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2 TRABALHO E SOCIEDADE QUAL A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO NA VIDA SOCIAL BRASILEIRA? Trabalho, economia e sociedade Em sentido amplo, trabalho se refere a toda e qualquer atividade humana que transforma a natureza de modo intencional, planejada e direcionada para um fim. Ou seja, o trabalho é também um elemento que faz a mediação entre os indivíduos e a natureza. Caráter ontológico do trabalho: é um processo que contriubui para a nossa constituição como seres sociais. Trabalho e sociedade Confeccionar um objeto por meio do trabalho é materializar as possibilidades humanas em todas as dimensões físicas, intelectuais, culturais e econômicas marcando também a passagem do homem do estado natural para o estado social e contribuindo para a formação de nosso mundo social. Trabalho e sociedade guardam uma relação intrínseca, e cada sociedade, circunscrita a determinado período histórico, tem seu próprio modo de conceber, representar e legitimar o trabalho, uma vez que ele se relaciona diretamente com a cultura. Por isso, cada sociedade... Entende e concebe o trabalho de modo distinto: Modo de produção feudal entrou em crise por causa: aumento populacional, aumento na demanda por produtos. Impossibilidade de aproveitar os recursos naturais diante do nível da tecnologia empregada. Desenvolvimento do comércio nas cidades, mudança no regime de trabalho, pautado no assalariamento, e nao na servidão. Capitalismo e suas fases: Capitalismo comercial ou mercantil (mercantilismo) Séc. XV ao XVIII Protecionismo comercial. Balança comercial favorável. Vender sempre, comprar nunca. Metalismo. Capitalismo industrial-financeiro Séc. XIX 1ª Revolução Industrial Inglaterra (XVIII) pág. 2

3 Nova classe : operariado, classe trabalhadora das indústrias. Revoluções industriais Intensificaram o desenvolvimento tecnológico aplicado à produção mecanização. Crescimento econômico e enriquecimento da burguesia Surgimento de instituições financeiras devido ao acúmulo de capital. (movimento cíclico do capital). Divisão social do trabalho mais acentuada. Karl Marx: o trabalhador é aquele que vende sua força de trabalho em troca do trabalho. (perda do caráter ontológico) Mais-valia: parcela de lucro que não é repassada ao trabalhador e permite o acúmulo de capital pela burguesia. 2ª Revolução Industrial e novos modelos de produtividade Final do séc. XIX até Energia elétrica, petróleo indústris petroquímicas, metalúrgicas, siderúrgicas e automobilísticas. Estados Unidos e Alemanha potências industriais. Taylorismo e Fordismos os dois modelos de gestão produtiva aprofundaram a divisão de tarefas dentro da produção, pregavam o pagamento vinculado à produtividade e exigiam que a produção fosse realizada no menor tempo possível, atrelando o trabalho ao cronômetro. Taylorismo Surge em 1911 com a obra os princípios da adminsitração científica engenheiro estadunidense Frederick W. Taylor. Divisão entre operários, que deveriam executar tarefas manuais especializadas e repetitivas; os gerentes, responsáveis pelo trabalho intelectual, pelo controle do processo de produção, além de criarem meios para premiar os operários mais produtivos. Primeiro a colocar em prática o taylorismo foi Henry Ford, fundador da empresa automobilística Ford. Fordismo Aprimoração do taylorismo Produção em massa de produtos similares Uso da fragmentação de funçoes entre gerentes e operários, Concentração de toda a produção no espaço da fábrica pág. 3

