XXXII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. XIV Congresso das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará

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Transcrição:

XXXII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde XIV Congresso das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará Seminário: Sistema de Informação em Saúde Objetivo: Apresentar e problematizar os conceitos de PEC, RES e CMD e debater estratégias para implementação do e-saúde em especial o e-sus-ab nos municípios, buscando diminuir e desfragmentar os diversos sistemas hoje existentes que ocasionam um grande retrabalho aos gestores de saúde; Dia 01 de junho de 2016 (quarta-feira) 08 às 12h Sala 11 PNIIS e a e-saúde/pep, RES. Coordenação: Andreia Cristina de Souza Santos Palestrantes: PNIIS 08:00 08:45 Paulo Eduardo Guedes Sellera Diretor do DEMAS 08:45 09:30 Francisco Torrees Troccoli e-saude/pec/res 09:30-10:00 DATASUS/SE Sergio Araújo Correia Lima Coordenador de Sistema CNS 10:00 12:00 Debate Damos início aos trabalhos às 09:10. A coordenadora Andreia Cristina de Souza Santos dá as boas vindas e compõe a mesa. Paulo é engenheiro de formação irá comentar sobre a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde - PNIIS. O fato da sua presença se dá pela sua colaboração na construção da revisão da PNIIS.

Paulo faz um breve histórico da PNIIS: em 2012 varias instituições participaram das reuniões e discussões em oficinas de trabalho. Em 2013 novas reuniões envolvendo a CIT com aprovação do documento base da PNIIS e das Ações do I Plano Operativo na CIT. Em 2014 foi aprovado no Conselho Nacional de Saúde. Em 2015 publicada a Portaria MS nº 589 de 20 de maio de 2015 que instituia a PNIIS. Em 2016 publicação do livro e e-book na BVS (Biblioteca Vitual em Saúde). Foi relatado o processo de diagnóstico na fase de elaboração, Paulo reflete que esse diagnóstico permanece sendo discutido até hoje. Mediante esse diagnóstico foi elaborado a proposta da PNIIS com um propósito desafiador e pricípios claros. A Lei nº 12.527/11 trouxe importantes contribuições para a Lei de Acesso à Informação (LAI). A maior parte das informações públicas foi uma motivação maior para que o cidadão tivesse acesso à informação. Tivemos iniciativa de ferramentas científicas (com acesso a banda larga). O e-saúde trás uma proposta inovadora em sistema, com as informações de fácil acesso para os usuários. Tem impacto na simplificação dos sistemas de informação em saúde. Se tornando o principal foco dentro do PNIIS, e-gov e LAI. A Portaria nº 589 de maio de 2015 trata da Gestão, Monitoramento e Avalição. A PNIIS está no PPA (Plano Plurianual de Saúde) e PNS (Plano Nacional de Saúde) com pactuação de metas. Ressalta como perspectiva a implementação do Plano Operativo da PNIIS instituindo um Comitê Gestor de composição tripartite. Cita como principal desafio colocar em prática esse sistema de Registro Eletrônico em Saúde - RES e uniformizá-los. Paulo convida a todos para baixar e ler o PNIIS. Agradece a presença de todos.

Andreia apresenta Francisco Torrees Troccoli, médico sanitarista, atuando na Secrtaria de Saúde de São Paulo. Trocolli afirma que nem todos da área de informática em saúde têm o objetivo politico da saúde no agir profissional. A saúde mental tem claro esse objetivo politico que seria a desospitalização do doente mental. A busca de fazer diferente é que estimula a discussão da PNIIS, saindo de um sistema fragmentado para um sistema interligado. Na realidade não estamos automatizando ou informatizando a atenção básica, o atendimento hospitalar e não o sistema de saúde como um todo. O sistema atual tem o objetivo de capturar dados para a gestão. Não temos relatório para o usuário. Trocolli questiona: O que se quer agora? - Um sistema que não seja fragmentado (diferente de um sistema só, mas que possa se relacionar com outros sistemas). Trás o e-saúde como proposta de interoperabilidade entre os sistemas. Cita o exemplo o sistema bancário em que cada banco tem o seu sistema mas que conversam entre si. Característica única do SUS. - Um sistema único que produza informação do usuário e para o usuário. - Um sistema que produza dados clínicos. A política é a definição do ato de desejo. Após décadas temos uma política de informação (PNIIS). O sistema de informação não permite abertura para críticas. Trocolli relata que os Prontuários eletrônicos está sendo constituído na ótica do aplicativo. Não está sendo usado na ótica da clínica ampliada, com exceção da saúde mental que faz a análise social e ambiental do usuário. A comunicação dos sistemas de informação não tem uma comunicação ruim e sim não tem comunicação. Precisamos de uma estratégia para a implantação da PNIIS. Trocoli convida a todos os presentes a participar do desafio da implantação.

Espera-se que cada CIB (Comissão Intergestora Bipartide) possa ter um grupo técnico de informática em Saúde. Assim temos uma discussão estruturação. O Brasil se apresenta com tecnologia para implantar e implementar um sistema de saúde como: sistema bancário, votação eletrônica, sistema de Declaração de Imposto de Renda e os sistema de informações do SUS. A imprensa manipula uma informação, não visualiza o todo. A proposta do sistema de informação propõe que o individuo se enxergue. Na plateia uma pessoa que não se identificou citou um exemplo de um profissional médico não visualiza o paciente como um todo e sim de forma fragmentada. Trocolli provoca os presentes do ministério da saúde a criação do serviço nacional de terminologia para facilitar na comunicação dos sistemas. Agradece e deseja a todos um bom congresso. Andreia apresenta Sergio Araújo Correia Lima do DATASUS que inicia a apresentação sobre o Cartão Nacional de Saúde. Sergio relata a preocupação do Ministério da Saúde sobre a segurança do dados do Cartão Naciona de Saúde, informa que tem uma discussão na CIT sobre esse assunto. O Ministério da Saúde tem convênio com outras bases de dados estruturantes realizando uma integração dos sistemas. A atualização e integração é diária ou mensal. Uma pessoa que estava na plateia perguntou como os pacientes de planos de saúde conseguiram o CNS, já que não foi através do município. Sergio explicou que o DATASUS fez uma reunião com a ANS que deu um prazo para que todos os clientes de planos tivessem o CNS, foi feita higienização e barramento.

