RN nº 290 Dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da ANS para as operadoras de planos de assistência à saúde.

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Transcrição:

2012 Março

Apresentação Traduzir o mercado de planos privados de saúde em números de forma a permitir o planejamento de ações públicas e privadas, principalmente do ponto de vista econômico, para o setor de saúde suplementar. Esse é o principal objetivo da publicação FOCO SAÚDE SUPLEMENTAR, que a Agência Nacional de Saúde Suplementar apresenta no mesmo mês em que a Lei nº 9.656/1998, que regulamenta o setor, completa 14 anos. Com periodicidade trimestral, essa publicação é dividida em quatro grandes temas Conjuntura Econômica, Beneficiários, Operadoras e Planos de Saúde, Atenção à Saúde -, cujos dados e informações possibilitam análises do perfil do setor e de sua evolução nos últimos anos, permitindo a ANS estabelecer linhas de ação regulatórias consistentes com a dinâmica do mercado. De maneira similar, o conhecimento amplo e periodicamente atualizado desse mercado permite aos investidores, gestores privados e profissionais do setor a tomada de decisões compatíveis com a relevância dessa atividade econômica na área de saúde. Com formato reduzido, linguagem sintética e uso de gráficos, o FOCO SAÚDE SUPLEMENTAR pretende assim garantir o acesso mais ágil, fácil e amigável aos principais dados e informações do mercado de planos privados de saúde. Foco Saúde Suplementar - Março 2012

ANS A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora, vinculada ao Ministério da Saúde, responsável pelo setor de planos privados de saúde no Brasil. Criada pela Lei n 9.961/2000, a ANS tem por finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, em um processo de regulação marcado tanto pela perspectiva econômica, objetivando a organização do mercado e o estímulo à concorrência, como pela assistencial, voltada para à garantia dos interesses dos consumidores nesse mercado que, em dezembro de 2011, atingiu a marca de 64,4 milhões de contratos assinados. Foco Saúde Suplementar - Março 2012

Novas Regras RN nº 286 Altera a RN nº 42, que estabelece os requisitos para a celebração dos instrumentos jurídicos firmados entre as operadoras de planos de assistência à saúde e prestadores de serviços hospitalares. RN nº 287 Altera a RN nº 279, que dispõe sobre a regulamentação dos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656. RN nº 289 Acrescenta artigo à RN nº 186, que dispõe sobre as regras de portabilidade e de portabilidade especial de carências para beneficiários de planos privados de assistência à saúde. RN nº 290 Dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da ANS para as operadoras de planos de assistência à saúde. RN nº 294 Altera a Resolução Normativa - RN nº 278, que dispõe, em especial, sobre o Programa de Conformidade Regulatória. RN nº 295 Estabelece normas para a geração, transmissão e controle de dados cadastrais de beneficiários do Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS; dispõe sobre o formato XML como padrão para a troca de informações entre as operadoras e o SIB/ANS; revoga a RN nº 250; e dá outras providências. RN nº 296 Acrescenta dispositivo à RN nº 186, que dispõe sobre as regras de portabilidade e de portabilidade especial de carências para beneficiários de planos privados de assistência à saúde. Foco Saúde Suplementar - Março 2012

Foco Saúde Suplementar MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES) Av. Augusto Severo, 84, Glória CEP: 20021-040, Rio de Janeiro RJ Tel.: +5521 2105 0000 Disque ANS: 0800 701 9656 http://www.ans.gov.br ouvidoria@ans.gov.br Diretoria Colegiada da ANS Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES Diretoria de Fiscalização - DIFIS Diretoria de Gestão - DIGES Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras - DIOPE Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos - DIPRO Gerência-Geral de Informação e Sistemas - GGISS/DIDES Coordenação Marcia Elizabeth Marinho da Silva - DIDES Elaboração: Suriêtte Apolinário dos Santos, Kelly de Almeida Simões, Daniel Sasson, Maria Antonieta Almeida Pimenta - Gerência de Produção e Análise da Informação, Tatiana Lima, Bruno Cortat - DIDES Colaboração André Almeida Magalhães, Bruno Santoro Morestrello, Graziella da Silva Bomfim - DIPRO Marcio Nunes de Paula, Oswaldo Gomes de Souza Junior, Luis Carlos Pereira Jelba Boluda - DIOPE Projeto gráfico Gerência de Comunicação Social - GCOMS/DICOL Fotografia (capa) Thinkstock Photos Impresso no Brasil / Printed in Brazil Foco Saúde Suplementar - Março 2012

Sumário 1. Conjuntura econômica 2. Beneficiários 3. Operadoras e planos de saúde 4. Atenção à saúde 8 16 32 50 Foco Saúde Suplementar - Março 2012

