Departamento de Ciências da Educação 1.º Ciclo em Ciências da Educação 2.º Ano / 2.º Semestre Programa Unidade Curricular Gestão de Projectos em Educação Área Científica Educação Coordenador Cientifico Jesus Maria Sousa Docente Nuno Silva Fraga 2007/2008
Aulas Previstas: 30 Carga horária: 60 horas Introdução Pretende-se que o aluno se assuma como agente de inovação e mudança nos contextos educacionais, numa intervenção crítica sobre o desempenho da escola. Os conteúdos programáticos desenvolvem-se em torno da problematização da noção de projecto e evolução histórica do conceito; o enquadramento do projecto nas teorias pedagógicas, nas imagens organizacionais da escola e na sua inovação pedagógica; a observação, análise e caracterização de projectos educacionais, como por exemplo, o Projecto Curricular de Turma; e a análise político-legal do Projecto Educativo de Escola, no Sistema Educativo Português. Pretende-se que a promoção intencional, na sala de aula e fora dela, se desenvolva através de actividades dirigidas à observação e ao questionamento da realidade e à integração de saberes, tendo em conta uma visão holística de situações do quotidiano. Objectivos Pretende-se que o Aluno adquira de forma compreensiva e integrada, os fundamentos científicos necessários para a construção de projectos de intervenção educativa, devendo para tal: - Identificar as etapas na construção dum projecto de intervenção educativa. - Reconhecer a organização político-administrativa da educação escolar, relacionando-a com a organização curricular do sistema educativo português. - Promover a capacidade crítica e o espírito inovador em matérias de política educativa. - Compreender a dinamicidade do Projecto na gestão estratégica do espaço escolar. Conteúdos 1. A operacionalização do Projecto. 2. Currículo, Programa e Programação. a. Princípios básicos para o desenvolvimento curricular. 3. O Projecto Educativo e a Autonomia das Escolas. 4. Teoria Crítica e Projecto Educativo de Escola. 5. Projecto Educativo de Rede. 6. A Área de Projecto em Educação. 2
7. Factores de gestão do projecto. 8. Imagens Organizacionais da Escola. 9. Liderança e Clima Escolares. 10. Gestão estratégica, gestão da mudança e aprendizagem organizacional. a. Elaboração do Plano de melhoria. b. O Modelo CAF Common Assessment Framework (Estrutura Comum de Avaliação). c. Análise SWOT i. Strengths / Forças. ii. Weaknesses / Fraquezas. iii. Opportunities / Oportunidades. iv. Threats / Ameaças Metodologia Esta unidade curricular incidirá no apetrechamento teórico dos alunos, quer através da exposição oral e clarificação de conceitos pelo docente, quer através de leituras a efectuar dentro e fora das sessões lectivas. Avaliação O regime de avaliação adoptado, de acordo com Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da Universidade da Madeira, é o de Avaliação Periódica. Entende-se por avaliação periódica, a avaliação não cumulativa que se efectua no decurso do período lectivo, em momentos, e através de elementos de avaliação, previamente definidos, podendo realizar-se com exame ou sem exame. (Artigo 3.º, ponto 2. do Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da UMa). Assim sendo, realizar-se-ão duas provas individuais escritas. Cada prova corresponderá a 50% da média final. Consideram-se aprovados na unidade curricular os alunos cuja média final se situe entre 10 a 20 valores. Aos alunos cuja média final seja igual ou inferior a 7 valores consideram-se reprovados na unidade curricular. (cf. Artigo 3.º, 7 do Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da UMa). Aos restantes é concedida a realização de uma Prova de Recurso com a ponderação de 60% na média final. Quanto às provas de Melhoria de Nota prevalecerá a nota que for mais favorável ao aluno. (cf. Artigo 10.º, 6 do Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da UMa). 3
