Acesso ao enensino superior no Brasil: uma questão de classe. André Junqueira Caetano PPGCS PUC Minas Agosto 2008

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Transcrição:

Acesso ao enensino superior no Brasil: uma questão de classe André Junqueira Caetano PPGCS PUC Minas Agosto 2008

Estrutura do parlapatório 1. Porquês 2. Classe social e Souza 2010 3. Classe social, Souza 2010 e PNAD 4. População urbana de 18 a 22 anos, 2005 a 2009 5. Características da população em questão 6. Quase pseudo coortes: taxas de atendimento escolar e de escolarização líquida 7. Instituições privadas e públicas de ensino superior 8. Finalmente

Os porquês do tema e abordagem Desigualdades demográficas: o critério Brasil da ABEP (PNDS) Estratificação social: muito além do poder de compra e posses Demografia, sociologia e classe social: desigualdades Mas se tudo muda muito, por que está sempre muito aquém do necessário? Do Mobral à Inclusão Digital, democratização do acesso à justiça, Inclusão Produtiva, etc. Reprodução intergeracional da estratificação social: atualização hierárquica via avaliação objetiva do valor relativo de cada um (SOUZA 2010): trabalho produtivo / desempenho individual Tutela da pobreza: não é o objeto (livro, computador, máquina), é o que se pode fazer com e do objeto Educação superior não é panacéia, mas deveria ser um pré sal E não está na agenda da sociedade com o devido peso, apesar dos movimentos Mas por qual razão? [...] não se percebe a gênese sociocultural das classes. O segredo mais bem guardado de toda sociedade é que os indivíduos são produzidos diferencialmente por uma cultura de classe específica (SOUZA 2010 p. 22).

Classe social: Souza 2010 (cont.) Classes sociais não são determinadas pela renda ou poder de compra como para os liberais nem pelo simples lugar na produção como para o marxismo clássico, mas sim por uma visão de mundo prática que se mostra em todos os comportamentos e atitudes que se materializa em ações, reações, disposições de comportamento e, de resto, em todo tipo de atitude cotidiana concreta consciente ou inconsciente (p. 46). A classe alta se caracteriza pela apropriação, em grande parte, pela herança de sangue, de capital econômico, ainda que alguma porção de capital cultural esteja sempre presente (p. 25). [...] ao contrário da classe alta, [a classe média] se reproduz pela transmissão efetiva, invisível, imperceptível porque cotidiana e dentro do universo privado da casa, das precondições que irão permitir aos filhos dessa classe competir, com chances de sucesso, na aquisição e reprodução de capital cultural (p. 24).

Classe social: Souza 2010 (cont.) O capital cultural, sob a forma de conhecimento técnico e escolar, é fundamental para a reprodução tanto do mercado quanto do Estado moderno. É essa circunstância que torna as classes médias, constituídas historicamente pela apropriação diferencial do capital cultural, uma das classes dominantes desse tipo de sociedade (p. 25). Acreditamos estar diante de um fenômeno social e político novo e muito pouco compreendido, o da constituição não de uma nova classe média, mas sim de uma nova classe trabalhadora. [...] (p. 47). [Essa classe] conseguiu [...] internalizare e in corporar disposições de crer e de agir que lhe garantiram um novo lugar na dimensão produtiva do novo capitalismo financeiro (p. 48).

Classe social: Souza 2010 (cont.) Isso foi possível devido a um capital muito específico, o capital familiar. [...]. Chamamos esse conjunto interligado de disposições para o comportamento de capital familiar, pois o que parece estar em jogo na ascensão social dessa classe é a transmissão de exemplos e valores do trabalho duro e continuado, mesmo em condições sociais muito adversas (p. 50). Se o capital econômico transmitido é mínimo e o capital cultural e escolar comparativamente baixo em relação às classes alta e média, a maior parte dos trabalhadores entrevistados, por outro lado, possuem família estruturada, com a incorporação dos papéis familiares tradicionais de pais e filhos bem desenvolvidos e atualizados (p. 50).

