Sintomas e doenças comuns



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Transcrição:

CAPÍTULO 16 Sinomas e doenças comuns Nese capíulo se descreem os sinomas e as doenças mais comuns referidos pelos doenes. A febre, apesar de ser um sinoma comum, é descria no capíulo 17, juno com a malária. Ouros sinomas comuns, por exemplo os relacionados com os problemas da boca, olhos e pele, são ambém descrios em ouros capíulos. Se não enconrar o sinoma ou doença comum nese capíulo, procure no Índice de Assunos ou no Índice. Dor Dee-se procurar sempre a causa da dor. A dor crónica acompanha as doenças crónicas, como SIDA, cancro, arrie/reumaismo e pode proocar depressão e cansaço. Um doene com dor necessia de ser escuado e compreendido. Os familiares deem ser orienados sobre a dor, suas causas e como apoiar e dar conforo ao doene. Formas de aliiar a dor 1. Medicamenos: as dores simples podem ser aliiadas com paraceamol ou AAS. Dee ser aaliado o horário da dor, para se conhecer em que momeno ela é mais inensa e assim adapar as omas, para ober um bom efeio no momeno das dores. É imporane dar os medicamenos conra a dor anes do momeno em que ela é mais inensa. 2. Dee eiar-se as causas de desconforo ais como sons alos, lues fores. Mas a disracção araés da música ou da rádio pode ajudar. Pode ambém pedirse ao doene que se concenre a pensar num aconecimeno feli da sua ida, ou numa paisagem de que ele gose, e para pensar nisso apenas. 3. A massagem suae pode aliiar alguns ipos de dores. 4. A respiração profunda e lena pode ajudar o doene a relaxar, aliiando a dor. 5. Em ceros casos, pode ajudar a aplicação de compressas quenes ou geladas. 282

Se a dor é grae ou crónica, o doene dee ser ransferido para uma consula do clínico. Se é acompanhada por conulsões ou confusão menal, dee-se ransferir o doene para uma unidade saniária com mais recursos. Dores de cabeça (cefaleias) e enxaqueca Uma simples dor de cabeça pode passar com repouso e AAS ou paraceamol. Um pano molhado em água quene e colocado na nuca ou uma massagem suae (esfregar) na nuca e nos ombros pode aliiar a dor. Para uma simples dor de cabeça ou ensão, os remédios caseiros funcionam ão bem como os medicamenos modernos. Remédio caseiro AAS Há muias causas de dor de cabeça. A dor de cabeça é frequene em qualquer doença que cause febre, por exemplo malária. Uma dor muio fore, pode significar meningie. Procure os sinais de meningie, incluindo rigide da nuca (er pág. 376). A dor de cabeça causada por sinusie pode ser acompanhada por corrimeno nasal. Frequenemene, a dor de cabeça esá ligada a ansiedade (nerosismo). Nese caso, a dor é crónica, bilaeral, criando sensação de peso, de apero ou de ferida que se acenua com deerminadas aciidades (ler, escreer) ou siuações emocionais (enrar no seriço). A resposa aos analgésicos neses casos é geralmene fraca. Traar com aconselhameno. Técnicas de relaxameno podem ambém ajudar. Dores de cabeça que se repeem com frequência, podem ser sinal de doença crónica. Se a dor não passa, dee ransferir o doene para uma unidade saniária com mais recursos. A enxaqueca é uma dor de cabeça fore, de carácer laejane, muias ees acompanhada de náusea e ómios, ou sensibilidade à lu. Algumas ees aparece dum só lado da cabeça. Pode durar 6 a 48 horas. 283