Foco Saúde Suplementar - Março 2012

1 Conjuntura econômica Foco Saúde Suplementar - Março 2012 8

Componentes do IPCA Saúde em alta Verifica-se que em quase todo o período analisado, os itens do Subgrupo 62 -Serviços de Saúde do IPCA (composto por Serviços Médicos e Dentários, Serviços Laboratoriais e Hospitalares) estão acima da variação geral de preços medida pelo próprio IPCA. Nota-se, ao longo do tempo, que o Índice da ANS tem ficado acima da inflação, porém abaixo do Índice de Serviços de Saúde do IPCA. Variação anual dos componentes do IPCA Saúde e do Índice ANS (Brasil - 2007-2011) 12,0% Serviços médicos e dentários 10,0% 10,31% Serviços laborat. e hospitalares 8,0% 6,0% 7,52% 5,76% 5,45% 4,46% 6,20% 5,90% 5,48% 4,64% 8,51% 7,97% 6,91% 6,76% 6,73% 5,91% 5,25% 4,31% 8,92% 7,69% 6,50% Índice ANS IPCA Amplo 4,0% 2,0% 0,0% 2007 2008 2009 2010 2011 Fontes: IBGE e ANS Foco Saúde Suplementar - Março 2012 9

IPCA acumulado Em todo o período analisado, o índice de reajuste da ANS acumulado manteve-se abaixo da inflação acumulada de serviços médicos e dentários, mas acima do IPCA - amplo acumulado. A alta da inflação de serviços laboratoriais e hospitalares, nos últimos períodos, levou a inflação acumulada desses serviços no final de 2011 a ficar também acima do índice de reajuste da ANS acumulado desde 2007. Variação acumulada dos componentes do IPCA Saúde e do Índice ANS (Brasil - 2007-2011) 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 0% 44,29% 38,31% 36,89% 30,15% 2007 2008 2009 2010 2011 Serviços médicos e dentários Serviços laborat. e hospitalares Índice ANS IPCA Amplo Fontes: IBGE e ANS Foco Saúde Suplementar - Março 2012 10

Forte correlação entre o número de beneficiários de planos coletivos e estoque de pessoas ocupadas A variação do número de beneficiários vinculados a planos coletivos novos acompanhou a variação do estoque de pessoas ocupadas entre os anos de 2007 e 2011. Em 2009 e 2011, nota-se uma forte redução na variação destes beneficiários, embora sempre positiva, em vista da variação do estoque da população ocupada nas seis regiões metropolitanas estudadas, que concentram aproximadamente 47% dos beneficiários vinculados a planos coletivos novos. Variação anual do número de pessoas ocupadas e de beneficiários de planos coletivos (Brasil - 2007-2011) 16,0% Pessoas ocupadas 14,0% 12,0% 11,1% 12,0% 13,6% Beneficiários de planos coletivos 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 2,56% 2,99% 7,6% 1,43% 2,91% 6,0% 1,26% Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal do Emprego e SIB/ANS/MS - 12/2011 Nota: A população ocupada compreende as pessoas com 10 anos ou mais de idade que exerceram trabalho, remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora na semana de referência ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana. 0,0% 2007 2008 2009 2010 2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 11

Variação do número de beneficiários acompanha a do emprego formal No mês de dezembro de 2011, verificou-se uma redução de 408.172 postos de trabalho, ou declínio de 1,08%, tomando como referência o estoque do mês anterior. Tradicionalmente, os dados do CAGED evidenciam uma sazonalidade negativa (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) no mês de dezembro, impactando de forma negativa a quantidade de beneficiários vinculados a planos coletivos e individuais nestes períodos. Variação mensal absoluta do número de beneficiários em planos de assistência médica e de empregos formais (Brasil - janeiro/2003-dezembro/2011) 600.000 400.000 Beneficiários de planos de assistência médica RAIS - Emprego formal 200.000 0-200.000 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11-400.000-600.000 Fontes: CAGED/MTE - 12/2011 e SIB/ANS/MS - 12/2011-800.000 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 12

Índice de reajuste estipulado pela ANS foi inferior à variação da renda nominal Desde 2007, o rendimento nominal habitualmente recebido, pesquisado pelo IBGE nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, cresce acima dos índices de reajuste autorizados pela ANS para planos individuais, com destaque para os anos de 2008 e 2011. A variação acumulada dos reajustes concedidos a planos individuais neste período foi de aproximadamente 37%, enquanto a renda nominal variou 53% no mesmo período. Variação anual do rendimento nominal e do Índice ANS (Brasil - 2007-2011) 12,0% 11,02% Rendimento nominal Índice ANS 10,0% 9,93% 8,0% 7,35% 8,23% 7,77% 6,76% 6,73% 7,69% 6,0% 5,76% 5,48% 4,0% 2,0% 0,0% 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal do Emprego e ANS Nota: Rendimento habitualmente recebido é aquele que a pessoa habitualmente recebe em um mês de trabalho. Foco Saúde Suplementar - Março 2012 13

