CIRCULAR INFORMATIVA GA/05/2013. SUMÁRIO. Assuntos Trabalhistas / Previdenciários... 24. RJ Assuntos Estaduais / Municipais... 31. ICMS Nacional...



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Transcrição:

Rio de Janeiro, 23 de Abril de 2013. CIRCULAÇÃO DATA RUBRICA. Diretor/Sócio.. Contador.. Chefe D.P.. Chefe D.Fiscal.. Arquivo. CIRCULAR INFORMATIVA GA/05/2013. SUMÁRIO 1 Assuntos Federais... 02 pág. 2 3 Assuntos Trabalhistas / Previdenciários... 24 RJ Assuntos Estaduais / Municipais... 31 4 5 ICMS Nacional... 36 SP Assuntos Estaduais / Municipais... 37 Atenção: O conteúdo desta Circular Informativa poderá ser obtido no endereço eletrônico www.gorin.com.br FUNDADOR: NELSON GORIN DIRETORES: J. ROBERTO FAVERO ILAN GORIN CRC-RJ Nº 176 Cadastro Especial de Auditores Independentes CRC-RJ Nº 49 - CNPJ MF 34232991/0001-50 - Insc. Mun. 0.388.343

ASSUNTOS FEDERAIS 1 1.1 IMP. RENDA LUCRO PRESUMIDO NOVO LIMITE. Através da Medida Provisória nº 612, de 04/04/2013 (DO.U de 04/04/2013, foi estabelecido que a pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano anterior tenha igual ou inferior a R$ 72.000.000,00 (setenta e dois milhões de reais) ou R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), multiplicados pelos meses de atividade no ano calendário anterior, quando inferior a doze meses de atividades, podem optar pelo lucro presumido. 1.2 IMP. RENDA DECLARAÇÃO DE AJUSTE PESSOA FÍSICA. A Instrução Normativa 1.339 RFB, de 28/03/2013 (DO.U de 01/04/2013), aprovou o aplicativo m-irpf para transmissão da DIRPF 2013 ano calendário de 2012, por meio de tablets e smartphones que utilizem os sistemas operacionais IOS e Android. 1.3 - FEDERAIS IMP. RENDA INCENTIVOS FISCAIS PESSOA FISICA. De acordo com o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.131, de 21/02/2011, com alterações na IN 1.311, de 2012, as pessoas físicas poderão deduzir do imposto devido na declaração as seguintes doações: a) Fundo da Criança e do Adolescente: Do imposto apurado na declaração de ajuste as doações feitas no ano-calendário anterior, bem como as efetuadas no próprio exercício até a data de vencimento da primeira ou quota única aos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. A doação poderá ser em dinheiro ou bens e não se aplica quando a declaração for apresentada fora de prazo. A doação poderá ser deduzida até o percentual de 3% (três por cento) aplicados sobre o imposto apurado na declaração de ajuste. b) Fundo do Idoso Poderá deduzir, também, do imposto apurado na Declaração de Ajuste as doações feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso. 2

As doações sujeitam-se a comprovação por meio de documentos emitidos pelos conselhos gestores dos respectivos órgãos e devem ser em moeda e depositadas em conta especifica aberta em instituição financeira pública. As doações devem atender ao limite de 6% (seis por cento) do imposto devido na declaração de ajuste. c) Atividade Áudio Visual Poderá deduzir do imposto apurado na declaração de ajuste as quantias aplicadas no ano-calendário anterior referentes: I) Investimentos feitos na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, até o exercício de 2016, ano-calendário de 2015, mediante aquisição de cotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras; II) patrocínio feito à produção de obras cinematográficas Brasileiras de produção independente, até o exercício de 2017, ano-calendário de 2016; e III) aquisição de cotas dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines), até o exercício de 2017, ano-calendário de 2016. Limite: A dedução deve atender ao limite global de 6% (seis por cento) do imposto devido na declaração de ajuste). Projetos Específicos A pessoa física pode fruir dos incentivos em relação às quantias aplicadas no anocalendário anterior em projetos ou programas específicos credenciados pela Ancine, desde que efetuados na forma de: I) Investimentos feitos na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente, até o exercício de 2016, mediante aquisição de cotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras; II) patrocínio feito a produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente, até o exercício de 2017, ano-calendário de 2016; e III aquisição de cotas de Fundos de Financiamento da indústria Cinematográfica Nacional (Funcines), até o exercício de 2017, ano-calendário de 2016. As deduções previstas nos incisos I e III está condicionado a que os investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previsto em lei. Os investimentos não poderão ser utilizados na produção de obras audiovisuais de natureza publicitária. Os projetos deverão ser previamente aprovados pela Ancine. 3

