Declaração Primeiro-Ministro 07-09-2012 Portugueses, boa noite. Estamos agora a concluir os trabalhos da 5ª revisão relativa ao Programa Assistência Económica e Financeira. O calendário terminou a 5ª revisão coincidisse com os trabalhos preparatórios da proposta Orçamento para 2013. Nem tos os assuntos emm discussão durante esta revisão regular estão já encerras. Quan isso sucer, haverá, como é habitual, uma comunicação geral Governoo sobre tos os trabalhos tiveram lugar nestes últimos dias. Mas neste momento não ria ixar vos transmitir, como sempre garanti g o faria, algumas cisões já foram objeto d acor e se revestem uma gran importância para toss nós. 1
Quero falar-vos com a mesma franzaa com sempre vos falei, sem roios e com o realismo q cidadãos livres e responsáveis merecem s seus representantes políticos e a serieda da situação atual exige. A emergência financeiraa nacional em o País foi mergulha em 2011 ainda não terminou. Os problemas enfrentamos começaram a ser vigorosamente atacas mas ainda não estão minas. Por outro la, a nossa tarefa não tem si facilitad da pela crescente incerteza e gradação financeira na Europaa m estamos muito penntes. Da nossa parte, fizemos, e estamos a fazer, o é necessário. É a nóss cabe sfazer os danos foram infligis durante muito tempo à nossa economia. É uma tarefa árdua e longa, em muitas das cisões só produzem efeitos com o passar algum tempo. Mas em resulta das nossas políticas e 2
das nossas ações, com os esforços notáveis s Portugueses, com a sua clarividência e paciência, pomos dizer já começámos a reduzir substancialmente alguns s perigos e riscos nos ameaçavam.. Hoje, já pomos reconhecer resultas das nossas escolhas aumentaram consiravelmentee a nossa estabilida e a nossa resistência. Estamos a reduzir o nosso défice externo maiss rapidamente d foi previsto e a diminuir a pendência da nossa economia relativamente ao financia amento estrange eiro. Hoje, é fácil contrastarr o profun ceticismo Portugal era alvo na comunida internacional com o voto diário confiança positam em nós. Somos agora vistos pelos nossos parceiros internacionaiss e pelos agentes da economia global como um País confiável e 3
merecerr apoio, e a nossa reputação no exterior é incomparável com a gozávamos há cercaa ano e meio. Este ativo tem consequências diretas na vida s Portugueses, comoo nos mos conta quan noo passa o lapidámos, r mais recentemente quan efetuámos vários leilões dívida pública a juros mais baixos alivian os encargos tos os contribuintes no financiamento Esta. Tu isto é uma obra coletiva mobilizou e mobiliza tos e cada um nós. Uma obra e uma comunida nacional tem razões para ixar duvidar si mesma. Estou certo neste ponto até os mais céticos concordarão. Contu, temos estar conscientes esses resultas não são finitivos, nem os pomos dar por 4
adquiris. Foram obtis, não pore a gravida nosso contexto interno e externo tenha abranda, mas por não nos complexida s ixámos vencer pela p dimensão e problemas e por fomos f fiéis à nossa estratégia. Os mais recentes senvolvimentos da política Banco Central Europeu facilitam o nosso processoo ajustamento e aproximamm o nosso propósito regresso ao financiamento em condições normaiss merca. Mas é um erro grave suporr substitue em o esforço reformar a nossa economia e consolidar as nossas contas públicas. Essas tarefas são nossas, e sem a sua conclusão a ação Banco Central Europeuu não porá p ajudar-nos. Depois das recentes clarações públicas responsáveis europeus tornou-se mais claro nunca sem o cumprimento nosso programa não teremoss acesso a qualr mecanismo auxílio europeu. 5
Além disso, temos compreenr, com to o realismo, ainda subsistem vários focos risco. É por isso temos persistir, com inteligência e terminação, no ata às causas mais profundas das nossas dificuldas. Em momentos como este, em aindaa estamos a seguir um caminho íngreme repleto obstáculos mass em já temos algo muito precioso a perr, nãoo pomos arriscar os slizes, as cisões precipitadas e extemporâneas, as hesitações na resposta aos safios. É compreensível por vezes associemos as medidas nos impõemm sacrifícios a efeitos nocivos Muitos têm explora essa associação sobre a economia. parece quase instintiva e claram e a retração económicaa e a subida semprego se vem à austerida dita excessiva. Uma das grans causas semprego, sabemo-lo hoje, consiste na dificulda as empresass experimentamm 6