4 Grande contingente de operários para executar funções similares. Linha de montagem Controle do tempo e movimentos (cronômetro taylorista e produção em série fordista.) O modelo fordista e o mercado consumidor por ele criado foi o grande motor da economia mundial até a crise de New Deal ou Estado de Bem-estar social Crise de 1929 Intervenção do Estado na economia. Consolidou a concepção de que o trabalho era um elemento fundamental para a inserção social dos indivíduos. Direito a uma série de garantias: saúde, previdência, educação. Garantia a condição de consumidor dos trabalhadores (fomento do mercado de consumo) Valorização da relação entre capital e trabalho, de forma a produzir uma espécie de conforto social para os trabalhadores, dado que a relação de complementariedade entre trabalhadores e empresários com a mediação do Estado se msotrava como sendo o pilar do desenvolvimento capitalista. Harmonia entre a esfera econômica e a esfera social. Reestruturação produtiva do capitalismo 1970: crise do modelo do Estado de Bem-estar social ancorado no fordismo recessão econômica. Maciço investimento em inovações tecnológicas Toyotismo: surge na fábrica automobilística no Japão, Toyota, em Aprofundou o processo de exploração da mão de obra. Eliminar o trabalho repetitivo, exigindo que os trabalhadores sejam multifuncionais para operarem mais de uma máquina. Redução de empregados Produção variando de acordo com a demanda Horizontalização da produção (terceirizações e subcontratações) Desemprego estrutural Toyotismo: acumulação flexível ou concentração de renda? Flexibilização do trabalho: redução das garantias sociais ligadas ao trabalho pág. 4

5 Flexibilização dos mercados: desconcentração fabril, instalação de fábricas em países com mão de obra mais barata. Flexibilização dos produtos: produção atrelada à demanda, para evitar a superprodução. Redução do poder aquisitivo dos trabalhadores, diminiuição da capacidade dos sindicatos. Aumento do crescimento econõmico e desenvolvimento tecnológico concomitante ao aumento das desigualdades e diminuição dos direitos sociais. Neoliberalismo Além da reestruturação produtiva com o Toyotismo a crise do Estado de Bem-estar social também demandou uma reestruturação política: Neoliberalismo. O caminho da servidão, livro escrito pelo economista Friederich Hayek Crítica à intervenção estatal na economia. Mercado é autoregulável. Disciplina Fiscal, Estabilidade monetária Redução de gastos públicos (política de austeridade) Liberalização financeira e comercial Alteração das taxas de câmbio Investimento direto estrangeiro Privatizações Desregulamentação das leis trabalhistas. pág. 5

6 1. Estamos testemunhando o reverso da tendência histórica da assalariação do trabalho e socialização da produção, que foi característica predominante na era industrial. A nova organização social e econômica baseada nas tecnologias da informação visa à administração descentralizadora, ao trabalho individualizante e aos mercados personalizados. As novas tecnologias da informação possibilitam, ao mesmo tempo, a descentralização das tarefas e sua coordenação em uma rede interativa de comunicação em tempo real, seja entre continentes, seja entre os andares de um mesmo edifício. CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2006 (adaptado). No contexto descrito, as sociedades vivenciam mudanças constantes nas ferramentas de comunicação que afetam os processos produtivos nas empresas. Na esfera do trabalho, tais mudanças têm provocado A) o aprofundamento dos vínculos dos operários com as linhas de montagem sob influência dos modelos orientais de gestão. B) o aumento das formas de teletrabalho como solução de larga escala para o problema do desemprego crônico. C) o avanço do trabalho flexível e da terceirização como respostas às demandas por inovação e com vistas à mobilidade dos investimentos. D) a autonomização crescente das máquinas e computadores em substituição ao trabalho dos especialistas técnicos e gestores. E) o fortalecimento do diálogo entre operários, gerentes, executivos e clientes com a garantia de harmonização das relações de trabalho. 2. A introdução de novas tecnologias desencadeou uma série de efeitos sociais que afetaram os trabalhadores e sua organização. O uso de novas tecnologias trouxe a diminuição do trabalho necessário que se traduz na economia líquida do tempo de trabalho, uma vez que, com a presença da automação microeletrônica, começou a ocorrer a diminuição dos coletivos operários e uma mudança na organização dos processos de trabalho. A utilização de novas tecnologias tem causado inúmeras alterações no mundo do trabalho. Essas mudanças são observadas em um modelo de produção caracterizado A) pelo uso intensivo do trabalho manual para desenvolver produtos autênticos e personalizados. B) pelo ingresso tardio das mulheres no mercado de trabalho no setor industrial. C) pela participação ativa das empresas e dos próprios trabalhadores no processo de qualificação laboral. D) pelo aumento na oferta de vagas para trabalhadores especializados em funções repetitivas. E) pela manutenção de estoques de larga escala em função da alta produtividade. 03. Muitos sociólogos pesquisaram extensivamente a respeito das consequências potenciais da divisão do trabalho tanto para os trabalhadores em termos individuais, quanto para toda a sociedade. Para Karl Marx, a industrialização e o assalariamento dos trabalhadores resultaram na pág. 6

