O PAPEL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO NO ÂMBITO DO SNE: DESAFIOS PARA A PRÓXIMA DÉCADA POR: GILVÂNIA NASCIMENTO

Documentos relacionados
XLV Reunião Plenária. 25 a 28 de novembro de 2015, Belém/PA. Um país pensando a educação para a próxima década

LEI MUNICIPAL Nº806/2015, 19 de junho de APROVA o Plano Municipal de Educação e dá outras providências.

O Plano Nacional de Educação PL. 8035/2010 Perspectivas, Desafios e Emendas dos/as Trabalhadores/as em Educação

ROTEIRO PROPOSITIVO Proposta Preliminar de Estrutura e Organização do Documento-Referência

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x

Município de Gravataí

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

Fóruns/Conferências Municipais de Educação: seu papel e importância na CONAE Profa. Dra. Cássia Ferri Coordenadora do FEE-SC

PROJETO DE LEI Nº 017/2015, 15 de Maio de 2015

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM Gabinete do Prefeito

Prefeitura Municipal de Brotas de Macaúbas publica:

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA

Prefeitura Municipal de Esplanada publica:

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ROSA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BRASIL

Professor Drº Remi Castione Representante do PROIFES no FNE

PROPOSTA DOS FÓRUNS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL EIXO V. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social

DIREITO EDUCACIONAL: Diálogo em Defesa da Gestão Democrática

36.a. Equidade no atendimento público educacional de qualidade, por meio de ampla política de financiamento amparada no CAQ.

DIRETORIA JURÍDICA E DE LEGISLAÇÃO E NORMAS GALDINA DE SOUZA ARRAIS

Plano Nacional de Educação: questões desafiadoras e embates emblemáticos

NOTA TÉCNICA INSTÂNCIAS, ATRIBUIÇÕES E PRAZOS INTERMEDIÁRIOS PARA O CUMPRIMENTO DAS METAS E ESTRATÉGIAS

UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO PROPOSTAS DE EMENDAS AO PL 8.035/2010 PNE 2011/2020

O papel da Undime no fortalecimento da gestão municipal da educação

O PACTO FEDERATIVO NA CONSTRUÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO Isleide Barbosa Silva UnB

Conferência Estadual de Educação da Bahia (3ª COEED-2018)

A Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada no período de 28 de março a 1º de abril de 2010, em Brasília-DF, constituiu-se num

A POLÍTICA DO FINACIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1

MOVIMENTOS NACIONAIS PELA MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

O Papel dos Conselhos de Educação no Sistema Nacional Articulado de Educação

Mauro Luiz Rabelo Decano de Ensino de Graduação Universidade de Brasília

Luiz Dourado CNE/UFG Recife,

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais

SIMULADO PNE. da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.

V ENCONTRO ESTADUAL DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DO PARÁ OUT /2016 O PAPEL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO NOS SISTEMAS DE ENSINO

A IMPORTÂNCIA DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO E SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Palavras-chave: Plano Nacional de Educação. Plano Municipal de Educação. Gestão democrática. Introdução

(Projeto de Lei nº 415/12, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo) Aprova o Plano Municipal de Educação de São Paulo

Considerações sobre o projeto de Sistema Nacional de Educação. Maria Beatriz Mandelert Padovani

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NOS PLANOS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO. Maria Margarida Machado FE/UFG Fórum Goiano de EJA

A EJA após 10 anos do PNE, PEE e PME: avanços e desafios. Maria Margarida Machado FE/UFG Fórum Goiano de EJA

Considerações sobre o projeto de Sistema Nacional de Educação Proposta constante do site do MEC. Maria Beatriz Mandelert Padovani

A PARTICIPAÇÃO SOCIAL COMO MÉTODO DE GOVERNO

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados

O PNE & o Pacto Federativo. Thiago Peixoto Secretário da Educação de Goiás

1. Legislação federal referente à cultura no Brasil

para que a educação seja assumida como responsabilidade de todos, e ampliar o controle social no cumprimento das políticas públicas educacionais.

Planos Decenais de Educação Desafios e perspectivas para a próxima década da implementação ao monitoramento

CONSTRUINDO DIÁLOGOS PROMEA-RIO

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO - SNE

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E NORMAS DE COOPERAÇÃO

O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DOCUMENTO PROPOSITIVO PARA O DEBATE AMPLIADO. Minuta Preliminar

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 TÍTULO I PRINCIPAIS BASES DE ORDEM LEGAL TÍTULO II CONCEITUAÇÃO E ÓRGÃOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

Financiamento da educação: (o FUNDEB e outras) fontes no PNE

LEGISLAÇÃO BÁSICA DA EDUCAÇÃO. Prof. Reginaldo Pinheiro

III CONFERÊNCIA INTERMUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONAE 2018 REGIMENTO CAPÍTULO I DA REALIZAÇÃO E CARÁTER DA CONFERÊNCIA

Direito Constitucional

Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA ESTADO DO PARANÁ

AULA 03 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 03

DOCUMENTO: SINTESE DOS EIXOS

Base Nacional Comum. Currículo em discussão...

