Reciclagem de Alumínio no Brasil Um Caso de Sucesso

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Transcrição:

Reciclagem de Alumínio no Brasil Um Caso de Sucesso Henio De Nicola Coordenador da Comissão de Reciclagem Associação Brasileira do Alumínio - ABAL Floresta Nacional de Passa Quatro 07 de junho de 2011

Introdução A Indústria Brasileira do Alumínio Reciclagem de Sucata de Alumínio Reciclagem de Latas de Alumínio Um caso de sucesso O Mercado de Reciclagem de Lata de Alumínio Reciclagem do Alumínio : Verdades e Mitos

INTRODUÇÃO A INDÚSTRIA BRASILEIRA DO ALUMÍNIO

Indústria Brasileira do Alumínio Perfil - 2009 Empregos diretos Faturamento (US$ bilhões) Impostos pagos (US$ bilhões) Investimentos (US$ bilhões) Produção de alumínio primário (mil ton) Consumo doméstico (mil ton) Consumo per capita (kg/hab/ano) Balança comercial (US$ bilhões) - Exportações - Importações -Saldo Participação exportações brasileiras (%) 61.667 13,3 2,6 1,2 1.535 1.008 5,3 3.216 656 2.560 2,1

Produção de Alumínio 3º Produtor BRASIL 3º Produtor 6º Produtor Bauxita 5 kg Alumina 2 kg Alumínio primário 1 kg

Consumo Doméstico de Produtos Transformados de Alumínio - 2009 Total = 1 008,3 mil toneladas

Consumo Doméstico de Alumínio Principais Aplicações Construção Civil

Consumo Doméstico de Alumínio Principais Aplicações Transportes

Consumo Doméstico de Alumínio Principais Aplicações Embalagens

Consumo Doméstico de Alumínio Principais Aplicações Bens de Consumo

Consumo Doméstico de Alumínio Principais Aplicações Ind. Eletricidade

Consumo Doméstico de Alumínio Principais Aplicações Máq. e Equipamentos

RECICLAGEM DE SUCATA DE ALUMÍNIO

Reciclagem de Sucata de Alumínio Al primário Al secundário Produto Consumo energia elétrica 15,4 MWh/tonelada Sucata Consumo energia elétrica 0,7 MWh/tonelada

Reciclagem de Sucata de Alumínio Porcentagem da Demanda - 2008 70 60 59,5 50 40 30 20 41,2 39,6 39,5 39,0 36,6 34,2 31,2 30,8 29,7 Média Mundial 31,3% 19,7 10 0 Reino Unido Espanha Itália Coreia do Sul EUA Brasil Japão Canadá Alemanha França China Fonte: US Aluminum Association, cálculo ABAL

RECICLAGEM DE LATAS DE ALUMÍNIO UM CASO DE SUCESSO

Indústria Brasileira Latas Alumínio Perfil 2009 Capacidade Produção (bilhões de latas) Número de fábricas Produção (bilhões de latas) Consumo per capita (latas/habitante/ano) Empregos diretos (31/12/2009) Faturamento (bilhões R$) Investimentos (bilhões R$) - período 1986-2009 16,8 15 14,5 77 3.500 4,0 4,5 Fonte: ABRALATAS

A Eficiência na Utilização do Alumínio pela Indústria de Latas 100 80 60 (N o de Latas Produzidas com 1 kg de alumínio) 64 58 49 74 40 20 0 Produtividade: +51% Anos 70 Anos 80 Anos 90 2009 Início produção Brasil Fonte: ABRALATAS

Indústria Brasileira de Reciclagem de Alumínio Perfil 2009 Empresas recicladoras (fundições) Empresas envolvidas cadeia reciclagem Empregos diretos Faturamento (milhões US$) 50 2.000 2.700 615 Fonte: ABAL

Como se recicla a lata de alumínio O ciclo completo da reciclagem de latas de alumínio no Brasil passou de 45 dias, na década de 90, para 30 dias atualmente 2

Centro de Reciclagem de Latas Desenfardador Moinho de facas Separador eletromagnético Moinho de martelos Separador eletromagnético Peneira

Centro de Reciclagem de Latas Separador pneumático Silo Correia de dosagem Forno rotativo Kiln Forno de fusão Transferência de metal

Centro de Reciclagem de Latas Preparação para transporte Carregamento Fonte: NOVELIS Transporte em carretas Sistema de trata/o de emissões

O MERCADO DE RECICLAGEM DE LATA DE ALUMÍNIO

A Notável Mudança na Estrutura da Coleta de Sucata Anos 90 Atual Ind. Latas Indústria Reciclagem Depósito III Depósito II Depósito I Catadores Público Ciclo Médio = 45 dias Ind. Latas Indústria Reciclagem Depósitos Público/Catadores/ Cooperativas/Associações/ Condomínios Ciclo Médio = 30 dias

Coleta de Sucata de Latas de Alumínio por Fonte 2010 Intermediários grandes 36% Outros 4% Condomínios 15% Associações/ Cooperativas/ ONGs 5% Intermediários médios e pequenos 40% Fonte: ALERIS RECICLAGEM Nota: volumes entregues diretamente à indústria

