MARCELO REGIS STOKER ELEDIO VERZA

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Transcrição:

MARCELO REGIS STOKER ELEDIO VERZA TRATAMENTO ENDODONTICO EM SESSÃO ÚNICA OU MÚLTIPLA =... 11 =..., 1 Florianopolis 2003

- MARCELO REGIS STOKER ELÉDIO VERZA a. gee.. aoslai TRATAMENTO ENDOD6NTICO EM SESSÃO ÚNICA OU MÚLTIPLA Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Especialização em Endodontia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção do titulo de Especialista em Endodontia. Orientador: Nélson Luiz da Silveira Florianópolis 2003

MARCELO REGIS STOKER ELEDIO VERZA TRATAMENTO ENDOIDONTICO EM SESSÃO ÚNICA OU MÚLTIPLA Este trabalho de conclusão de curso foi julgado adequado para obtenção do Titulo de Especialistas em Endodontia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Especialização em Endodontia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 12 de dezembro de 2003. Prof. Dr. Nélson Luiz da Silveira Orientador Profa. Dra. Ana Maria Heche Alves Membro Profa. Dra. Mara Cristina Santos Felippe Membro

DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho a toda comunidade cientifica. Desejamos que ele possa colaborar de forma efetiva para excelência dos serviços prestados aos nossos pacientes.

AGRADECIMENTOS Agradecemos aos professores, principalmente ao nosso Professor orientador que nos serviu de informaçães fundamentais para o bom desempenho do nosso trabalho. Aos colegas, pela troca de conhecimento. A nossas famílias que nos apoiaram ao longo do percurso.

STOKER, Marcelo Regis; VERZA, Elédio. Tratamento endodantico em sessão única ou múltipla. 2003. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Endodontia) Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. RESUMO 0 presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão de literatura procurando esclarecer dúvidas sobre o tratamento endodemtico em sessão única, analisando vantagens e desvantagens, prós e contras em relação ao tratamento em sessões múltiplas. Foram distribuídos questionários a profissionais da Area de Odontologia para avaliação e comparação das respostas. Em casos de biopulpectomia parece não haver grande discordância com relação ao tratamento endodõintico em sessão (mica, com o que concordam os autores deste trabalho. Já em necropulpectomia a discordância é grande, os autores que não concordam chamam a atenção para o fato de não se ter certeza da completa desinfecção do canal radicular em sessão única, o que também é o pensamento dos autores deste estudo.nas respostas dos questionários, verificou-se que a maioria dos profissionais não realiza o tratamento endodõntico em sessão única. Aqueles que o realizam, fazem em casos de biopulpectomia, sendo exceções os profissionais que o fazem em dentes despolpados. Palavras-chave: Tratamento endodontico. Sessão única. Biopulpectomia. Necropulpectomia.

STOKER, Marcelo Régis; VERZA, Elédio. Tratamento endoclantico em sessão Mika ou múltipla. 2003. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Endodontia) Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. ABSTRACT This study had the purpose to make a review of the literature about endodontic treatment in one visit by analyzing its advantages and disadvantages upon endodontic treatment in multiples sessions.questionnaires were distributed to dentists with the objective of evaluating and comparing the answers to the author's studies conclusions in this review. In biopulpectomies cases, the comparison and evaluation showed no discordance about one visit treatment. On the other hand, in necropulpectomies there was a considerable discordance. The authors's findings call for attention to the fact that in teeth with necrosis there isn't guarantee of a complete disinfection of the root canal in such short period of work.a large number of professionals in that questionnaire do not do the one visit intervention, and if they do, they do only in biopulpectomies. A very few makes the use of one visit protocol in necrotic teeth. Key words: Endodontic treatment. One visit. Biopulpectomy. Necropulpectomy.

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 REVISÃO DE LITERATURA 11 2.1 Tratamento endodôntico em sessão única 11 2.2 Biopulpectomia e Necropulpectomia 12 2.3 Indicações e contra-indicações do tratamento endodõritico em sessão única 13 2.4 Controle da infecção e curativo de demora 14 2.5 Dor pós-operatória ló 2.6 Vantagens e desvantagens do tratamento endowntico em sessão única 17 2.7 Técnica de modelagem 18 3 DISCUSSÃO 20 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS /3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS /4 ANEXO 27 ANEXO 01 /8