Às ees o aaque começa com perurbações isuais, ais como cinilações em frene dos olhos. A enxaqueca prooca muias dores, mas não é perigosa. Um aaque de enxaqueca pode ocorrer muias ees, ou apenas 1 e por mês ou por ano. A enxaqueca pode ser precipiada por muias causas: ceras comidas e bebidas, sress, mensruação. Dee-se aconselhar o doene a idenificar e afasar as causas que precipiam o aaque, como por exemplo: comida e bebida, sress. Quando surgem os primeiros sinomas de enxaqueca aconselhar: Deiar-se num lugar escuro e sossegado. Relaxar o melhor possíel. Não pensar nos problemas. Tomar muios líquidos. Colocar na esa um pano molhado em água fria. Tomar um analgésico: AAS, paraceamol, ibuprofeno ou diclofenac. AAS A erapia é mais efica se iniciada logo que surgem os primeiros sinomas de enxaqueca. Se os doenes sofrem de enxaquecas graes e frequenes, deem ser ransferidos para uma unidade saniária com mais recursos. Medicamenos mais fores podem ajudar. Dores nas ariculações (arrie/reumaismo) Arrie aguda Geralmene não há hisória anerior de dor nas ariculações. As ariculações aingidas esão inchadas e quenes. O doene em dor e dificuldade em moimenar a ariculação. Causas: Há 2 causas principais de arrie aguda: 1. infecção deido a ários micróbios 2. inflamação deido a ouras doenças 284

Se apenas uma ariculação esá inchada ou quene, proaelmene esá infecada principalmene se o doene em febre. Ariculações dolorosas podem ser um sinal de ouras doenças graes como a febre reumáica (principalmene em crianças, er pág. 467), a gonorreia (er pág. 443) ou a uberculose (er pág. 380). Traameno: Dar AAS ou paraceamol para as dores e um anibióico como a genamicina (er pág. 701) e ransferir urgenemene para uma unidade saniária com mais recursos. Transferir odos os doenes com arrie aguda. Arrie crónica A arrie crónica é mais frequene nas pessoas idosas. Os mais joens podem conraí-la depois de fracuras de ossos. As ariculações enolidas são: coluna, anca, joelho e dedos. Há dor e dificuldade nos moimenos, que inicia lenamene. Traa-se duma doença de eolução crónica. A dor agraa-se com as mudanças de emperaura e ao leanar ou carregar pesos; melhora com o descanso. Traameno: Para aliiar, dar os seguines conselhos ao doene: Repousar. Se possíel, eiar rabalho e exercícios pesados que causem dores nas ariculações. Mas não parar de faer exercício, porque ai ficar mais fraco. Não repousar por mais duma semana. É ambém imporane faer exercícios simples para ajudar a maner ou aumenar a exensão dos moimenos nas ariculações doridas. Colocar compressas mornas nas ariculações que doem. Paraceamol e AAS ajudam a aliiar a dor. Tomar as ouras medidas simples já recomendadas para o alíio da dor. Se o doene for obeso, reduir o peso com diea. Se as dores não aliiam com esas medidas, usar ibuprofeno (er pág. 720) ou diclofenac (er pág. 720). Quando o doene esier melhor, reduir a dose ou passar a AAS ou paraceamol. 285

Dores nas cosas A dor nas cosas é uma queixa muio frequene e as causas ariam desde uma simples disensão muscular por carregar objecos pesados aé a causas mais graes como a uberculose e umores com paralisia. Causas: As dores nas cosas em crianças e joens êm geralmene uma causa definida. Homens e mulheres êm frequenemene dores nas cosas deidas ao rabalho, paricularmene se carregarem objecos pesados. As pessoas mais elhas êm com frequência arrie que causa dor recorrene e inensa. Ter em aenção que dores nas cosas podem ser deidas a uberculose da coluna (er pág. 380), principalmene se a coluna dorsal em uma eleação ou caroço. Como disinguir a dor de cosas grae com a que desaparece com o repouso e analgésicos? Há 4 combinações possíeis de sinomas: 1. Dor nas cosas apenas Inesigar: i) Quando começou ii) Como começou iii) Grau de inensidade, por exemplo, impede de dormir à noie? Impede de rabalhar? Necessidade de medicamenos conra a dor? 2. Dor nas cosas e dor na perna i) Irradia para a nádega? ii) Irradia aé abaixo do joelho? iii) É uma dor inensa ou em ponada? 3. Dor nas cosas com formigueiro e fraquea na perna 4. Dor nas cosas com dificuldade de urinar ou defecar. 286

