Guia de leitura. Método de disco-difusão para teste de sensibilidade aos antimicrobianos do EUCAST. Versão 4.0 Junho 2014

Documentos relacionados
European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing

Teste sensibilidade aos antimicrobianos Método de disco-difusão EUCAST

Teste sensibilidade aos antimicrobianos. Método de disco-difusão EUCAST

Comitê Europeu de Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos

Versão válida a partir de Comitê Brasileiro de Testes de Sensibilidade aos Antimicrobianos -

European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing - EUCAST Tabelas de pontos de corte para interpretação de CIMs e diâmetro de halos

Hiperlink p/ Documento de Orientação sobre como testar e interpretar resultados quando não há pontos de corte

ANTIBIOGRAMA. Profa Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS: TESTES DE SENSIBILIDADE

Elevado custo financeiro: R$ 10 bilhões/ano Elevado custo humano: 45 mil óbitos/ano 12 milhões de internações hospitalares Dados aproximados,

Antimicrobianos. Prof. Leonardo Sokolnik de Oliveira

Antimicrobianos: Resistência Bacteriana. Prof. Marcio Dias

Questionário - Proficiência Clínica

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas

Plast Labor PLACA R$ 1,83 R$ ,00. Plast Labor PLACA R$ 2,35 R$ ,00. Plast Labor PLACA R$ 5,30 R$ 21.

BACTÉRIA CEPAS PADRÃO DERIVADAS ATCC

Antibiograma em controlo de infecção e resistências antimicrobianas. Valquíria Alves 2015

Determinação de sensibilidade bacteriana aos antimicrobianos

O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde

As opções para tratar Grampositivos:

DROGAS ANTIMICROBIANAS

Biossegurança Resistência Bacteriana. Professor: Dr. Eduardo Arruda

VDRL Data de Coleta: 05/11/2015

SUSCEPTIBILIDADE DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

Discos para Antibiograma

Vancomicina Teicoplanina. Clindamicina. Quinupristina Dalfopristina. Metronidazole. Linezolido. Tigeciclina. Daptomicina

Atualização das metodologias de detecção de resistência.

Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria

Resistência bacteriana as drogas antimicrobianas

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes. Gerente da Qualidade Biomédico

PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA HORIZONTAL DE MATERIAL GENÉTICO

RESUMO DAS CARATERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

Antimicrobianos: Resistência Bacteriana. Prof. Marcio Dias

BD Mueller Hinton Fastidious Agar (MH-F)

Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Discos para Antibiograma

Testes manuais e automatizados para detecção de resistência bacteriana a antibióticos

Antibioticoterapia NA UTI. Sammylle Gomes de Castro PERC

A Microbiologia no controlo das IACS. Valquíria Alves Coimbra 2014

CONSENSO DE DIAGNÓSTICO MULTIRRESISTÊNCIA RECOMENDAÇÃO CONJUNTA DA AECIHERJ / SBPC. Marisa Santos Infectologista/Epidemiologista Presidente AECIHERJ

Resistência bacteriana as drogas antimicrobianas

EMERGÊNCIA DE Salmonella RESISTENTE A QUINOLONAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Enterobactérias: Mecanismos de Resistência e Aspectos para a Terapia

Classificação. Os meios de cultura são classificados em alguns tipos, que seguem abaixo: Seletivo; Diferencial; Enriquecimento; Transporte;

Princípios de Antibioticoterapia. Valdes R Bollela

Antimicrobianos. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas FMRP/USP

RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda

PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AGENTES CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

BACTÉRIAS MULTI-RESISTENTES E O USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS COMO OFERECER SEGURANÇA AO PACIENTE

TERAPIA ANTIMICROBIANA. Elisabeth Maróstica

Antibiograma: NCCLS, Kirby-Bauer e Automação. Uma visão crítica. Pedro F. Del Peloso

ALVOS DE ACÇÃO MECANISMOS BACTERIANOS DE RESISTÊNCIA. Célia Nogueira Coimbra, 18 de Fevereiro 2016

Código: PLANO PLANO. Ano 2009 Pg : 2/10. TÍTULO: Plano de Qualidade: MICROBIOLOGIA

Dr. Marcos Antonio Cyrillo Dezembro/2018

Principais Mecanismos de Resistência aos Antimicrobianos em Staphylococcus aureus Agnes Marie Sá Figueiredo, PhD

Bactérias gram-positivas problemas: resistência do estafilococo, do enterococo e do pneumococo aos antimicrobianos

RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS DISCOS DE ANTIMICROBIANOS PARA TESTE DE DISCO-DIFUSÃO PRODUZIDOS NO BRASIL

Redefinição das categorias dos testes de sensibilidade S, I e R.

