PERGUNTAS AULA 05/06/2013

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Transcrição:

PERGUNTAS AULA 05/06/2013 POLO BETIM - CRAS IGARAPÉ A Secretaria Municipal de Igarapé gostaria de algumas informações referentes ao termino do Programa Pro Jovem adolescente e o SCFV 0 a 6 e Idoso. Com o termino dos programas, como ocorrerá a devolução do recurso? E caso a licitação já tenha sido realizada e o recurso empenhado, a devolução também ocorre? O saldo deverá ser devolvido somente se o serviço não foi ofertado. Caso tenha sido ofertado, o recurso poderá ser reprogramado. O município deverá fazer um planejamento de ações, metas físicas e financeiras e período de execução, apresentar ao CMAS para deliberação e aprovação. Após aprovação por parte do CMAS, o município deverá incorporar o recurso do saldo em seu orçamento vigente. Feito este procedimento o recurso poderá ser gasto normalmente. Os recursos Pro jovem e 0 a 6 devem ser gastos até 1º de julho; e caso o recurso esteja empenhado pode pagar após esta data? O saldo deverá ser devolvido somente se o serviço não foi ofertado. Caso tenha sido ofertado, o recurso poderá ser reprogramado. O município deverá fazer um planejamento de ações, metas físicas e financeiras e período de execução, apresentar ao CMAS para deliberação e aprovação. Após aprovação por parte do CMAS, o município deverá incorporar o recurso do saldo em seu orçamento vigente. Feito este procedimento o recurso poderá ser gasto normalmente.. Fineza nos esclarecer: POLO CURVELO 1) Quais os procedimentos que o Município deve seguir para receber o recurso do IGD- M.

2) Existe um período especifico para desenvolvimento do orçamento para 2014? Uma vez que o setor contábil já foi procurado para que a assistencia e o contador discutissem este orçamento municipal e a informação dada ao gestor é que este orçamento já teria sido encaminhado para aprovação. 1) Todo município poderá receber o IGD-M, desde que cumpra as condicionalidades do Programa Bolsa Família. Sugerimos verificar o Caderno de Orientações do IGDM. Caso o município não esteja recebendo este recurso, provavelmente está devendo prestação de contas de anos anteriores. Mais informações: ligar para Luciana Mota ou Cibele 31-3916-8010 2) O prazo de encaminhamento da proposta de lei orçamentária à Câmara Municipal depende do estabelecido na Lei Orgânica Municipal. Costuma ser em agosto ou setembro. Orientamos verificar a legislação municipal para ver se ainda é possível participar. Quais os critérios o Município precisa apresentar para aderir ao TERMO DE ACEITE, para o serviço de Acolhimento Institucional para jovens e adultos com deficiência em residências inclusivas. Os Critérios para o cofinanciamento federal para oferta do Serviço de Proteção social especial para Pessoas com Deficiência, em situação de dependência, em Residência Inclusiva foram definidos conforme pactuação CIT por meio da Resolução nº 03/2013 e Resolução CNAS 06/2013. A lista dos municípios que atenderam aos critérios estabelecidos nas resoluções citadas foi disponibilizada pelo MDS com prazo até 21/06/2013 para realizarem o aceito formal. POLO DIVINÓPOLIS Pode usar o recurso do JCDM/SUAS para fazer a conferência? Como é realizado o acompanhamento mais efetivo e a fiscalização na aplicação dos recursos recebidos pelos municípios através dos pisos. Pois há municípios que recebem