9 1 INTRODUÇÃO Torna-se muito dificil alterar conceitos há muitos anos estabelecidos, ainda que outros tenham sido testados e aprovados com sucesso, principalmente aqueles relacionados à área de saúde. Porém, é isto que está ocorrendo nos últimos anos quando se compara a já consagrada técnica de tratamento endodõntico em sessões múltiplas com a técnica em sessão única. A endodontia em sessão única agiliza o tratamento, diminui o tempo clinico, aumentando o ganho do profissional e diminuindo o seu estresse, assim como o do paciente. A obturação ocorre na mesma sessão em que foi realizado o preparo biomecânico, não necessitando nenhum tipo de recapitulação em uma sessão posterior. Além disso, diminui o risco de rompimento do selamento, com a conseqüente quebra de cadeia asséptica, o que retarda ainda mais a conclusão do tratamento. Os defensores do tratamento endodõntico em sessão única afirmam não ser significativa a taxa de dor pós-operatória, assim como o percentual de sucesso, quando comparado ao tratamento em múltiplas sessões. Outro fator que consideram importante, para justificar o tratamento em sessão única, é a grande evolução que vem ocorrendo, nos últimos anos, no que se refere aos instrumentos, materiais e técnicas, que acabam por tornar mais fácil e rápida a execução da terapia endodõntica. Se considerarmos o caso do tratamento endodiintico em dentes com polpa viva, desde que seja mantida a cadeia asséptica, eliminada a provável contaminação superficial da polpa,

lo descartados os casos com sintomatologia dolorosa aguda e, ainda, que haja disponibilidade de tempo, seja do paciente, seja do profissional, o tratamento em sessão única é bem aceito por grande número de profissionais. A aceitação do tratamento endodôntico em sessão única para dentes despolpados é menor, pois alguns fatores como curativo de demora, respeito as estruturas do endodonto e paraendodonto, e completa desinfecção do canal radicular em sessão única, ainda são severamente discutidos. Visando esclarecer algumas dúvidas, este trabalho de revisão de literatura tem por objetivo analisar vantagens e desvantagens, e analisar prós e contras do tratamento endod8ntico em sessão única ou múltipla.

11 2 REVISÃO DE LITERATURA' 2.1 TRATAMENTO ENDOD6NTICO EM SESSÃO ÚNICA Leonardo; Filho; Leal (1980) sugeriram o tratamento endodõntico em sessão única de acordo com o seguinte protocolo: anti-sepsia da cavidade oral, remoção de dentina cariada e restaurações defeituosas, reconstrução dental, isolamento absoluto, remoção da polpa coronal, irrigação cavidade pulpar, exploração do canal radicular, odontometria, preparo biomecánico, secagem e obturação. 0 autor salientou que a obturação deve ser realizada de preferência na mesma sessão para não haver necessidade de nenhuma recapitulação do canal radicular. De Deus (1992) ressaltou que pouco importa o tempo ou o número de sessões gastas no tratamento e na obturação do canal radicular se não forem obedecidas às regras biológicas ditadas atualmente. 0 tratamento endodõntico em sessão única compreende: radiografia, diagnóstico clinico radiográfico, isolamento absoluto, abertura coronária, neutralização coroa ápice do conteúdo séptico, necrótico e tóxico do canal (em casos de dentes despolpados), odontometria, esvaziamento e preparo biomecânico do canal radicular, seguido de sua 'Baseado na NBR 10520: 2002 da ABNT.

1", obturação na mesma sessão (CARDOSO; GONÇALVES, 2002). Neste módulo de tratamento não se usa nenhum tipo de curativo de demora, o que faria com que o tratamento tivesse no mínimo duas sessões. 2.2 BIOPULPECTOMIA E NECROPULPECTOMIA Calhoun e Landers (1982) realizaram um levantamento, através de questionário com 1287 especialistas em Endodontia ou Professores de Faculdade de Odontologia e constataram que apenas 12,9% acreditam no sucesso do tratamento endod6ntico em sessão única em dentes com necrose pulpar. Leonardo e Leal (1991) salientaram que em dentes com polpa inflamada as paredes do canal radicular estão livres de infecção e o correto preparo biomecânico as deixa em condições ideais de obturação. Ressaltaram, ainda, que o controle bacteriológico não aumenta a possibilidade de êxito em biopulpectomia. Entretanto, as sucessivas intervenções no canal radicular favorecem sua contaminação. Siqueira Jr. (1997) relatou que, em casos de biopulpectomia, a infecção restringe-se porção coronária da polpa adjacente a Area de exposição. Por isso, ao remover-se a polpa coronária, deve-se fazer a irrigação copiosa com solução anti-séptica para evitar que essas bactérias sejam introduzidas no interior do canal. Nesses casos a obturação, se indicada, deve ser feita na mesma sessão, evitando assim, o risco de contaminação pelo rompimento de selamento.