EFEITO DE ANTIBIÓTICOS SOBRE A BACTÉRIA ESCHERICHIA COLI RESPONSÁVEL PELA CISTITE

TESTE DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS (TSA) Estudo in vitro da susceptibilidade bacteriana à ação das drogas antimicrobianas

ALVOS DE ACÇÃO MECANISMOS BACTERIANOS DE RESISTÊNCIA. Célia Nogueira Coimbra, 27 de Outubro 2016

Relatório da VE-INCS PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INFEÇÕES NOSOCOMIAIS DA CORRENTE SANGUÍNEA RELATÓRIO DADOS DE 2013

OCORRÊNCIA DE Enterococcus faecalis EM INFECÇÕES PULPARES E AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS

MICRORGANISMO ORIGEM VALIDADE INCUBAÇÃO1 LOTE

Streptococcus pneumoniae ISOLADO EM NASORAFINGE DE ADOLESCENTES EM SALVADOR-BAHIA

Histórias de Sucesso no Controle da Infecção Hospitalar. Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

RESISTÊNCIA DE DIFERENTES CEPAS DE Bacillus spp. A ANTIBIÓTICOS

Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

Resistência Microbiana: o que há de novo? Jussara Kasuko Palmeiro Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná

BACTÉRIA CEPAS PADRÃO DERIVADAS ATCC

Cefalosporinas. Professor: Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Monitor: Fernando Pessuti

ANÁLISE DE PRESENÇA DE Staphylococcus aureus EM QUEIJOS ARTESANAIS, COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE APUCARANA- PR

Princípios do uso de antimicrobianos: perguntas e respostas. Using antimicrobial drugs: questions and answers

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS

Introdução à Microbiologia Geral. Profa. Gilcele Berber

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES

ESTUDO DA EFICIÊNCIA DE ANTIBIOTICOS CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS

06/10/2017. Microbiologia da água

Antibióticos. Prof. Dr. Ricardo M. Oliveira-Filho Dept. Farmacologia ICB/USP

AVALIAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA ENTRE O CHROMAGAR E OS MEIOS USUAIS DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA

ARTIGO ORIGINAL 0RIGINAL PAPER. unitermos. key y words

Terapêutica antimicrobiana. Antibióticos e antifúngicos

Antimicrobianos III. Prof. Dra. Jaqueline Dario Capobiango. Universidade Estadual de Londrina

Química Farmacêutica II Noturno 2016 Profa. Dra. Ivone Carvalho Exercícios: Agentes Antibacterianos

Introdução às Ciências Físicas Módulo 1 Aula 1

Uni Cefalexin (cefalexina)

Lexin. Pó para suspensão oral 250mg/5mL

Microbiologia ambiental 30/09/201 4

A Evolução do Controlo de Infecção em Portugal

Infecções por Bacterias Multiresistentes a Antimicrobianos: Medidas de Controle

PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1

Streptococcus e Enterococcus

Laboratório Nacional de Referência de Infecções Respiratórias - agentes bacterianos Departamento Doenças Infecciosas Instituto Nacional de Saúde,

Transcrição:

Guia de leitura 1 Método de disco-difusão para teste de sensibilidade aos antimicrobianos do EUCAST Versão 4.0 Junho 2014 Versão para Português válida a partir de 01/03/2016

Alterações na apresentação do guia de leitura do EUCAST Versão Alterações Versão 4.0 Junho 2014 Versão 3.0 Abril 2013 Versão 2.0 Maio 2012 Versão 1.1 Maio 2010 Versão 1.0 Abril 2010 Foram adicionadas informações sobre bordas difusas/mal definidas de halo de inibição para os estreptococos, slide 11. Melhoria nas figuras de S. maltophilia com sulfametoxazol-trimetoprim, S.aureus com benzilpenicilina e enterococo com vancomicina, slides 17, 20 e 21. Instruções específicas para a detecção de resistência induzível à clindamicina para estafilococos e estreptococos, slides 22-23. Esclarecimentos sobre a leitura de halos de inibição com bordas difusas /mal definidas, slide 11. Staphylococci alterado para S. aureus, slides 15 e 21. Adicionada informação para S. maltophilia e sulfametoxazol-trimetoprim, slide17. Exemplo adicional para enterococo e vancomicina, slide 20. Esclarecimentos sobre leitura, slides 3, 9, 10 e 22. Exemplos adicionais de colônias dentro do halo de inibição, slide 6. Exemplo adicional de halo de inibição com bordas difusas / mal definidas para estafilococos, slide 10. Exemplo com β-hemólise, slide 13. Instruções específicas para S. maltophilia, slide17. Instruções específicas para E. coli e mecilinam, slide 19. Exemplo adicional para enterococo e vancomicina, slide 20. Instruções específicas para estafilococos e benzilpenicilina, slide 21. Esclarecimentos a respeito de Enterobacteriaceae e ampicilina nos slides 3 e 17. Apresentação do guia de leitura EUCAST publicada pela primeira vez na página eletrônica do EUCAST 2

