Centro de Competência de Ciências Sociais. Departamento de Ciências da Educação. 1.º Ciclo em Educação Básica. Programa. Unidade Curricular
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- Carlos Eduardo Faria Fonseca
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1 Centro de Competência de Ciências Sociais Departamento de Ciências da Educação 1.º Ciclo em Educação Básica Programa Unidade Curricular Teoria e Desenvolvimento Curricular Área Científica Educação Regente / Docente Nuno Silva Fraga 2013/2014
2 Introdução A centralidade do currículo prende- se com o facto de ser um campo em constante problematização do conhecimento sobre as realidades alicerçadas nas dinâmicas culturais, educacionais, politicas e económicas. Como ponto de partida de qualquer projecto de formação, o currículo é a expressão de conflitos e consensos que são construídos a partir da (re)definição das suas politicas e práticas. O Currículo é lugar, espaço, território. O currículo é relação de poder. O currículo é trajectória, viagem, percurso. O currículo é autobiografia. O currículo é documento de identidade. (In Colecção Currículo, Políticas e Práticas, Porto Editora, 2000). Objectivos Pretende- se que o Aluno, no final do semestre, seja capaz de: - Compreender o conceito de currículo. - Identificar as etapas na construção dum currículo. - Reconhecer o papel da política educativa na determinação dum currículo. - Entender como o currículo, pela forma como se organiza e se desenvolve, pode ser um indutor de desigualdades. - Perspectivar o Currículo de uma forma crítica, na sua relação com a ideologia, a cultura e o poder. - Desenvolver atitudes de reflexão e análise crítica face ao acto educativo. Conteúdos Programáticos 1. Definições situacionais de currículo. a. Evolução das concepções de currículo. b. Etapas na definição do currículo. c. Componentes fundamentais do currículo. 2. Currículo, Programa e Programação. 3. Fundamentos de Teoria da Educação: a. Fundamentos Filosóficos da Educação. b. Fundamentos Sociológicos da Educação. c. Fundamentos Psicológicos da Educação. 2
3 4. Diferentes posturas curriculares: a. Uma postura curricular: o Racionalismo Académico. b. Uma postura curricular: Processo Cognitivo. c. Uma postura curricular: Experiência Consumatória. d. Uma postura curricular: Reconstrução Social. e. Uma postura curricular: Tecnologia do Ensino. 5. Teorias curriculares: a. Teorias Tradicionais. b. Teorias Críticas. 6. Natureza e âmbito do Desenvolvimento Curricular. 7. Modelos de Desenvolvimento Curricular: a. Modelo baseado nos objectivos. b. Modelo baseado no processo. c. Modelo baseado na situação. 8. Organização curricular portuguesa. Metodologia Para além da exposição e da clarificação de conceitos pelo professor, haverá recurso a leitura e análise individual de textos, para reflexão conjunta em trabalho de pares ou de grupo. Avaliação A avaliação de conhecimentos será periódica. Elementos de avaliação: 1. Realização de um trabalho de grupo I sobre a Organização Curricular Portuguesa, tendo como ponto de partida o livro com o mesmo nome, organizado pelo Professor Doutor José Augusto Pacheco. (25% da nota final). Do trabalho de grupo deverá resultar a redação de um artigo de sete páginas onde deverá ficar expresso, num discurso claro e crítico, os principais traços da temática analisada. O Artigo deverá estar formatado de acordo com as Normas APA (6.ª Edição). (Estrutura: texto a um espaço e meio e em Times New Roman 12, margens normais de 3 cm à direita e à 3
4 esquerda e 2,5 cm em cima e em baixo; capa [título e nome e números dos elementos do grupo], resumo, índice, referências, anexos e apêndices). 2. Trabalho de grupo II: após a leitura do livro de Paulo Freire Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa o grupo de trabalho deverá elaborar um conjunto de diapositivos, onde reúna os principais pressupostos daquela obra, apresentando- os à turma. A apresentação não deve exceder os 30 minutos. Pede- se que o grupo tenha consciência da cientificidade do discurso, do rigor da informação trabalhada e apresentada. Os aspectos formais na formatação dos diapositivos deverão obedecer às Normas APA (6.