13 Siqueira Jr (1997) salientou que em dentes com polpas necrosadas, as bactérias colonizam o canal radicular, passando a agredir as estruturas perirradiculares. Quando uma lesão perirradicular, com destruição óssea, encontra-se associada a esses dentes, pressupõe uma infecção de longa duração, com propagação bacteriana para além do canal principal, em istmos, reentrâncias, ramificações, deltas e taulos dentindrios. Diogo Filho (2001) em levantamento nas Faculdades de Odontologia brasileiras, constatou que 89% (oitenta e nove por cento) delas não indicam o tratamento endodõntico em sessão única em dentes com necrose pulpar e lesão periapical. 2.3 INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DO TRATAMENTO ENDOD6NTICO EM SESSÃO ÚNICA: Ashkenaz (1987) indica o tratamento endodõntico em sessão única em dentes com problemas de isolamento, nos quais, o tratamento é executado em sessão 'Mica para não haver crescimento gengival que dificultaria o isolamento absoluto na próxima sessão e porque o dente tratado em sessão única, não corre o risco de rompimento do selamento e contaminação. Destacou também dentes anteriores com problemas estéticos e em dentes com trauma que resultou em fratura horizontal a nível gengival, nos quais, após o tratamento, em sessão única, pode-se confeccionar uma coroa provisória.em dentes em que a endodontia sera feita, para fins restauradores e não por patologia pulpar, como ancoragem de próteses fixas, a endodontia pode ser programada. Cita como indicações dentes com polpa viva e pulpite sintomática e polpa necrótica assintomática.

14 Leonardo e Leal (1991) indicam o tratamento endod6ntico em sessão única quando houver consentimento do paciente, tempo disponível para realização do tratamento, exclusão de qualquer dente com sintoma agudo, ou presença de exsudato persistente. Ashkenaz (1987) contra-indica o tratamento endod6ntico em sessão única em dentes com sintomatologia periapical. A sensibilidade A percussão é um sinal clinico de que a inflamação se espalhou para além dos limites da polpa e do canal radicular atingindo tecidos periapicais. 0 autor contra-indica ainda essa forma de tratamento diante de complicações anatômicas, como canais calcificados e curvaturas muito acentuadas, pelo tempo que seria despendido para sua resolução, e também dentes multirradiculares pelos vários obstáculos que poderiam ser encontrados durante seu tratamento. Leonardo e Leal (1991) não recomendam o tratamento endockintico em sessão única em dentes que apresentam complicações anatômicas e dificuldades técnicas de tratamento como: degraus, obstruções, trepanações e obturações inadequadas. Weine (1998) contra-indica a conclusão do tratamento endod6ntico em sessão única quando for constatada sobreinstrumentação durante o preparo químico mecânico. 2.4 CONTROLE DA INFECÇÃO E CURATIVO DE DEMORA Zelante (1980) comprovou que em polpas inflamadas e expostas ao meio bucal, a infecção estava confinada As porções mais coronárias. Analisando amostras de polpas, aquele autor verificou que, junto à exposição, o tecido se apresentava invariavelmente infectado; na

15 entrada dos canais radiculares, 45% das amostras mostravam-se contaminadas e próximo ao forame, não havia infecção. Segundo Bystrõm e Sundqvist (1983), independentemente da concentração salina, do hipoclorito de sódio, o preparo mecânico realizado com esse anti-séptico não é capaz de eliminar completamente a microbiota presente no sistema de canais radiculares e nas crateras apicais. Roane; Dryden; Grimes (1983) chamam atenção para que múltiplas sessões levam a mais entradas no canal radicular, havendo então maior risco de infecção ou por rompimento do selamento ou por quebra da assepsia e maior número de vezes os medicamentos, alguns irritantes, utilizados como curativo de demora. Leonardo e Leal (1991) contra-indicam a obturação imediata em dentes com lesão periapical, enfatizando a necessidade de uma medicação entre sessões a base de hidróxido de cálcio. Assed (1996), Sjorgen (1997) e Spangberg (2002) também ressaltam a importância do curativo de demora, para completar a desinfecção do canal radicular. Sugerem a utilização do hidróxido de cálcio. Siqueira Jr (1997) cita que os estudos têm demonstrado que a tecnologia atual e as soluções irrigadoras fracassam em promover a total limpeza e desinfecção do canal radicular, sendo necessário um curativo de demora para desinfetar saliências, reentrâncias, ramificações, istmos, taulos dentindrios e lacunas de reabsorção cementária. Segundo Soares et al. (1999), apesar de inegável o valor do preparo mecânico e da solução irrigadora antisséptica, é necessário reconhecer que as bactérias podem persistir após a modelagem em locais inacessíveis, inviabilizando o sucesso do tratamento.