Cada conjuno de sinomas mosra um ipo de dor nas cosas de graidade crescene. Exame físico O exame físico não fornece grande ajuda, a não ser que exisam sinais eidenes. Obseração Obserar a forma geral da coluna. É normal haer uma cura na região superior da coluna. Na região inferior da coluna (lombar) obsera-se o oposo, a barriga da cura esá para denro. Tudo que alere esa forma normal significa a exisência duma doença. Exemplo: um doene em uma saliência que sobressai niidamene da coluna. É proaelmene uberculose da coluna. Moimenos Colocar o doene de pé, de cosas para si, e pedir-lhe para se dobrar para baixo deagar e suaemene com os braços esicados e solos na frene dele. Quase oda a gene consegue faer iso sem dificuldade e as ponas dos dedos podem chegar ao níel dos joelhos ou mais abaixo. Os joens, por ees, conseguem ocar nos pés. Uma pessoa com dor de cosas dificilmene se dobra mais que uns poucos cenímeros. Compressão nerosa Deiar o doene e leanar-lhe a perna esendida. Verificar aé onde consegue chegar sem causar dor. As pessoas normais permiem que as suas pernas sejam eleadas pelo menos 70 graus. Se iso não aconece, significa que há compressão nerosa. 287

Fraquea Depois, dee-se faer as seguines manobras para erificar a força muscular dos membros, comparando sempre os dois lados: Empurrar e puxar os pés do doene conra a sua mão. Deiar o doene e pedir-lhe para leanar uma perna e depois a oura. Sensibilidade Examinar o doene para fala de sensibilidade (er pág. 84). Traameno e decisão sobre quando ransferir para uma unidade saniária com mais recursos: Exisem muios doenes com dor nas cosas e não podem ser odos ransferidos. Um grande número de doenes com dor nas cosas apenas, melhorará com AAS ou paraceamol. Deem coninuar com as suas aciidades habiuais. Às ees o repouso ajuda a melhorar. Se o doene em dor nas cosas e nas pernas, dee ser obserado com mais frequência mas o raameno é ambém AAS ou paraceamol. Os doenes com dor nas cosas, nas pernas, fraquea e perda de sensibilidade êm um problema grae e deem ser ransferidos para uma unidade saniária com mais recursos. Os doenes com odas as queixas acima e que não conseguem urinar e esão com obsipação há 3 dias ou mais deem ser ransferidos urgenemene para uma unidade saniária com mais recursos. Os doenes que êm a forma de coluna alerada deem ser ransferidos para uma unidade saniária com mais recursos. 288

Anemia Uma pessoa com anemia em o sangue fraco. Iso aconece quando ela perde sangue ou os glóbulos ermelhos (células que dão cor ao sangue) são desruídos mais depressa do que a capacidade do corpo em produi-los. Os glóbulos ermelhos são desruídos na malária e na anemia falciforme. Uma alimenação em que falem alimenos ricos em ferro (er pág. 160) pode causar ou piorar a anemia. A perda de sangue por árias causas pode resular em anemia. Exemplos são: parasias inesinais (ancilosoma e richuris, bilhariose, feridas profundas, úlcera pépica, e diseneria. Na perda de sangue pelo raco gasroinesinal, as fees podem ser escuras. Também podem causar anemia: o sangrameno mensal na mulher (mensruação), as graidees repeidas e o aboro. A anemia é muio frequene durane a graide e é perigosa para a mãe e para o bebé. A anemia é frequene nos doenes com SIDA, por ees deido a infecções oporunisas, malnurição, oxicidade dos medicamenos ou umores malignos. Os sinais de anemia são: palide na palma da mão na pare inerior das pálpebras na língua na pare inerna dos lábios unhas esbranquiçadas fraquea e cansaço se a anemia é muio grae, a pessoa pode ficar com o roso e pernas inchados, baimeno rápido do coração e respiração rápida A anemia pode ser confirmada medindo o níel de hemoglobina no sangue. O alor normal de hemoglobina aria enre 12 a 15 g/dl na mulher e 13 a 17 g/dl no homem. Nas mulheres gráidas e crianças de 6 meses aé aos 5 anos de idade, a anemia é definida como sendo hemoglobina menor de 11 g/dl. Para ajudar a preenir e raar a anemia, comer alimenos ricos em ferro (er pág. 160). 289