A dedução deve atender ao limite global de 6 (seis por cento) do imposto devido na declaração de ajuste). d) Incentivo à Cultura A pessoa física pode deduzir do imposto apurado na Declaração de Ajuste as quantias efetivamente despendidas no ano-calendário anterior a titulo de doações ou patrocínios, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional da Cultura, na forma de doações, como no apoio direto, desde que enquadrados nos objetivos do Programa Nacional de Apoio a Cultura (Pronac), a programas, projetos e ações culturais: I) em geral definidos no art. 25 da Lei nº 8.313, de 1991; II) a que se refere o 3º do art. 18 da Lei nº 8.313, de 1991, exclusivos dos segmentos de: a) artes cênicas; b) livros de valor artísticos, literários e humanísticos; c) musica erudita ou instrumental; d) exposições de artes visuais; e) doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos de cinematecas, bem como investimentos de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos; f) produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual; g) preservação do patrimônio cultural material e imaterial; e h) construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em municípios com menos de 100.000 (cem mil habitantes). A dedução do imposto devido na declaração de ajuste deve atender o limite de 6% (seis por cento) do devido na declaração de ajuste. e) Projetos Desportivos e Paradesportivos As pessoas físicas poderão, até o exercício de 2016, ano-calendário de 2015, deduzir do imposto sobre a renda apurado na Declaração de Ajuste Anual os valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. Os projetos desportivos e paradesportivos, devem atender a pelo menos uma das seguintes manifestações, nos termos e condições definidas em regulamento: I - desporto educacional; II - desporto de participação; III - desporto de rendimento. As deduções ficam limitadas ao global de 6% (seis por cento) do imposto devido na declaração de ajuste. 4

f) PRONON e do PRONAS/PCD A pessoa física poderá deduzir do imposto devido apurado na Declaração de Ajuste Anual, a partir do ano-calendário de 2012 até o ano-calendário de 2015, na qualidade de incentivadora, o valor total das doações e patrocínios despendidos no anocalendário anterior, a que se refere a Declaração de Ajuste Anual, diretamente efetuados em prol de ações e serviços previamente aprovados, desenvolvidos por instituições no âmbito do: I - Pronon; e II - Pronas/PCD. Podem captar recursos: I - relativamente ao Pronon, as instituições de prevenção e combate ao câncer, pessoas jurídicas de direito privado, associativas ou fundacionais, sem fins lucrativos: a) certificadas como entidades beneficentes de assistência social, na forma da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009; b) qualificadas como organizações sociais, na forma da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; ou c) qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), na forma da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999; ou II - relativamente ao Pronas/PCD, as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo: a) certificadas como entidades beneficentes de assistência social que atendam ao disposto na Lei nº 12.101, de 2009; b) que atendam aos requisitos de que trata a Lei nº 9.637, de 1998; c) constituídas como OSCIP que atenda aos requisitos de que trata a Lei nº 9.790, de 1999; ou d) que prestem atendimento direto e gratuito às pessoas com deficiência, cadastradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde.) As deduções ficam limitadas aos seguintes percentuais sobre o imposto sobre a renda devido, apurado na Declaração de Ajuste Anual: I - 1% (um por cento) relativamente ao Pronon; e II - 1% (um por cento) relativamente ao Pronas/PCD. As deduções não se submetem ao limite global de 6% (seis por cento). g) Contribuição Previdenciária - Domésticos A pessoa física, até o exercício de 2015, ano-calendário de 2014, se empregador doméstico, poderá deduzir do imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual, a 5

contribuição patronal paga à Previdência Social incidente sobre o valor da remuneração do empregado. Limite A dedução acima, observados os limites previstos nos artigos 55 e 56: I - está limitada: a) a 1 (um) empregado doméstico por declaração, inclusive no caso da declaração em conjunto; b) ao valor recolhido no ano-calendário a que se referir a declaração; e c) ao valor recolhido, na hipótese de pagamentos feitos proporcionalmente em relação ao período de duração do contrato de trabalho; II - não poderá exceder ao valor da contribuição patronal calculada sobre 1 (um) salário mínimo mensal, sobre o décimo terceiro salário e sobre a remuneração adicional de férias, referidos também a 1 (um) salário mínimo; e III - fica condicionada à comprovação da regularidade do empregador doméstico perante o Regime Geral de Previdência Social quando se tratar de contribuinte individual. 1.4 I. FONTE RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE. De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 07/02/2011 (DO.U de 08/02/2011), os rendimentos decorrentes de aposentadoria, pensão, transferência para reserva remunerada ou reforma, pago pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e os provenientes do trabalho, serão tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês. Os rendimentos abrangem o décimo terceiro salário e quaisquer acréscimos e juros deles decorrentes. Não se aplica aos rendimentos pagos pelas entidades de previdência complementar. O imposto será retido, pela pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento ou pela instituição financeira depositária do crédito, e calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante utilização de tabela progressiva resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se referem os rendimentos pelos valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês do recebimento ou crédito. 6