Forte correlação entre o número de beneficiários de planos coletivos e o crescimento do PIB real A variação do número de beneficiários de planos coletivos novos acompanha o desempenho da economia. Em 2011, a taxa de crescimento do PIB Real sofreu desaceleração e isso refletiu diretamente na taxa de crescimento destes beneficiários, mostrando uma forte correlação entre as variáveis. Variação do número de beneficíários de planos coletivos novos e do PIB real (Brasil - 2007-2011) 16,0% 14,0% 13,6% Beneficiários de planos coletivos novos 12,0% 11,1% 12,0% PIB real 10,0% 8,0% 7,6% 7,5% 6,0% 6,1% 5,2% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -0,3% 2007 2008 2009 2010 2011 2,7% Fontes: IBGE e SIB/ANS/MS - 12/2011 Nota: O PIB Real mede o total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes a preços constantes (data-base 1995), eliminando o efeito da inflação. Foco Saúde Suplementar - Março 2012 14

Foco Saúde Suplementar - Março 2012

2 Beneficiários Foco Saúde Suplementar - Março 2012 16

47,6 milhões de beneficiários em dezembro de 2011 Em dezembro de 2011, o mercado de saúde suplementar alcançou a marca de 47,6 milhões de vínculos de beneficiários a planos de assistência médica e 16,8 milhões a planos exclusivamente odontológicos. Beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial (Brasil - dezembro/2001-dezembro/2011) (Milhões) 50,0 45,0 47,6 Beneficiários de planos de Assistência Médica 40,0 35,0 Beneficiários de planos Exclusivamente Odontológicos 30,0 25,0 20,0 16,8 15,0 10,0 5,0 Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 0,0 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 17

Crescimento volta ao nível histórico A taxa de variação de beneficiários de planos de assistência médica continua crescente, apesar de ter-se reduzido em relação a 2010, ficando próxima aos valores verificados nos cinco anos anteriores. Cabe, novamente, ressaltar a diminuição do crescimento do PIB real de 2010 para 2011 (de 7,5% para 2,7%) e destacar que, desse modo, a taxa de crescimento do setor foi superior à taxa de crescimento real do PIB em 2011. Os planos odontológicos mantiveram aumento expressivo. Taxa de crescimento anual do número de beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial (Brasil - dezembro/2001-dezembro/2011) 30,0% 25,0% 22,7% 22,0% 21,9% Beneficiários de planos de Assistência Médica 20,0% 15,0% 17,1% 17,1% 17,4% 12,4% 18,5% 17,2% 15,6% 14,8% Beneficiários de planos Exclusivamente Odontológicos 10,0% 8,5% 6,0% 5,7% 4,8% 5,1% 4,0% 3,3% 4,2% 5,0% 1,7% 2,1% -1,1% 0,0% dez/01 jun/02 dez/02 jun/03 dez/03 jun/04 dez/04 jun/05 dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011-5,0% Foco Saúde Suplementar - Março 2012 18

Planos coletivos predominam no mercado Mais de três quartos dos beneficiários de planos de assistência médica são de contratação coletiva. Predominam os planos coletivos empresariais, que oferecem cobertura à população vinculada à empresa por relação empregatícia ou estatutária, com 62,6% do total. Distribuição percentual dos beneficiários de planos de asistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil - dezembro/2011) Não informado 2,4% Individual 20,4% Coletivo 77,2% Empresarial 62,6% Por adesão 14,6% Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 19

Planos coletivos retomam crescimento O crescimento dos planos coletivos é comandado pelos planos empresariais. Os planos coletivos por adesão apresentam reduzido crescimento, com diminuição absoluta em 2011. Taxa de variação no trimestre do número de beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil dezembro/2008-dezembro/2011) 5,0% 3,8% 3,7% 4,0% 3,3% 3,4% 3,0% 2,6% 2,2% 2,0% 1,8% 1,9% 1,5% 1,7% 0,9% 1,1% 0,9% 1,0% 0,1% 0,0% -0,2% dez/08-1,0% mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Coletivo Coletivo empresarial Coletivo por adesão Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011-2,0% -2,6% -3,0% Foco Saúde Suplementar - Março 2012 20

Planos coletivos por adesão em ligeira queda Em dezembro de 2011, quase 30 milhões de beneficiários estavam vinculados a planos coletivos empresariais. Os planos coletivos por adesão possuem 6,9 milhões de beneficiários. São planos destinados à uma população vinculados a pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial (sindicatos, associações etc). Beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil março/2008-dezembro/2011) (Milhões) 35,0 30,0 25,0 21,4 22,0 22,6 23,0 23,0 23,2 23,6 24,1 24,8 25,6 26,5 27,5 28,5 29,0 29,2 29,8 Coletivo empresarial Coletivo por adesão 20,0 15,0 10,0 6,8 6,9 7,1 7,1 7,1 7,1 7,2 7,3 7,2 7,1 7,1 7,2 7,2 7,0 6,9 6,9 5,0 Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 0,0 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 21

Crescimento destacado dos planos coletivos empresariais Desde março de 2008, os planos coletivos empresariais tiveram crescimento de quase 40%, ao passo que os coletivos por adesão tiveram pequeno crescimento e recuaram para o mesmo patamar do início do período. Número-índice de beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil março/2008-dezembro/2011) 145,0 140,0 135,0 130,0 125,0 120,0 115,0 139,0 129,9 Coletivo Coletivo empresarial Coletivo por adesão 110,0 105,0 101,6 100,0 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 Base: março/2008 = 100 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 22