Traameno: Adminisrar comprimidos de sal ferroso (er pág. 726), ou sal ferroso e ácido fólico (er pág. 725), para raar a anemia. Adminisrar mebendaol (er pág. 717) para raar as parasioses. Adminisrar um animalárico, caso haja malária (er pág. 711). Se a anemia é grae (mucosas muio pálidas, fraquea e cansaço) ou muio grae (baimeno rápido do coração e respiração rápida) dee-se ransferir o doene com urgência para uma unidade saniária com mais recursos. Pica (comer erra) Exise o hábio, em alguns países, de comer areia aermelhada para preenir e raar a anemia. Embora a erra possa coner ferro, não é um bom hábio, porque a erra pode esar conaminada (por exemplo, com oos de parasias). É melhor ober o ferro araés dos alimenos, em e de gasar dinheiro comprando erra. Cansaço Ese sinoma é muio frequene e esá relacionado com ouras condições. Ese sinoma não esá relacionado com aciidade ou exercício físico do indiíduo e, geralmene, não é aliiado pelo descanso. Dee-se aaliar as possíeis causas, como por exemplo: Malnurição Anemia Infecções, como, por exemplo, a uberculose Efeios adersos dos medicamenos Dor crónica Insónia HIV e SIDA Depressão (er pág. 666) Cancro O raameno do cansaço depende da sua causa. Se não exisir uma causa aparene pode ser manejado com apoio emocional, fisioerapia, relaxameno, e eiar o que pode agraar o cansaço. 290

Conulsões (aaques) Diemos que uma pessoa em conulsões quando, de repene, ela perde a consciência e em conracções e sacudidelas inolunárias do corpo. As conulsões são causadas por um problema cerebral. Em crianças pequenas, as causas mais frequenes de conulsões são a malária cerebral, a meningie e ouras causas de febre eleada. Para conselhos sobre as conulsões no recém-nascido, er pág. 574. Nas gráidas, a causa mais frequene é a oxemia (eclampsia, er pág. 291). Se uma pessoa em conulsões frequenemene, pode ser que sofra de epilepsia (er pág. 478). As conulsões são um sinal de perigo. O doene dee ser ransferido para uma unidade saniária com mais recursos. COMO E O QUE FAZER DURANTE A CONVULSÃO? Colocar o doene na posição laeral de segurança (er pág. 246). Não inroduir nada na boca para manê-la abera. Aspirar as secreções, quando necessário. Se ier febre ala, baixá-la imediaamene faendo arrefecimeno corporal. Eiar que a pessoa se magoe. Afasar odos os objecos coranes ou poniagudos. 291

PARA TRATAR AS CONVULSÕES: Dar diaepam (er pág. 727) por ia recal nas crianças e por ia E.V. lena no adulo. No adulo, se não se consegue dar por ia E.V., pode-se usar a ia recal. Após o conrolo das conulsões, se possíel, dar glicose 30% no adulo e 10% na criança (er pág. 729) por ia E.V. lena, porque as conulsões podem ser deidas à baixa de açúcar no sangue (hipoglicemia). Se o doene coninua com conulsões após as doses recomendadas de diaepam, pode-se adminisrar fenobarbial (er pág. 726), anes de ransferir o doene. Anes de o doene ser ransferido, adminisrar medicamenos para raar as possíeis causas, como esá indicado para cada doença e no capíulo sobre os Sinais de Perigo (er pág. 86). AVISO: Quando uma pessoa esá com conulsões não se dee adminisrar medicamenos orais como o paraceamol, deido ao risco de aspiração. Reacções alérgicas Uma alergia é uma sensibilidade ou reacção anormal que afeca apenas ceras pessoas quando as subsâncias a que são sensíeis ou alérgicas são: inaladas ingeridas injecadas ocam a pele As reacções alérgicas podem ser ligeiras ou graes, e incluem: erupções com comichão, ou uricária nari a pingar, ardor e comichão nos olhos (febre-dos-fenos) irriação na gargana, dificuldade em respirar, ou asma choque alérgico (er pág. 128) 292

Uma alergia não é uma infecção e não se ransmie duma pessoa para oura, mas as crianças que êm pais alérgicos ambém êm endência para er alergias. Muias ees as pessoas alérgicas sofrem mais em deerminadas esações do ano ou sempre que enram em conaco com as subsâncias a que são sensíeis. As causas comuns de reacções alérgicas são: pólen de ceras flores e eras penas de galinha pó almofadas de palha ou penas manas e roupas com mofo alimenos específicos, principalmene peixe, mariscos, ec. pêlos de gaos e ouros animais ceros medicamenos, principalmene injecções de penicilina ou anioxinas feias do soro de caalo Preenção: Tenar descobrir o que prooca a alergia e procurar eiá-lo. Traameno: Para raar os sinomas, usar um ani-hisamínico como a clorfeniramina (er pág. 722). O choque alérgico é uma urgência, e dee ser raado com adrenalina (er pág. 721) e ransferido com urgência para uma unidade saniária com mais recursos. 293