recursos de todos os pisos, porém os serviços são interrompidos e/ou não ocorrem de forma prevista nas normativas do SUAS. Caso a pergunta seja relativa aos recursos do IGD M é possível a utilização para realização da Conferência, desde que o mesmo tenha sido inserido no orçamento municipal. Quanto ao acompanhamento da execução dos recursos recebidos, cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social avaliar e deliberar sobre a prestação de contas, apresentada periodicamente pelo gestor municipal. Para maiores informações, consultar o Guia de Orientações aos CMAS, do Tribunal de Contas da União/TCU. Ao assumir a gestão foi apresentado o cancelamento do Projovem pela gestão anterior. - Qual o procedimento para realizar a devolução do saldo deste programa? - E por este cancelamento o município não está apto ao reordenamento, quanto tempo será aberto ao município novamente? O saldo deverá ser devolvido somente se o serviço não foi ofertado. Caso tenha sido ofertado, o recurso poderá ser reprogramado. O município deverá fazer um planejamento de ações, metas físicas e financeiras e período de execução, apresentar ao CMAS para deliberação e aprovação. Após aprovação por parte do CMAS, o município deverá incorporar o recurso do saldo em seu orçamento vigente. Feito este procedimento o recurso poderá ser gasto normalmente. Se o município não recebeu recursos do PBV I (Projovem), PBV II (0 a 6 anos ou idosos), ou o PVMC (PETI) até dezembro de 2012, não entrará no reordenamento. Não há previsão de expansão federal, para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Preciso comprar material permanente para o PETI (ex. geladeira). Qual recurso pode ser utilizado, pois a maioria são custeios. Os recursos de piso são destinados a custeio. Caso seja de extrema necessidade, a geladeira poderá ser comprada com o recurso do IGD-SUAS, desde que não comprometa as ações de gestão do município e ainda com a deliberação e aprovação pelo CMAS.

Temos 02 profissionais de Nível Superior (pedagoga e assistente social) no Projovem. Com o reordenamento o que fazer com estes profissionais? Podem ser referência do SCFV? As compras e contratações de serviços somente podem ser custeadas com os recursos dos pisos se estes forem feitos através de processos licitatórios ou existe alguma exceção? 1) A referência para o SCFV é a unidade de proteção social básica, o CRAS. Portanto, estes profissionais podem passar a compor a equipe de referência deste equipamento, ou então, continuar trabalhando somente com grupos de convivência (exercendo o papel de orientador social). Lembrando que, qualquer uma das opções deve ser trabalhada na lógica do reordenamento, ou seja, deverão ser trabalhados os grupos prioritários das faixas etárias de 0 a 7 ou acima de 60 anos. De qualquer forma, o município terá autonomia e flexibilidade para definir como se dará a oferta do SCFV, de acordo com as situações prioritárias e características locais. 2) Qualquer compra realizada na gestão pública deverá obedecer aos processos licitatórios. O saldo financeiro existente nas contas vinculadas ao PETI, PROJOVEM e convivência do idoso deverá ser transferido para o serviço de reordenamento e fortalecimento de vínculo? Os recursos em conta para o Projovem não precisam ser devolvidos desde que atendam o princípio da reprogramação de saldos, ou seja, recursos recebidos a serem reprogramados são os constantes nas contas em 31/12. Portanto, poderão ser utilizados/reprogramados para utilização no PBV (novo piso do SCFV). A devolução de recursos somente deve ocorrer se for observada a descontinuidade na oferta dos serviços ou desvio de finalidade. Quanto ao saldo de recursos do PETI, devem ser reprogramados para gastos com os serviços da Proteção Social Especial, uma vez que o Programa foi reordenado neste nível de proteção. POLO PARÁ DE MINAS Gostaríamos de saber (fazendo um link com a aula passada) se ao firmarmos o termo