7 A.especialização do trabalho, conduzindo à profissionalização e ao desenvolvimento de novas identidades sociais. B.autonomia dos trabalhadores pela condição de assalariamento, que os liberta das relações servis existentes no mundo rural. C.socialização dos trabalhadores que, concentrados em um mesmo ambiente, desenvolvem relações de cooperação e solidariedade superiores às existentes nas outras esferas da vida social. D.alienação entre os trabalhadores, pela perda do controle do seu trabalho, sendo obrigados a desempenharem tarefas monótonas, de rotina, que despojariam seu trabalho do valor criativo intrínseco. E.ideologização do trabalho, que passa a ser visto como caminho para superação das limitações humanas e redenção dos indivíduos. 04. LEIA Na citação, a expressão arranjo espacial aberto diz respeito A.às áreas internas da instituição escolar que promovem uma maior interação entre as crianças e o educador. B.às áreas externas da instituição escolar que promovem uma maior interação entre as crianças e o educador. C.à organização da sala de aula com espaços vazios, poucos móveis e materiais onde o educador é o centro das atenções das crianças. pág. 7

8 D.a um ambiente fixo e incapaz de adaptações, mas que resulta num elemento facilitador para o trabalho do educador. E.à organização dos espaços interno (pátio) e externo (sala de aula) da instituição em áreas abertas, semiabertas e circunscritas, destinadas às crianças de diferentes faixas etárias. 05. Entre os gregos antigos não havia uma palavra que correspondesse ao que chamamos de trabalho. Cada atividade era definida conforme a finalidade a qual visava o trabalho de determinado profissional. Nesse sentido, conforme Arendt, os gregos usavam as concepções labor, poiesis e práxis para definir as relações do ser humano com a transformação do mundo. Assinale a alternativa que representa a poiesis no contexto contemporâneo a) A criação artística. b) A docência. c) O cultivo agrícola. d) O cuidado com o corpo. e) A atividade fabril. 6) A soma entre meios de produção mais trabalho humano tem como resultado? a) Forças produtivas. b) A força de produção. c) O sistema capitalista. d) O modo de produção. e) O sistema econômico. 7) Os componentes iniciais do produto que no processo de produção são transformados até adquirirem a forma de produto final são chamados de: a) Máquinas e ferramentas. b) Forças de produção. c) Matéria prima. d) Recursos naturais e) Bens de produção. 8) O trabalho pode ser dividido em trabalho qualificado e trabalho não qualificado. Qual é a diferença fundamental entre o trabalho qualificado e o trabalho não qualificado? a) O trabalho qualificado é exercido por qualquer pessoa, já o trabalho não qualificado exige uma especialização. b) Não existe diferença entre o trabalho qualificado e o trabalho não qualificado. c) O trabalho qualificado exige uma especialização e conhecimento técnico e o trabalho não qualificado não exige tal formação. d) Entre o trabalho qualificado e o trabalho não qualificado só exista a diferença salarial. pág. 8

9 e) O trabalho qualificado é sempre um trabalho intelectual e o trabalho não qualificado é sempre manual. 9) O trabalho humano pode ser sociologicamente definido como: a) o trabalho realizado em qualquer processo independente da finalidade. b) o trabalho que exprime uma tendência de personalidade. c) o trabalho pelo qual o homem transforma a natureza, transformando a si próprio e à sociedade em que vive. d) o fim último das sociedades industriais. e) qualquer atividade, independente de sua finalidade. 10) Podemos dizer que o trabalho sob o aspecto de sua necessidade: a) gerou o capital financeiro. b) objetiva a produção de valor de troca, qualquer que seja a sociedade considerada. c) se revela um gerador de utilidades (valores de uso), bem como de mercadorias. d) exigiu a introdução das práticas gerenciais na indústria. e) objetiva a produção de valor de uso, qualquer que seja a sociedade considerada. Gabarito 1. C 2. B 3. D 4. C 5. E 6. D 7. C 8. C 9. C 10. C pág. 9

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