Revolução Industrial Origem no séc. XVIII na Inglaterra; Caracteriza-se pela mudança da produção artesanal para maquinofatura. Trabalho assalariado.
Criação de máquinas a vapor queima do carvão mineral (na época, recurso abundante). Principal setor industrial: têxtil. Ferrovias movidas à carvão escoamento da produção e encurtamento das distância (globalização).
Taylorismo Frederick Winslow Taylor (início do séc. XX). Separação do trabalhador do processo produtivo: cada trabalhador, uma atividade específica; Especialização e aperfeiçoamento; Gerente: fiscalizava o processo produtivo.
Taylorismo (efeitos) Otimização das linhas de montagem e aumento da produção; Barateamento dos produtos; Alienação funcional: os trabalhadores não possuiam mais o conhecimento do processo produtivo e a eles se cobrava cada vez mais produtividade.
Segunda Revolução Industrial Se deu principalmente nos Estados Unidos no final do séc. XIX; O aço passou a ser a mais importante matéria-prima; Importância crescente das indústrias metalúrgicas, siderúrgicas e de químicos; A metalúrgica atua num campo mais amplo, produzindo vários tipos de metais: alumínio, cobre, titânio e ferro, por exemplo. A usina siderúrgica é uma espécie de metalúrgica especializada: ela trabalha exclusivamente na produção de ferro e aço, que nada mais é do que um ferro "purificado"
Fordismo Henry Ford indústrias automobilísticas; Aproveitou as inovações do Taylorismo; Produção e consumo em massa; Estoque dos produtos;
Toyotismo Contexto japonês do pós-guerra, com poucos recursos, pouco espaço físico para estocagem e pequeno mercado consumidor; Just-in-time produção conforme demanda, evitando a superprodução e o estoque; Um mesmo trabalhador passa a realizar várias funções (flexibilização); Na década de 1970, em um contexto de crise, o modelo toyotista se espalhou por diversos países.
O sucesso do toyotismo pós anos 1970 e os avanços tecnológicos decorrentes desse processo deram início a Terceira Revolução Industrial; Áreas principais: robótica, biotecnologia, física, química e informática;
Revoluc a o Te cnico-cienti fica Ainda na Terceira Revoluc a o Industrial, peri odo no qual estamos inseridos, vivemos uma nova fase, a que muitos estudiosos atribuem o nome de Revoluc a o Te cnico- Cienti fica. Fase marcada pelo grande desenvolvimento da informa tica, das telecomunicac o es, da biotecnologia, da robo tica, da microeletro nica, entre outros.
Revoluc a o Te cnico-cienti fica A ma o de obra abundante e barata, com especializac a o de ni vel te cnico das duas fases anteriores, ja na o tem tanto peso. A prefere ncia agora e por pessoas com escolaridade elevada, qualificada e flexi vel. Na o ha mais a necessidade do uso da forc a fi sica, mas sim da capacidade de interagir em grupo, a capacidade de racioci nio, de se adaptar a diversas situac o es, ale m de muita criatividade.
Revoluc a o Te cnico-cienti fica A informatizac a o de praticamente todos os setores da economia, a constante e crescente utilizac a o da internet, ale m da interligac a o entre o sistema financeiro e o come rcio mundial, demonstram o elevado ni vel de globalizac a o que estamos presenciando. Alguns autores falam de Revolução Técnico-científicainformacional ou Acumulação Flexível.
Atividade 1. Caracterize as chamadas revoluções industriais, explicitando suas diferenças e os contextos em que surgiram. 2. Qual a importância das revoluções industriais para o processo de globalização? Explique. 3. Que mudanças aconteceram no que diz respeito à mão-de-obra ao longo das revoluções industriais?
Referências http://brasilescola.uol.com.br/geografia/terceira-revolucao-industrial.htm LIMA, Lineu de Oliveira Marques P. de; SOARES, Manoella de Souza. Geografia. 9º ano. Edebe: Brasil, 2015.