de aceite já será necessário mudar o formato do trabalho na lógica do reordenamento. Será necessária uma nova equipe para o SCFV? Ou será a equipe do CRAS executora do serviço? Os municípios ao aceitarem o reordenamento dos serviços devem se adaptar a nova mudança no valor dos recursos, pois a metodologia de atendimento permanece a mesma. A equipe de referência do CRAS deve analisar individualmente a necessidade de participação do usuário no SCFV, mas lembrando sempre que a oferta do SCFV deve ser continuada e ininterrupta. Segundo orientações do MDS, o SCFV é um serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, com o objetivo de: Assegurar espaços de convívio familiar e comunitário e o desenvolvimento de relações de afetividade e sociabilidade; Valorizar a cultura de famílias e comunidades locais pelo resgate de suas culturas e a promoção de vivências lúdicas; Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade; Promover a socialização e convivência. Por meio: Da criação de espaços de reflexão sobre o papel das famílias na proteção de seus membros; Do estímulo e orientação dos usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território; Da organização por percursos, conforme as especificidades dos ciclos de vida; Das trocas culturais e de vivências; do incentivo a participação comunitária, a apropriação dos espaços públicos e o protagonismo no território. As equipes de referência dos Programas devem ser vinculadas ao CRAS, e as atividades mantidas até nova orientação do MDS. 1) O Piso Mineiro pode ser utilizado para repasse (subvenção/cofinanciamento) das entidades sociassistenciais? 2) Em um município onde um dos CRAS é financiado pelo próprio Município há possibilidade de mudar para o cofinanciamento federal? 1) O recurso do Piso Mineiro pode ser utilizado para repasse às entidades socioassistenciais, a partir de um instrumento jurídico (convenio, contrato, parceria); 2) Os recursos transferidos pelos governos federal ou estadual são para custeio dos serviços, dentre eles, o Serviço de Atendimento Integral às Famílias/PAIF, que é ofertado no CRAS. Portanto, o município pode custear as despesas do CRAS com qualquer uma das três fontes de recursos. POLO BARBACENA

Qual a conseqüência do FMAS de um município não possuir CNPJ? Segundo a Instrução Normativa da Receita Federal, Nº 1183, de 19/08/2011, o FMAS deve se inscrever no CNPJ, para se constituir como uma unidade gestora do orçamento municipal, ou seja, executar os recursos da política de assistência social, de forma descentralizada, assegurando a destinação dos mesmos. Quando o FMAS não possui o CNPJ, a execução/recebimento dos recursos da assistência social é feita através da Prefeitura Municipal, de forma centralizada, através do setor contábil/fazenda do município. Como ficará a atuação do CREAS diante do reordenamento, especificamente, do PETI? Estamos com dificuldade de entender, pois percebemos que agora ele está vinculado ao serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. O enfrentamento ao trabalho infantil é potencializado nos serviços socioassistenciais, através de ações permanentes: a oferta de atendimento às crianças e adolescentes, garantida pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que integra a Proteção Social Básica; o trabalho social com as famílias, por meio dos serviços continuados do PAIF/CRAS e do PAEFI/CREAS; a transferência de renda, garantida, sobretudo, pelo registro no Cadastro Único e inclusão da família no Programa Bolsa Família; a realização de busca ativa das crianças e adolescentes em situação de trabalho pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (ofertado nos CREAS e Centro Pop) e pelas equipes volantes (vinculadas aos CRAS). O redesenho do PETI foi estruturado para garantir estratégias para a erradicação do trabalho infantil a partir das ações estruturantes do SUAS, bem como, da necessidade de compor com as demais políticas publicas para realizar ações intersetoriais, ante os desafios da dimensão da incidência de trabalho infantil no Brasil. POLO PATOS DE MINAS O que podemos fazer como técnicos, quando o repasse de recursos federais, estaduais e municipais chegam ao FMAS e não são executados e/ou utilizados de acordo com a necessidade das instituições CRAS/CREAS? Pois sabemos que muitos municípios

acumulam recursos no FMAS, inviabilizando a execução dos serviços, por falta da aplicação correta destes. Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social acompanhar e subsidiar o gestor na administração orçamentária e financeira do SUAS, visando a correta aplicação dos recursos públicos no atendimento das necessidades sociais. Caso sejam verificadas irregularidades na aplicação dos recursos, compete ao CMAS solicitar justificativas ao gestor municipal e, quando necessário, representar junto ao Ministério Público. O Polo de Patos de Minas está com 70 profissionais, e quer saber se os municípios irão receber a parcela de junho referente ao PBVII e PROJOVEM? Sim, as parcelas de junho do PBV II e PROJOVEM serão pagas no inicio de julho. As parcelas de julho serão pagas já na nova lógica, serão três parcelas referentes a julho, agosto e setembro. POLO ITUIUTABA Qual a porcentagem do recurso do SCVF que poderá ser gasto com pagamento de pessoal/ serviços de terceiros? Os mesmos 60% do recurso (PBV) poderão ser gastos com o pagamento dos técnicos de referência, conforme a nova Lei do SUAS, Artigo 6º E, NOB/SUAS/RH e Resolução Nº 17/2011, e ainda para aquisição de material de consumo. POLO PONTE NOVA Os trabalhos nos municípios de PP I e II, habilitados para gestão básica, que oferecem os serviços da proteção básica. Será que nós do CRAS ou do CREAS estamos atendendo várias demandas de PSE que prejudicam as ofertas de serviços da PSB?