Classe social: Souza 2010 (cont.) [...] A família típica da ralé é monoparental, com mudança frequente do membro masculino, enfrenta problemas de alcoolismo, de abuso sexual sistemático e é caracterizada por uma cisão que corta essa classe ao meio entre pobres honestos e pobres delinquentes. É a classe vítima por excelência do abandono social e político com que a sociedade brasileira tratou secularmente seus membros mais frágeis (p. 50). [...] A separação [da nova classe trabalhadora] em relação à ralé se consubstancia na internalização e incorporação como algo automático das disposições nada óbvias do mundo do trabalho moderno: disciplina, autocontrole e comportamento e pensamento prospectivo. [...] (p. 51)

Classe social: Souza 2010 (cont.) [...]. A capacidade de planejar a vida e de pensar o futuro como mais importante que o presente é privilégio das classes em que a necessidade de sobrevivência não as aprisiona ao cotidiano sempre atualizado como necessidade premente. [...]. O futuro é privilégio [...] e não um recurso universal (p. 51). A meio caminho está a nova classe trabalhadora, na qual a apropriação do capital escolar e cultural, salvo exceções, vai ser tendencialmente menor do que na classe média dominante. Como consequência, o tipo de trabalho tende a ser técnico, pragmático e ligado a necessidades econômicas diretas. Inexiste o privilégio da escolha [...] (p. 52).

Classe social, Souza 2010 e PNAD 'Alta/Média dominante' ESCOLARIDADE e RENDA domiciliar per capita POR CLASSE SOCIAL RESPONSÁVEIS PELO DOMICÍLIO ÁREAS URBANAS, Brasil, 2009 Variable N 25th Pctl Median 75th Pctl Mean Std Dev Max Min Escolaridade 6,222 11 15 15 13.3 61.3 15 0 Renda domiciliar per capita (nominal) 6,293 2,250.0 3,000.0 4,350.0 4,014.8 77,569.9 85,000.0 1,860.0 Renda domiciliar per capita (S.M.) 6,293 4.8 6.5 9.4 8.6 166.8 182.8 4.0 'Nova classe trabalhadora' Variable N 25th Pctl Median 75th Pctl Mean Std Dev Max Min Escolaridade 28,618 7 11 11 9.6 88.3 15 0 Renda domiciliar per capita (nominal) 29,014 416.0 700.0 1,200.0 965.9 25,340.7 94,669.0 0.0 Renda domiciliar per capita (S.M.) 29,014 0.9 1.5 2.6 2.1 54.5 203.6 0.0 'Ral Ralé' Variable N 25th Pctl Median 75th Pctl Mean Std Dev Max Min Escolaridade 59,361 3 5 10 6.0 90.5 15 0 Renda domiciliar per capita (nominal) 60,047 232.0 405.0 625.0 475.1 7,575.7 1,859.0 0.0 Renda domiciliar per capita (S.M.) 60,047 0.5 0.9 1.3 1.0 16.3 4.0 0.0 Informações elaboradas pelo autor a partir dos dados da PNAD 2009/IBGE.

Escolaridade média urbana: 2005 2009 ESCOLARIDADE MÉDIA M DA POPULAÇÃO URBANA BRASILEIRA DE 25 A 29 ANOS 2005 a 2009 Ano N 25th Pctl Median 75th Pctl Mean Std Dev Max Min 2005 28,367 6 11 11 9.1 79.7 15 0 2006 28,957 7 11 11 9.4 79.0 15 0 2007 28,108 8 11 11 9.8 78.7 15 0 2008 28,108 8 11 11 9.8 78.7 15 0 2009 28,500 8 11 11 10.0 77.5 15 0 Informações elaboradas pelo autor a partir dos dados das PNAD 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009/IBGE.

População urbana brasileira de 18 a 22 anos, 2005 2009 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DE 18 A 22 ANOS SEGUNDO SITUAÇÃO CENSITÁRIA BRASIL, 2005 a 2009 Ano Urbana metropolitana Urbana mun. autorrepresentativo Urbana mun. nãoautorrepresentativo Rural Total % da pop. Total 2005 29.9 20.7 32.7 16.7 100 17,438,356 9.5% 2006 29.6 21.2 33.3 15.9 100 17,311,006 9.2% 2007 29.5 20.8 33.6 16.1 100 17,240,648 9.1% 2008 29.0 21.2 34.4 15.4 100 16,766,853 8.8% 2009 29.3 21.4 34.3 15.0 100 16,509,367 8.6% Informações elaboradas pelo autor a partir dos dados das PNAD 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009/IBGE.

Tipo de família segundo classe social Distribuição da POPULAÇÃO URBANA de 18 a 22 anos por classe social segundo tipo de família BRASIL, 2009 Classe social Casal sem filho Casal com filho/a Mãe com fillho/a Outro Total Tot col. 'Alta/Média dominante' 9.9 61.7 14.1 14.3 100 (n=174,572) 1.3 'Nova classe trabalhadora' 9.8 62.1 18.9 9.3 100 (n=2,876,525) 21.4 'Ralé' 9.0 58.3 23.8 8.9 100 (n=10,390,000) 77.3 Total 9.2 59.2 22.6 23.8 100 (n=13,440,000) 100 Informações elaboradas pelo autor a partir dos dados da PNAD 2009/IBGE.