Sinomas e doenças gasroinesinais Dores abdominais Abdómen agudo é o nome dado a doenças agudas e graes do abdómen, que precisam de ransferência para uma unidade saniária com mais recursos. Esas doenças são descrias no capíulo 15. Há muias ouras causas de dores abdominais, que são raadas ao longo dese liro e nas páginas seguines. Seguir as insruções do capíulo 3 sobre como faer a hisória e o exame do abdómen. O ipo de dor (cólicas ou persisene), a localiação, e a presença de ouros sinomas ajudam a faer o diagnósico. Aia, fl aulência, indigesão, gasrie e úlceras do esômago Sinomas e sinais: A indigesão e aia muias ees começam quando se come comidas pesadas ou gordurosas ou se bebe muio álcool e café. Iso lea a que o esômago produa ácido em excesso, o qual causa um mal-esar ou um ardor no esômago ou no meio do peio. Algumas pessoas confundem a dor no peio, chamada aia, com problemas de coração, em e da indigesão. Se a dor piora quando se esá deiado, proaelmene é aia. Uma indigesão frequene ou prolongada pode ser um sinal de úlcera. A flaulência é a presença de gás no esômago, que muias ees acompanha a aia. A úlcera é uma ferida crónica do esômago ou pare inicial do inesino delgado (duodeno). A úlcera é causada pela infecção por uma bacéria ou medicamenos ais como AAS, diclofenac, ibuprofeno ou, raramene, por cancro. A bacéria e os medicamenos enfraquecem o reesimeno do esômago ou duodeno e enão o ácido ainge a parede dos mesmos. 294

Iso pode causar uma dor crónica, inensa, às ees aguda, na boca do esômago. Muias ees a dor diminui quando a pessoa come. A dor piora 2 ou 3 horas depois de comer, se a pessoa não comer à hora da refeição ou após omar álcool ou comer alimenos gordurosos ou muio emperados. A dor muias ees piora à noie. Sem se faer um exame especial (endoscopia) é difícil saber se a pessoa com dores frequenes do esômago em úlcera. Uma úlcera é uma ferida abera do esômago ou duodeno. Se a úlcera é grae, pode causar ómios, às ees com sangue io, ou sangue digerido (escuro como café). As fees duma pessoa com úlcera que sangra, geralmene são preas como o alcarão. Aiso: Algumas úlceras não proocam dores e são silenciosas. Os primeiros sinais são ómios com sangue io ou escuro, ou fees preas e pegajosas. Iso é uma urgência médica. A pessoa pode er uma hemorragia rápida e morrer. Transferir o doene urgenemene para uma unidade saniária com mais recursos. Preenção e raameno: Quer a dor de esômago ou peio seja causada por aia, indigesão ácida, ou uma úlcera, algumas recomendações básicas proaelmene ajudarão a aliiar a dor: Não comer demasiado. Comer pequenas refeições e peiscar enre as refeições. Comer principalmene alimenos que aliiem e não causem dor. Comer deagar e masigar bem odos os alimenos. Comer muio empo anes de ir para a cama. Esperar pelo menos 2 horas após a refeição anes de se deiar. Obserar quais os alimenos ou bebidas que pioram a dor e eiá-los. Geralmene eses incluem bebidas alcoólicas, café, emperos, pimena, refrescos e alimenos gordurosos ou oleosos. Eiar caris e alimenos frios. Eiar alimenos que proocam gases, como o feijão, coue, repolho, cebola e refrescos com gás durane o período em que se sofre de flaulência. Se a aia piora à noie quando se esá na cama deiado, experimenar dormir com a pare superior do corpo um pouco eleada. 295

