L0NGE, atrás em monte, sol cair e céu ficar em fogo. Fraco, Eu

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2 L0NGE, atrás em monte, sol cair e céu ficar em fogo. Fraco, Eu subir monte, pés d Eu molhados em erva fria. Não haver erva em cima em monte. Só haver terra, em volta, monte como cabeça de homem sem cabelo. Eu calar, mudar cara d Eu para vento e cheirar vento. Vento cheirar nada, e vir de tão longe. Barriga d Eu doer, em meio d Eu. Ar em barriga sair em boca, e sabor ser nada. Sangue seco mudar em caroço preto em joelho d Eu e picar. Eu esfregar e haver mais sangue. Eu ter em cima d Eu muitos bichos-céu, grandes e cinzentos. Andar lentos, não ter força em eles. Eles buscar comida como Eu, eles ter fome. Bicho-céu ter nada em barriga de ele, cabeça de ele fugir, ele correr depressa para apanhar cabeça. Em baixo d Eu, erva. Mato grande ir longe. Eu ver mais-monte e atrás em mais-monte ver árvores baixas em Fim-de-Terra. Eu olhar em baixo em erva em monte e ver porcos. Porcos grandes pôr osso de vontade de eles dentro em porcas. Eu ver e osso d Eu crescer. Em barriga d Eu haver nada. Em alma d Eu, Eu correr monte abaixo e bater com pedra e fazer porca não-viver e comer porca inteira. Agora Eu fazer que ver em alma d Eu. Em cima em monte haver nada que terra seca, e Eu correr depressa, em cima de erva fria para baixo em monte. Eu querer che- 13

3 gar depressa em porca, para porca não mudar em bicho que não ser bom, como rato que Eu apanhar e mudar em pedra pequena. Eu correr depressa, porca ser porca agora. Vontade d Eu crescer, osso d Eu abanar em baixo em barriga d Eu. Eu correr depressa Oh! Pés d Eu voar em cima em erva e Eu cair Oh! Cair em monte em baixo. Levantar depressa, para apanhar porcos. Cair fazer Eu lento, e porcos poder mudar, que Eu não cheirar porcos. Barriga d Eu ter medo dentro em ela. Eu correr mais depressa e procurar porcos Oh! Porca sozinha mudar, pernas de ela desaparecer. Eu ver nada, porca dentro em buraco escuro, Eu ver cara preta de ela. Eu correr mais depressa que eles e haver porcos que eu chegar! Oh! Porcos não mexer mais e não mais cheirar mal. Eu andar e porcos ficar mais pequenos. Eu chegar a porcos e porcos ser madeira branca em cima de madeira branca. Olhos em porcos ser buracos em madeira. Pernas em porcos ser ramos. Ah!... Sentar em madeira mais baixa, em cima de erva em baixo de monte, e fazer água quente em cara d Eu. Osso de vontade d Eu não mudar. Esfregar água de olhos d Eu e levantar de madeira. Mijar em madeira, e fazer alma de madeira querer mudar para porco! Osso de vontade d Eu mudar, ficar pequeno e esconder em baixo em barriga. Eu sentar em madeira, fumo cinzento sair de mijo d Eu. Oh! Bando d Eu mandar Eu embora, Eu não ver bando haver muitas noites. Bando não querer Eu. Nada haver em barriga d Eu e Eu sentar sozinho em madeira velha. Eu olhar céu em cima d Eu e ver rebanho de bichos-céu cinzentos. Eles ir para Fim-de-Terra. Escuro chegar depressa, coisa-preta que é alma d Eu, que estar em chão, desaparecer e Eu ficar sozinho. Bando d Eu não querer Eu e dizer que Eu não buscar comida para Eu e comer comida de Bando. Em barriga d Eu, Eu escutar voz de mãe d Eu dizer que Eu é preguiçoso. Eu não dizer nada e ela bater em cabeça e pernas d Eu, e Eu fazer barulho. Ah, mãe, bater ser não-bom: alma d Eu não ser boa para buscar comida e encher barriga, como alma de bando. Mãe dizer que não-bom ser ela buscar comida d Eu. Ela dizer que bando não gostar d Eu, e que ter Eu dentro de bando por mãe viver. Mas mãe d Eu é não-viver. Estranho. Ter dias que alma d Eu trabalhar muito, e mais dias que alma d Eu calar. E dias que Eu ter coisas em alma d Eu, e alma d Eu encontrar mais-coisas que parecer coisas em atrás de ago- 14