16 Leonardo et al. (1999) concordam com a dificuldade de desinfecção mostrando necessidade de um curativo demora, que através da penetrabilidade atue sobre os microorganismos não atingidos. 2.5 DOR PÓS-OPERATÓRIA Pekruhn (1981) em estudo realizado em dentes com e sem vitalidade pulpar mostrou que após o primeiro dia de obturação, em dentes tratados em sessão única, houve mais dor, sendo que o total de dias com dor, contando dor entre sessões, são semelhantes. Fava (1989, 1991) em estudos realizados em dentes despolpados, nos quais, os tratamentos foram realizados, em uma ou duas sessões, não identificou diferença significativa na dor pós-operatória. Berger (1991) avaliou o sucesso relacionado a dor, nos dentes tratados em sessão única ou múltipla, apresentando resultados similares. Sato; Sampaio; Magalhães (1996) em revisão de literatura não encontraram resultados com diferenças estatísticas significativas em relação a dor pós-operatória em dentes tratados em múltiplas ou em sessão única. Motta et al. (1997), em estudo envolvendo 205 pacientes, realizando tratamento endodontico em 350 dentes com necrose pulpar em sessão única obtiveram um percentual de 86,65% de casos assintomaticos.

17 Soares et al. (2001), em estudo envolvendo 93 dentes anteriores e pré-molares com polpa necrosada e radiolucidez periapical, utilizando hipoclorito de sódio a 1%, 2,5% e 5% constataram 84,9% dos casos sem dor pós-operatória. 2.6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TRATAMENTO ENDOD6NTICO EM SESSÃO ÚNICA Leonardo; Filho; Leal (1980) defendem a obturação do canal radicular de forma imediata para que não precise haver nenhum tipo de recapitulação/refamiliarização do canal radicular. Ashkenaz (1987) cita como vantagens a redução de consultas para o término de cada paciente e a eliminação da contaminação entre consultas. Além disso, o tratamento endod8ntico em sessão única permite que os procedimentos restauradores sejam iniciados de imediato. Permite ainda que a obturação seja feita quando o cirurgião-dentista está familiarizado com a anatomia do canal e diminui o custo tanto para o paciente quanto para o profissional. Rimmer (1993) descreveu que a exacerbação aguda de sintomas durante o intervalo de tempo entre as consultas no tratamento endodemtico torna-se uma complicação, justificando, com isso, a obturação imediata. Fava (1999) cita como vantagens do tratamento endoantico em sessão única: o paciente será anestesiado apenas uma vez, alguns pacientes não se adaptam ao dique de

18 borracha e usariam em uma sessão, paciente com risco de contrair endocardite bacteriana, com ansiedade, medo e estresse pré-operatório se defrontaria apenas uma vez com essas condições. Ressalta ainda a maior produtividade, o inicio imediato dos procedimentos restauradores, evita a ausência prolongada do paciente e quando o tratamento deve ser realizado com anestesia geral. r, Ashkenaz (1987) citou que, se for necessário tratamento de emergência para drenagem após realizada a endodontia em sessão única será complicado por causa da obturação, podendo ser indicada a artifistulação ou a remoção da obturação propriamente dita. Para cirurgiões-dentistas que cultivam a checagem de sua preparação biomecânica, essa etapa ficará faltando nesse sistema de tratamento. Fava (1999) cita como desvantagens do tratamento endod6ntico em sessão única: tempo maior de sessão, com o agravante de que se o dente apresentar anatomia complexa será preciso mais tempo. Cita a dificuldade de controle da exsudação e hemorragia, além de alertar para que caso ocorram agudizações com necessidade de drenagem via canal, este terá de ser desobturado. Ressalta ainda, a falta de relação entre paciente e profissional. 2.7 TÉCNICA DE MODELAGEM Mullern et al. (1982) salientaram a importância da limpeza e patência do forame apical com lima 10 nos casos de obturação imediata em dentes despolpados.