Índice de Reciclagem de Latas de Alumínio - Brasil 96,2% 94,4% 96,5% 91,6% 98,2% 202,5 198,8 132,6 14 7,4 13 9,1 16 6,5 16 0,6 180,9 165,8 12 7,6 2005 2006 2007 2008 2009 Vendidas Unidade: (1 000 toneladas) Coletadas Fonte: ABAL e ABRALATAS

Índice de Reciclagem de Latas de Alumínio

Como a reciclagem de latas de alumínio movimenta a economia R$ 1,3 bilhão movimentados na economia em 2009, sendo R$ 382 milhões injetados diretamente na coleta (828 mil salários mínimos); O volume coletado corresponde ao trabalho de 216.000 pessoas apenas na coleta de latas de alumínio; Se fosse uma empresa, a Coleta S A estaria entre as 1000 maiores do Brasil (Melhores e Maiores Exame 2010).

Como a reciclagem de latas de alumínio poupa recursos naturais Economia de Energia Elétrica para o país: 2.922 GWh/ano ou 0,8% do total consumido; atenderia a demanda anual de uma cidade de mais de 1,2 milhão de habitantes, por exemplo, Guarulhos, SP.

Como a reciclagem de latas de alumínio poupa recursos naturais Redução emissões atmosféricas: O processo de reciclagem de alumínio libera apenas 5% das emissões de gás de efeito estufa, quando comparado com a produção de alumínio primário (dados do International Aluminium Institute - IAI); Para o Brasil, estes dados foram confirmados em recente estudo contratado pela ABAL junto à Fundação Espaço ECO-FEE, que avaliou a pegada de carbono do cenário brasileiro.

O que está por trás do recorde Crescimento da coleta seletiva no Brasil (conforme dados divulgados pelo CEMPRE, em 1994 existiam 81 municípios brasileiros com programas permanentes; em 2010, já são 443); Mercado estabelecido em todo o país (centros de coleta, facilidade de transporte e venda); Fonte alternativa de emprego e renda (maior valor como sucata); Maior consciência da sociedade sobre a importância da reciclagem para garantir a sustentabilidade; Diversificação no uso de sucata de latas de alumínio - além da fabricação de novas latas, a sucata destina-se a outras aplicações; Continuidade de programas de educação ambiental, sobretudo nas grandes cidades.

RECICLAGEM DO ALUMÍNIO MITOS E VERDADES

Reciclagem do Alumínio MITOS E VERDADES - MITO: O uso de alumínio reciclado nas embalagens traz risco de contaminação. VERDADE: A etapa de limpeza e tratamento da sucata na reciclagem isenta o material da mistura de contaminantes, e além disso, o processo de reciclagem da sucata já limpa, é feito em temperatura acima de 800ºC nos fornos, eliminando assim qualquer outra substância indesejável. VERDADE: A composição química do Al obtido é determinada por normalização nacional e internacional, havendo comprovação por análise em 100% do Al processado. VERDADE: O Al obtido a partir da reciclagem tem absolutamente as mesmas características físico-químicas do Al obtido a partir do minério, sendo infinitamente retornável à reciclagem, prestando-se pois às mesmas aplicações.

Reciclagem do Alumínio MITOS E VERDADES - MITO: O Al reciclado é muito mais barato que o Al primário VERDADE: O preço do alumínio reciclado também conhecido como liga secundária - é função do preço internacional na LME (Bolsa de Metais de Londres), que dita o preço de mercado do Al. Assim, o reciclado está sujeito às mesmas flutuações de preços que as do Al primário. VERDADE: O custo logístico de coletar, preparar a sucata e transportá-la, é muito mais oneroso que o correspondente na cadeia de produção do Al primário. VERDADE: Dependendo da aplicação, a liga secundária, produzida a partir da sucata de alumínio, necessita de determinados elementos de liga, que podem onerar o seu custo final. VERDADE: Para efeito de comparação, se analisarmos o preço de uma liga de fundição, utilizada pela indústria automotiva, o preço da liga é ligeiramente inferior ao do alumínio primário. VERDADE: A sucata de Al tem rendimento da ordem de 14% menor que o do Al primário (é necessário 14% mais sucata em peso para obter a mesma quantidade obtida a partir do lingote primário)

Reciclagem do Alumínio MITOS E VERDADES - MITO: A importação de resíduo/sucata de Al é prejudicial ao país e prejudica o meio ambiente por acolher material descartado pelo mercado internacional VERDADE: A sucata de Al é matéria prima para a indústria mundial e não resíduo. Nesta condição, a sucata importada não é descartada pelo país exportador, mas sim comercializada dentro de padronização internacionalmente definida. VERDADE: O Brasil é um tradicional importador de sucata de Al, pois existe um déficit crescente dessa matéria prima, decorrente do aumento de demanda dos principais segmentos consumidores, como o automotivo. VERDADE: a importação de sucata de alumínio é permitida pelos órgãos fiscalizadores internacionais, pois não traz riscos à sociedade e ao meio ambiente. A Convenção de Basiléia a considera como resíduo não perigoso e, portanto, passível de ser comercializado mundialmente. Na legislação brasileira a sucata de alumínio é classificada como resíduo inerte - Classe IIB, com importação permitida.