ª Edição). (25% da nota final). 3. Frequência. (50% da nota final). (Com a avaliação dos conteúdos programados, leccionados até à data do teste). 4. Para mais esclarecimentos sobre o Regime de Avaliação, o aluno deverá consultar o Regulamento de Avaliação da UMa, em particular o disposto no Anexo I Modelo de Avaliação A (o adoptado pelo docente para a UC de TDC). Observações: Trabalho de grupo I: a partir da análise de determinados capítulos da obra organizada pelo Professor José Augusto Pacheco Organização Curricular Portuguesa os grupos de trabalho terão de organizar um conjunto de diapositivos com as principais linhas que estruturam o Currículo em Portugal. Estes diapositivos deverão ser um dos Anexos do Trabalho escrito referido no ponto 1 da Avaliação. Dos 4 temas que se seguem, serão atribuídos a cada grupo de trabalho, apenas um: 1. Documentos curriculares para a Educação de Infância: um olhar sobre o passado, questões para o futuro. (pp ). 2. Ensino Primário / Ensino básico: 1.º Ciclo. (pp ). 3. Ensino básico: 2.º Ciclo. (pp ). 4. Ensino básico: 3.º Ciclo. (pp ). O quinto tema deverá ser trabalhado por todos os grupos, dada a transversalidade da temática: 5. Estrutura curricular do sistema educativo português. (pp. 7-52). 6. Os Alunos deverão, contudo, efetuar uma revisão da literatura do tema a ser trabalhado com o objectivo de atualizar dados e/ou informações expressas no livro base de trabalho. Bibliografia essencial Freire, P. (2009). Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativo (39.ª ed.). São Paulo: Paz e Terra. Morgado, José Carlos & Paraskeva, João Menelau. (2000). Currículo: factos e significações. Porto: CRIAP- ASA. 4
5 Pacheco, José Augusto. (2002). Politicas Curriculares. Porto: Porto Editora. Pacheco, José Augusto. (2008). Organização Curricular Portuguesa. (Org.). Porto: Porto Editora. Roldão, Maria do Céu. (1999). Gestão curricular. Fundamentos e práticas. Lisboa: Ministério da Educação Departamento de Educação Básica. Silva, Tomaz Tadeu. (2000). Teorias do currículo. Uma introdução critica. Porto: Porto Editora. Zabalza, Miguel. (2003). Planificação e Desenvolvimento Curricular na escola. (7 th ed). Porto: Edições ASA. Bibliografia Alves, José Matias. (2003). Organização, gestão e projectos educativos das escolas. (6 th ed.). Porto: Edições ASA. ALTHUSSER, Louis. (1983). Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal. Apple, Michael. (1999). Poder, significado e identidade. Ensaios de estudos educacionais críticos. Porto: Porto Editora. Azevedo, Joaquim. (1999). Voos de borboleta. Escola, trabalho e profissão. Porto: Edições ASA. Barbier, Jean- Marie. (1991). Elaboração de projectos de acção e planificação. Porto: Porto Editora. Barroso, João. (2005). Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade Aberta. Costa, Jorge Adelino. (2003). Projectos Educativos de Escola: um contributo para a sua (des)construção. Revista Educação & Sociedade, 24 (85), In Landsheere, Gilbert. (1997). A pilotagem dos sistemas de educação. Porto: Edições ASA. Pinar, William. (2007). O que é a Teoria do Currículo?. Porto: Porto Editora. Santos Guerra, Miguel. (2003). No coração da escola. Porto: Edições ASA. Sousa, Jesus Maria. (2000). O Professor como Pessoa. Porto: Edições ASA. Internet Dicionário On- line: B- on (Biblioteca do Conhecimento Online): on.pt/ RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal): BibUMa: 5
6 DigitUMa: Projecto Gutenberg: Scientific Electronic Library Online SciELO: Reprografia Caixa nº 17 (Nota: grande parte dos documentos abordados na aula quer relativos à abordagem teórica, quer relativos à abordagem prática, encontrar- se- ão disponíveis na página Web do docente). Contactos do docente Universidade da Madeira. Campus Universitário da Penteada E- mail: Página pessoal: Horário de atendimento Quarta- feira das 15h às 17h. (Solicita- se que os alunos interessados contactem previamente o docente). Calendarização dos momentos de avaliação: Frequência: 6 de Janeiro de 2014 Entrega do Trabalho de Grupo I: 19 de Dezembro de 2013 Entrega e Apresentação do Trabalho de Grupo II: 13 de Janeiro de
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