Para o ano calendário de 2013 a Tabela Progressiva a ser aplicada é a seguinte: Base de Cálculo em R$ Alíquota Parcela a Deduzir (R$) Até (1.710,78 x NM - - Acima de (1.710,78 x NM) até (2.563,91 x NM) 7,5 128,30850 x NM Acima de (2.563,91 x NM) até (3.418,59 x NM) 15 320,60175 x NM Acima de (3.418,59 x NM) até (4.271,59 x NM) 22,5 576,99600 x NM Acima de (4.271,59 x NM) 27,5 790,57550 x NM O Décimo terceiro, quando houver, representará um mês. Do montante dos rendimentos poderão ser excluídas despesas, relativas aos rendimentos tributáveis, com ação judicial necessária ao seu recebimento, inclusive advogados pagos pelo contribuinte, sem indenização. A base de cálculo será determinada mediante a dedução das seguintes despesas relativas ao montante dos rendimentos tributáveis: I importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito da Família, quando em cumprimento de decisão judicial, de acordo homologado judicialmente ou de separação ou divórcio consensual realizado por escritura pública; e II Contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Informe de Rendimentos A pessoa responsável pela retenção deverá, na forma, prazo e condições estabelecidas na legislação do imposto, fornecer a pessoa física beneficiária o Comprovante de Rendimentos, bem como apresentar à Secretaria da Receita Federal declaração contendo informações sobre: I os pagamentos efetuados à pessoa física e o respectivo Imposto de Renda Retido na Fonte; II a quantidade de meses; e III se houver, as exclusões e deduções efetuadas DIRF As informações referentes aos Rendimentos Recebidos Acumuladamente deverão ser informados na DIRF. Rendimentos Decorrentes de Decisão Judicial Os rendimentos recebidos acumuladamente que não decorram de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma e os rendimentos do trabalho estarão sujeitos: 7

I quando pagos em cumprimento de decisão da Justiça: a) Federal, mediante precatório ou requisição de pequeno valor, para retenção do imposto será aplicada alíquota de 3% (três por cento) sobre o montante pago, sem quaisquer deduções, no momento do pagamento ao beneficiário ou seu representante legal. O imposto retido será considerado antecipação do imposto apurado na declaração de ajuste anual da pessoa física e deverá ser deduzido do apurado no encerramento do período de apuração. b) do Trabalho, ao que dispõe o art. 28 da Lei nº 10.833/2003, o imposto será retido na fonte pela pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento, no momento em que, por qualquer forma, o rendimento se torne disponível para o beneficiário. II nas demais hipóteses, aplica-se a regra disposta no art. 12 da Lei nº 7.713, de 1988, que a mesma prevista para retenção do Rendimento Recebido Acumuladamente previsto na Instrução Normativa originária deste comentário. 1.5 - FEDERAIS BENEFÍCIO FISCAL ISENÇÃO. Jogos Olímpicos e Paraolímpicos A Instrução Normativa 1.335 RFB, de 26/02/2013 (DO.U de 27/02/2013), estabeleceu os procedimentos para fins de habilitação ao gozo dos benefícios fiscais de que trata a Lei nº 12.780, de 2013, referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016. Poderão Habilitar-se: Poderão usufruir dos benefícios somente as pessoas físicas e jurídicas habilitadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Não poderão habilitar-se as pessoas jurídicas: I) optantes pelo Simples Nacional; II) as instituições financeiras e equiparadas, às empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, às pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários, financeiras e agrícolas, às operadoras de planos de assistência à saúde e às empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores. III com situação irregular perante a RFB. Da Habilitação A habilitação dos prestadores de serviços do CIO e dos prestadores de serviços do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (Rio 2016) está condicionado ao 8

respectivo estabelecimento no Brasil, nos termos da legislação, caso efetuem, ainda que somente para organização ou realização dos jogos, uma das seguintes atividades: I comercialização, realizada no Brasil, de produtos e serviços, ou II contratação de pessoas físicas, com ou sem vínculo empregatício. Para habilitação, o CIO ou o RIO 2016 deverá requerer à Receita Federal do Brasil a habilitação das pessoas físicas ou jurídicas para gozo dos benefícios previstos na Lei nº 12.780, de 2013, por meio dos formulários constantes dos Anexos I ou II a esta Instrução Normativa. As pessoas físicas e jurídicas indicadas pelo CIO ou RIO 2016 habilitadas, deverão apresentar documentação comprobatória que as vincule às atividades intrínsecas à realização e a organização dos Eventos, sem prejuízo do cumprimento dos requisitos a serem restabelecidos pelos órgãos oficiais. Da Decisão de Habilitação A decisão de habilitação será formalizada por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE), no prazo de até 30 (trinta) dias contado da data de apresentação do requerimento. Divulgação dos Habilitados A Receita Federal divulgará, em seu sítio na Internet, no endereço http://receita.fazenda.gov.br a relação das pessoas físicas ou jurídicas habilitadas. Da Isenção na Importação A isenção abrange o pagamento de tributos federais incidentes nas importações de bens, mercadorias ou serviços para uso ou consumo exclusivo em atividades e diretamente vinculados à organização ou realização dos Eventos, tais como: I troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos; II) material promocional, impressos, folhetos e outros bens com a finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados nos Eventos; e III) outros bens não duráveis, assim considerados aqueles cuja vida útil seja de até 1 (um) ano, dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em atividades esportivas da mesma magnitude. A Isenção abrange: I) IPI; II Imposto de Importação II; III Contribuição para o PIS/Pasep Importação; IV Contribuição pata a COFINS - Importação; 9