acesso ao financiamento. Mas isso é uma u consequência direta da rutura financei ra o País sofreu s ainda antes ter começa a execução Programa Assistência Económica e Financeira. Uma outra causa resi na reestruturação da economia está a ter lugar. Há sectores ativida no passa cresceramm com base em condições e expectativas sajustadas da realidae País e sofrem agora uma retração súbita. Como sabemos uma parte importante da criação emprego terá vir nosso sector exportar, ajudar a as empresas portuguesas a competir nos mercas globais é também uma boa política emprego. Tanto num caso como noutro percebemos ass causass semprego estão nos profuns sequilíbrios se foram agravan ao longo vários anos. Como o ponto final nesta sequência insustentável chegou sob a forma 7
uma ruptura financeira muito grave, nem ser tivemos tempo paraa suavizar este processo. É por esta razão, e em nome sofrimento atinge tantas famílias, vemos prepararr o País, as suas instituições, as suas estruturas, as suas práticas, para nunca n mais volte a acumular tanta dívida nem a penr tanto creres. Não existem curas rápidas substituam a preparação cuidasa e paciente crescimentoo económico. Mas pomos agir com rapiz para aliviar e estancar o aumento semprego. Começámos a fazê-lo com políticas ativas emprego, como o programa Vida Ativa ou o recentemente instituí Impulso Jovem, J dirigi às camadas mais jovens da população ativa. São programas senhas para incentivar a contratação, paraa facilitar a transição para o merca trabalho sobretu s mais jovens e s sempregas longa duração, mas 8
também para ajudar m está semprega a obter experiência e qualificações em ambient te trabalho nas empresas e nas instituições e assim lhes serão realmente úteis no seu percurso profissio onal. Porém, agora temos a oportunida dar um enquadramento mais sóli e mais alarga a essas políticas ativas a e emprego. Recentemente, o Tribunal Constitucional pronunciou-se sobre algumas normas orçamento e 2012. O Tribunal Constitucional sublinhouu sem margemm paraa qualr equívoco a tarefaa respon er à emergência financeira através cumprimento das metas estabelecidas no memoran entendimento é «excecional interesse público». Deixou claro para tos a emergência enfrentamos é ameaçada ra para o nosso mo vida e, nesse contexto, see justificam respostas públicas, em circunstâncias normais, não 9
seriam aptadas. Mas consirou e a «diferença no grau sacrifício» o orçamen nto traduzia era excessivamente acentuada e punha em causa c a «igualda na repartição s encargos públicos». Assim, na cisão Tribunal Constitucional a lei orçamento para 2013 veria conter uma outra combinação encargos e sacrifícios não poria, no entanto, ser confundida com a igualda estrita, já isso equivaleria a tratarr igual moo aquilo era objetivamentee diferente. O propomos é um contributo equitativo, um esforço tos por um objetivoo comum, comoo exige o Tribunal Constitucional. Mas um contributo equitativo e comum nos levem em conjunto paraa cima, um esforço e não uma falsa e cega igualda nos arraste a tos para baixo. O orçamento para 2013 alargará o contributo paraa os encargos públicos com o nosso processo ajustamento 10
aos trabalhares sector priva, mas este alargamento tem diretamente por objetivo combater o crescimento sempr rego. Como sabemos, é esta a gran ameaça à nossa recuperação e é esta a principal fonte angústia das famílias portugue esas. Foi com este duplo propósito o Governo cidiu aumentar a contribuição para a Segurança Social exigida aos trabalhares sector priva para 188 por cento, o nos permitirá, em contrapartida, scer a contribuição exigida às empresas também para 18 por cento. Faremos assim scer substancialmente os custos oneram o trabalho, alteran os incentivos ao investimento e à criação emprego. E fá-lo-emos numaa alturaa em a situação financeiraa muitas das nossass empresas é muito frágil. 11