Leitura dos halos de inibição As instruções para a leitura dos halos de inibição listadas a seguir fazem parte do método de discodifusão do EUCAST. 3 As bordas dos halos de inibição devem ser lidas no ponto de inibição completa do crescimento bacteriano, avaliada a olho nu, com a placa posicionada a cerca de 30 cm dos olhos (para exceções e instruções de leitura específicas, ver slides 15-23). Aferir o diâmetro do halo com régua, paquímetro ou um leitor automatizado de halos de inibição.

Leitura dos halos Fazer a leitura na parte posterior (fundo) das placas de MH, contra fundo escuro, sob luz refletida. 4 Fazer a leitura da placa de MH-F sem tampa, e observando a superfície que contém os discos, sob luz refletida.

Colônias dentro do halo de inibição Caso haja colônias dentro do halo de inibição, subcultivar as colônias, verificar a pureza do isolado e, se necessário, repetir o teste. Colônias que não forem contaminação devem ser levadas em consideração na leitura do halo de inibição. 5 Sem halo de inibição ou sem halo Ler o halo considerando as colônias que estão dentro do halo.

Colônias dentro do halo de inibição Caso haja colônias dentro do halo de inibição, subcultivar as colônias, verificar a pureza do isolado e, se necessário, repetir o teste. Colônias que não forem contaminação devem ser levadas em consideração na leitura do halo de inibição. 6 E. coli com H. influenzae com ESBL mutações em PBP Sem halo de inibição Sem halo de inibição Ler o halo considerando as colônias dentro do halo.

Swarming Ler a inibição do crescimento ignorando o swarming (observado mais frequentemente com Proteus spp). 7

Halos de inibição duplos Verificar a pureza do isolado e repetir o teste se necessário. 8 Colônias que não são contaminação devem ser consideradas quando for feita a leitura do halo de inibição. Leitura dos halos de inibição duplos

Halo de inibição com bordas difusas/mal definidas Enterobacteriaceae Posicionar a placa contra um fundo escuro a cerca de 30 cm do olho nu e estimar as bordas dos halos de inibição. Não segurar a placa contra a luz (luz transmitida); não usar lente de aumento. 9 Leitura do halo de inibição com bordas difusas / mal definidas em para Enterobacteriaceae.

Halos de inibição com bordas difusas/mal definidas Estafilococos Posicionar a placa contra um fundo escuro a cerca de 30 cm do olho nu e estimar as bordas dos halos de inibição. Não segurar a placa contra a luz (luz transmitida); não usar lente de aumento. 10 Leitura do halo de inibição com bordas difusas/mal definidas para estafilococos.

Halo de inibição com bordas difusas/mal definidas S. pneumoniae As pequenas colônias que são visíveis quando a placa está posicionada a cerca de 30 cm do olho nu devem ser consideradas quando se faz a leitura do halo de inibição. 11 A presença de pequenas colônias próximas à borda do halo de inibição pode estar relacionada ao excesso de umidade no meio MH-F, que pode ser reduzida com a secagem das placas antes do uso. Leitura do halo de inibição com bordas difusas/mal definidas para S. pneumoniae.

Crescimento ou hemólise? Ler a inibição do crescimento e não a inibição da hemólise. 12 Às vezes é difícil distinguir entre hemólise e crescimento. As β-hemolisinas difundem no ágar. A β- hemólise é geralmente livre de crescimento. As α-hemolisinas não difundem no ágar. É frequente o crescimento dentro da área de α-hemólise. As bordas dos halos de inibição acompanhadas de α- hemólise são mais comuns com S. pneumoniae e antibióticos β-lactâmicos.

