospitalar, qual tipo de tecnologia será mais viável ao gerenciamento e à implantação, analisando o custo/benefício do chip e do código de barras às peças do enxoval. Estruturar e implantar curso de aperfeiçoamento para qualificação de pessoal para atuar nos serviços de rede de atenção de saúde em Minas Gerais, promovendo melhorias nos processos, fluxos, qualidade e controle de estoque; e construir um protocolo de gerenciamento de enxovais hospitalares. 5 METODOLOGIA A metodologia da pesquisa exploratória será utilizada para melhor compreendermos como será inserido o processo de gerenciamento do enxoval hospitalar, por meio da inovação tecnológica, buscando conhecer uma maior profundidade do assunto, de modo a torná-lo mais plausível.

Raupp e Beuren (1999) relatam que a pesquisa exploratória contribui para o esclarecimento de questões com poucas abordagens para o assunto, facilitando a delimitação sobre o tema da pesquisa. Para conhecimento teórico, dos processos e sobre a tecnologia e seus sistemas de informação, será obtido conhecimento teórico por meio de livros e artigos científico publicado. O conhecimento técnico sobre quais equipamentos, dentre eles, impressora, etiquetas laváveis e termossensíveis, leitor, chip, software, entre outros, também será pesquisado para conhecermos o mais viável e adaptável a ser implantado no enxoval hospitalar. Também serão realizadas participações em feiras de hotelaria hospitalar, pois nestes encontros são apresentados pelos fornecedores e fabricantes o que há de mais moderno e inovador na área tecnológica, além de congressos e seminários, com ganho de conhecimento e aperfeiçoamento sobre o assunto. Realizar um diagnóstico da situação do gerenciamento de enxoval do HU e dos serviços de rede de atenção de saúde, que são cenários para os profissionais em treinamento, entre eles os da Residência Médica e Multiprofissional. Visitar hospitais que implantaram o gerenciamento do enxoval, conhecendo melhor as tecnologias, o processo de implantação, seus equipamentos, software, técnicas utilizadas e os métodos de capacitação e treinamento para a qualificação dos profissionais. Levantamento dos recursos tecnológicos disponíveis e já testados com fornecedores e representantes destes equipamentos, buscando conhecer aqueles que são mais adequados e se apropriam à realidade dos sistemas de saúde da região.

Elaboração de protocolo gerencial do enxoval hospitalar, com mapeando dos fluxos e processos. Os funcionários e camareiras que estarão diretamente envolvidos nas atividades de rouparia, na distribuição, recebimento, estocagem das peças de roupas e identificação do enxoval hospitalar, serão capacitados por meio de cursos, quanto ao manuseio e desempenho das tarefas quanto ao novo sistema. 6 CRONOGRAMA O trabalho de pesquisa será desenvolvido em 18 meses, de acordo com o cronograma apresentado: Etapas da Pesquisa Trimestre 1) Revisão Bibliográfica X 2) Pesquisar hospitais que implantaram a tecnologia X 3) Pesquisar fornecedores e representantes X 4) Realizar visitas técnicas nos hospitais que implantaram o gerenciamento do enxoval por meio da tecnologia 5) Solicitar e organizar as visitas de fornecedores X 6) Solicitar orçamentos dos equipamentos X 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7) Implantação dos equipamentos e teste da nova tecnologia X X 8) Treinamento e capacitação dos funcionários X X 9) Elaboração do protocolo gerencial X 10) Elaboração e montagem dos cursos X 11) Elaboração do relatório final X X

7 RESULTADOS A implantação do novo sistema informatizado possibilitará o gerenciamento do enxoval hospitalar trazendo economia nos custos para os sistemas da rede de atenção à saúde, além do controle de recebimento e distribuição de cada peça. Como já mencionado, a nova estrutura do Hospital Universitário da UFJF, contará com inovação de tecnologia em suas peças do enxoval hospitalar, obtendo um maior controle de evasão, rastreamento, estoque, localização, recebimento e distribuição do enxoval, além do custo reduzido de reposição de peças e extravios. Montagem e realização de cursos de gestão de roupas para os serviços de rede de atenção à saúde, para melhorias nos processos do gerenciamento de enxoval hospitalar, divulgando o conhecimento do gerenciamento e qualidade dos serviços. Possibilitar a geração de relatórios e indicadores por meio dos softwares de gerenciamento do enxoval para a gestão hospitalar, além de tomadas de decisão a partir da base de banco de dados alimentado diariamente. Eliminação do inventário manual do enxoval com ganho de tempo no inventário eletrônico por meio da tecnologia implantada, uma vez que as informações serão mais precisas, podendo ser fornecidas a qualquer momento. A camareira gerenciará com mais agilidade sua distribuição, localização e rastreamento das peças, por meio da tecnologia. Controle do fluxo no processo de entrada e saída das roupas. Implantação de protocolo gerencial no enxoval para os sistemas da rede de atenção à saúde.