Observa-se um aumento das demandas para a PSE, porém não há recursos suficientes para atendê-las, (recursos humanos e financeiros). O que precisamos fazer, ou o que a administração municipal pode fazer para solicitar um CREAS? O município compõe uma lista única nacional, a partir de seus indicadores de vulnerabilidade, porte, gestão, número de habitantes, etc, que definem sua posição para eventuais expansões de recursos do Fundo Nacional de Assistência Social. Até então, as expansões de recursos para CREAS tem sido destinadas a municípios com mais de 20.000 habitantes. Por outro lado, os recursos do Piso Mineiro também podem ser utilizados para custeio de serviços de proteção social especial, caso o Município faça esta posição no Plano de Serviços. Posso comprar cesta básica com o piso mineiro para doar como benefício eventual no CRAS com o aval da assistencia social? O Piso Mineiro pode ser utilizado para custeio dos benefícios eventuais (incluindo a cesta básica), desde que o município tenha incluído esta opção no seu Plano de Serviços, preenchido anualmente no SIGCON. Meu município é habilitado em gestão básica, mas todo mês abre no SIMSUAS o questionário do serviço de proteção especial, além de proteção básica. Devo zerar este questionário ou o que devo fazer? Sim, caso o município não tenha nenhum serviço de proteção social especial, o demonstrativo deverá ser preenchido com meta zero (0) e solicitar aprovação para o CMAS, mensalmente. O valor transferido p/o serviço de proteção especial ( PTMC) pode ser gasto com pagamento de recursos humanos, ofertando serviço para pessoas com deficiência ou idosos? Como gastar o recurso do BPC na escola de 2009? Qual procedimento? Devolver? 1) Sim, se o recurso humano fizer parte da equipe de referência do serviço, conforme NOB-RH. 2) Caso tenha aplicado os questionários, o recurso poderá ser reprogramado. O

município deverá fazer um planejamento de ações, metas físicas e financeiras e período de execução, apresentar ao CMAS para deliberação e aprovação. Após aprovação por parte do CMAS, o município deverá incorporar o recurso do saldo em seu orçamento vigente. Feito este procedimento o recurso poderá ser gasto normalmente. POLO VESPASIANO O MDS (FNAS) orientou não gastar o recurso do PROJOVEM. Tem outra orientação para gastá-lo? Mesmo que já tenham sido devolvidos os coletivos? Caso o município tenha que devolver o recurso que está aplicado em fundo de investimento no Banco do Brasil, o município terá que corrigir este valor de outra forma? Caso o serviço tenha sido ofertado, o recurso poderá ser reprogramado. O município deverá fazer um planejamento de ações, metas físicas e financeiras e período de execução, apresentar ao CMAS para deliberação e aprovação. Após aprovação por parte do CMAS, o município deverá incorporar o recurso do saldo em seu orçamento vigente. Feito este procedimento o recurso poderá ser gasto normalmente. POLO ARCOS Se o Município tem convênio com entidades que são beneficiadas pelos tres pisos: Básico Variável, PBVII e SCFV, à partir de julho o recurso passará a ser unificado no piso básico variável. Como o município fará para efetuar as parcelas de convênio que já foram empenhadas com vínculos específicos, por exemplo, Pro-Jovem-PBVII? O convênio com as entidades para o programa Pro-Jovem adolescente, teremos que fazer alguma alteração nos convênios? Depende da forma descrita no convênio: o pagamento das parcelas está vinculado a algum piso específico? Ou apenas ao valor mensal? Se a referência for o valor, não é necessário alterar o convênio apenas para especificar o piso de cofinanciamento; entretanto se o objeto descrito for a execução do