A perspectiva que o CNS possa se integrar a todos os cartórios, para termos uma informação fidedigna de nascidos vivos, pois o SINASC seria o sistema com mais divergencia de informações. O novo Cadastro de operadores tem 10 regras que foram aprovados na CIT com o objetivo de garantir um detalhamento completo e seguro da dentificação, rastreabilidade dos operadores do SCNS e blindagem do sistema contra ataques. A novidade é o Cartão SUS Digital com o objetivo de identificar o cidadão para o atendimento na rede. O histórico de atendimentos (prontuário) está previsto, foi pactuado com o ministro anterior e com o atual ministro e foi liberado para implantação. Algumas pactuações são necessárias. Por exemplo, usuários turistas, devem ser inseridos no sistema? O próprio atual ministro sugeriu a criação de cartão temporário para esses usuários. Trazendo uma base de dados mais próxima da realidade. Sergio agradeceu a presença de todos. DEBATE: A Andreia convida todos os expositores para a mesa. Convida também Severino Catão COSEMS/PE. Agnaldo Gouveia, Secretário de Saúde Icaraíma BA questiona sobre como os municípios alimentam a base de dados diferentes por empresas particulares, sugeriu que essas empresas possam entregar relatórios do e-sus que são importantíssimo para tomada de decisão do gestor. Coloca a importância dos relatórios gerenciais. Sergio coloca o barramento do sistemas, integração dos sistemas locais e com o sistema que o município contrata, interoperabilidade entre sistemas. Paulo afirma a importância do relatório para a tomada de decisão. Que o barramento não seria problema.

Trocoli afirma a amplitude do relato do gestor diante dos dados trazer informações importantes. A necessidade do barramento com a qualidade de dados, para que possa produzir informação. O gestor que conhece os processo de saúde usa as informações de senso comum, no entanto é insuficiente para a tomada de decisões. O ministério da saúde necessita de ter uma politica para que os sistemas de informação seja usado em nível local, resalta que precisamos mudar e desenvolver técnicas não políticas. Paulo complementa que os dados individualizado é simples e soluciona com o barramento. Os dados consolidados seria possível a partir dos dados disponíveis na base nacional. O secretário coloca a dificuldade de prazo dessas informações, pois o sistema de base nacional demora muito a fechar um consolidado. Trocoli cita a experiência de São Paulo que criou PRO-AIM Programa de Aperfeiçoamento das Informações de Mortalidade que para fazer o sepultamento do individuo após um óbito, tem que passar necessariamente em um setor para autorizar o enterro. Então esses óbitos estavam registrados e alimentados nas bases nacionais. Resalta que os gestores precisam ter atenção com os indicadores de tendência (queda ou alta). Os relatórios de BPA pode indicar essa tendência. Severino relata a importância de gerar dados na ponta. Por que o e- SUS no município não gera a base de dados. Carla ANVISA área da gestão de informação em vigilância sanitária. Ligada a Política de saúde. A ANVISA que passou em 2006 por uma péssima experiência de barramento conversou recente com o Sergio e necessita de uma inovação. Lembrar que a ANVISA deve estar junto com o e-saúde, compartilhar e trabalhar várias base de dados. Não esquecer a Vigilância Sanitária nesses sistemas. Necessidade de parametrização para minimamente uniformizar a forma de entrada.

Alice do município de São Paulo pergunta sobre a qualificação de recursos humanos, relata a distância da educação permanente. Precisa mudar o paradigma de saber o quantitativo dos dados e reforça a importância da qualidade da informação. Senti feliz pelo avanço do Cartão Nacional do SUS. Agradece pela acolhida do Ceará. O técnico de informação não consegue acompanhar o sistema de saúde. Ana Megila do Município de Jardim. Reforça a importância do TABWIN e sua utilidade. Tem uma dúvida da higienização do CNS. Relata a dificuldade de capacitação e rotatividade de funcionários. Afirma a dificuldade com a ferramenta para cadastrar indivíduos gêmeos, o sistema potencializa como cadastro duplicado. Sergio relata que está olhando para a qualificação dos profissionais que operam o sistema. Está sendo desenvolvido uma ferramenta de marcação no sistema para permitir cadastro de pessoas similirares, como gêmeos. Reinaldo questiona como barrar uma pessoa com 2 cadastros usando para se beneficiar. Como saber qual o percentual da população que tem planos de saúde, reforça a ideia que para planejamento de atividades de saúde é necessário um relatório da sua população com plano. Sergio reforça a ideia de que a medida dos cadastros são realizados com os dados preenchidos dificulta a gerar um outro número. A integração com a ANS possibilita a identificação de usuários com plano de saúde suplementar para um provável ressarcimento ao SUS. Trocoli reforça a ideia que cada CIB possa ter um Grupo de trabalho. Cadastro Nacional de Territorios de saúde necessita dessa informação do território pois entende que a doença ou saúde depende do território do usuário. Identificamos o usuário mas não localizamos ele no seu território. Fala da importância do cadastro de equipamentos, recursos humanos. TABNET e TABWIN é a ferramenta que de fato é a mais acessível para todos e a população. Pensar informações para o usuário. Andreia agradece a presença, esclarece a programação dos demais dias do Congresso.