Logística Reversa (parte II)

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1 Logística Reversa (parte II) O produto logístico de pós-consumo A vida útil de um bem é dada pelo tempo decorrido entre a sua fabricação até o descarte de seu primeiro usuário Há produtos que duram horas ou dias, até produtos que podem durar décadas Classificação: Bens descartáveis: duram até 6 meses Ex: brinquedos, embalagens, produtos de escritório, fraldas, jornais, revistas, insumos eletrônicos Bens duráveis: duram de anos a décadas Ex: automóveis, eletrodomésticos, maquinas industriais, edifícios, aviões, navios, etc. Bens semiduráveis: duram de 6 meses a 2 anos Ex: baterias, óleos, computadores e periféricos, etc. Tendências da produção de lixo 1

2 Tecnolog, Mkt, Log 25/09/2018 Tendências à descartabilidade dos bens Tecnologia Introdução dos plásticos Miniaturização eletrônica Informática Marketing Lançamento de novos produtos Obsolescências Propaganda Logística Embalagens descartáveis Velocidade de resposta Custos Crescente descartabilidade Impactos da descartabilidade na logística reversa Redução do ciclo de vida útil Mais produtos no pósvenda Mais produtos no pósconsumo Aumento na velocidade logística Exaustão dos sistemas tradicionais de disposição de RS Aumento na demanda por serviços de logística reversa Tipologia dos canais de distribuição reversos (CDRs) de bens de pós-consumo Os canais de distribuição pós-consumo compreendem: Resíduos industriais e seus componentes Manutenção ou reparo Restauração Remanufatura Desmanches Reciclagem Reuso Reintegração ao fluxo de produção (descarte: aterro ou incineração) 2

3 Índices de reciclagem no Brasil Os gargalos do Brasil na reciclagem Potencialidades da geração de renda no Brasil a partir da logística reversa Em 2012, a a, triagem e processamento de resíduos nas indústrias recicladoras gerou receita de R$ 10 bilhões, segundo estimativa do CEMPRE. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que o País perde R$ 8 bilhões por ano ao enterrar lixo que poderia ser reciclado. 3

4 Ciclos reversos abertos e fechados Ao reintegrar a cadeia reversa, o bem de pós-consumo pode seguir dois ciclos: Canais de distribuição reversa de ciclo ABERTO ou Canais de distribuição reversa de ciclo FECHADO Ciclo reverso ABERTO Veremos as características e diferenças entre estes dois ciclos Ciclo reverso FECHADO Ciclos reversos ABERTOS Canais de distribuição reversa de ciclo ABERTO: Foco é na obtenção de matérias-primas secundárias a partir de bens de pós-consumo Compradores escolhem os bens mais ricos na matériaprima desejada Ex: metais, plásticos, vidros, papel, etc. Tendência: Design for Recycling DfR: Conceber produtos fáceis de desmantelar Utilizar número reduzido de matérias-primas Selecionar matérias-primas recicláveis Adotar rotulagem específica Utilizar apenas produtos não-tóxicos ou menos poluentes Pensar também no design da cadeia de abastecimento Canais reversos de ciclo ABERTO Automóveis, navios, pontes, máquinas, eletrodomésticos, etc. Extração do ferro Chapas, vergalhões, barras, lingotes, etc. Embalagens, tambores, brinquedos, utensílios domésticos, computadores, etc. Extração do plástico Sacos de lixo, potes e vasos, móveis, peças mecânicas, peças elétricas, etc. 4