Taxa de rotatividade alcança quase 30% dos planos de assistência médica A taxa de rotatividade nos planos de assistência médica chegou a 29,9%, ou seja, em 2011, três em cada 10 beneficiários trocaram de plano (por qualquer motivo). Nas seguradoras (36,5%) e medicinas de grupo (32,9%) está a maior movimentação de beneficiários no setor. Taxa de rotatividade dos planos de assistência médica, por época de de contratação do plano, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2011) 40,0% 36,5% 35,0% 30,0% 29,9% 26,9% 26,9% 32,9% Antigo Novo 25,0% 20,0% 18,2% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 6,4% 5,4% 7,2% Total Autogestão Cooperativa Médica Filantropia Medicina de Grupo Seguradora Especializada em Saúde 1,7% 4,8% 12,3% Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 Nota: A taxa de rotatividade mede o percentual dos vínculos substituídos no período em relação ao total existente no primeiro dia do período. O cálculo da taxa de rotatividade é realizado utilizando o menor valor entre o total de adesões e de cancelamentos em um período especificado. Foco Saúde Suplementar - Março 2012 23

84% dos beneficiários de planos de assistência médica estão protegidos pela Lei 9656/98 A cada mês aumenta o número de beneficiários em planos novos. Em dezembro de 2011, eram 39,8 milhões. Ainda há 7,8 milhões de beneficiários em planos de assistência médica antigos, contratados antes de 1º de janeiro de 1999. Beneficiários de planos privados de assistência médica, por época de contratação do plano (Brasil - dezembro/2001-dezembro/2011) (Milhões) 40,0 35,0 39,8 (83,6%) Antigo Novo 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 7,8 (16,4%) 5,0 0,0 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 24

Maioria dos beneficiários de Autogestões está em planos antigos Nas Autogestões predominam os planos antigos (56,2% dos planos de assistência médica). Nas operadoras da modalidade Medicina de grupo, que apresentam alta rotatividade, está o menor percentual (9,0% de planos antigos). Distribuição percentual dos beneficiários de planos privados de assistência médica, por época de contratação do plano, segundo modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2011) 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 16,4 83,6 11,2 88,8 18,2 81,8 9,0 91,0 17,4 82,6 Antigo Novo 60,0% 50,0% 40,0% 56,2 43,8 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em saúde Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 25

Variação do número de beneficiários de planos de assistência médica antigos permanece negativa Em toda a série, desde dezembro de 2001, observa-se redução absoluta do número de beneficiários em planos antigos. O comportamento das variações ao longo do período acompanha o de planos novos. Taxa de variação mensal do número de beneficiários de planos de assistência médica por época de contratação do plano (Brasil dezembro/2001-dezembro/2011) 8,0% 6,0% Antigo Novo 4,0% 2,0% 1,5% 0,0% dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11-2,0% -1,3% -4,0% Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011-6,0% Foco Saúde Suplementar - Março 2012 26

Planos com cobertura em grupo de municípios são maioria entre os novos A abrangência em grupos de municípios é predominante no setor, com 55,0% dos planos novos e 46,6% dos beneficiários de planos de assistência médica. Os planos novos com abrangência nacional (21,2%) concentram 35,0% dos beneficiários em assistência médica. Distribuição percentual dos planos e beneficiários de assistência médica, por abrangência e época de contratação do plano (Brasil - dezembro/2011) 100,0% 90,0% 80,0% 9,1% 4,4% Municipal Grupo de municípios 70,0% 46,6% Estadual 60,0% 55,0% Grupo de estados 50,0% 40,0% 8,0% 6,1% Nacional 30,0% 11,0% 20,0% 10,0% 3,7% 21,2% 35,0% Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2011 e RPS/ANS/MS - 12/2011 0,0% Planos novos Beneficiários de planos novos / / / Foco Saúde Suplementar - Março 2012 27

Um quarto da população é coberto por plano de assistência médica A taxa de cobertura por planos de assistência médica apresenta evolução constante nos últimos anos. Atualmente, um quarto da população brasileira (25,0%) é coberta por planos de assistência médica. A cobertura dos planos odontológicos cresce mais rapidamente e atingiu 8,8% em dezembro de 2011. Taxa de cobertura dos planos privados de saúde por cobertura assistencial (Brasil - dezembro/2001-dezembro/2011) 30,0% 25,0% 20,0% 18,0% 18,8% 19,0% 19,8% 20,5% 21,5% 22,0% 24,0% 25,0% Beneficiários de planos de Assistência Médica Beneficiários de planos Exclusivamente Odontológicos 15,0% 10,0% 7,7% 6,6% 5,5% 5,0% 4,7% 3,9% 3,0% 2,5% 3,3% 0,0% dez/03 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 8,8% Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2011 e População - IBGE/DATASUS/2010 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 28