COMUNICADO nº 040/2017

PREFEITURA DA CIDADE DE CABO FRIO

Que Educação de Jovens e Adultos temos e queremos?

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Carta de Palmas Série Histórica

Direito Constitucional

FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO RIO DE JANEIRO FPEI/RJ. PROJETO DE LEI N o /2010 (PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO )

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, FEDERALISMO E REGIME DE COLABORAÇÃO

DIVERGÊNCIAS NACIONAIS RELATIVAS AO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO - SNE. Maria Beatriz Mandelert Padovani

ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DA UNCME NACIONAL

Diagnóstico da Educação Básica no Ceará Secretaria de Estado da Educação

União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação

Governança Metropolitana no Brasil

Encontro de Política e Gestão Cultural Feira de Santana/BA Setembro de Sophia Cardoso Rocha

REUNIÃO SASE/FNCE Brasília, novembro de 2014 Preparação da Agenda Comum de Trabalho para 2015

VII FÓRUM CATARINENSE DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Convite Etapa Municipal da Conferência Nacional de Educação Belo Horizonte

BASE NACIONAL COMUM EM DEBATE: desafios, perspectivas e expectativas. Por: Gilvânia Nascimento Presidenta Nacional - UNCME

Lei Nº 4749 de 03 de janeiro de 2007 de São Luis

Retomando Conae 2010 :

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Edição Especial: Conferência Nacional de Educação

O novo Fundeb como contribuição para a construção do Custo Aluno- Qualidade Inicial (CAQi) e Custo Aluno-Qualidade (CAQ)

LEI DE RESPONSABILIDADE EDUCACIONAL

Regime de Colaboração: um desafio para a educação pública com qualidade

1 Verificar num primeiro momento as ações para cumprimento das Metas/estratégias com prazo definido para 2015;

1988 Constituição Federal Conteúdos Mínimos. LDB (Lei 9394/1996) - BNCC PCN. Currículo em Movimento e Indagações sobre o Currículo 1ª CONAE

A Política de Assistência Social Um novo desenho.

ANÁLISE DA CNTE SOBRE O PARECER DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, EM DEBATE NA COMISSÃO ESPECIAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL

Transcrição:

O PAPEL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO NO ÂMBITO DO SNE: DESAFIOS PARA A PRÓXIMA DÉCADA POR: GILVÂNIA NASCIMENTO

"Que tristes os caminhos se não fora a presença distante das estrelas"? (Mario Quintana)

DO TEMA E SEUS DESAFIOS CONCEITUAIS, CONTEXTUAIS E LEGAIS A Conferência Nacional de Educação (CONAE 2010) que tinha como tema Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação....as deliberações finais da CONAE 2010 afirmaram que o regime de colaboração, bem como sua regulamentação eram questões centrais para o êxito de um SNE. Na tentativa de avançar nesses e outros debates, a CONAE 2014 propõe um novo tema: O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: regime de colaboração, cooperação federativa e participação popular. RELEVÂNCIA DAS DISCUSSÕES ACERCA DO TEMA!

PARA REFLETIR... Penso que precisamos, com urgência, aprender novos caminhos interrogativos pelos quais possamos exercitar outras e mais instigantes e criativas maneiras de perguntar. Fischer (2007 p.53)

ALGUMAS QUESTÕES NORTEADORAS 1 - O que é mesmo o Sistema Nacional de Educação? 2 - Qual será o papel dos Conselhos de Educação dentro do Sistema Nacional de Educação? 3 - Qual a relação entre os Sistemas de Ensino dos entes subnacionais uma vez instituído o Sistema Nacional? 4 - Como construir um SNE que não centralize as decisões, mas articule as políticas públicas na educação? 5 - Como alcançar a unidade na diversidade sem ferir as autonomias já conquistadas? NECESSIDADE DE SE CONSTRUIR CONSENSOS E SÍNTESES QUE ARTICULEM TEORIA E PRÁTICA!

DAS SÍNTESES POSSÍVEIS UMA PRIMEIRA APROXIMAÇÃO A existência de um consenso quanto ao dever dos Estados e Municípios, no monitoramento e avaliação das políticas públicas. A existência de um ranço ainda muito forte e distorcido de hierarquização das relações entre os entes federados. A ideia de que o SNE deve ser uma articulação de esforços entre os entes federados, os fóruns de educação e os conselhos de educação. A necessidade de que o Sistema Nacional de Educação deve ser construído com base no diálogo, respeitando as diferenças e promovendo a autonomia dos entes federados. A necessidade de estabelecer por meio de instrumento legal o regime de colaboração, para garantir a educação como política de estado.

O SNE será o esforço contínuo e articulado de todos os entes federados na consecução das metas educacionais. Assim, o PNE deve ser a grande ferramenta articuladora na qual todos os entes se espelharão para buscar, cada um à sua realidade, a execução das metas educacionais nacionais. Isso será possível sem uma hierarquização estanque da União sobre os demais entes, mas sim através do princípio federativo da cooperação e do principio educacional da gestão democrática.