V Taxa de utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior; VI Taxa de utilização do Sistema Eletrônico de Controle da Arrecadação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante AFRMM MERCANTE; VII Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante AFRMM VIII CIDE; IX Contribuição para o Programa de Estímulo à Integração Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação, instituída pela Lei nº 10.168, de 2000. Da Isenção às Empresas Domiciliadas no Brasil Fica concedida às empresas brasileiras vinculadas ao CIO, e domiciliadas no Brasil, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos Eventos, isenção do pagamento dos seguintes tributos federais: I) impostos: a) IRPJ; b) IRRF; c) IOF; e d) IPI. II contribuições sociais: a) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL; b) Contribuição para o PIS/Pasep; c) Contribuição para a COFINS; E III) contribuições de Intervenção no domínio econômico: a) Contribuição para o Programa de Estímulo à Integração Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação, instituída pela Lei nº 10.168, de 2000. b) Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional CONDECINE. A isenção não alcança os rendimentos e ganhos de capital auferidos em operações financeiras ou alienação de bens e direitos. Isenção do ICMS De acordo com a Resolução SEFAZ nº 293, de 12/05/2010), fica concedida isenção do ICMS às operações com aparelhos, máquinas, equipamentos e demais instrumentos e produtos, nacionais ou estrangeiros, inclusive animais, destinados à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, somente se aplicando às operações realizadas com os seguintes entes: I Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; II Comitê Olímpico Internacional; III Comitê Paraolímpico Internacional; IV Federações Internacionais Desportivas; V Comitê Olímpico Brasileiro; 10

VI Comitê Paraolímpico Brasileiro; VII Comitês Olímpicos e Paraolímpicos e outras nacionalidades; VIII Entidades Nacionais e Regionais de Administração de Desporto Olímpico ou Paraolímpico; IX mídia credenciada aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; X patrocinadores dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; XI fornecedores de serviços e bens destinados à organização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. A isenção não se aplica a mercadoria ou bem destinada a membros dos entes mencionados que não tenha relação com os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. A isenção somente se aplica às operações que, cumulativamente, estejam contempladas: I com isenção ou tributação com alíquota zero pelo Imposto de Importação ou IPI; II com desoneração das contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Estorno de Créditos Não será exigido estorno de crédito fiscal nas operações e prestações abrangidas pela isenção de que trata esta Resolução. 1.6 FEDERAIS MANUAL DO SISCOSERV. A Portaria Conjunta 275 RFB/SCS, de 05/03/2013 (DO.U de 06/03/2013), aprovou a 5ª edição dos Manuais Informatizados dos Módulos Venda e Aquisição do SISCOSERV destinado ao registro de informações relativas às transações entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou domiciliados no exterior, que trata o parágrafo 10º do art. 1º da Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1908, de 19 de julho de 2012. 1.7 FEDERAIS DCTF NOVA VERSÃO. Através do Ato Declaratório Executivo 12 CODAC, de 01/03/2013 (DO.U de 04/03/2013), foi aprovada a nova versão 2.5 para a DCTF mensal. 1.8 FEDERAIS DÉBITOS FISCAIS - PARCELAMENTO. A Instrução Normativa nº 1.337 RFB, de 01/03/2013 (DO.U de 04/03/2013), revogou a Instrução Normativa RFB nº 557, de 2005, que estabelecia pedido de parcelamento de débitos administrados pela Receita Federal do Brasil solicitado pela internet, por contribuinte com Certificação Digital e-cpf ou e-cnpj. 11

1.9 FEDERAIS IR FONTE RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS. (Jurisprudência Recurso Especial 1.089.720.STJ-RS). O Recurso Especial 1.089.720.STJ.RS, estabelece que incide IRPF sobre os juros de mora reconhecidos em reclamatória trabalhista, apesar de sua natureza indenizatória. São isentos os juros de mora pagos em despedida ou rescisão de contrato e quando a verba principal for isenta ou fora do campo de incidência do Imposto de Renda. 1.10 FEDERAIS DEFESA DO CONSUMIDOR - COMÉRCIO ELETRÔNICO. Através do Decreto nº 7.962, de 15/03/2013 (DO.U de 15/03/2013), foi regulamentada a Lei nº 8.078, de 1990, para dispor sobre a contratação no comércio eletrônico, abrangendo as seguintes situações: I informações claras a respeito do produto, serviço e do fornecedor; II atendimento facilitado ao consumidor; e III respeito ao direito do consumidor. Disponibilização de Informações Os sítios eletrônicos ou demais meios eletrônicos utilizados para oferta ou conclusão de contrato de consumo devem disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, as seguintes informações: I nome empresarial e número de inscrição do fornecedor, quando houver, no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda; II endereço físico e eletrônico, e demais informações necessárias para sua localização e contato; III características essenciais do produto ou do serviço, incluídos os riscos à saúde e à segurança dos consumidores; IV discriminação, no preço, de quaisquer despesas adicionais ou acessórias, tais como as de entrega ou seguros; V condições integrais da oferta, incluídas modalidades de pagamento, disponibilidade, forma e prazo de execução do serviço ou de entrega ou disponibilização do produto; e VI informações claras e ostensivas a respeito de quaisquer restrições à fruição da oferta. Atendimento Facilitado Para garantir atendimento facilitado ao consumidor no comércio eletrônico, dentre outras, o fornecedor deverá apresentar sumário com as informações necessárias ao pleno exercício do direito de escolha do consumidor, fornecer ferramentas eficazes ao consumidor para identificação de erros nas etapas anteriores à finalização da contratação, disponibilizar contrato, manter serviço eficaz de atendimento em meio 12