Estados da Região Sudeste têm maior cobertura Os estados da Região Sudeste apresentam maior cobertura em planos de assistência médica. Destacam-se São Paulo (44,8%) e Rio de Janeiro (37,7%). As menores coberturas estão na Região Norte: Roraima (6,1%) e Acre (5,9%). Taxa de cobertura dos planos privados de assistência médica por Unidades da Federação (Brasil - dezembro/2011) Roraima: 6,1% Acre: 5,9% Rio de Janeiro: 37,7% São Paulo: 44,8% Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2011 e População - IBGE/DATASUS/2010 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 29

Jovens são maioria em planos coletivos Nos planos coletivos, o maior contingente de beneficiários de planos de assistência médica está nas idades com as maiores taxas de atividade (em torno dos 30 anos). As crianças (até 10 anos) são maioria nos planos individuais. As mulheres adultas entre 20 e 40 anos, na idade de maior fecundidade, também representam parcela significativa em planos individuais. Pirâmide etária do número de beneficiários de planos de assistência médica, por sexo e tipo de contratação do plano (Brasil - dezembro/2011) 100 Coletivo 90 Individual 80 Homens 70 60 50 40 30 20 Mulheres (número de beneficiários) 10 0 (número de beneficiários) 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 30

Percentual de idosos em planos individuais é maior que em coletivos A distribuição percentual dos beneficiários de planos de assistência médica por idade mostra que, entre os planos individuais, a participação de jovens e idosos é maior que em planos coletivos. Pirâmide etária do percentual de beneficiários de planos de assistência médica, por sexo e tipo de contratação do plano (Brasil - dezembro/2011) 100 90 80 Coletivo Individual Homens 70 60 50 40 30 20 Mulheres 10 (%) (%) 0 1,5 1,0 0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 31

3 Operadoras e planos de saúde Foco Saúde Suplementar - Março 2012 32

Quase 1.400 operadoras possuem beneficiários Em dezembro de 2011, 1.016 operadoras médico-hospitalares e 370 exclusivamente odontológicas possuíam beneficiários. O número total de operadoras ativas, com ou sem beneficiários, é decrescente a partir de 2001. Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - dezembro/1999-setembro/2011) 2.400 Médico-hospitalares 2.000 1.968 2.003 1.990 Exclusivamente odontológicas 1.600 1.747 1.646 1.576 1.524 1.488 Médico-hospitalares com beneficiários 1.377 1.200 957 1.009 1.050 1.063 1.072 1.080 1.028 995 1.007 1.269 1.216 1.183 1.180 Exclusivamente odontológicas com beneficiários 800 400 0 1.015 1.016 1.025 720 719 1.016 671 660 627 602 567 579 553 493 479 435 428 278 311 331 334 346 354 324 323 329 346 359 363 370 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fontes: CADOP/ANS/MS - 12/2011 e SIB/ANS/MS - 10/2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 33

Número de operadoras canceladas tem queda em 2011 O número de operadoras canceladas permanece maior que o de novos registros, embora em queda. Nos dois últimos anos, mais de 50% dos novos registros foram de Administradoras de benefícios, em adequação à RN 196, que disciplina a atuação dessas operadoras. Registros novos e cancelamentos de operadoras (Brasil - 2000-2011) 350 300 319 RN 196 jul/09 Registros novos Registros cancelados 250 235 200 169 199 199 150 100 151 157 143 127 117 76 101 142 66 50 0 17 62 65 52 56 Fonte: CADOP/ANS/MS - 12/2011 35 32 30 31 34 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 34

As 10 maiores operadoras detem 32% dos beneficiários de planos de assistência médica As maiores operadoras concentram grande parte dos beneficiários de saúde suplementar. Como os mercados geográficos no setor são locais, elas não dominam, contudo, todos os mercados do País. Algumas operadoras de menor porte são dominantes em suas áreas de atuação. Distribuição dos beneficiários de planos de assistência médica entre as operadoras (Brasil - dezembro/2011) 100,0% 1.014 90,0% 331 42.843.009 47.611.636 80,0% 183 38.101.522 ios Percentual de beneficiári 70,0% 60,1% 50,4% 40,6% 59 32 17 105 33.336.813 28.593.707 23.978.307 19.320.635 31,9% 10 15.201.445 21,3% 5 10.162.128 11,1% 2 5.281.679 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1.100 Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2011 e CADOP/ANS/MS - 12/2011 Número de operadoras Foco Saúde Suplementar - Março 2012 35

As 400 menores operadoras possuem 10% dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos O segmento de planos exclusivamente odontológicos é ainda mais concentrado, mesmo havendo menores barreiras regulatórias à entrada de operadoras do que no segmento médico-hospitalar. As duas maiores operadoras detêm 37,0% dos beneficiários. Distribuição dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos entre as operadoras (Brasil - dezembro/2011) 100,0% 493 90,0% 84 15.120.921 16.805.450 80,2% 36 13.481.940 neficiários Percentual de ben 70,0% 60,2% 54,6% 41,6% 18 10 7 3 11.768.925 10.125.033 9.178.115 6.989.246 37,0% 30,8% 1 2 6.2176.945 5.174.7973 Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2011 e CADOP/ANS/MS - 12/2011 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Número de operadoras Foco Saúde Suplementar - Março 2012 36