4 ra, e mais-mais-coisas vir que ser como coisas e mais-coisas, como bando d Eu inteiro andar em baixo de árvores. E em alma d Eu coisas mudar, e ser diferentes que mais-coisas, como porcos mudar em madeira. Alma d Eu mostrar mãe bater em pernas d Eu e ser mau, mas alma d Eu mudar e mostrar Eu e mãe em cama e ser bom: cabeça d Eu em cima de terra, cabeça esfregar em pedaços duros de terra, e pedaços magoar Eu, que ter cabelo de bebé: como cabelo fraco em amora. Boca d Eu cheia de leite de mãe d Eu. Não haver mais terra que Eu querer ver, nada em Eu quer ir longe de bando. Eu em baixo em peles-de-bichos que cheirar como mãe d Eu, e ela estar. Quente. Bafo de mãe cheirar como raiz amarga. Ela ser grande e eu ser pequeno, como Urk. Alma d Eu mostrar Eu grande e mãe pequena. Nós estar em mato. Luz aparecer e Eu abrir olhos e ver mãe sentar em árvore branca, em atrás de ela. Luz pequena cair, de ramos em árvore, para cima de cara de mãe, em olhos de mãe. Ela não mexer e olhos cheios de luz. Eu dizer, Mãe, vir com Eu, e mãe não mexer. Eu ter medo. Mãe, Eu dizer, não enganar Eu! Bando levantar e ir longe. Acordar e ir com bando. Eu esfregar mão d Eu em perna de ela. Mãe estar fria como pedra e haver bichinhos-terra em cima de mãe. Eu falar mais forte. Eu levantar, agarrar ela e puxar e bater. Eu ser fraco e ela cair. Luz cair de olhos e voltar para ramos de árvore. Cabeça de mãe d Eu em poça de chuva, cabelo estar em cima de água. Eu não ver como ajudar ela em alma d Eu. Eu pular em cima de mãe e querer pôr osso de vontade d Eu dentro de ela, para pôr quente em ela e fazer ela andar. Pernas de mãe d Eu ser duras, joelho com joelho. Eu não ser forte para mexer pernas de ela e osso d Eu não crescer. Eu deitar em barriga cabeluda de ela e empurrar osso mole d Eu. Cabeça de ela mexer em poça de chuva. Barriga cabeluda de ela ser fria e não cheirar como ela. Eu empurrar e empurrar. Homem de bando d Eu aparecer e ele puxar Eu de mãe d Eu. Ele dizer que Eu ser merda, e querer bater em Eu e Eu fugir para árvores. Bando d Eu chegar em mãe. Eles dizer não haver calor em ela, não haver bafo e haver nada. Homem-Alma chegar e ir ver mãe d Eu. Ele baixar, e Eu ver penas de cinto mexer em cu de ele e ver ele coçar. Ele dizer que mãe d Eu estar não-viver e culpa ser de trabalhar. Ele dizer para bando pôr ela em baixo de terra para bando ir longe. 15