Beber muia água. Beber 2 grandes copos de água anes e após cada refeição. Beber ambém muia água frequenemene enre as refeições. Se a dor ola consanemene, coninuar a beber água assim, mesmo quando não há dor. Parar os medicamenos que podem causar aia, por exemplo AAS. Eiar o abaco. Fumar ou masigar abaco aumena a acide e agraa a siuação. A irriação, ensão e nerosismo aumenam a acide no esômago. Aprender a relaxar e a maner a calma. Tomar aniácido, como o hidróxido de alumínio (er pág. 732). No caso de suspeia duma úlcera, ransferir para uma unidade saniária com mais recursos para aaliação, diagnósico e raameno. É imporane raar a úlcera logo de início. De ouro modo ela pode lear a uma hemorragia perigosa ou a perionie. É necessária a manuenção dos cuidados depois da cura para a úlcera não olar. Eiar os problemas causados pela acide do esômago não comendo demasiado, não bebendo muio álcool ou café e não fumando. Eiar apanhar a bacéria que causa a úlcera, seguindo as medidas de higiene indicadas no capíulo 11. AVISO: No passado o leie era recomendado para o raameno das úlceras. Embora o leie possa aliiar a dor inicialmene, poseriormene causa um aumeno de acide no esômago, o que ai agraar a siuação. Não beber leie para o raameno de úlceras. Problemas da esícula A esícula é um pequeno saco ligado ao fígado. Acumula um líquido amargo e erde, chamado bílis, que ajuda a digerir alimenos gordurosos. A doença da esícula é mais comum nas pessoas gordas, a parir dos 40 anos. Sinomas e sinais: Dor aguda no abdómen no quadrane superior direio (a pare superior da barriga à direia). Esa dor às ees chega aé ao lado direio do alo das cosas. A dor pode ir 1 hora depois de se comerem comidas gordurosas. Dores agudas podem proocar ómios. Algumas ees surge a febre. Às ees os olhos ficam amarelos (icerícia). 296

Preenção: Comer uma diea saudáel, em paricular não comer alimenos gordurosos. As pessoas gordas deem perder peso. Traameno: Tomar um analgésico como ibuprofeno (er pág. 720). Se a pessoa em febre, dee omar amoxicilina (er pág. 697). Transferir para uma unidade saniária com mais recursos. Às ees é necessária uma operação. Se as dores são inensas, ransferir com urgência. Obsipação (prisão de enre) Obsipação ou prisão de enre, significa que uma pessoa em fees duras e eacua 3 ees ou menos por semana. A obsipação é causada por uma alimenação incorreca (especialmene por não se comer suficiene frua e egeais ou beber líquidos) ou por fala de exercício. Por ees é causada por medicamenos. CONSELHOS QUE AJUDAM A PREVENIR A OBSTIPAÇÃO Comer regularmene. Comer alimenos com muia fibra (er capíulo 12) e eiar alimenos refinados ou processados. Beber muios líquidos (cerca de 8 copos por dia). Eiar a cafeína (café e chá) e o álcool. Ser mais acio e faer exercícios regularmene. Escuar o organismo. Não resisir à onade de ir à casa de banho. Eiar o uso de laxaios e cliseres (er páginas erdes e capíulo 2). Causam a perda de água e sais do organismo e o uso crónico e abusio pode conduir a que o inesino não execue bem os seus moimenos. O méodo mais saudáel e suae de se eacuarem fees mais moles e mais frequenes é comer alimenos ricos em fibra naural, eiar alimenos refinados ou processados, e beber muios líquidos. 297

Hemorróidas As hemorróidas são aries nas eias do ânus ou do reco que se parecem com pequenos caroços ou bolinhas. Podem ser dolorosas. Aparecem muias ees durane a graide e após o paro podem desaparecer. Algumas hemorróidas podem ser causadas por obsipação. Complicações As principais complicações são: 1. Prolapso recal (a saída dum pedaço do inesino pelo ânus). 2. Hemorragia. 3. As hemorróidas ambém podem dificular a eacuação. TRATAMENTO: Examinar o doene. Se houer uma grande hemorróida que enha saído recenemene do canal anal, empurrá-la suaemene para denro. Se ier ficado fora do canal anal por mais de 12 horas, pedir ao doene para se deiar de lado com os pés eleados. Deixar nesa posição durane 24 horas para que haja chance da hemorróida se reduir (enrar) por si. Todas as hemorróidas com prolapso recal deem ser ransferidas a uma unidade saniária com mais recursos. Hemorróidas muio grandes podem necessiar ser operadas. Dee-se ransferir o doene para uma unidade saniária com mais recursos. Nos ouros casos, o creme ou suposiório ani-hemorroidal (er pág. 733) pode ajudar a aliiar o desconforo. Comer alimenos que conenham fibra pode ajudar a ornar as fees mais moles. Soluços Aaques ocasionais de soluços são normais. Os soluços são frequenes nas pessoas que se enconram na fase erminal de SIDA e ouras doenças como cancro e doenças dos rins. TRATAMENTO: Beber água do lado oposo do copo. Inspiração profunda e coner a expiração durane alguns segundos. Beber líquidos frios. Encolher os joelhos conra o peio. 298

