Chapeuzinho Vermelho Apresentador (qualquer um da equipe exceto a Vovó) organiza as crianças de modo que consigam assistir ao teatro, se necessário ganhar tempo para as caracterizações pode fazer mágica ou contar piadas. Depois conta que está esperando uma visita (Vovó) que virá contar uma estória. Vovó entra em cena: Vovó: Olá, tudo bem! Apresentador: Oi Vovó, que demora! Estava te esperando. Vovó: Estava? Mas se é só você, então, pode esperar mais um pocadinho? Apresentador: Como assim Vovó, tem também as crianças. Vovó: Que crianças? (coloca os óculos e finge assustar-se). Nossa quanta gente! Apresentador: Lembra que eu te pedi pra contar uma estória pra elas? (sai de cena) Vovó: Ah! Lembrei, eu vou contar uma da minha netinha, vocês conhecem a minha neta? Se crianças não disserem Chapeuzinho Vermelho dar pistas (ex. roupa vermelha, capuz que Vovó fez, morava na floresta...). Crianças: Chapeuzinho Vermelho! Vovó: Essa mesma, vocês conhecem a minha neta? Ela estuda aqui com vocês? Bom a minha neta veio morar aqui em (usar o nome da cidade onde estivermos) porque ela já fez 7 anos e precisa ir à escola. Mas lá na floresta não tem escola, por isso ela veio morar aqui na cidade de vocês. Vovó: Só que aqui em (nome da cidade) tem um perigo muito grande (crianças vão dizer o Lobo, lembrar que o Lobo ficou na floresta e a estória se passa na cidade). Sabe qual é o perigo: o TRÂNSITO. Na floresta o perigo era o Lobo, mas aqui o perigo é o trânsito.
Vovó: Então vou contar para vocês como foi a 1ª vez que ela foi me visitar aqui na cidade. Vovó: Mas para isto preciso que todos fechem os olhos como se fossem dormir. Começa a cantar música de ninar para que todos finjam dormir. Simultaneamente, Chapeuzinho entra em cena, deita-se no chão e também fingi dormir. Vovó sai de cena, pára a música, Chapeuzinho faz som de despertador. Chapeuzinho: Ah. Que preguiça, hora de acordar. Certificar-se que todas as crianças abriram os olhos. Chapeuzinho: Mãe! Mãe? Mãeeee! Mãe: Que foi filha! Chapeuzinho: Ai mãe que susto, eu achei que tu tinhas saído. Mãe: Filha, desde quando te deixo sozinha, sem um adulto para tomar conta? Mas por que acordaste tão cedo? Chapeuzinho: Mãe eu tenho que me arrumar pra ir à escola. Mãe: Mas filha, hoje é domingo. (pergunta para as crianças) Domingo tem escola amigos? Crianças: Não. Mãe: Viu filha, ainda é cedo, aproveita e dorme mais um pouquinho. Chapeuzinho: Ah, mas agora já acordei, não vou dormir de novo. Mãe: Está bem, se tu vais ficar acordada, podemos arrumar a cama, eu te ajudo. Depois vai fazer xixi, escovar os dentes: não colocar muito creme dental, tomar banho: cuidar o uso do shampoo para não colocar demais, não demorar no banho. (A mãe deve falar cada ação de uma vez, aguardando que Chapeuzinho a execute, ela vai fazendo essas ações corporalmente, como mímica). Mãe: Chapeuzinho, minha filha, te secaste direitinho? Agora, tens que te pentear e te vestir. Chapeuzinho: Eu quero colocar aquela roupa que a vovó fez para mim. Mãe: As roupas ainda estão nas caixas, estão amassadas por causa da mudança.
Chapeuzinho: Não tem problema. Eu quero essa. (Chapeuzinho brinca com a mãe, fugindo dela na hora que está se vestindo). Chapeuzinho: Mamãe, quero te pedir uma coisa. Mãe: Fala, Chapeuzinho. Chapeuzinho: (fala sussurrando, sem voz, mais voltada para as crianças): Eu quero ir na casa da vovó! Mãe: O quê? Não estou ouvindo! (Chapeuzinho continua sussurrando, até que fala para a mãe ouvir. As crianças interagem, querendo contar à mãe o que a Chapeuzinho disse). Chapeuzinho: Mãe, eu quero ir na casa da vovó, deixa, deixa!!! Mãe: Mas nós nos mudamos há pouco tempo, tu não conheces o caminho e eu não posso ir junto, pois preciso arrumar a casa. Chapeuzinho: Deixa mãe, eu me cuido e eles (as crianças) me ajudam (Chapeuzinho se agarra nas pernas da mãe). Mãe: Chapeuzinho, com quem aprendeste a fazer isso? Chapeuzinho: Com eles. (E aponta para as crianças) Mãe: O quê? Vocês fazem isso com a mãe de vocês? Crianças: Não!!! Mãe: Então tá, vocês ajudam a Chapeuzinho? Crianças: Sim!!! Mãe: Está bem, eu vou deixar, mas presta atenção em três coisas, filha: ao atravessar, olhar para os dois lados da rua, atravessar na faixa de pedestre e não falar com estranhos. Chapeuzinho: Despede-se da mãe e segue cantarolando a casa da vovô. Ao chegar na rua, fica com medo de atravessar a rua e tenta se lembrar nas 3 orientações dada pela mãe. Guarda: Oi menininha, posso ajudá-la? (Vendo a aflição da chapeuzinho se oferece para auxiliá-la na travessia). Chapeuzinho: Mamãe disse para eu não falar com estranhos! Guarda: Não se preocupe, sou Agente de trânsito e estou aqui para ajudá-la, mas vou precisar de alguns voluntários... Vocês me ajudam crianças? Crianças: Sim!!! Guarda: (e escolhe três crianças, preferencialmente pela cor de suas roupas, entregando-lhes o pirulito correspondente a cada