eletrônico que possibilite ao consumidor elucidar dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento do contrato, utilizar mecanismos de segurança eficazes para pagamento e para tratamento de dados do consumidor. Direito ao Arrependimento O fornecedor deverá informar, de forma clara e ostensiva, os meios adequados e eficazes para o exercício do direito do arrependimento pelo consumidor, podendo, o consumidor, exercer o direito de arrependimento pela mesma ferramenta utilizada para a contratação, sem prejuízos de outros meios disponibilizados. O direito de arrependimento será comunicado imediatamente pelo fornecedor à instituição financeira ou à administradora do cartão de crédito ou similar, para que a transação não seja lançada na fatura do consumidor ou seja efetivado o estorno do valor, caso o lançamento na fatura já tenha sido realizada. 1.11 - FEDERAIS SIMPLES NACIONAL PGDAS-D - MULTA. Informamos que os créditos tributários referentes ao Simples Nacional devem ser declarados, mensalmente, por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional Declaratório PGDAS-D, devendo ser transmitida mensalmente. A penalidade pela não entrega é multa de 2% (dois por cento) sobre o montante dos impostos e contribuições decorrentes das informações prestadas, ao mês calendário ou fração, a partir de 1º de abril de 2013, limitada a 20% (vinte por cento), sendo que a multa mínima será de R$ 50,00 (cinquenta reais). A multa será aplicada mesmo que não tenha receita bruta no mês. 1.12 FEDERAIS PIS / COFINS ALÍQUOTA ZERO. O Ato Declaratório Interpretativo 1 RFB, de 15/03/2013 (DO.U de 18/03/2013), esclarece que a redução a zero das alíquotas de que trata o art. 1º da Medida Provisória nº 609, de 8 de março de 2013, alcança as receitas de vendas realizadas a partir do dia 8 de março de 2013, inclusive, independentemente de eventual registro de contribuições devidas relativamente às operações realizadas. As devoluções referentes a vendas realizadas até 7 de marco de 2013, geram direito ao desconto de créditos para as pessoas jurídicas tributadas no regime de apuração não cumulativa, desde que atendidas as demais condições previstas na legislação. As devoluções referentes a compras realizadas até 7 de marco de 2013, implicam o estorno do respectivo crédito, ainda que esta devolução ocorra depois dessa data. 13

1.13 - FEDERAIS MARCAS E PATENTES REGISTRO. A Resolução 25 INPI, de 18/03/2013 (DO.U de 19/03/2013), instituiu o e-inpi, Sistema Eletrônico de Gestão da Propriedade Industrial, que é um sistema eletrônico a ser utilizado pelo usuário do INPI para demandar serviços e praticar atos processuais, por meio de formulários eletrônicos próprios, fazendo uso da internet. O e-inpi estará disponível exclusivamente no portal eletrônico do INPI na internet, no endereço www.inpi.gov.br. O acesso ao e-inpi é livre e aberto a todos os interessados. Para acessar o e-inpi, o usuário deverá cadastrar-se e aceitar o Termo de Adesão ao Sistema, que será disponibilizado no portal eletrônico do INPI. 1.14 - FEDERAIS MARCAS E PATENTES REGISTRO. A Resolução 26 INPI, de 18/03/2013 (DO.U de 19/03/2013), instituiu o e-marcas no sistema eletrônico e-inpi. O módulo e-marcas, integrante do sistema e-inpi, é um sistema eletrônico a ser utilizado pelo usuário dos serviços prestados pela Diretoria de Marcas do INPI para demandar serviços ou praticar atos processuais relativos a registros ou pedidos de registro de marcas, por meio dos formulários eletrônicos instituídos por este ato, fazendo uso da Internet. O módulo e-marcas está disponível exclusivamente no portal eletrônico do INPI na Internet, no endereço www.inpi.gov.br. O acesso aos formulários eletrônicos do módulo e-marcas está condicionado ao prévio cadastro e habilitação do usuário ao acesso ao e-inpi, nos termos da Resolução nº 126/2006, e à prévia emissão da Guia de Recolhimento da União (GRU - COBRANÇA) relativa à retribuição correspondente ao serviço solicitado. O e-marcas entrará em funcionamento às 9:00 horas do dia 1º de setembro de 2013. 1.15 - FEDERAIS MARCAS E PATENTES REGISTRO. A Resolução 54 INPI, de 18/03/2013 (DO.U de 19/03/2013), divulga a lista dos contratos de Serviços de Assistência Técnica que não são averbáveis, por não implicarem em transferência de tecnologia, a saber: 1. Agenciamento de compras incluindo serviços de logística (suporte ao embarque, tarefas administrativas relacionadas à liberação alfandegária, etc...); 14