E O PAPEL DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO NO ÂMBITO DO SNE? O Sistema Nacional de Educação deve conter mecanismos para aprimoramento, viabilidade, respeito e valorização do trabalho dos conselhos de Educação (Nacional, Estaduais e Municipais), com financiamento e estrutura própria para que se efetive o principio da descentralização.

O papel dos conselhos, nesse contexto de SNE, deve ser de maior relevância, com autonomia, estrutura administrativa e financeira direta do Governo Federal. Devem ser articuladores, normatizadores, fiscalizadores, mobilizadores e deliberativos, fazendo com que tenhamos uma educação de qualidade no âmbito dos entes federados. Como integrantes do Sistema Nacional, nas suas distintas esferas, devem ter respeitadas suas autonomias e competências devendo, assim, colocar em prática o regime de colaboração e fazer cumprir as normas que dizem respeito às políticas nacionais de educação.

DOS DESAFIOS PARA A PRÓXIMA DÉCADA DESAFIO 1, MAS NÃO NECESSARIAMENTE O PRIMEIRO: Compreender o sentido político do Plano Nacional de Educação: No que diz respeito à contextualização o PNE é situado no contexto do projeto nacional de desenvolvimento com inclusão social; Faz parte de uma política nacional de construção de uma sociedade mais justa, solidária e inclusiva. Diz respeito ao direito à educação com qualidade social.

DESAFIO 2, MAS NÃO NECESSARIAMENTE O SEGUNDO: Compreender os desafios do Plano Nacional de Educação e suas dimensões: 10 diretrizes, 14 artigos, 20 metas e 254 estratégias. Dimensões: legal, temporal e social. Visão sistêmica de educação. Um plano de estado para a educação brasileira. A necessidade de elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação. UM PLANO DE GESTÃO PÚBLICA E CONTROLE SOCIAL

DESAFIO 3, MAS NÃO NECESSARIAMENTE O TERCEIRO: Compreender a Gestão Democrática como princípio efetivo de materialidade dos processos de participação e de controle social Art. 8o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei. Art. 9º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aprovar leis específicas para os seus sistemas de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 2 (dois) anos contado da publicação desta Lei, adequando, quando for o caso, a legislação local já adotada com essa finalidade.

DESAFIO 4, MAS NÃO NECESSARIAMENTE O QUARTO: Acompanhar cuidadosamente a Meta 19, que trata da institucionalização dos processos de Gestão Democrática no âmbito das escolas e dos sistemas de ensino, mas com frágil referência aos conselhos de educação. Entender, por exemplo, que apenas a Lei não mudará a nossa realidade, tornando as nossas práticas mais democráticas ou promovendo instantaneamente a valorização dos órgãos de controle social. Entender que para exercer o controle social das políticas educacionais, precisamos nos qualificar permanentemente. Entender ainda que precisamos criar e consolidar os órgãos de controle social, como Fóruns, Conselhos, Colegiados e outros instrumentos que viabilizem a participação social, como audiências públicas, conferências e consultas públicas, dentre outros.

DESAFIO 5, PARA O QUAL DEVEM CONVERGIR TODOS OS ANTERIORES: Cumprimento das Diretrizes do Plano Nacional de Educação, que representam em sua materialidade, a efetiva garantia do direito à educação para todos, conforme preconiza a Constituição Federal de 1988.

E PARA NÃO ESQUECER... I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV - melhoria da qualidade da educação; V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX - valorização dos (as) profissionais da educação; X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

HORIZONTES NECESSÁRIOS Articulações políticas (Governo x Sociedade Civil). Atuação dos Fóruns de Educação: nacional, estaduais e municipais. Movimento das conferências e audiências públicas. Elaboração ou revisão dos Planos Municipais de educação, com a participação da sociedade e tendo como referência o PNE.

DEFESAS IMPORTANTES Financiamento público para a educação pública. Defesa da educação infantil e da educação inclusiva. Defesa do Custo Aluno Qualidade. Valorização dos profissionais da educação; Aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão democrática e controle social. Formação permanente dos conselheiros municipais de educação. Autonomia pedagógica, administrativa e financeira dos conselhos.

Necessidade de discussão do conceito de qualidade.

A PERSPECTIVA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA A gestão democrática da educação é, ao mesmo tempo, transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência [...] Numa palavra: gestão democrática é uma gestão de autoridade compartilhada. (Cury, Carlos Roberto Jamil. O PRINCÍPIO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NA EDUCAÇÃO: Gestão democrática da educação pública extraído de http://tvbrasil.org/fotos/salto/series/151253gestaodemocratica.pdf)

Esta é uma conversa com muitos pontos de partida e alguns pontos de chegada, pois a maioria das respostas ainda estão a caminho e precisam ser construídas coletivamente.

PARA PENSAR... O amanhã pertence a quem se prepara para ele. (provérbio africano)

Contato: uncmebahia@yahoo.com.br