Índice de reclamações apresenta tendência de crescimento O novo índice de reclamações evidencia uma tendência de crescimento da procura pela ANS, podendo estar associado a mudanças nas formas de acesso aos canais de reclamação disponibilizados pela ANS (novo site, por exemplo) e à recente entrada em vigor da RN 259, que dispõe sobre a garantia de atendimento aos beneficiários de planos privados de assistência à saúde. Índice de reclamações por porte da operadora (Brasil - janeiro/2010-março/2012) 0,70 0,60 Novo site mar/11 RN 259 dez/11 0,60 Grande porte Médio porte 0,50 0,45 Pequeno porte 0,40 0,41 0,30 0,20 0,10 0,00 Fontes: SIB/ANS/MS - 02/2012 e SIF/ANS/MS - 13/04/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 37

Aumenta o número de operadoras médico-hospitalares bem avaliadas O número de operadoras médico-hospitalares com pontuação de 0,60 ou mais passou de 125 (9,7% das operadoras avaliadas), em 2007, para 360 (32,6%), em 2010. Não havia nenhuma operadora com pontuação de 0,80 ou mais em 2007, ao passo que, em 2010, 46 obtiveram esta pontuação. Distribuição percentual das operadoras médico-hospitalares por faixa de IDSS (Brasil - 2007-2010) 100% 90% 125 8 23 198 233 46 0,80 a 1,00 80% 70% 405 353 314 0,60 a 0,79 0,40 a 0,59 60% 50% 40% 30% 365 286 376 209 306 188 0,20 a 0,39 0,00 a 0,19 20% 10% 393 358 316 249 Fonte: ANS 0% 2007 2008 2009 2010 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 38

Aumenta o número de beneficiários em operadoras médico-hospitalares bem avaliadas O percentual de beneficiários em operadoras médico-hospitalares com avaliação de 0,60 ou mais também teve aumento significativo, passando de 17,9%, em 2007, para 55,1%, em 2010. Distribuição percentual dos beneficiários de operadoras médico-hospitalares por faixa de IDSS (Brasil - 2007-2010) 100% 90% 7,1 0,1 6,7 4,4 0,80 a 1,00 0,60 a 0,79 80% 70% 60% 17,8 18,4 21,2 0,40 a 0,59 0,20 a 0,39 50% 22,4 0,00 a 0,19 40% 13,0 30% 13,3 11,5 20% 10% 0% 8,5 7,8 3,8 1,8 2,5 1,8 4,6 4,8 Fonte: ANS 2007 2008 2009 2010 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 39

(R$ Bilhões) Evolução das receitas com contraprestações e despesas assistenciais das operadoras médico-hospitalares Deflacionadas em relação a 2011, as receitas com contraprestações e as despesas assistenciais das operadoras seguem uma tendência de alta desde 2001. O lucro operacional em termos reais segue uma trajetória de crescimento a partir de 2003, sofrendo pequenas reduções nos anos de 2009 e 2011. Receita de contraprestações e despesa assistencial ajustadas das operadoras médico-hospitalares (Brasil - 2001-2011) 120,0 100,0 80,0 63,7 70,0 72,7 77,7 82,4% 81,4 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% Receita de contraprestações ajustada Despesa assistencial ajustada Taxa de sinistralidade 60,0 40,0 20,0 0,0 41,4 42,9 43,1 32,9 34,0 35,1 45,4 37,0 49,0 39,9 54,3 43,3 51,3 56,3 60,4 63,1 67,1 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Fontes: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 e FIP - 12/2006 Notas: 1. Valores a preços de 2011 com base no IPCA. 2.Dados preliminares, sujeitos à revisão. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 40

Evolução das receitas com contraprestações e despesas assistenciais das operadoras exclusivamente-odontológicas Resultado operacional das operadoras exclusivamente odontológicas, de aproximadamente 50% das receitas a partir de 2003, foi de aproximadamente R$ 1 bilhão nos anos de 2010 e 2011. Receita de contraprestações e despesa assistencial ajustadas das operadoras exclusivamente odontológicas (Brasil - 2001-2011) (R$ Bilhões) 2,5 2,0 1,99 100,0% 90,0% 80,0% Receita de contraprestações ajustada Despesa assistencial ajustada 1,78 1,5 1,35 1,38 1,51 70,0% 60,0% Taxa de sinistralidade 1,19 48,9% 50,0% 1,0 0,5 0,67 0,69 0,37 0,38 0,76 0,85 0,41 0,43 1,00 0,50 0,56 0,65 0,66 0,73 0,82 0,97 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% Fontes: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 e FIP - 12/2006 Notas: 1. Valores a preços de 2011 com base no IPCA. 2.Dados preliminares, sujeitos à revisão. 0,0 0,0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 41