2. Serviços realizados no exterior sem a presença de técnicos da empresa brasileira, que não gerem quaisquer documentos e/ou relatórios, como por exemplo: beneficiamento de produtos; 3. Homologação e certificação de qualidade de produtos; 4. Consultoria na área financeira; 5. Consultoria na área comercial; 6. Consultoria na área jurídica; 7. Consultoria visando à participação em licitação; 8. Serviços de marketing; 9. Consultoria remota, sem a geração de documentos; 10. Serviços de suporte, manutenção, instalação, implementação, integração, implantação, customização, adaptação, certificação, migração, configuração, parametrização, tradução ou localização de programas de computador (software); 11. Serviços de treinamento para usuário final ou outro treinamento de programa de computador (software); 12. Licença de uso de programa de computador (software); 13. Distribuição de programa de computador (software); 14. Aquisição de cópia única de programa de computador (software). O INPI promoverá a atualização da listagem sempre que houver a necessidade de adequá-la. 1.16 FEDERAIS ARQUIVOS DIGITAIS RETIFICAÇÃO. Atualmente as empresas atendem a diversas obrigações ligadas ao SPED, como: ECD, FCONT, EFD (ICMS), EFD-Contribuições e e-lalur. 1.ECD Escrituração Contábil Digital O prazo de entrega expira no ultimo dia útil do mês de junho do ano subseqüente. Para executar a retificação a empresa poderá fazê-la, desde que o Livro Diário, não esteja com o status de analise ou Autenticado junto a JUCERJA. Caso esteja sob Analise, a empresa deverá requerer junto a JUCERJA a devolução da escrituração para o status de em exigência, no qual, posteriormente poderá ser substituído através da geração e transmissão de um novo arquivo pelo PVA Programa Validador e Autenticador do ECD. (IN RFB nº 787/2007 e IN DNRC nº 107/2008, art. 5º) 2. FCONT - Controle Fiscal Contábil de Transição O prazo para entrega expira no mesmo prazo do ECD - Escrituração Contábil Digital. A retificação somente será permitida até a entrega do FCONT do ano posterior e será realizado através da geração de novo arquivo substituto através do PVA do FCONT. (IN. RFB nº 967/2009) 15

3.EFD (ICMS) Escrituração Fiscal Digital O prazo de entrega expira no 15º dia do mês subseqüente ao mês de referencia. Atualmente a retificação poderá ser realizada das seguintes formas: a. Até a data de entrega normal da EFD; b. Até o ultimo dia do terceiro mês subseqüente ao encerramento do mês da apuração, sem a necessidade de comunicação o fisco; c. Após o prazo descrito no item (b) somente mediante autorização da repartição fiscal do ICMS ou da RFB, se tratar de IPI, e, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da escrituração, quando evidenciada a impossibilidade ou a inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos. d. Excepcionalmente até 30-04-2013 todas as EFD s anteriores a janeiro/2013 poderão ser retificadas, independentes de autorização do Fisco Estadual. Obs: Não produzirá efeito a retificação da EFD, caso, o contribuinte já esteja sobre ação fiscal, ou tenha o débito inscrito em Dívida Ativa nos caso que importem alteração do valor do débito. (Portaria SAF nº 1.165/2013) 4.EFD Contribuições O prazo para entrega será até o 10º dia útil, do segundo mês subseqüente ao mês de referencia. A retificação poderá ser realizada até o ultimo dia útil do ano calendário subseqüente a escrituração a ser substituída. A retificação será realizada mediante substituição integral do arquivo enviado anteriormente através do PVA-EFD. (IN RFB 1.252/2012) 1.17 I. RENDA IMPOSTO INCIDÊNCIA. (Jurisprudência Recurso Especial 957.153 STJ PE Dje de 15/03/2013) Crédito-prêmio do IPI Compõe a Base de Cálculo do Imposto de Renda 1. Não se controverte a incidência do Imposto de Renda IR sobre o próprio Crédito-prêmio, mas se o beneficio, ao reduzir o prejuízo, aumentando indiretamente o resultado da empresa, repercute na base de cálculo desse imposto. 2. O IR, amparado no princípio da universalidade (art. 153, 2º, I, da CF), incide sobre a totalidade do resultado positivo da empresa, observadas as adições e subtrações autorizadas por lei (art. 154 do RIR de 1980), vigente à época dos fatos). 3. Todo benefício fiscal, relativo a qualquer tributo, ao diminuir a carga tributária, acaba, indiretamente, majorando o lucro da empresa e, consequentemente, impacta na base de cálculo do IR. Em todas essas situações, esse imposto está incidindo sobre o lucro da empresa, que é, direta ou indiretamente, influenciado por todas as receitas, créditos, benefícios, despesas, etc. 16