5 Eu escutar mulher com boca feia dizer culpa de mãe d Eu estar não-viver ser d Eu. Eu ser mandrião, Eu fazer mãe buscar comida d Eu dia inteiro. Bando achar que mulher com boca feia falar bom. Agora ela falar mais forte que dever ser Eu que pôr mãe em baixo de terra, que ser trabalho d Eu. Agora Eu escutar homem que falar que Eu ser merda dizer sim, que dever ser Eu que pôr mãe em baixo de terra e trabalhar para mãe d Eu, que ela fazer muito para Eu. Homem-Alma dizer sim, e coçar cu de ele. Encontrar menino!, Eu escutar ele dizer. Eu correr. Ah, eles ser homens. Eles ter pernas mais grandes que pernas d Eu, e Eu ter medo grande, correr e cair em silvas. Silvas arranhar e bando puxar Eu de silvas e arrastar Eu para Cu-de-Penas e mãe d Eu. Ela ter cabeça em poça de chuva. Luz cair de árvore e rastejar em erva para chegar em olhos de ela. Homem-Alma coçar cu de ele e pôr machado de pedra de mãe em mão d Eu. Eu ser fraco e machado cair de mãos, e Homem- -Alma bater em cara d Eu e haver sangue em nariz d Eu. Apanhar!, ele dizer. Mandar Eu fazer buraco para mãe d Eu, para bichos-almas não vir buscar ela e mudar bando d Eu em não-bem com bafo que cheirar mal. Que ave-podre ou cão-podre não vir buscar nós. Terra dever aceitar que terra ser, e ser bom terra não ser dura em baixo de pés, Homem-Alma dizer. Eu fazer buraco em cima de terra e lamber sangue em cara d Eu. Em baixo de erva estar terra fofa e cinzenta, e Eu empurrar terra inteira. Eu fazer buraco em raiz e pedra, e Eu fazer devagar. Sol voltar em cara de mãe d Eu, luz em baixo de olho e luz fugir devagar para cima de erva e flores. Eu tirar pedra em frente d Eu e ver muitas minhocas em baixo de ela. Eu fazer buraco com machado de pedra de mãe d Eu e haver mais-minhocas que em atrás de agora. E haver mais-mais. Eu cortar dedos d Eu para fazer buraco. Sangue d Eu em machado de mãe. Sangue d Eu em buraco de mãe. Bando d Eu estar em pé sozinho e em mais-pé sozinho, e calar que Eu fazer buraco. Bando calar e querer ir embora. Querer ir andar volta grande de bando, em Fim-de-Terra, que tempo de gelo em atrás de agora, e caçar rato-espinho e porco e raiz amarga. Sol andar em cima d Eu e bando, e bichos-céu fugir dele e ter medo que Sol quente mudar bichos em céu. Homem-Alma zangar com Eu, Eu fazer buraco devagar, e dizer que Eu calar que buraco bom. Eu estar em buraco, e buraco em umbigo d Eu. Ele dizer para Eu sair e pôr mãe dentro de buraco. 16

6 Eu sair, joelhos cinzentos de terra e olhar mãe d Eu. Estar branca. Estar nua. Estar nada. Eu andar pequeno. Mais-andar pequeno. Cabelo de cabeça de mãe ser cor-de-terra. Cu-de-Penas dizer para Eu ser rápido e agarrar ela. Eu andar pequeno e ela mexer. Eu baixar e agarrar pé de ela. Estar mais fria, agora, e luz em cima de ela desaparecer. Eu levantar pernas de ela, brancas em cima de ela, e Eu ver que ela ser escura em baixo de ela, como cor-desangue. Eu puxar e ela sair de buraco-de-chuva, cabelo de ela como erva-de-água, e ela fazer barulho com cu de ela. Eu puxar ela de buraco. Cu-de-Penas dizer para Eu pôr mãe d Eu dentro de buraco e tapar com terra. Eu pôr mãe dentro de buraco. Ela ser mais grande que buraco. Perna de ela sair de buraco e não querer entrar. Eu tapar mãe com terra e mãos d Eu cinzentas de terra. Terra cair em olhos de mãe, em boca e umbigo, e cara de mãe desaparecer. Braços e tetas de mãe desaparecer. Mãe ser pé branco, fora de buraco. Eu tapar pé com terra, e tocar devagar dedos em pé de mãe. Eu levantar de buraco tapado e Cu-de-Penas atirar machado de pedra de mãe em cima de terra. Machado cair em frente de pé de mãe. Pé de mãe parecer monte-ninho de bichinhos-terra. Eu dizer bando que mãe d Eu estar em terra e Eu e bando poder ir longe e caçar rato-espinho e porco e raiz amarga. E bando não olhar em Eu e calar. Cu-de-Penas olhar em Eu e fazer olho-mau. Ele abanar cabeça de ele. Abanar não. Eu ficar sozinho com pé de mãe d Eu. Bando d Eu não estar com Eu, estar longe em baixo de árvores, em atrás de monte e bando não vir mais. Terra cinzenta em mãos e pés d Eu estar dura e fria, e Eu tirar terra em pedaços pequenos. Terra que Eu deitar em cima de pé de mãe ficar dura e cair. Terra cair de dedos de pé de mãe e Eu ver dedos. Eu ver pé mudar em coisa que ser não-dedos. Mãe! Eu ver em alma d Eu que escuro chegar, e Eu sentar perto de pé de mãe e não ver em alma d Eu que Eu fazer. Eu ficar com mãe luz inteira e não querer ir longe de mãe. Mas barriga d Eu doer, coisa estranha estar em alma d Eu. Eu não ver em ela Eu estar ou Eu ir. Levantar. Eu caminhar para longe e vir. Sentar. Levantar e andar. Saltar em cima de terra e bater em árvore e arrancar erva e falar muitas coisas para pé de mãe. Sentar e calar em escuro, e escutar ruído longe que cão com rabo de fogo fazer em erva, mais bandos de cães em cima de monte. Eu ter medo, e dor em barriga d Eu mudar 17