Sinomas e doenças respiraórias Tosse A osse em si não é uma doença, mas um sinoma frequene de árias doenças que afecam o sisema respiraório. No quadro abaixo, indicamos alguns problemas que causam osse: Tosse aguda consipação ou gripe bronquie aguda pneumonia sarampo osse conulsa (coqueluche) pode ornar-se crónica asma parasioses quando os parasias araessam os pulmões corpo esranho nas ias aéreas (início súbio) Tosse crónica ou persisene (2 ou mais semanas): uberculose osse conulsa bronquie crónica/enfisema cancro do pulmão osse de fumador ou pessoa que rabalhou nas minas SIDA Sinusie Tosse com expecoração amarela/ eserdeada: pneumonia bronquie aguda bronquie crónica uberculose Tosse com expecoração com sangue (hemopises): uberculose pneumonia bronquie crónica cancro do pulmão Tosse com dificuldade em respirar (dispneia): pneumonia asma uberculose bronquie aguda bronquie crónica laringie aguda osse conulsa aspiração de corpo esranho problemas do coração 299

Tenar descobrir qual é a doença que esá a proocar a osse e raá-la Nas crianças e adulos com osse em que se pergunar: Há quano empo esá com osse? Tem expecoração, de que ipo, cor e cheiro? Tem dispneia (fala de ar ou dificuldade em respirar)? Nos adulos, ambém em que se pergunar: Tem dispneia quando fica deiado? Tem hemopises (expecoração com sangue)? Tem dor orácica (dor no peio)? Tem suores nocurnos? Esá a omar algum medicameno? Fuma? Obserar e erificar a presença de dificuldade em respirar (dispneia). A causa mais frequene de osse aguda é uma infecção respiraória aguda (IRA). Na maioria dos casos, as crianças e adulos com osse êm apenas uma ligeira infecção. Não esão graemene doenes e não necessiam de raameno com anibióicos. Podem ser raados em casa. Na osse aguda, êm que ser idenificados os adulos e crianças graemene doenes e que necessiam de raameno com anibióicos ou ransferência para uma unidade saniária com mais recursos. Para faer o diagnósico de pneumonia, baseado no quadro clínico, er pág. 371. Os doenes que êm sinais gerais de perigo (er capíulo 4), deem ser ransferidos para uma unidade saniária com mais recursos. Na osse crónica e na osse com expecoração com sangue (hemopises), a causa em que ser inesigada, e o doene ransferido para uma unidade saniária com mais recursos, para aaliação. Pensar sempre na uberculose neses casos. Se a osse dura há 2 ou mais semanas ou se há expecoração com sangue, se a pessoa esá a perder peso, se em suores nocurnos ou febre no fim de arde ou sofre consanemene de dispneia, dee ir ao laboraório da unidade saniária mais próxima para faer o exame da expecoração. Pode ser uberculose. 300