cor da sinaleira (placas redondas nas cores verde, amarelo e vermelho) e posicionando-as em cena, de frente para o público, na calçada, ao lado da chapeuzinho. Pergunta se a ordem está adequada, já que a criança que representa o sinal amarelo deve estar necessariamente entre as outras duas. Guarda: Prontinho, agora temos que resolver um pequeno probleminha de rodas... (e escolhe outra criança para representar o motorista e auxilia no posicionamento no carrinho de espuma (se houver), colocação do cinto, posição em cena).perfeito. Guarda: (vai coordenando a simulação de travessia incentivando a participação do público). Sinaleira, pode ligar a luz verde (orienta a criança a levantar seu pirulito ). Motorista pode passar. E, portanto, o que deve fazer nossa amiga chapeuzinho? Crianças: Esperar!! Guarda: Exatamente! Portanto, ela deve aguardar sem descer da calçada. Até por que o sinal não vai ficar verde para sempre. Me ajudem aqui, crianças, depois do verde, vem que cor? Crianças: Amarelo! Guarda: (orienta a abaixarem o verde e levantarem o amarelo). Isso significa que os motoristas devem ter atenção e reduzir a velocidade do seu veículo porque o sinal já vai trocar. Fazendo isso eles vão ter tempo de frear aos poucos e parar no vermelho com segurança (coordena a questão das cores e da interrupção do movimento do veículo). Agora sim chegou a vez da chapeuzinho vermelho atravessar, não é criançada? Olhe para os dois lados. Certifique-se que os motoristas respeitaram o sinal e estão parados. Atravesse em linha reta, sem correria ou brincadeiras. Guarda: Viu criançada, não é difícil atravessar com segurança. Agora vamos agradecer aos nossos amigos que ajudaram na travessia. Palmas para a sinaleira e para o motorista (retira todos os elementos e ajuda as crianças a retornarem a seus lugares).
Encontrar lugar para a vovó sentar (este local deve ser oposto ao lado de onde o Lobo surgirá). Chapeuzinho vai bater na porta. Chapeuzinho: Vovó! Vovó: Alô tem alguém me chamando? Chapeuzinho: Vovó! Vovó: Quem está aí? Chapeuzinho: Vovó!Sou eu sua netinha. Vovó: Minha neta? Quê neta? Chapeuzinho: A Chapeuzinho Vermelho! Vovó: Netinha há quanto tempo. Chapeuzinho: Que saudade Vovó. Vovó: Mas o que tu vieste fazer aqui na minha casa. Chapeuzinho: Oi Vovó eu vim tomar café da manhã contigo. Vovó: Mas como tu chegou até aqui sozinha? Chapeuzinho: A minha mãe me deu dicas de como chegar com segurança. E eles (crianças) e o Agente de Trânsito me ajudaram na travessia da rua. Vovó: Ai que bom, mas me mostra o que tu trouxeste para o nosso café, que estou morrendo de fome. Chapeuzinho vai mostrando frutas e doces para Vovó, enquanto o Lobo aproxima-se por suas costas. Lobo cutuca Chapeuzinho que sem olhar para trás pede para ele esperar, ele cutuca novamente e Chapeuzinho (ainda sem olhar) entrega-lhe a cesta para segurar. Cutuca novamente, desta vez Chapeuzinho e Vovó percebem sua presença e assustam-se. Vovó: Seu Lobo malvado até aqui na cidade tu veio nos perseguir? Que tu queres aqui deixa a gente em paz! Lobo: Podem ficar tranquilas, eu não vim atrás de vocês não. Vovó: Tu não me enganas mais. Porque que tu ta aqui na cidade então? Lobo: É uma estória triste Chapeuzinho: Que aconteceu seu Lobo? Lobo: Assim, lembra que eu morava lá na floresta né. Então um dia chegou um lenhador e zás cortou uma árvore e levou
embora, depois chegou outro lenhador e zás também, depois mais dois lenhadores e zás, e todo dia mais e mais lenhadores e muitos zás e... (finge estar cansado) acabaram com a floresta e eu e outros animais ficamos sem lugar para morar. Chapeuzinho: Coitado, então acabaram com a floresta. Lobo: Foi por isso eu vim morar aqui em... (cidade onde estivermos). Vovó: É, mas porque tu vieste na minha casa? Lobo: Vim pedir um remédio pro meu rabo que machucou. Vovó: Mas como que aconteceu isto? Lobo: Eu tava caminhando bem tranqüilo e distraído, (mudar tom de voz para pavor) quando de repente apareceu um bicho grande. Vovó: Bicho grande, como é que ele era? Lobo: Grande, rápido e de roda. E o malvado passou por cima do meu rabo e me machucou. Chapeuzinho: Bicho de roda? Vovó: Que bicho de roda coisa nenhuma, isto são os carros seu Lobo. Tu não sabes o que são os carros? Lobo: Claro que não! Na floresta não tinha desse bicho não. Vovó: Lobo, remédio eu não posso te dar porque eu não sou médica. Mas vamos fazer um curativo aqui no seu rabo e depois você vai ao médico, está bem. Chapeuzinho: Mas Vovó quando ele estiver indo pro médico ele pode ser atropelado de novo. Vovó: Tem razão, por isso eu tive uma idéia. Vamos contar para o lobo quais os cuidados que devemos ter ao andar e atravessar a rua? (Recapitula com as crianças as orientações dadas).