19 Pekruhn (1982) enfatizou a importância de um bom preparo dos dois terços cervicais do canal radicular com instrumentos rotatórios e, sua maior atenção em manter o forame patente, evitando acúmulo de raspas de dentina e desvio do canal. Fava (1989) mostrou que o preparo coroa-ápice e a patencia do forame reduzem as chances de acúmulo de raspas de dentina infectada na região apical, melhorando o prognóstico das obturações imediatas. Souza Filho et al. (1991) ressaltaram a importância da técnica coroa-ápice de avanço progressivo sem pressão apical. Para os autores essa técnica pode ter sido concebida para possibilitar o tratamento de dentes despolpados em sessão única. Trope (1991) ressalta a importância do preparo dos terços cervical e médio com brocas Gates-Glidden antes do preparo apical. Para ele a patencia do forame e o preparo pela Técnica coroa-ápice são os responsáveis pelo baixo índice de reagudizações em dentes despolpados com ou sem lesão periapical. Leonardo e Leal (1991) indicam o preparo coroa ápice e a patência foraminal nas necropulpectomias em sessão única. Coutinho; Gurgel Filho; Berlink (1995), por meio de revisão de literatura, indicam obturação imediata em dentes despolpados respeitando os seguintes pontos: a) preparo coroa ápice; b) preparo apical posterior ao dos dois terços cervicais; c) patência do forame; d)iffigação com hipoclorito de sódio entre 2,5 e 5,25%; e) irrigação final com EDTA por 3min.

20 3 DISCUSSÃO A revisão de literatura buscou abranger aspectos importantes no que se refere a tratamento endodõntico em sessão única, ou sejam acesso ao canal radicular, preparo biomecânico e obturação na mesma consulta. Zelante (1980) e Siqueira Jr (1997) mostram que em casos de biopulpectomia mesmo com polpa inflamada a infecção restringe-se a porção coronária da polpa adjacente à Area de exposição. Leonardo e Leal (1991) acrescentam mostrando que em casos de polpa inflamada as paredes do canal radicular estão livres da infecção e o correto preparo biomechnico as deixa em condições ideais de obturação. Quando falamos em biopulpectomia parece que não há muita discordância pelo fato de a infecção ser mais facilmente controlada, e que trabalhos como o de Pekruhm (1981), Berger (1991) e Sato; Sampaio; Magalhães (1996) mostram não haver diferença na dor pósoperatória em tratamentos realizados em uma sessão do que em mais sessões. Claro, que como cita Ashkenaz (1987) devem ser excluídos os dentes com sintomatologia periapical. Os autores deste estudo concordam com o tratamento endodõntico em sessão única, em casos de dentes com polpa viva, desde que haja tempo necessário e que dentes com sintomatologia periapical, o que denota que a inflamação já atingiu os tecidos periapicais sejam excluídos.

21 Ao abordarmos dentes com polpa necrosada, a desinfecção é o principal problema A ser discutido. Calhoun e Landers (1982) em levantamento com 1287 especialistas em endodontia e ou professores de Faculdade de Odontologia constataram que apenas 12,9% dos profissionais acreditam em sucesso no tratamento endodõntico em sessão única em dentes com polpa necrosada. Diogo Filho (2001) mostrou que 89% das Faculdades de Odontologia brasileiras não indicam tratamento endodiintico em sessão única para dentes com polpa necrosada. Segundo Cardoso e Gonçalves (2002) a necrose pulpar é representada pela morte do tecido pulpar, não havendo mais circulação sanguínea, onde o tecido pulpar é invadido por bactérias e o canal radicular torna-se infectado. Siqueira Jr (1997) acrescenta que as bactérias colonizam o canal radicular passando a agredir as estruturas perirradiculares e que quando há uma lesão periapical associada se pressupõe infecção de longa duração com propagação bacteriana para além do canal principal, para istmos reentrância, ramificações, deltas apicais e túbulos dentinários. 0 mesmo autor salienta ainda que a tecnologia atual, e as soluções irrigadoras fracassam em promover a total limpeza e desinfecção em todos os lugares da propagação bacteriana sendo necessário curativo de demora. Soares et al. (1999), Bystrõm e Sundqvist (1983), Leonardo e Leal (1991), Leonardo et al. (1999) concordam que, só o preparo biomecfinico independente da solução irrigadora utilizada, não é suficiente para desinfecção, pois as bactérias podem permanecer em locais inacessíveis A. modelagem e seria necessário curativo de demora, que através da penetrabilidade atue sobre as bactérias não atingidas durante a modelagem. Outros autores como Mullern (1982), Fava (1989) Souza Filho et al. (1991), Trope (1991) indicam o tratamento endodemtico em sessão única em dentes despolpados, desde que o preparo seja pela Técnica coroa-ápice, o preparo apical seja posterior aos dois terços