7 mais forte. Eu cagar em raiz de árvore e merda d Eu como água. Luz aparecer e haver nada dentro de barriga d Eu. Eu dizer para pé de mãe calar que Eu ir buscar comida para Eu e ele. Pé calar. Pé mostrar que mãe querer escutar e não querer buscar comida. Eu andar longe devagar e andar muitas árvores. Eu calar e olhar em atrás de Eu. Pé calar. Eu levantar braço e abanar mão d Eu. Tudo estar bom. Ir. Árvores mudar pequenas e silvas mudar grandes. Caminhar para silvas. Olhar em atrás de Eu e não ver pé. Mas eu cheirar merda d Eu e buscar mãe d Eu. Eu não ter medo. Caminhar em mato: árvores, silvas. Eu ver amoras e cair chuva forte: muitos bichos-céu mijar agora. Depressa, Eu esconder dentro de buraco, em baixo de arbusto com amoras, e entrar dentro de silvas. Sentar seco em silvas e comer amoras. Fora de silvas cair chuva forte. Eu estar seco, ter luz, ter amoras em barriga d Eu dentro de silvas, e ser bom. Limpar sangue de amoras em cima de boca d Eu. Fechar olhos. Escutar chuva cair. Em alma d Eu haver nada, e em frente de agora tudo ficar estranho. Eu não estar dentro de silvas e Eu estar em baixo de árvores. Tudo ser escuro, mas árvores brancas brilhar e não ser escuro inteiro. Alma d Eu não mostrar como mudar em escuro depressa e como eu estar em árvores brancas. Eu ter medo e olhar em volta d Eu e Eu ver coisa em árvores. Coisa ser mãe d Eu. Mãe pôr mão de ela em cima de árvore branca e olhar em Eu. Eu fazer cara-boa e ir para ela, mas Eu ver pernas de ela e uma perna de ela estar rasgada e haver muito sangue: perna estar rasgada em baixo de joelho. Eu olhar perna e cara de mãe, e ela zangar grande. Eu ver que mãe não gostar d Eu. Ela querer conhecer onde estar pé de ela. Eu escutar e berrar forte com medo, e berro d Eu mandar escuro ir longe e Eu estar em silvas. Em luz. Tudo ser rápido e não ficar em alma d Eu. Eu não escutar chuva, e sair de dentro de silvas e buraco. Tudo estar molhado e chuva fazer buracos em cima de terra. Chuva fazer cheirar bem e forte como terra e erva. Cheiro novo. Eu não cheirar merda d Eu. Chuva levar cheiro de ela e Eu não cheirar ela. Merda d Eu estar em árvore onde estar pé de mãe d Eu. Eu correr em arbusto e mato, buscar erva que Eu pisar para descobrir caminho d Eu. Eu ver que chuva forte mais-pisar tudo e Eu não ver caminho d Eu. Eu correr em baixo de árvores, cheirar erva. Correr em volta d Eu. Correr em frente de Eu. Em árvore, em silva e falar pé e falar mãe. Em volta, Eu descer em baixo de buraco 18