Bibliografia Alves, José Matias. (2003). Organização, gestão e projectos educativos das escolas. (6 th ed.). Porto: Edições ASA. Azevedo, Joaquim. (1999). Voos de borboleta. Escola, trabalho e profissão. Porto: Edições ASA. Barbier, Jean-Marie. (1991). Elaboração de projectos de acção e planificação. Porto: Porto Editora. Barroso, João. (2005). Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade Aberta. Carapeto, Carlos & Fonseca, Fátima. (2006). Administração Pública. Modernização, Qualidade e Inovação. (2 nd ed.). Lisboa: Edições Sílabo. Carvalho, Adalberto. (Org.). (1993). A construção do projecto de escola. Porto: Porto Editora. Carvalho, Angelina & Diogo, Fernando. (2001). Projecto educativo. (4 th ed.). Porto: Edições Afrontamento. Cortesão, Luiza & Leite, Carlinda, & Pacheco, José Augusto. (2002). Trabalhar por projectos em educação. Uma inovação interessante?. Porto: Porto Editora. Costa, Jorge Adelino. (2003). Imagens organizacionais da escola. (3 rd ed.). Porto: Edições ASA. Costa, Jorge Adelino. (2003). Projectos Educativos de Escola: um contributo para a sua (des)construção. Revista Educação & Sociedade, 24 (85), 1319-1340. In http://www.scielo.br/pdf/es/v24n85/a11v2485.pdf Diogo, Fernando. (1998). Por um projecto educativo de rede. Porto: Edições ASA. Eurydice. (2007). Estruturas dos sistemas de ensino, formação profissional e ensino para adultos na Europa. Portugal 2006-2007. Disponível em: http://www.eurydice.org. Eurydice. (2007). O Sistema Educativo em Portugal. Disponível em: http://www.eurydice.org. Fontoura, Madalena. (2006). Do projecto educativo de escola aos projectos curriculares. Fundamentos, processos e procedimentos. Porto: Porto Editora. Fullan, Michael. (2003). Liderar numa Cultura de Mudança. Porto: Asa Editores. Landsheere, Gilbert. (1997). A pilotagem dos sistemas de educação. Porto: Edições ASA. Lima, Licínio. (1998). A escola como organização e a participação na organização escolar. (2 nd ed.). Braga: Centro de Estudos em Educação e Psicologia, Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho. Monteiro, Manuela. (2007). Área de Projecto 12.º Ano. Porto: Porto Editora. Nóvoa, António. (1990). Análise da instituição escolar: relatório da disciplina de análise da instituição escolar. Lisboa: Universidade de Lisboa. Pinar, William. (2007). O que é a Teoria do Currículo?. Porto: Porto Editora. Santos Guerra, Miguel. (2002). Entre bastidores: o lado oculto da organização escolar. Porto: Edições ASA. 4
Santos Guerra, Miguel. (2003). No coração da escola. Porto: Edições ASA. Sousa, Jesus. (2000). O Professor como Pessoa. Porto: Edições ASA. Tomlinson, Carol & Allan, Susan. (2002). Liderar projectos de diferenciação pedagógica. Porto: Edições ASA. Trilla, Jaume. (2004). Animação Sociocultural. Teorias, programas e âmbitos. Lisboa: Instituto Piaget. Horizontes Pedagógicos. Whitaker, Patrick. (2000). Gerir a mudança nas escolas. Porto: Edições ASA. Zabalza, Miguel. (2003). Planificação e Desenvolvimento Curricular na escola. (7 th ed). Porto: Edições ASA. Legislação Lei de Bases do Sistema Educativo Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto. A Lei Nº 46/1986, de 14 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei Nº 115/1997, de 19 de Setembro, e com as alterações e aditamentos introduzidos pela presente lei, é republicada e renumerada na sua totalidade em anexo, que dela faz parte integrante. Decreto Legislativo Regional n.º 4/2000/M de 31 de Janeiro Aprova o regime de autonomia e gestão dos estabelecimentos de educação e de ensino públicos da RAM. Decreto Legislativo Regional n.º 21/2006/M de 26 de Junho Altera e republica o Decreto Legislativo Regional n.º 4/2000/M. Decreto-lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro Organização e gestão curricular do ensino básico, bem como avaliação das aprendizagens. Decreto-lei n.º 7/2001, de 18 de Janeiro Organização e gestão curricular do ensino secundário, bem como avaliação das aprendizagens. Internet Dicionário On-line: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx Enciclopédia Livre: http://pt.wikipedia.org Projecto Gutenberg: http://www.gutenberg.org Scientific Electronic Library Online SciELO: http://www.scielo.br/ 5
