CURSO DE DIREITO: 1º A Diogo Levi D Ávila Suellem Belo Vaz Carvalho Thalles Renato de Freitas Walles Almeida Amorim RELAÇÃO DA HISTÓRIA E INSTITUTOS JURÍDICOS COM O FILME 300 LINHARES/ES 2011
Introdução No trabalho a seguir tendo como base o filme 300 são expostos alguns pontos que narram a estrutura política de Esparta, a partir daí podemos relacionar tal filme com a disciplina de História e Institutos Jurídicos, enfocando principalmente a história da Grécia antiga, seus costumes e regras sociais. As decisões políticas desta cidade eram tomadas principalmente pelo Conselho dos Éforos. Desta forma, Esparta ao entrar em confronto com o rei persa é aconselhada pelos Éforos a não entrar em guerra, ficando assim evidenciado o poder que esses guardiões possuíam sobre essa cidade cuja principal atividade era a guerra.
CENA 01 Sobre a educação espartana, a partir do primeiro ao terceiro minuto (00 01 00 ao 00 03 00) do filme 300, é relatada muito bem a avaliação e educação que os espartanos são submetidos desde o seu primeiro fôlego de vida. Pois o intuito da educação espartana era de formar guerreiros combatentes da mais alta excelência. Aos sete anos de idade as crianças espartanas (do sexo masculino) eram retiradas de seus lares para submeter sua vida ao agogê (um período de rigorosos ensinamentos disciplinares), para que consequentemente aos vinte anos de idade fossem ingressados ao exército. Na cena citada, demonstra-se a avaliação que as crianças espartanas do sexo masculino passavam para ingressar ou não o exército espartano, os que fossem considerados pequenos, fracos, deficientes ou deformados não serviriam tal prática e eram descartados. Neste trecho do filme, a criança avaliada é Leônidas, rei de Esparta. CENA 02 Na cena ocorrida ao décimo sétimo minuto (00 17 00 ao 00 18 00) afim de saberem se Leônidas, rei de Esparta, poderia ir para a guerra com as bênçãos de seus deuses, os Éforos consultam o Oráculo, que é a resposta que os deuses mandam, sobre diversos assuntos. Na crença espartana, os deuses estão acima dos homens e até do rei. CENA 03 A partir do vigésimo segundo minuto de filme (00 22 40 ao 00 25 00) ocorre o momento a que todo guerreiro espartano é preparado para viver, o momento de guerrear. Porém, o poder de mobilizar e ordenar o contingente de guerreiros espartanos para tal situação era dado pelo Eforato, Consellho dos Éforos, formado por cinco conselheiros escolhidos anualmente pela Ápela, coordenavam toda a vida social e a economia de Esparta. Os Éforos verdadeiramente chefiavam o governo espartano e presidiam a Assembléia, além de fiscalizar as atividades do rei (conforme observado em cena). Nesta cena citada, o rei Leônidas conversa com seu exército, antes de partir para a guerra, porém, os Éforos chegam neste exato momento, advertindo ao rei Leônidas que consultaram o Oráculo, e os deuses não
abençoaram que eles partissem para a guerra. Leônidas estava confiante no seu dever de lutar por Esparta, uma vez que seu exército apesar de numerosamente inferior ao Persa estava plenamente mais preparado já que treinavam desde pequenos para guerrear. Foi então que perante a advertência, o rei Leônidas disse aos Éforos que não iria autorizar a guerra, e que apenas iriam a Termópilas (local escolhido estrategicamente por Leônidas para haver o combate) disfarçando seu plano de luta contra os persas. CENA 04 Na cena que ocorre quase a uma hora e meia de filme ( 01 29 00 ao 01 33 50) a rainha espartana e esposa do rei Leônidas, mediante o conselho de Esparta, pede ao Conselho que enviem o restante dos soldados para ajudar Leônidas na guerra. Neste fato ocorrido, percebemos como a mulher espartana era valorizada, mais do que a mulher ateniense, por exemplo. Sua criação era voltada em gerar filhos fortes e saudáveis para serem grandes guerreiros de Esparta.
CONCLUSÃO Ficou claro, ao concluirmos este trabalho que o filme 300 teve relação com a disciplina de História do Direito, direcionada neste momento à Grécia Antiga, principalmente porque foi citada a história da cidade de Esparta, umas das mais importantes da antiguidade.