8 grande, subir em cima de pedras e erva gorda. Eu cair em cima de terra e alma d Eu não mostrar onde Eu estar. Eu não ver pé. Eu não ver arbusto com amoras. Eu ir caminho diferente, em baixo de muito escuro e luz, e Eu não conhecer onde estar pé e arbusto. Eu ir em campo e passar rio. Eu ir em mato, muitas árvores e Eu pisar peles de elas. Eu encontrar cogumelos que nascer em erva, e Eu comer cogumelos escuros em baixo. Eu ver luz ir embora e Eu ter nada que fazer. Eu andar e andar, e nada. E escuro e luz, mais escuro e mais luz. Eu andar e não ver terra em baixo de erva alta. Em barriga d Eu estar nada, e Eu encontrar ave que não-viver e querer comer ave. Eu ver ave com minhocas dentro de ela e Eu cagar de boca e em pernas d Eu abaixo. Escuro, luz, andar. Bando d Eu dizer que haver comida pequena agora, e que andar ser duro. Dizer que gelo desaparecer inteiro e bandos que não- Eu estar em tudo inteiro. Dizer que homem de bando que não-eu ser Homen-que-Sentar. Dizer que haver bandos d Eu pequenos que andar agora. E eu conhecer que barriga d Eu cheia de nada, mais- -sozinho, que Eu não ter valor. Luz. Eu ver bando que não-eu. Eles viver em ninhos de pele de bicho e madeira em cima de monte. Eu ter mais dedos em mão que cima de monte ter ninhos de pele e madeira. Cheirar fogo, e carne em fogo que Eu querer pôr agora em barriga d Eu. Subir monte, e Eu ver homem em cima de monte e ele ver Eu sujo de sangue e merda d Eu. Ele dizer que Eu parecer porco-sujo. Querer conhecer que Eu fazer onde estar bando. Ele falar estranho, com coisas que alma d Eu não conhecer. Eu ver mais-homem gordo que olhar Eu chegar em cima de monte. Em baixo em barriga de ele estar pequeno osso de vontade de ele. Mais-pequeno. Eu dizer mãe d Eu não-viver e bando d Eu pôr Eu longe. Que Eu querer pôr comida dentro de barriga d Eu, e que barriga d Eu ter coisa-má dentro de ela. Homem olhar mais-homem. Osso-Pequeno baixar e agarrar pau. Ele dizer que pau ser coisa-má e que Eu querer pau dentro de barriga d Eu. Mais-homem baixar e agarrar pedra, atirar forte pedra em Eu. Pedra bater em perna d Eu e haver sangue em cima de joelho. Eu fazer barulho e cair, perna d Eu mais-doer. Homem apanhar mais-pedra e mandar Eu ir longe. Chamar porco-sujo, dizer não querer cheirar Eu onde estar bando. Gordo levantar pau que atirar em Eu. 19

9 Eu levantar, haver dor em perna d Eu, em passo estranho correr em monte em baixo, que Eu mudar em cão ferido. Atrás d Eu, homem atirar mais-pedra, e não bater em Eu, mais-pedra cair e calar em erva. Eu correr depressa e não olhar atrás d Eu. Falar-não com bando que não-eu! Eu andar devagar, arrastar pé atrás d Eu. Escuro chegar e Eu encontrar árvore onde crescer maçãs pequenas, como tetas de meninas. Maçãs ser muito pequenas e duras e Eu não comer maçãs inteiras. Eu ver perna d Eu: joelho sujo de merda e sangue secar, ser bom não haver sangue. Eu pôr árvore em atrás d Eu e fechar olhos e Eu ver nada. Nada estar dentro de alma d Eu. Luz. Eu ter que andar mais. Picar dentro de perna d Eu, mas Eu poder andar em terra com perna. Eu mais-andar e chegar em mato com árvores brancas, e Sol mais quente em céu em cima d Eu. Mato ter nada que erva alta e preta e árvores. Em erva alta, Eu ver grande pedra velha, pedra de pele rasgada. Rasgar em pedra ser como minhocas dentro de terra, ser como pegada que bichinho-terra fazer em cima de terra. Eu fechar olhos d Eu, haver muito medo dentro de alma d Eu, e Eu faltar ar. Bando d Eu dizer que rasgado não ser bom. Que rasgado como árvore e cão não ser árvore e cão e ser rasgado! Que homem olhar em rasgado e alma de ele não conhecer Terra e não conhecer rasgado: homem ficar mais-estranho. Eu escutar bandos-de-urks, e bandos-que ser como-urks, fazer rasgado, em grande gelo em atrás de agora. Bandos-de-Urks não-viver em Terra agora, Eu escutar bandos-que ser como-urks viver dentro em baixo de monte, viver dentro de buracos. Eles caçar nós que viver em cima. Olhar em rasgado ser não-bom. Eu fechar olhos, andar em cima de caminho que não ser caminho de pedra rasgada. Eu cair em raiz de árvore e cara d Eu arranhar em silva em cima de terra. Eu não abrir olhos, pedra longe atrás d Eu. Sair de mato e subir em cima de monte, Sol ser fogo atrás d Eu. Eu ver porcos e correr em monte em baixo, e porcos mudar em madeira. Eu sentar em madeira, e ver nada em frentes de agoras, e em atrás de agoras, dentro de alma d Eu. Eu esfregar caroço-de-sangue em perna d Eu e olhar em cima em céu. Escuro chegar, e Eu não conhecer como não ver bichos-céu agora. Só ver olhos de bichos-céu em escuro, olhos de eles brilhar em escuro. Eu ter frio, e deitar em madeira com vento atrás d Eu. Eu fechar olhos e escuro em Terra estar dentro de Eu. 20

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