11/11 DIS lies. ea 11.1*, Pi. cervicais, manter a patência do forame, a irrigação seja feita com hipoclorito de sódio entre 2,5 e 5,25% e realização de irrigação final com EDTA por 3min. Para os autores deste trabalho, mesmo utilizando Técnica coroa-ápice, patência foraminal, soluções inigadoras em altas concentrações e irrigação final com EDTA o tratamento endodõntico, em sessão única, em dentes despolpados está contra-indicado por não se ter certeza da completa limpeza e desinfecção do canal radicular sem curativo de demora. Questionários respondidos por profissionais da Area de Odontologia em número de 35 mostraram que o tratamento endod8ntico em sessão única não é muito utilizado. Apenas 12 profissionais relataram fazer endodontia em sessão única em casos de biopulpectomia, sendo todos com pós graduação na Area de Endodontia em um total de 21 pós graduados na Area. Apenas um profissional especialista em Endodontia, relatou fazer tratamento endod8ntico em sessão única em dentes com polpa necrosada mesmo com lesão radiolúcida visível em radiografia. Nenhum clinico geral disse realizar tratamento endochintico em sessão única. Apesar disso, 27 profissionais acreditam que a endodontia em sessão única não causa mais dor pós operatória que em múltiplas sessões.

23 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da revisão de literatura ficou demonstrado que o tratamento endodemtico em sessão única, em casos de biopulpectomia não causa muita discordância, mesmo ainda não sendo muito utilizado na clinica diária, a não ser por especialistas, o que foi demonstrado nas respostas ao questionário, em anexo, apesar de ser necessário um levantamento em maior escala. Em casos de necropulpectomia, a discordância é grande pelo fato de não se ter certeza da completa desinfecção do canal radicular sem um curativo de demora. Para esses casos, o profissional deve ter bom senso para avaliar sua experiência e habilidade, indicando ou não a endodontia em sessão única e fazer um acompanhamento rigoroso do sucesso a longo prazo de seus tratamentos. Visto a importância do assunto, e de que o tema não foi esgotado, sugere se que novos estudos, principalmente clínicos com acompanhamento do sucesso a longo prazo sejam realizados.

24 REFERÊNCIAS 2 ASHKENAZ, P. J. Endodontia (Clinicas Odontológicas da América do Norte). São Paulo: Roca, 1987. p.229-239. ASSED, S. et al. Prevalência de microorganismos em canais radiculares de dentes com necrose pulpar e reação periapical crônica imunofluorescencia indireta efeito do preparo mecânico e do curativo de demora pela cultura. RI30, Sao Paulo, v. 56, n. 1, p. 24 28, jan./fev. 1996. BERGER, C. A. Tratamento endodôntico em sessão única ou múltipla. RGO, v.39, n, 2, p. 93 97, mar./abr., 1991. BYSTROM, A.; SUNDQVIST, G. Bacteriologic evaluation of the effect of 0,5% sodium hypoclorite in endodontic therapy. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol., St Louis, v.55, p.307 312, 1983. CALHOUN, R. L., LANDERS, R. R. One appointment endodontic therapy: a nationwide survey of endodontis. J. End., Baltimore, v.8, n.1, p.35 40, jan., 1982. CARDOSO, R. J. A.; GONÇALVES, E. A. G. Endodontia: trauma. São Paulo: Artes Médicas, 2002. p. 287 305. COUTINHO, F. T.; GURGEL FILHO, E. D.; BERLINK, T. C. A. Princípios básicos para o tratamento dos canais radiculares em sessão única. Revista do Centro de Estudos Faculdade de odontologia UERJ, Rio de Janeiro, v. 1, n.1, p.45 48,1995. DE DEUS, Q. Endodontia. 5. ed., Rio de Janeiro, Medsi, 1992. DIOGO FILHO, E. G. et al. Tratamento endodôntico em sessão única nas faculdades de odontologia brasileiras. RBO, Rio de Janeiro, v. 58, n.3, p. 177 179, mai./jun. 2001. 2 Baseado na NBR 6023: 2002 da ABNT.