PROJOVEM, sugerimos consultar o setor jurídico do Município, para verificar a necessidade de adequação do convênio. POLO JANAÚBA O saldo do piso mineiro com o reordenamento tem que ser zerado? O Piso Mineiro é um recurso de cofinanciamento estadual e não tem nada a ver com o reordenamento do SCFV, que utiliza recursos federais (PBV I e PBV II). Gostaríamos de saber se somente o recurso do Projovem será devolvido, ou os demais também serão? (PETI, Idoso...) Se os serviços socioassistenciais foram ofertados no exercício de 2012, os recursos do PBV I- Projovem, PBV II- crianças de 0 a 6 anos ou PVMC- PETI poderão ser reprogramados para a proteção social básica. Não há necessidade de devolução dos recursos. POLO ITAJUBÁ Os serviços do setor de habitação compõem o orçamento do SUAS?

Não, recursos para o setor de habitação deverão ser inseridos na Secretaria de Habitação ou na própria Secretaria Municipal de Assistência Social, mas não no Fundo Municipal de Assistência Social (função 08). Pode-se contratar serviços gerais para cuidar da limpeza do local de trabalho com o recurso do IGD?

Não, os recursos do IGD-M ou IGDSUAS são destinados para a gestão do Programa Bolsa Família ou a gestão do SUAS do município. POLO UBERABA A prefeitura municipal contratou uma agencia que faz o trabalho de publicidade e marketing da mesma. Como secretaria de desenvolvimento social podemos passar o trabalho do ACESSUAS para essa agencia executar? Gostaria de saber se é possível contratar o profissional de Assistencia Social para o Cras com os recursos do IGD-M ou outra verba. Com o reordenamento dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos o PETI que esta na proteção especial no orçamento irá permanecer na proteção básica ou específica? Em relação ao fundo, entendo que o mesmo é constituído por várias contas. Cada piso é aberto uma conta. Gostaria de saber se o município deve abrir uma conta especifica para colocar os recursos próprios, destinados à Assistencia Social? Nosso orçamento está em desacordo com as normas do SUAS. Estamos fazendo gestão junto a Secretaria de Planejamento e gestão para as adequações. Existe uma forma ideal de fazermos as retiradas de projetos, programas que estão em nosso orçamento e que não são próprios da Assistencia Social? Ex: atendimento jurídico,

habitação, doação de material de construção, etc. Procon... Como fazer para incorporar as receitas dos convênios federal e estadual que não são contemplados no nosso orçamento? IDEM A ANTERIOR PARA O PETI O enfrentamento ao trabalho infantil, é potencializado nos serviços socioassistenciais, através de ações permanentes: a oferta de atendimento às crianças e adolescentes garantida pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que integra a Proteção Social Básica; o trabalho social com as famílias,por meio dos serviços continuados do PAIF/CRAS e do PAEFI/CREAS; a transferência de renda, garantida, sobretudo, pelo registro no Cadastro Único e inclusão da família no Programa Bolsa Família; a realização de busca ativa das crianças e adolescentes em situação de trabalho pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (ofertado nos CREAS e Centro Pop) e pelas equipes volantes (vinculadas aos CRAS). O redesenho do PETI foi estruturado para garantir estratégias para a erradicação do trabalho infantil a partir das ações estruturantes do SUAS, bem como, da necessidade de compor com as demais políticas publicas para realizar ações intersetoriais ante aos desafios da dimensão da incidência de trabalho infantil no Brasil, POLO MANHUAÇU Com o reordenamento vamos poder investir os mesmos 60% com a folha de pagamento? E com materiais de uso permanente? Sim, com os 60% cabe o pagamento dos técnicos de referência, conforme a nova Lei do SUAS art. 6ºE, NOB/SUAS/RH e Resolução nº17/2011, e ainda para aquisição de material de consumo. POLO ALMENARA 1) Reforçar sobre os gastos do recurso de fortalecimento de vínculos. Pode ser comprado material permanente, ou seja, equipamentos para serem utilizados nos próprios programas/projetos?