4. Dessarte, deve ser referendada a autuação fiscal, já que o crédito-prêmio de IPI, como inegável acréscimo patrimonial que é, e não havendo autorização expressa de dedução ou subtração, deve compor a base de cálculo do Imposto de Renda. 1.18 FEDERAIS BACEN INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS COBRANÇA. A Circular 3.656 BACEN de 02/04/2013 (DO.U de 03/04/2013), estabelece norma que regula a emissão de boleto de pagamento. O boleto de oferta passa a se clamar Boleto de Pagamento, contemplando as ofertas de produtos e serviços, proposta de doações e convite para afiliar-se a uma associação. 1.19 FEDERAIS PLANOS DE SAÚDE OUVIDORIA. A Resolução Normativa 323 ANS-DC, de 03/04/2013 (DO.U de 04/04/2013), estabelece que as operadoras de plano privados de assistência a saúde deverão criar ouvidoria com o objetivo de acolher as manifestações dos beneficiários, tais como elogios, sugestões, consultas e reclamações. As demandas dos beneficiários deverão ser resolvidas no prazo máximo de 7 (sete) dias úteis. 1.20 FEDERAIS RECEITA FEDERAL SOLUÇÕES DE CONSULTAS. De acordo com a Solução de Consulta 293, de 30/08/2004 (DO.U de 06/10/2004), da Superintendência Regional da Receita Federal, 10ª Região Fiscal, é ineficaz a consulta que não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir, ou que não contiver aos elementos necessários à sua solução. Informamos aos nossos clientes que as Soluções de Consultas são respostas às consultas formuladas por contribuintes à Receita Federal, aplicando-se a casos específicos. Caso a resposta de alguma Solução de Consulta venha a se aplicar a determinada situação do contribuinte, é necessário que este ingresse com processo junto a Receita Federal para que possa se beneficiar da aplicabilidade daquela norma. Solução de Consulta 3, de 17/01/2013 - Disit 10). Assunto: Simples Nacional Ementa: RECEITA BRUTA. VENDAS A PRAZO. JUROS MORATÓRIOS. Os juros auferidos por pessoa jurídica industrial em decorrência do atraso no pagamento de vendas a prazo constituem receita financeira e não integram a receita bruta das vendas de bens e serviços para efeito de apuração do valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte inscrita no Simples Nacional. RECEITA BRUTA. VENDAS A PRAZO. CUSTO DO FINANCIAMENTO. O custo do financiamento, nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado na nota fiscal, integra a receita bruta da venda de bens e serviços. 17

Disp. Legais: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, 1º, Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR/2000), arts. 278, 279 e 373; Parecer Normativo CST nº 21, de 1979; Ato Declaratório (normativo) Cosit nº 7, de 1993. Solução de Consulta nº 11, de 25/02/2013 Disit 10. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins Ementa: RECEITAS DECORRENTES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. NÃO-INCIDÊNCIA DA COFINS. POSSIBILIDADE DE MERA INTERMEDIAÇÃO ENTRE A PRESTADORA DOS SERVIÇOS E A PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO EXTERIOR. VÍNCULO NEGOCIAL NÃO AFETADO PELA MERA INTERMEDIAÇÃO DE TERCEIRA PESSOA. EFETIVIDADE DE INGRESSO DE DIVISAS. A existência de terceira pessoa, desde que agindo na condição de mero mandatário, entre a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior e a prestadora dos serviços não afeta a relação jurídica negocial exigível entre estas últimas. Os mecanismos de pagamento das despesas incorridas no País pelo transportador estrangeiro, previstos no vigente Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI), divulgado pela Circular Bacen nº 3.280, de 2005, representam efetivo ingresso de divisas no País e autorizam a aplicação das aludidas normas exonerativas. Mesmo que sejam utilizadas quaisquer das formas de pagamento válidas para fins de fruição da nãoincidência em questão, persistirá, sempre, a necessidade da comprovação do nexo causal entre o pagamento recebido por uma pessoa jurídica domiciliada no País e a efetiva prestação dos serviços a pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no exterior. Não se considera beneficiada pela não-incidência das contribuições, a prestação de serviços à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior cujo pagamento se der mediante qualquer outra forma de pagamento que não se enquadre entre as hipóteses estabelecidas no vigente RMCCI. Se inteiramente atendidos os requisitos para não-incidência da Cofins na prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, é possível a utilização de créditos na forma prevista no 1º do art. 6º da Lei nº 10.833, de 2003. Dispositivos legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, 1º, e art. 5º, II, e 1º, com a redação dada pelo art. 37 da Lei nº 10.865, de 2004; Lei nº 10.406, de 10/01/2002, art. 663; e RMCCI, divulgado pela Circular Bacen nº 3.280, de 2005. Solução de Divergência Cosit nº 4, de 18/03/2013 (DO.U de 08/04/2013) Assunto: Simples Nacional. Ementa: Informática. Suporte Técnico. Opção. Impossibilidade O suporte técnico em programa e sistemas de computador é atividade intelectual de natureza técnica que impede a opção pelo Simples Nacional. 18