25 FAVA, L. R. G. A comparison of one versus two appoitment endodontic therapy in teeth with non vital pulps. Int. End. J. Baltimore, v. 22, n. 4, p. 179 183, Jul.1989. FAVA, L. R. G. One appoitment root canal treatment: incidence of postoperative pain using a modified doublé flared technique. Int. End. J. Baltimore, v. 24, p. 258 262, 1991. FAVA, L. R. G. Tratamento endodeatico em sessão única: vantagens e desvantagens. RBO., São Paulo, v. 56, n. 6, nov./dez. 1999. LEONARDO, M. R.; LEAL, J. M.; FILHO, A. P. S. Pulpectomy: immediate root canal filling with calcium hydroxide. Oral Surg., Oral Med., Oral Pathol., St. Louis, v.49, n.5, p. 441 450, May 1980. LEONARDO, M. R.; LEAL, J. M. Endodontia: tratamento dos canais radiculares. 2ed. São Paulo: Panamericana, 1991. 593p. LEONARDO, M. R. et al. In vivo antimicrobial activity of 2% clorexidine use as a root canal irrigating solution. J. End., Baltimore, V. 25, p. 161 171, 1999. MOTTA, A. G. et al. Incidencia dolorosa após o tratamento endodôntico em uma sessão em dentes com polpa mortificada. RBO., Rio de Janeiro, v. 54, n. 3, p. 150 152, 1997. MULLERN, J. M. et al. Incidence of postoperative pain after one appoitment endodontictreatment of asymptomatic pulpar necrosis in single rooted teeth. J. End., Baltimore, v. 8, n. 8, p. 370 375 aug. 1982. PEKRUHN, R. B. Single visit endodontic therapy: a preliminary clinical study. J. Am. Dent. Assoc., Chicago, n. 103, p. 875 877, dec. 1981. PEKRUHN, R. B. The incidence of failurefollowing single visit endodontic therapy. J. End.. Baltimore, v. 8, n.8, p. 370 375. aug. 1982. RIMMER, A. The flare-up, index: a quantivity method to describe the phenomenon. J. End., Baltimore, v. 19, n. 9, p. 255 256, 1993. ROANE, J. B., DRYDEN, J. A., GRIMES, E. W. Incidence of postoperative pain after single and multiple visit endodontic procedures. Oral Surg., Oklahoma, v.55, n. 1, p. 68 72, Jan. 1983. SATO, E. F. L.; SAMPAIO, J. M. P.; MAGALHÃES, J. Dor pós-operatória nos tratamentos endoclônticos realizados em sessão única. Rev. APCD, São Paulo, v.50, n. 6, nov./dez. 1996. SIQUEIRA JR., J. F. Tratamento das infecções endodonticas. Rio de Janeiro: Medsi, 1997. 207p.

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ANEXO

ANEXO 01 Questionário 1- Anos de formado? "( ) 0 a 5 anos ( ) 15 a 20 anos ( ) 5 a 10 anos ( ) mais de 20 anos ( ) 10 a 15 anos 2- Faz endodontia na clinica diária? ( ) Sim ( ) Não Se sim passe para as questões seguintes. 3- Possui algum curso na área de Endodontia? ( ) Não, faço endodontia como clinico geral. ( ) Sim A nível de: ( ) Aperfeiçoamento ( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado 4- Há quanto tempo realiza endodontia em sua clinica? ( ) Como clinico generalista anos ( ) Como especialista anos 5- Seus tratamentos são realizados em: ( ) todos os grupos dentais ( ) apenas em dentes anteriores 6- Faz endodontia em sessão única? ( ) Não ( ) Sim, em casos de biopulpectomia. ( ) Sim, em todos os casos. Se positiva a resposta ao item anterior, como classifica o resultado de seus tratamentos? ( ) Ótimos ( ) Bons ( )Regulares ( ) Ruins 7- Na sua opinião/experiência a endodontia em sessão única causa mais dor 'xisoperatória que em múltiplas sessões? ( ) Sim ( ) Não 8- Você faria endodontia em sessão única em um incisivo central superior com rarefação óssea periapical visivel em radiografia? ( ) Sim ( ) Não