8 ORÇAMENTO A pesquisa demandará recursos de equipamentos e material permanente, material bibliográfico, visitas técnicas e software conforme o orçamento apresentado abaixo: Tipo Equipamento e Material Permanente Material Bibliográfico Custeio Softwares 2 Laptops IBM Descrição Processador Intel Core 2 duo, 3 Gb de Memória Disco Rígido HD 250Gb Valor Unitário Total (R$) R$ 3.500,00 R$ 7.000,00 Gravador leitor CD-RW/DVD 1 Impressora Multifuncional HP Laserjet M1132 Laser: R$ 900,00 R$ 900,00 01 HD Portátil Externo 1 TB Samsung: R$ 525,90 R$ 525,90 2 Pen Drives 4 GB R$ 45,00 R$ 90,00 Impressora para etiqueta R$ 1.057,00 R$ 1.057,00 Prensa para etiqueta R$ 2.500,00 R$ 2.500,00 2 Leitor R$ 1.800,00 R$ 3.600,00 Bibliografia Básica (livros e periódicos) R$ 2.500,00 R$ 2.500,00 Material de Consumo: Papel A4 (500 unidades) 7 un. R$ 14,00 R$ 98,00 CD regravável (unidade) 5 un. R$ 1,00 R$ 5,00 Tinta para Impressora HP 74XL(Preto e Branco) 5un. R$ 110,00 R$ 330,00 Tinta para Impressora HP 75XL (Colorido) 2 un. R$ 130,00 R$ 390,00 Serviços de Terceiros: 2 Bolsista Administração (Bolsistas 4 horas) R$ 300,00 R$ 7.200,00 2 Bolsista Economia (Bolsistas 4 horas) R$ 300,00 R$ 7.200,00 Visitas técnicas (4 visitantes) Diárias (1 para cada visita) R$ 546,00 R$ 2184,00 Passagem (4) R$ 1.530,00 R$ 6.124,00 Licença Office 2007 (2 máquinas) R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 2 Software para gerenciamento do enxoval R$ 950,00 R$ 1.900,00 Total R$ 45.603,90

9 JUSTIFICATIVA DO ORÇAMENTO O apoio pretendido se justifica segundo um conjunto de material permanente e de gasto de custeio necessário conforme justificativas a seguir: 1. Microcomputadores: para acesso as informações por meio do software de gerenciamento do enxoval, alimentação do sistema, armazenamento das bases de dados, informações e execução das atividades envolvidas. Seu uso será feito pelos bolsistas envolvidos no projeto, bem como pelo coordenador e pesquisador do projeto. Para seu funcionamento pleno e proteção das informações é preciso que haja sua proteção por um antivírus e por outras ferramentas para impedir invasão por hackers. 2. Software: para o manuseio dos dados, montagem do banco de dados e gerenciamento do enxoval. Como são protegidos por leis de direitos autorais, precisa ser licenciado para funcionamento em computadores de instituições de ensino e pesquisa. Logo, são necessários recursos financeiros para sua aquisição. 3. Impressoras: para impressão dos documentos diversos gerados pela pesquisa, inclusive relatórios técnicos e artigos para publicação. 5. Material de informática e de escritório: CDs virgens para backup de dados, além de tinta (cartucho/toner) para impressão, papel A4. 7. Passagens, diárias e despesas de táxi: para viagens de curta duração voltadas para levantamento de dados e visitas técnicas nos hospitais. 8. Material bibliográfico: aquisição de livros com o conteúdo da literatura do referencial teórico sobre as tecnologias a serem implantadas e gerenciamento de enxoval hospitalar. 9. Serviços de terceiros: Bolsitas dos cursos de graduação de Administração e Economia para