Disp. Legais: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, XI. Solução de Consulta nº 29 SRRF 9ª RF, de 19/02/2013 (DO.U de 04/03/2013). Assunto: Obrigações Acessórias. Ementa: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI). DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO PRESUMIDO (DCP). ENTREGA EXTEMPORÂNEA DO DEMONSTRATIVO (DCP). POSTERIOR UTILIZAÇÃO DE CRÉDITO PRESUMIDO DO IPI. PENALIDADE. APLICABILIDADE. A pessoa jurídica produtora-exportadora pode, respeitado o prazo prescricional, utilizar o crédito presumido a que faz jus em qualquer tempo, devendo observar, entretanto que, a partir do momento que o utilize, torna-se obrigada à apresentação do DCP, inclusive daqueles referentes a períodos de apuração anteriores à utilização devendo, então, ser observados os prazos para entrega do referido demonstrativo, a partir da utilização. Se a utilização se der em trimestre distinto do trimestre da apuração do crédito presumido, o prazo para a entrega do DCP deverá ser contado a partir da utilização, isto é, a partir do trimestre da utilização contar-se-á o prazo de entrega de todos os demonstrativos referentes a períodos anteriores, se houver; quanto aos posteriores, dependerá da utilização desses créditos. A multa por falta de entrega do DCP torna-se devida a partir da utilização do crédito presumido, por qualquer forma, desde que não sejam observados os prazos de entrega, contados a partir da referida utilização. Solução de Consulta nº 14, de 31 de Janeiro de 2013 Disit 07 Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Ementa: PROPAGANDA E PUBLICIDADE. VEÍCULO DE DIVULGAÇÃO. COMISSÃO DE AGENCIADOR. CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE. Os valores relativos ao pagamento de comissões, efetuado por veículos de divulgação de propaganda a agências de publicidade, para a prestação de serviços de veiculação de propaganda não geram créditos da Contribuição para o PIS apurada pela sistemática da não cumulatividade, por falta de previsão legal. Solução de Consulta nº 21, de 30 de Janeiro de 2013 Disit 09 Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF Ementa: REMESSA DE VALORES AO EXTERIOR. DOAÇÃO A PESSOA FÍSICA. Não estão sujeitas ao IRRF as doações a pessoas físicas residentes ou domiciliadas no exterior, tais como missionários. Contudo, para ser considerada uma doação, ela deve ser caracterizada pela liberalidade. Por esse motivo, não se considera doação, mas provento passível de retenção, a remessa de valores com natureza contraprestacional, salarial, remuneratória, bem como os valores 19

despendidos pelas entidades religiosas com missionários, mesmo que recebidos em razão do seu mister religioso ou para sua subsistência, ainda que fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado. Reforma parcial da Solução de Consulta SRRF09/Disit nº 62, de 28 de março de 2012. Solução de Consulta nº 12, de 29 de Janeiro de 2013 Disit 07. Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL Ementa: PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS. PROVISÃO MENSAL. INDEDUTIBILIDADE. As participações dos trabalhadores nos lucros e resultados só poderão ser consideradas despesas dedutíveis quando incorridas, ou seja, após o término de seu período de apuração e no montante efetivamente calculado e devido. As provisões mensais referentes à participação dos trabalhadores nos lucros e resultados não representam despesas operacionais dedutíveis e devem ser adicionadas na apuração da CSLL com base no Lucro Real. Solução de Consulta nº 7, de 25 de Janeiro de 2013 Disit 07. Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF Ementa: GANHO DE CAPITAL. PERCENTUAL DE REDUÇÃO. IMÓVEL. AQUISIÇÃO POR MEIO DE MEAÇÃO OU HERANÇA. DATA DE AQUISIÇÃO. Para fins de aplicação do percentual de redução do ganho de capital, a data de aquisição, pelo cônjuge sobrevivente, dos bens adquiridos por meação ou herança que já pertenciam ao cônjuge falecido antes da constância da sociedade conjugal é a data do casamento sob o regime de comunhão universal de bens ou a da abertura da sucessão. Solução de Consulta nº 14, de 22 de Janeiro de 2013 Disit 09. Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ementa: LUCRO PRESUMIDO. PERCENTUAL. Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto de renda, apurado com base no lucro presumido, aplicase o percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida em decorrência da prestação de serviços de instalações elétricas, com fornecimento de todos os materiais indispensáveis à sua execução 20