2) O CMAS tem autoridade para aprovar a compra desse equipamento? Não, o recurso do SCFV é usado para manutenção do serviço, ou seja, somente para despesas de custeio. POLO CAPELINHA Sugerimos que seja apresentado um modelo de LOA para a Assistência Social para que os técnicos e gestores do SUAS tenham maior facilidade no processo de elaboração da peça orçamentária. A grande maioria de gestores de desenvolvimento social não participou deste processo anteriormente. Nem mesmo aqueles que continuam no cargo, a partir de janeiro de 2013. Seria bem mais produtivo. Há muitas dificuldades em lidar com a área de finanças dos municípios Esta é uma reclamação geral. Sugerimos que o município interessado entre em contato com a Diretoria de Gestão do SUAS/DGSUAS, pois a proposta de lei orçamentária deve ser adequada às peculiaridades do município (estrutura do SUAS, outros programas próprios, estrutura administrativa). POLO GUAXUPÉ

Considerando os exemplos de projetos citados que não podem estar previstos no orçamento do CRAS/PAIF, quais seriam os projetos que podem ser desenvolvidos no CRAS? Serão apenas grupos? Ou seja, o CRAS se caracterizará como um centro de convivência? O CRAS é uma unidade pública estatal com o foco principal no atendimento integral de famílias em situação de vulnerabilidade social. O Trabalho prioritário com as famílias do CRAS/PAIF consiste no Acompanhamento Familiar; Ação Particularizada; Encaminhamento; Ação Comunitária. O CRAS oferta serviços tipificados (Vide Tipificação Nacional dos Serviços), ou seja, são serviços realizados em grupos, Crianças até 6 anos, Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos, Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos e Pessoas Idosas, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, com o objetivo de: Assegurar espaços de convívio familiar e comunitário e o desenvolvimento de relações de afetividade e sociabilidade; Valorizar a cultura de famílias e comunidades locais pelo resgate de suas culturas e a promoção de vivências lúdicas; Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade; Promover a socialização e convivência. Portanto, os projetos devem ser custeados com recursos próprios ou busca de parcerias na rede POLO CAMPO BELO Os recursos co-financiados, no reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, poderão custear materiais, bens e serviços que serão aplicados em projetos aprovados pelo CMAS por meio de resolução, projetos estes que irão atender o público alvo/prioritário? Sim.

POLO BOA ESPERANÇA O que muda na utilização do Piso Básico Fixo com a sistemática do Decreto 7788 de 2012 do FNAS, visto que a portaria de 2005, a 442, financia apenas custeio. Estamos aguardando a regulamentação desta Portaria; sugerimos aguardar para que possamos utilizar os recursos como prevê a referida Portaria. POLO MANHUMIRIM Pode-se usar o IGD-PBF para patrimoniar o CRAS? Caso o termo patrimoniar signifique a compra de equipamento e/ou material permanente, a resposta é sim. Chamamos a atenção para o cuidado de preservar parte do recurso para as ações complementares de atendimento às famílias beneficiárias do PBF. Posso pagar o aluguel do CREAS com o PAEFI? Sim. DPE Quais os critérios o Município precisa apresentar para aderir ao TERMO DE ACEITE, para o serviço de Acolhimento Institucional para jovens e adultos com deficiência em residências inclusivas.

Os Critérios para o cofinanciamento federal para oferta do Serviço de Proteção social especial para Pessoas com Deficiência, em situação de dependência em Residência Inclusiva foram definidos conforme pactuação CIT por meio da Resolução nº 03/2013 e Resolução CNAS 06/2013. A lista dos municípios que atenderam aos critérios estabelecidos nas resoluções citadas foi disponibilizada pelo MDS com prazo até 21/06/2013 para realizarem o aceito formal.