Departamento de Ciências da Educação Licenciatura em Ciências da Educação 3.º Ano / 1.º Semestre. Programa. Unidade Curricular

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1 Departamento de Ciências da Educação Licenciatura em Ciências da Educação 3.º Ano / 1.º Semestre Programa Unidade Curricular Organização do Sistema Educativo Área Científica Educação Coordenador Cientifico António Maria Veloso Bento Docente Nuno Silva Fraga 2007/2008

2 Introdução Eu estou convicto de que, muitos dos novos problemas com que as sociedades mais evoluídas se debatem, vêm precisamente da inadaptação do sistema escolar às novas realidades de um Mundo tecnologicamente avançado e mutante. ( ) A ubiquidade está, enfim, ao nosso alcance. (Almeida Santos, 2005, p. 26). Objectivos Pretende-se que o grupo no desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem seja capaz de: - Analisar o enquadramento político, social e económico da organização do sistema educativo português; - Conhecer e decompor as bases do sistema de educação e formação; - Compreender a distribuição de responsabilidades para a organização e administração do sistema. Espera-se que o aluno do decorrer das actividades quer teóricas quer práticas desenvolva as seguintes competências de natureza genérica: Instrumentais (Capacidades cognitivas, metodológicas, digitais e linguísticas); Interpessoais (Capacidades pessoais e sociais de interacção e cooperação) e Sistémicas (Capacidades que relacionem os diversos sistemas de conhecimentos, atitudes e valores na resolução de problemas de natureza prática). Conteúdos Programáticos 1. O Sistema Educativo em Portugal Enquadramento político, social e económico Resenha histórica Principais órgãos executivos e legislativos. - Órgãos de soberania do Estado português. - Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. - As autoridades locais Indicadores demográficos e económicos. 2. Organização do Sistema Educativo e Administração Geral do Ensino Resenha histórica Bases do sistema de educação e formação: princípios/legislação Distribuição de responsabilidades para a organização e administração do Sistema Avaliação da qualidade Financiamento Órgãos consultivos e de participação. 2

3 2.7. Sector Privado Estrutura Geral e momentos chave de orientação. - Educação Pré-escolar. - Educação Escolar. - Educação Extra-escolar. - Modalidades especiais de educação escolar Educação Pré-escolar. - Ensino Básico / Escolaridade obrigatória. - Ensino Secundário. - Ensino Superior. - Educação e Formação de jovens e adultos Administração geral a nível nacional, regional e local Concertação interna e externa. 3. Landsheere e A pilotagem dos sistemas de educação. 4. Santos Guerra e ( ) o lado oculto da organização escolar. - Teoria Crítica e o Projecto Educativo de Escola. Metodologia - Aulas de índole teórica com base na análise crítica e discussão de textos, excertos de livros, explanação de conteúdos. - Aulas práticas em que, por exemplo, os alunos apresentarão e discutirão trabalhos a realizar individualmente e/ou em grupo, cujas problemáticas estarão enquadradas nos conteúdos programáticos da unidade curricular. Avaliação A avaliação de conhecimentos será contínua (o que pressupõe assiduidade, pontualidade e participação efectiva nas aulas). Estão sujeitos a esta avaliação os alunos com mais de 75% de assiduidade às aulas. 3