Liquidez corrente das operadoras médico-hospitalares permanece estável no último trimestre de 2011 Após quedas sucessivas no 2º e 3º trimestres de 2011, a liquidez corrente das operadoras médico-hospitalares manteve-se estável no patamar de 1,16. No segmento odontológico observa-se, nos três primeiros trimestres de 2010, um forte crescimento da liquidez corrente motivado pelo impacto da incorporação por parte da operadora líder deste segmento de uma seguradora. Liquidez corrente por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2009-dezembro/2011) 2,00 1,93 1,90 1,80 1,72 1,81 1,78 1,73 1,82 Médico-hospitalares 1,70 1,60 1,57 1,56 1,56 1,59 Exclusivamente odontológicas 1,50 1,40 1,48 1,53 1,52 1,46 1,30 1,20 1,10 1,00 1,24 1,26 1,1212 1,23 1,19 1,20 1,21 1,21 1,16 1,16 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Fonte: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 42

Endividamento das operadoras médico-hospitalares e exclusivamente odontológicas teve ligeiro aumento ao longo de 2011 Em patamares inferiores aos observados em 2009, a parcela de capital de terceiros em relação ao capital total das operadoras aumentou no decorrer de 2011, passando de 0,61 para 0,63, para aquelas que operam produtos médicohospitalares, e de 0,31 para 0,34, para as operadoras exclusivamente odontológicas. Endividamento por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2009-dezembro/2011) 0,80 0,70 0,66 0,66 0,66 0,65 0,63 0,62 0,62 0,61 0,62 0,62 0,63 0,63 Médico-hospitalares 0,60 0,50 Exclusivamente odontológicas 0,40 0,41 0,43 0,41 0,30 0,20 0,35 0,31 0,29 0,33 0,31 0,32 0,31 0,33 0,34 0,10 0,00 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Fonte: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 43

Convergência do Retorno sobre o Ativo (ROA) das operadoras médicohospitalares e exclusivamente odontológicas Também influenciado pela incorporação citada anteriormente, o ROA das operadoras exclusivamente odontológicas caiu drasticamente no 1º trimestre de 2011, seguindo uma trajetória de queda nos dois trimestres seguintes, fechando 2011 em 1,5%. O ROA das operadoras médico-hospitalares, após altas consecutivas no 3º e 4º trimestres de 2011, fechou 2011 em 1,7%. Retorno sobre o ativo por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2009-dezembro/2011) 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 8,4% 4,7% 4,7% 4,3% 3,7% 3,8% 2,6% 2,6% 2,6% 2,1% 1,7% 1,2% 1,3% 1,3% 1,9% 1,5% 1,1% 1,3% 1,5% 0,5% 0,8% 0,9% 0,9% 1,0% mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Médico-hospitalares Exclusivamente odontológicas Fonte: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 44

Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) apurado no último trimestre de 2011 é de aproximadamente 4% Seguindo uma trajetória parecida ao do indicador de retorno sobre o ativo (ROA), a exceção do 4º trimestre de 2009, 1º trimestre de 2010 e 3º trimestre de 2011, períodos em que o ROE foi inferior ao ROA, o retorno sobre o patrimônio líquido das operadoras médico-hospitalares no 4º trimestre de 2011 foi de 4%, praticamente o mesmo resultado alcançado pelas operadoras exclusivamente odontológicas. Retorno sobre o patrimônio líquido por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2009-dezembro/2011) 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% 8,3% 5,7% 7,9% 2,2% 4,8% 3,8% 7,0% 5,4% 4,2% 7,4% 4,1% 10,8% 5,7% 5,3% 4,8% 3,0% 3,2% 3,3% 2,4% 2,2% 2,7% 2,6% mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 4,4% 4,0% Médico-hospitalares Exclusivamente odontológicas Fonte: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 45

Margem de lucro líquido das operadoras médico-hospitalares sobe pela segunda vez consecutiva Após expressiva queda na margem de lucro líquido das operadoras médico-hospitalares no 2º trimestre de 2011, segmento fecha 2011 com margem de 4%, ao passo que a margem de lucro líquida calculada para operadoras exclusivamente odontológicas seguiu uma trajetória de queda no decorrer de 2011, fechando o 4º trimestre em 7%. Margem de lucro líquido por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2009-dezembro/2011) 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% 16,2% 14,4% 13,1% 13,0% 12,0% 10,8% 9,5% 8,2% 6,8% 7,1% 7,3% 6,2% 5,5% 2,6% 4,6% 4,2% 2,8% 3,2% 1,4% 2,2% 2,4% 1,4% 1,3% 2,1% mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Médico-hospitalares Exclusivamente odontológicas Fonte: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 46

Aumenta a diferença entre o prazo médio de pagamento de eventos (PMPE) e o prazo médio de contas a receber (PMCR) Percebe-se, a partir do 4º trimestre de 2009, que no segmento médico-hospitalar o prazo médio em que as operadoras realizam os pagamentos dos eventos assistenciais distancia-se do prazo em que estas mesmas operadoras recebem suas contraprestações. Esse distanciamento é mais evidente a partir do 4º trimestre de 2010, quando a diferença entre o PMPE e o PMCR era de 11,2 dias, passando para 17,5 dias ao final de 2011. Prazos médios de contraprestações a receber e de pagamento de eventos das operadoras médicohospitalares (Brasil - março/2009-dezembro/2011) 35,0 30,5 31,6 32,1 32,7 Contraprestações a receber 30,0 26,8 27,2 26,8 Pagamento de eventos 25,0 24,4 25,1 24,6 24,4 24,3 20,0 22,0 15,0 10,0 19,2 19,0 18,6 17,7 17,0 15,6 15,8 14,4 14,8 15,2 13,1 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Fonte: DIOPS/ANS/MS / - 04/04/2012 / Foco Saúde Suplementar - Março 2012 47