A subida 7 pontos percentuais na contribuição s trabalhares será igualmente aplicáve el aos funcionários públicos e substitui o corte um s subsídios cidi há um ano. O subsídio reposto será distribuí pelos ze meses salário para acudir mais rapidamente às necessidas gestão orçamento familiar s auferem estes rendimentos. Neste senti, o rendimento mensal disponível s trabalhares sector público não será, por isso, altera relativamente a este ano. O corte segun subsídio é manti nos termos já finis na Lei Orçamento Esta para 2012. Noo caso s pensionistas e reformas, o corte s d iss subsídios permanecerá em vigor. A duração da d suspensão s subsídios, tanto no caso s funcionários públicos, como no s pensionistas e reformas, continuará a ser terminada pelo perío vigência a Programa Assistência Económica e Financeira. 12
A nossa intenção protegerr os trabalhares com menores rendimentos, tanto sector públicoo como sector priva, será naturalmente renovada através um esma proteção aqua e proporcip ional. Esta proteção verá adquirir a forma um créditoo fiscal em se IRS por via qual os trabalhares mais baixos rendimentos vejam diminuir o valor v imposto a pagar ou, nada ten a pagar, possam receber o mesmo valor da compensação respectiva. Teremos, no entanto, a oportunida discutir com os parceiros sociais o melhor mo discriminar positivamente estess trabalhares. Precisamoss estancar o crescimento o semprego com soluções nos em garantias sucesso. Reduzin o valor das contribuições a as empresas estãoo obrigadas e pon em marcha um processo «svalorização 13
fiscal» alcançamos vários objetivos em simultâneo. Reduzimos custos e tornamos possível uma redução preços, no exterior, torne ass empresas mais competitivas nos mercas internacionais, e, ntro das nossas fronteiras, alivie os orçamentos das d famílias. Neste aspeto, as empresas terão um papel muito importante a sempenhar ao fazerem refletir estass novass condições em benefícios para todas as pessoas. Além dissoo e penso aqui muito em particula ar na situação o das penas e médias empresas, são responsáveis pelo maior volume emprego no nosso País, libertamos recursos para a tesouraria das empresas com maiores dificuldas, impedin o seu encerramento extemporâneo, aumentamos os recursos s para o investimentoo e para a contratação novos trabalhares, e eliminamos sincentivos a esta contratação. Melhorano a posição financeira e competitiva das empresas tornamoss mais fácil 14
o seu acesso ao crédito, no po ser s o início um novo ciclo virtuosoo no financiamento à economia. O Orçamento paraa 2013 não ixará ninguém fora esforço coletivo para o nosso ajustamento e traduzirá uma visão global repartição s sacrifícios. Incluirá medidas afetam os rendimentos da riza e capital e tributam os lucros das grans empresas, e resto, no seguimento foi feito já este ano.. Prosseguiremos a nossa política redução das rendas excessivas existem na economia e já abrangeu a indústria farmacêutica, as telecomunicações, as a operaras no merca da energia e as Parcerias Público-Privadas. Avançaremos rapidamentee com a redução Fundações e financiamento público gozam. 15
Na ponração das diferentes possibilid das resposta afirmativa e eficaz a tos estes safios quisemos ser ambiciosos. Ao mesmo tempo, rejeitámos outras alternativas, uma forma ou outra, o see resumiam ao aumento generaliza impostos. Rejeitámo-las por se encarregariam aumentar o far já bastante pesa da nossa economia e comprometer as nossas perspectivas recuperação. Com estes contornos, o Orçamento Esta para 2013 será um orçamento ainda resposta à emergência financeira e à situação excecional ela criou. Pedirá sacrifícios, mas será ousa e ambicioso. aquilo Meus caros Portugueses, Permitam-me resuma em poucas palavras está em causa nesta cisão. Para nós, o semprego atingiu uma dimensão não pomos s tolerar. Ninguém 16
po julgar o nosso maior problema se resolve sem escolhas difíceis e ambiciosas. É meu ver como Primeiro-Ministro resolver. aptarr a solução realmente o po Não se po eleger o semprego como a nossa maior ameaça económica e social e pois hesitar nala é uma das poucas ou mesmo a única medida oferece garantias a combaterr cisivamente. E por isso vos peço: não acreditem nas penas soluções, nas soluções inlores, para os nossoss problemas mais graves. Não se ixem tomar pela complacência m pensa temos too o tempo mun, ou m q fen já fizemos tu o era necessário para vencer a crise e agora verão ser os outros a fazer o resto. O precisamoss fazer paraa reganhar a nossa autonomia no 17
futuro não é fácil, mas está ao nosso alcance se soubermos rebrar a vonta e a ambição necessár rias. Muito obriga 18