Reprografia: Caixa n.º 33 Contactos do docente: Departamento de Ciências da Educação Nuno Silva Fraga http://www.uma.pt/nunosilvafraga/ Caminho da Penteada 9000-390 Funchal tel: 291705216 Ext.: 5216 Gab.: 01.61 Horário de atendimento: Quarta-feira das 15h às 16h. (c/ aviso prévio) 6
Anexo: Conteúdos e Revisão da Literatura A operacionalização do Projecto. 1. Cortesão, Luiza & Leite, Carlinda, & Pacheco, José Augusto. (2002). Trabalhar por projectos em educação. Uma inovação interessante?. Porto: Porto Editora. 2. Fontoura, Madalena. (2006). Do projecto educativo de escola aos projectos curriculares. Fundamentos, processos e procedimentos. Porto: Porto Editora. 3. Barbier, Jean-Marie. (1991). Elaboração de projectos de acção e planificação. Porto: Porto Editora. Currículo, Programa e Programação. 1. Zabalza, Miguel. (2003). Planificação e Desenvolvimento Curricular na escola. (7 th ed). Porto: Edições ASA. 2. Pinar, William. (2007). O que é a Teoria do Currículo?. Porto: Porto Editora. O Projecto Educativo e a Autonomia das Escolas. 1. Barroso, João. (2005). Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade Aberta. 2. Costa, Jorge Adelino. (2003). Projectos Educativos de Escola: um contributo para a sua (des)construção. Revista Educação & Sociedade, 24 (85), 1319-1340. In http://www.scielo.br/pdf/es/v24n85/a11v2485.pdf 3. Alves, José Matias. (2003). Organização, gestão e projectos educativos das escolas. (6 th ed.). Porto: Edições ASA. 4. Carvalho, Angelina & Diogo, Fernando. (2001). Projecto educativo. (4 th ed.). Porto: Edições Afrontamento. 5. Fontoura, Madalena. (2006). Do projecto educativo de escola aos projectos curriculares. Fundamentos, processos e procedimentos. Porto: Porto Editora. Teoria Crítica e Projecto Educativo de Escola. 1. Santos Guerra, Miguel. (2002). Entre bastidores: o lado oculto da organização escolar. Porto: Edições ASA. Projecto Educativo de Rede. 1. Diogo, Fernando. (1998). Por um projecto educativo de rede. Porto: Edições ASA. 7
A Área de Projecto em Educação. 1. Cortesão, Luiza & Leite, Carlinda, & Pacheco, José Augusto. (2002). Trabalhar por projectos em educação. Uma inovação interessante?. Porto: Porto Editora. 2. Carvalho, Adalberto. (Org.). (1993). A construção do projecto de escola. Porto: Porto Editora. 3. Monteiro, Manuela. (2007). Área de Projecto 12.º Ano. Porto: Porto Editora. Factores de gestão do projecto. 1. Trilla, Jaume. (2004). Animação Sociocultural. Teorias, programas e âmbitos. Lisboa: Instituto Piaget. Horizontes Pedagógicos. Imagens Organizacionais da Escola. 1. Costa, Jorge Adelino. (2003). Imagens organizacionais da escola. (3 rd ed.). Porto: Edições ASA. Liderança e Clima Escolares. 1. Alves, José Matias. (2003). Organização, gestão e projectos educativos das escolas. (6 th ed.). Porto: Edições ASA. 2. Carapeto, Carlos & Fonseca, Fátima. (2006). Administração Pública. Modernização, Qualidade e Inovação. (2 nd ed.). Lisboa: Edições Sílabo. 3. Tomlinson, Carol & Allan, Susan. (2002). Liderar projectos de diferenciação pedagógica. Porto: Edições ASA. 4. Nóvoa, António. (1990). Análise da instituição escolar: relatório da disciplina de análise da instituição escolar. Lisboa: Universidade de Lisboa. 5. Fullan, Michael. (2003). Liderar numa Cultura de Mudança. Porto: Asa Editores. Gestão estratégica, gestão da mudança e aprendizagem organizacional. 1. Carapeto, Carlos & Fonseca, Fátima. (2006). Administração Pública. Modernização, Qualidade e Inovação. (2 nd ed.). Lisboa: Edições Sílabo. 8