Traameno da osse: A osse é um meio de defesa do aparelho respiraório para expulsar o muco, corpos esranhos e os micróbios da gargana ou das ias aéreas. Por isso, quando a osse produ expecoração, não se dee omar nenhum medicameno para parar a osse, mas dee-se faer algo para fluidificar (ornar mais líquida) e expulsar a expecoração. 1. Maner o quaro de dormir arejado, eiando coinhar ou fumar no quaro. 2. Maner o doene na posição mais cómoda. Para ober a posição senada, ponha almofadas nas cosas. Dormir com a cabeça eleada. 3. Para fluidificar o muco e aliiar qualquer ipo de osse, dee-se beber muia água. Iso é mais efica do que qualquer medicameno. 4. No adulo, respirar apor de água quene (amosfera húmida ou aporiação). Ferer água. Depois, querendo, pode adicionar-se à água folhas de eucalipo, limoeiro, quinina ou Vicks. 5. Senar o doene numa cadeira com um balde de água conendo esa misura muio quene enre os pés (ambém pode ser na cama ou na eseira). Colocar uma capulana sobre a cabeça de forma a cobrir ambém o balde. O doene dee respirar o apor durane 10-15 minuos. Pode-se repeir árias ees ao dia. 6. Nas crianças, pode ser difícil faer uma aporiação. Colocar um lençol molhado e escorrido a cobrir a cama mas sem ocar no corpo da criança. 7. Desobsruir o nari, se esier obsruído. Pode-se preparar xaropes caseiros: Xarope de cebola: Corar 1 cebola em rodelas finas, pôr numa igela pequena e misurar com 2 colheres de sopa de açúcar ou de mel, e 1 colher de água. Deixar 15 minuos apado, à emperaura ambiene. Xarope de cenoura: Se ier cenoura pode faer um xarope com cenoura, da mesma maneira. É mais saboroso. Xarope de mel e limão: Tomar uma misura de: 1 pare de mel, 1 pare de sumo de limão, 1 pare de água. Para bebés com menos de 1 ano, usar açúcar em e de mel nesas receias. 301

Misure: 1 colher de mel 1 colher de sumo de limão 1 colher de água As crianças podem omar 1 colher de chá cada 2 ou 3 horas e os adulos 1 colher de sopa cada 2 ou 3 horas. A expecoração dee ser recolhida em lainhas com areia e ampa; enerrar a laa quando esier cheia. Se ier osse, não fume. Fumar prejudica os pulmões e ouros órgãos ambém. Para preenir a osse, não fume. Para curar a osse, rae a doença que a prooca e não fume. Para aliiar a osse, e solar a expecoração, beba muia água e não fume. Os medicamenos conra a osse à enda nas farmácias não funcionam e podem ser perigosos, paricularmene nas crianças. Eiá-los. Nas crianças, nunca usar medicamenos que conenham subsâncias que possam faer mal, ais como aropina, codeína ou deriados de codeína ou álcool. Esas podem faer com que a criança durma demais e se alimene mal. Também podem inerferir com a capacidade de a criança expulsar o muco araés da osse. Como irar muco dos pulmões (drenagem posural) Quando a pessoa que esá com muia osse é muio idosa ou fraca e não consegue eliminar o muco espesso dos brônquios, faer ambém o seguine: Em primeiro lugar, respirar apores de água para solar o muco. Cabeça e o peio fora da cama. Baer-lhe com os dedos leemene nas cosas por 10 minuos, árias ees ao dia se necessário. Isso ajudará a solar o muco. 302

Difi culdade em respirar (dispneia) Os doenes com dispneia queixam-se, em geral, de diferenes maneiras. Tale digam fala-me o ar, canso-me ao andar ou a subir escadas, quando respiro faço ruídos. A dificuldade em respirar pode ser deida a uma infecção respiraória aguda, ou a uma doença crónica. A seguir esão algumas causas frequenes de dificuldade em respirar. CAUSAS FREQUENTES DE DIFICULDADE EM RESPIRAR Infecção respiraória aguda Adulos e crianças: Pneumonia Bronquie aguda Crianças: Laringie aguda (crupe) Doenças crónicas Adulos e crianças: Asma Tuberculose Adulos: Bronquie crónica Doenças de coração (raro em crianças) Nas crianças e adulos com dispneia em que se pergunar: Há quano empo esá com dispneia? Tem osse? Nos adulos, ambém em que se pergunar: Tem dificuldade em respirar quando esá deiado ou ao andar? Tem dor orácica? Tem suores nocurnos? As pernas incham? Esá a omar algum medicameno? Fuma? Têm que ser idenificados os adulos e crianças graemene doenes e que necessiam de raameno com anibióicos ou ransferência urgene para uma unidade saniária com mais recursos. Para faer o diagnósico de pneumonia baseado no quadro clínico, er pág. 371. Os doenes que êm sinais gerais de perigo (er capíulo 4), deem ser ransferidos para uma unidade saniária com mais recursos. 303