Posição no domicílio segundo classe social Distribuição da POPULAÇÃO URBANA de 18 a 22 anos por classe social segundo posição no domicílio BRASIL, 2009 Classe social Pessoa de referência Cônjuge Filho/a Outra/o Total Tot col. 'Alta/Média dominante' 9.0 7.7 76.4 6.9 100 (n=174,572) 1.3 'Nova classe trabalhadora' 9.3 6.9 70.9 13.0 100 (n=2,876,525) 21.4 'Ralé' 7.3 10.7 66.0 16.0 100 (n=10,390,000) 77.3 Total 7.8 9.9 67.2 15.2 100 (n=13,440,000) 100 Informações elaboradas pelo autor a partir dos dados da PNAD 2009/IBGE.

Resultados: atendimento e escolarização A 'Alta/Média dominante' 1 Taxa de atendimento escolar 2 Taxa de escolarização líquida 3º grau Idade 1/2 Idade 22 0.562 0.659 0.579 0.574 0.483 1.1 22 0.254 0.655 0.562 0.570 0.456 21 0.753 0.654 0.642 0.737 0.672 1.0 21 0.333 0.629 0.611 0.721 0.647 20 0.671 0.751 0.698 0.634 0.666 1.0 20 0.413 0.722 0.673 0.634 0.652 19 0.654 0.878 0.665 0.688 0.617 1.2 19 0.462 0.750 0.618 0.576 0.582 18 0.803 0.774 0.662 0.833 0.711 1.4 18 0.568 0.546 0.443 0.673 0.595 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 A/B 1.7 2.1 1.9 2.1 1.6 A/B 3.6 3.2 2.4 2.6 1.7 B 'Nova classe trabalhadora' 1 Taxa de atendimento escolar 2 Taxa de escolarização líquida 3º grau Idade 1/2 Idade 22 0.282 0.336 0.329 0.319 0.304 1.2 22 0.241 0.268 0.263 0.265 0.263 21 0.320 0.358 0.364 0.354 0.347 1.3 21 0.268 0.287 0.282 0.280 0.295 20 0.332 0.425 0.377 0.387 0.380 1.4 20 0.262 0.303 0.275 0.301 0.308 19 0.353 0.427 0.402 0.437 0.420 1.8 19 0.204 0.234 0.247 0.257 0.271 18 0.469 0.546 0.534 0.521 0.543 3.0 18 0.158 0.197 0.188 0.180 0.222 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 C 'Ralé' 1 Taxa de atendimento escolar 2 Taxa de escolarização líquida 3º grau Idade 1/2 Idade 22 0.252 0.274 0.280 0.255 0.252 1.9 22 0.148 0.115 0.128 0.135 0.131 21 0.294 0.314 0.304 0.303 0.294 2.0 21 0.174 0.128 0.136 0.156 0.154 20 0.336 0.352 0.342 0.325 0.336 2.4 20 0.185 0.129 0.141 0.143 0.164 19 0.395 0.421 0.386 0.410 0.395 3.5 19 0.165 0.119 0.124 0.132 0.143 18 0.534 0.543 0.530 0.535 0.534 4.7 18 0.113 0.070 0.081 0.088 0.099 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 A/C 1.5 2.1 2.0 2.4 1.9 A/C 5.0 6.3 4.8 4.6 3.5

Resultados: participação relativa das instituições privadas e públicas Proporção de estudantes em instituições de ensino superior público p por classe social A 'Alta/Média dominante' Idade 22 0.475 0.541 0.077 0.130 0.390 21 0.000 0.145 0.205 0.205 0.128 20 0.189 0.251 0.133 0.212 0.198 19 0.535 0.150 0.308 0.227 0.311 18 0.281 0.184 0.188 0.273 0.117 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 A/B 1.0 0.6 0.5 0.8 1.6 B 'Nova classe trabalhadora' Idade 22 0.216 0.266 0.247 0.251 0.239 21 0.202 0.267 0.230 0.264 0.210 20 0.224 0.246 0.272 0.228 0.255 19 0.259 0.271 0.220 0.230 0.287 18 0.287 0.196 0.219 0.219 0.308 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 C Ral Ralé Idade 22 0.271 0.233 0.247 0.251 0.276 21 0.254 0.317 0.230 0.264 0.255 20 0.297 0.302 0.272 0.228 0.294 19 0.273 0.278 0.220 0.230 0.267 18 0.331 0.240 0.219 0.219 0.330 Ano 2005 2006 2007 2008 2009 A/C 0.8 0.5 0.5 0.8 1.4

Então Obrigado.