β-hemólise Inclinar a placa para facilitar a diferenciação entre hemólise e crescimento. A β-hemólise é usualmente livre de crescimento. 13 S. pyogenes Streptococcus do grupo C

α-hemólise Inclinar a placa para facilitar a diferenciação entre hemólise e crescimento. 14 Usualmente há crescimento em toda a área de α-hemólise. Para alguns organismos, há uma α- hemólise adicional sem crescimento. Inclinar a placa para diferenciar hemólise de crescimento!

Instruções para leituras específicas Trimetoprim e sulfametoxazol-trimetoprim em geral Stenotrophomonas maltophilia e sulfametoxazoltrimetoprim Enterobacteriaceae e ampicilina E. coli e mecilinam Enterococos e vancomicina S. aureus e benzilpenicilina 15 Detecção de resistência induzível à clindamicina em estafilococos e estreptococos.

Trimetoprim e sulfametoxazol-trimetoprim Seguir as instruções para a leitura e ler o halo interno quando hopuver halos de inibição duplos. (Ver exemplos abaixo). Ignorar névoa ou crescimento suave até o disco dentro de um halo de inibição com bordas bem definidas. 16 E. coli SCoN Moraxella Haemophilus

Stenotrophomonas maltophilia e sulfametoxazol-trimetoprim Ignorar o crescimento dentro do halo de inibição, que é comum em Stenotrophomonas maltophilia e sulfametoxazol-trimetoprim. A densidade desse crescimento pode variar desde uma névoa fina até um crescimento substancial. Sem halo de inibição 17 Ignorar o crescimento e ler o halo de inibição se as bordas forem visíveis. Se o halo de inibição for 16 mm = Sensível Crescimento próximo ao disco e sem halo de inibição = Resistente

Enterobacteriaceae e ampicilina Ignorar o crescimento que pode aparecer como um halo interno em alguns lotes de ágar Mueller-Hinton. Este crescimento não é visto em alguns lotes de ágar e quando o halo exterior é lido não existe nenhuma diferença entre os lotes. 18

E. coli e mecilinam Ignorar colônias isoladas dentro do halo de inibição. 19 Sem halo de inibição

Enterococos e vancomicina Examinar com luz transmitida (placa posicionada contra a luz). Halos de inibição com bordas difusas/mal definidas e colônias dentro do halo indicam resistência à vancomicina. Se o halo de inibição for 12 mm e as bordas do halo forem difusas / mal definidas, o isolado deverá ser investigado mais detalhadamente. 20 E. faecalis E. faecium não-vre VRE

S. aureus e benzilpenicilina Examinar com luz transmitida (com a placa posicionada contra a luz). 21 A disco-difusão é mais segura do que CIM para a detecção de isolados produtores de penicilinase, desde que o diâmetro do halo de inibição seja aferido E as bordas do halo sejam cuidadosamente inspecionadas. S. aureus com bordas de halo de inibição bem definidas e diâmetro de halo de inibição 26 mm = Resistente S. aureus com bordas de halo de inibição mal definidas/difusas E diâmetro do halo de inibição 26 mm = Sensível

Detecção de resistência induzível à clindamicina em estafilococos A resistência induzível à clindamicina pode ser detectada pelo antagonismo da atividade da clindamicina e um macrolídeo. 22 Posicionar os discos de eritromicina e clindamicina a uma distância de 12-20 mm (borda a borda) e observar se há antagonismo (fenômeno D). Exemplos de fenômeno D em relação a estafilococos.

Detecção de resistência induzível à clindamicina em estreptococos A resistência induzível à clindamicina pode ser detectada pelo antagonismo da atividade da clindamicina e um macrolídeo. 23 Posicionar os discos de eritromicina e clindamicina a uma distância de 12-16 mm (borda a borda) e observar se há antagonismo (fenômeno D). Exemplos de fenômeno D para estreptococos.

Guia de leitura As bordas dos halos de inibição devem ser lidas no ponto de completa inibição do crescimento, a olho nu com a placa posicionada a cerca de 30 cm dos olhos. 24 Exceção E. coli S. aureus S. aureus Enterobacteriaceae Ciprofloxacino Linezolida Eritromicina Ampicilina Quase sempre há crescimento dentro da área de α-hemólise! S. pneumoniae Cloranfenicol S. pneumoniae Tetraciclina S. pneumoniae Cefaclor