4 Elementos de avaliação: 1. Realização de uma frequência enquanto forma de avaliação crítica e reflexiva sobre os conteúdos desenvolvidos na aula pelo docente, contemplando a possibilidade de serem abordadas temáticas apresentadas pelos grupos de trabalho. (40% da nota final). 2. Realização de um trabalho de grupo. (40% da nota final, sendo que 25% corresponderá à avaliação do trabalho escrito e 15% à qualidade da apresentação do mesmo ao grande grupo). 3. Serão atribuídos 20% da classificação final à análise e comentário de textos entregues pelo docente e trabalhados individualmente ou em grupo pelos discentes. As análises serão sujeitas a uma apresentação à turma por indicação do docente. Esta abordagem contempla a metodologia inerente ao trabalho autónomo. Os alunos que não obtiverem a classificação final de 10 valores consideram-se reprovados na unidade curricular sendo-lhes dada a oportunidade de realizar um exame (época normal). Observações: O trabalho escrito deverá ser produzido em folhas brancas A4 tendo em conta os seguintes critérios: - Número máximo de páginas: Capa: logótipo da UMa; identificação do curso/unidade curricular/ano lectivo/semestre; título e subtítulo do trabalho (se necessário); identificação dos elementos dos grupos (nome e número de aluno); identificação do docente; data de entrega do trabalho. - Índice(s). - Resumo (Português e Inglês). + Palavras-chave. - Títulos: Times New Roman (tipo de letra) 14-Negrito. - Subtítulos: Times New Roman (tipo de letra) 12-Negrito. - Texto: Times New Roman (tipo de letra) Notas de rodapé: Times New Roman (tipo de letra) 10. A realização de todos os trabalhos escritos, tais como, o trabalho de grupo e as análises críticas e reflexivas dos documentos entregues pelo docente no âmbito do trabalho autónomo deverão seguir as regras de formatação (referências bibliográficas) de trabalhos científicos indicadas pela APA American Psychological Association format (5th Edition). 4

5 Normas disponíveis em: Temas do trabalho de grupo: - Educação Pré-escolar. - Ensino Básico - Ensino secundário. - Ensino Superior. - Educação e Formação de Jovens e Adultos. Bibliografia Almeida Santos, António. (2005). Uma visão integrada do sistema educativo. Lisboa: Instituto Piaget. Azevedo, Joaquim. (1999). Voos de borboleta. Escola, trabalho e profissão. Porto: Edições ASA. CNE-Conselho Nacional de Educação (1994). A Educação Pré-Escolar em Portugal. Pareceres e Recomendações 1994-I Volume (Relator - Conselheiro João Formosinho). Lisboa: Conselho Nacional de Educação/ME. Eurydice. (2007). Estruturas dos sistemas de ensino, formação profissional e ensino para adultos na Europa. Portugal Disponível em: Eurydice. (2007). O Sistema Educativo em Portugal. Disponível em: Landsheere, Gilbert. (1997). A pilotagem dos sistemas de educação. Porto: Edições ASA. Lima, Licínio. (1998). A escola como organização e a participação na organização escolar. (2 nd ed.). Braga: Centro de Estudos em Educação e Psicologia, Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho. Nóvoa, António. (2005). Evidentemente. Histórias da Educação. (2 nd ed.). Porto: Edições ASA. Pires, E. Lemos et al. (1989). O Ensino Básico em Portugal. Porto: ASA. Santos Guerra, Miguel. (2002). Entre bastidores: o lado oculto da organização escolar. Porto: Edições ASA. Santos Guerra, Miguel. (2003). No coração da escola. Porto: Edições ASA. Unesco. (2000). O Direito à Educação. Uma Educação para todos durante toda a vida. (Relatório Mundial sobre a Educação). Porto: Edições ASA. Legislação Lei Constitucional n.º 1/2005 de 12 de Agosto. Sétima revisão constitucional. Lei de Bases do Sistema Educativo - Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto. A Lei Nº 46/1986, de 14 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei Nº 115/1997, de 19 de Setembro, e com as 5

6 alterações e aditamentos introduzidos pela presente lei, é republicada e renumerada na sua totalidade em anexo, que dela faz parte integrante. Lei Orgânica do Ministério da Educação. Decreto-Lei n.º 213/2006 de 27 de Outubro Internet Dicionário On-line: Enciclopédia Livre: Europa: Eurydice: OCDE: Projecto Gutenberg: Scientific Electronic Library Online SciELO: Unesco: Reprografia: Caixa n.º 14 (Nota: grande parte dos documentos abordados na aula quer relativos à abordagem teórica, quer relativos à abordagem prática, encontrar-se-ão disponíveis na página Web do docente). Contactos do docente: Departamento de Ciências da Educação Nuno Silva Fraga Caminho da Penteada Funchal tel: Ext.: 5216 Gab.: Horário de atendimento: Quarta-feira das 15h às 16h. 6