Títulos e valores mobiliários privados representam 55% do montante de ativos garantidores custodiados pela ANS No 4º trimestre de 2011, os investimentos realizados pelas operadoras de planos de saúde para fazer frente às exigências com provisões técnicas foram de 12,2 bilhões de reais, superando em aproximadamente 30% o montante investido no 4º trimestre de 2010. Desse total, R$ 2 bilhões (17%) referem-se a investimentos em títulos públicos federais, R$ 3,5 bilhões (29%) referem-se a fundos dedicados conveniados (comercializados por bancos comerciais) e R$ 6,6 bilhões (54%) a títulos e valores mobiliários privados. Ativos garantidores por tipo (Brasil - março/2010-dezembro/2011) 12,0 (R$ Bilhões) 10,0 8,0 6,0 4,0 2,7 2,9 1,2 1,3 5,1 5,2 2,4 1,3 6,0 2,6 1,3 5,5 2,6 1,4 5,8 3,1 1,6 6,1 3,2 3,4 1,8 1,9 6,5 6,4 Fundos Dedicados (Convênios) Títulos Públicos (SELIC) Títulos e V. Mobiliários Privados (CETIP) 20 2,0 0,0 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Fonte: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 48

Aumenta o percentual de provisões técnicas lastreadas por ativos garantidores vinculados no 4º trimestre de 2011 No 4º trimestre de 2011, o montante de ativos garantidores vinculados (R$ 15,16 bilhões) representava 80,58% das provisões técnicas contabilizadas (R$ 12,22 bilhões), superando em aproximadamente 3 pontos percentuais a proporção verificada no trimestre anterior. Provisões técnicas contabilizadas, ativos garantidores vinculados e percentual de provisões lastreado por ativos vinculados (Brasil - março/2010 - dezembro/2011) (R$ Bilhões) 18,0 16,0 14,0 100,0% 90,0% 80,0% Provisões técnicas contabilizadas Ativos garantidores vinculados 12,0 70,0% 10,0 8,0 60,0% 0% 50,0% 40,0% Percentual de provisões lastreado por ativos vinculados 6,0 30,0% 4,0 20,0% 2,0 0,0 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 10,0% 0,0% Fonte: DIOPS/ANS/MS - 04/04/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 49

4 Atenção à saúde Foco Saúde Suplementar - Março 2012 50

Internações e consultas mantêm médias em 2011 A taxa de internação e o número médio de consultas dos beneficiários não tiveram alterações significativas entre 2007 e 2011. Taxa de internações e média de consultas de beneficiários de planos privados de assistência médica (Brasil - 2007-2011) 16,0 14,0 13,3 13,4 13,0 13,7 14,1 12,0 10,0 8,0 6,0 5,3 5,4 5,5 5,4 5,6 4,0 2,0 0,0 2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011 Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2011 e SIP/ANS/MS - 09/03/2012 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 51

Gasto médio tem ligeira alta no ano O gasto médio das operadoras com estes eventos apresentou crescimento em 2011: 7,8% para internações e 8,4% para consultas. Este perfil de crescimento condiz com o perfil da inflação médica (refletida pelo IPCA saúde). Gasto médio por internação e por consulta de planos privados de assistência médica (Brasil - 2007-2011) 10.000,00 1.000,00 100,00 3.219,56 3 3.480,42 3.844,43 4.621,09 4.979,34 10,00 36,91 40,30 40,26 42,54 46,12 1,00 2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011 Gasto médio por internação (R$) Gasto médio por consulta (R$) Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2011 e SIP/ANS/MS - 09/03/2012 Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão. Foco Saúde Suplementar - Março 2012 52

29,2% dos hospitais gerais atendem a planos privados de saúde Dos mais de cinco mil hospitais cadastrados no Ministério da Saúde (CNES), 29,2% atendem a planos privados. Em outros tipos de estabelecimentos estes percentuais variam entre 10,8% (pronto-socorro geral) e 57,9% (consultórios isolados). Estabelecimentos de saúde por atendimento a planos privados de saúde, segundo tipo (Brasil - novembro/2011) 100,0% 90,0% 80,0% 0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0% 0,0% 34.718 115.601 1.148 5.148 4.810 137 527 17.687 49,2% Clinica ou ambulatório especializ. 57,9% Consultório isolado 38,1% Hospital especializ. 29,2% 37,7% 39,4% 40,5% Hospital geral Policlínica Pronto Socorro especializ. 10,8% Pronto Socorro geral Unidade de SADT Total Atendem a planos privados Fonte: CNES/MS - 11/2011 Foco Saúde Suplementar - Março 2012 53

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