5 Ciclos reversos FECHADOS Canais de distribuição reversa de ciclo FECHADO: Os bens de pós-consumo retornar à cadeia para dar origem a produtos similares aos originais Ex: óleos, baterias, latas de alumínio, etc. OBS: a produção em ciclo fechado ainda é imperfeita, ou seja, ainda não está 100% fechada Diversas vantagens logísticas: Especialização da cadeia Consolidação das remessas Localização dos centros de processamento Desenvolvimento tecnológico integrado Reintegração de materiais secundários à cadeia Alta eficiência no ciclo reverso PRODUTO DE ORIGEM NO PÓS CONSUMO Óleos e lubrificantes usados Baterias Latas de alumínio Canais de ciclo fechado PRINCIPAIS MATERIAIS EXTRAÍDOS Eliminar impurezas e adicionar aditivos Extração de chumbo e plástico Extrair liga de Alumínio NOVO PRODUTO Óleos lubrificantes novos Baterias novas Latas de alumínio novas Canais de distribuição de pós-consumo de bens duráveis ou semiduráveis Bens duráveis podem ser reparados durante sua vida útil Portanto, dois fluxos reversos possíveis: Do bem como um todo (ex: impressora) De suas partes (ex: cartucho de tinta) Pessoas físicas disponibilizam seus bens de pós-consumo por meio da a seletiva, de catadores e entrega voluntária ou doação Pessoas jurídicas o fazem por meio de leilões industriais, bolsas de resíduos ou vendas especializadas Canais de distribuição reversos de reuso, de reciclagem e de descartáveis Reuso: Se o bem estiver em condições de uso mercado de segunda mão Há estabelecimentos específicos (brechós, lojas de móveis e carros usados, etc.) Estão surgindo também aplicativos Reciclagem: Se não houver mais condições de reuso, o destino é o desmanche e a reciclagem O desmanche pode revalorizar os componentes íntegros retornando partes de produtos ao mercado de reuso (mercado de segunda mão) Descartáveis: Coleta seletiva Catadores Sucateiros 5

6 Canais de distribuição reversos de pósconsumo de resíduos industriais Tipos de resíduos industriais: Sobras, materiais inservíveis, sucatas, produtos secundários de fabricação Características dos RS industriais: Comercialização mais organizada, grande volume, frequência na geração, separação, tipo de material Tais características permitem mais previsibilidade na destinação (e portanto maior potencial lucrativo) 1. Indústria de bens diversos 2. Resíduos industriais 3. Intermediários e sucateiros 5. Indústria de matérias-primas 4. Indústria de reciclagem O que acontece após a a de RS, sejam domésticos ou industriais? Seleção, separação, adensamento e consolidação Processo industrial de reciclagem Reintegração ao ciclo produtivo Dúvidas? 6

7 Perfil empresarial e fatores de influência na implementação da logística reversa pós-consumo A estrutura da cadeia reversa de pós-consumo envolve empresas diferentes (mais especializadas) do que ocorre no pós-venda. O nível de integração nesta cadeia é variável Fala-se em varejo reverso Em geral as empresas da cadeia reversa têm alta dispersão geográfica e menor porte que a cadeia direta Os pontos de a e consolidação são numerosos e dispersos Isso pode originar monopsônios ou oligopsônios com graves consequências aos trabalhadores do setor Estruturas de canal reverso Coletores locais varejo varejo varejo 1ª. Consolidação regional (varejo) Última consolidação Várias regiões distribui dor distribui dor Indústria de reciclagem Indústria de reciclagem Indústria utilizadora de matéria-prima secundária executa reintegração da matéria-prima secundária Fatores de influência na organização das cadeias reversas Econômicos: disponibilidade e preços das matérias-primas primárias e secundárias Legais: existem de leis que obriguem a logística reversa Logísticos: nível de estruturação das cadeias diretas e reversas Tecnológicos: determinam a viabilidade técnica e financeira do ciclo reverso Sociais: engajamento social, pressão por melhorias na qualidade ambiental, disponibilidade de mão de obra, nível de ocupação no mercado 7

8 Condições essenciais de organização e implementação da logística reversa em um canal reverso Remuneração em todas as etapas reversas: devem ser criadas vantagens econômicas para todos os elos da cadeia, inclusive os menores e mais frágeis Qualidade dos materiais reciclados: produtos reintegrados à cadeia devem estar em condições de aceitabilidade Escala econômica da atividade: quanto maior o volume e previsibilidade, maior a consistência da cadeia reversa Risco de estimular o consumo e a obsolescência Mercado para os produtos reciclados: é necessário haver mercados demandantes. Isso exige planejamento estratégico da cadeia reversa. 8

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