Elementos Finitos. Professor: Evandro Parente Jr. Período: 2009/1



Documentos relacionados
Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Engenharia Mecânica

1.1 Conceitos fundamentais Vantagens e desvantagens do concreto armado Concreto fresco...30

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 36 Dimensionamento Estrutural por Análise Numérica

CEMEF ENGENHARIA S/C LTDA. RELATÓRIO RT ANALISE ESTRUTURAL DE JANELA DE INSPEÇÃO. Cliente: INFRARED

ANÁLISE NUMÉRICA DE VIGAS DE CONCRETO ARMADAS COM BARRAS DE FIBRA DE VIDRO (GFRP) E AÇO. Rafael dos Santos Lima 1 ; Fábio Selleio Prado 2

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES

Software Educacional Livre para Análise Não-Linear e Dimensionamento de Pórtico Plano em Estruturas Metálicas

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI DIAMANTINA MG ESTUDO DIRIGIDO

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²;

Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

MATERIAIS METÁLICOS AULA 5

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas.

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

Tutorial de Viga: Ansys - Beam3

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng.

Sistemas mistos aço-concreto viabilizando estruturas para Andares Múltiplos

Study of structural behavior of a low height precast concrete building, considering the continuity of beam-column connections

ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas. Alvenaria Estrutural.

Estudo numérico experimental para avaliação de uma ligação parafusada viga-coluna com chapa de topo

Controle de vibração significa a eliminação ou a redução da vibração.

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Tensões Admissíveis e Tensões Últimas; Coeficiente de Segurança


Projeto. em fundações. de aerogeradores

Fundamentos do Método dos Elementos Finitos

3) Calcule o alongamento elástico da peça do esquema abaixo. Seu material tem módulo de elasticidade de 2x10 5 N/mm 2.

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA

Caso (2) X 2 isolado no SP

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2014/2015 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: ESTRUTURAS

ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS

O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site Aços CA-50 e CA-25

Sistema laje-viga-pilar

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ANISOTRÓPICO DE PRISMAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL CERÂMICA

Teoria das Estruturas

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE ESTRUTURAS

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio

A importância do projeto de paredes de concreto para os projetistas estruturais Arnoldo Augusto Wendler Filho

COMPARAÇÃO DE CÁLCULOS ANALÍTICOS COM ELEMENTOS FINITOS DE VIGAS COMPOSTAS

Critérios de falha. - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro;

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal

Curso de Engenharia Civil. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil CAPÍTULO 6: TORÇÃO

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta

Aula 4 : Desenho de Estruturas

Introdução. 1. Generalidades. Para o aço estrutural. Definição

Relações entre tensões e deformações

TEORIA DAS ESTRUTURAS I

2 Materiais e Métodos

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ

DELIBERAÇÃO CONSEP Nº 092/2015

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

ANÁLISE DE PROGRAMAS DE CÁLCULO PARA ESTRUTURAS DE ALVENARIA RESISTENTE. Ivone Maciel 1 Paulo Lourenço 2 ivone@civil.uminho.pt pbl@civil.uminho.

Tensão de Cisalhamento

ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento


Professor: Juan Avila.

Projeto estrutural de edifícios de alvenaria: decisões, desafios e impactos da nova norma de projeto

Propriedades dos Materiais CAP 3

TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares)

DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DE POSTES DE CONCRETO ARMADO COM SEÇÃO TRANSVERSAL DUPLO T

UENF - COORDENAÇÃO ACADÊMICA - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados

ESTRUTURAS METÁLICAS

AVALIAÇÃO TEÓRICA-EXPERIMENTAL DO DESEMPENHO ESTRUTURAL DE PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO

ANÁLISE ESTRUTURAL DE RIPAS PARA ENGRADAMENTO METÁLICO DE COBERTURAS

ANÁLISE ESTRUTURAL DE CHASSIS DE VEÍCULOS PESADOS COM BASE NO EMPREGO DO PROGRAMA ANSYS

Análise estrutural. Objetivos da aula. Mostrar como determinar as forças nos membros de treliças usando o método dos nós e o método das seções.

3. Programa Experimental

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia de Controle e Automação. Ronilson Rocha

Figura 1.1 Utilização de colunas de aço estaiada e protendida durante a montagem do Palco Mundo do Rock in Rio III.

Avaliação do desempenho estrutural de pontes

1 INTRODUÇÃO 3 2 DIRETRIZES DE CÁLCULO 3 3 MATERIAIS 3 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3 5 GERADOR DE IMPULSO E DIVISOR DE TENSÃO DE 6,4 MV 4

Soluções para Alvenaria

PUNÇÃO EM LAJES DE CONCRETO ARMADO

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

ESTRUTURAS METÁLICAS. Projeto de Estruturas Metálicas Considerações Gerais. Prof Moniz de Aragão Maj

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO

EXPRESSÃO GRÁFICA CAD NOMENCLATURA

DELIBERAÇÃO CONSEP Nº 149/2012

5ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO FLEXÃO

Sistemas de Pisos em Estruturas de Aço

Módulo 6 Pilares: Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo. Imperfeições Geométricas Globais. Imperfeições Geométricas Locais

5 Modelos Estruturais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 10 Ensaio de Torção. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Doutoranda, PPGEC/ UFRGS, 2,3

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Módulo de Elasticidade do Concreto Como Analisar e Especificar. Enga. Inês Laranjeira da Silva Battagin Superintendente do ABNT/CB-18

CH semanal. Titulação Mínima. Terça-feira de 9h35 às 11h15 e Quinta-feira de 9h15 às 11h15. Segunda-feira de 19h às 21h45 e de 21h55 às 22h35

MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL: ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL Elementos Finitos Professor: Evandro Parente Jr. Período: 2009/1

INFORMAÇÕES GERAIS Aulas: Segundas 8:00-9:30h Quintas 10:00-12:00h Sala 05 Bloco 710 Professor: Evandro Parente Jr. Sala 12 Bloco 710 Tel: 3366-9607 Ramal 23 evandro@ufc.br Site: http://www.deecc.ufc.br/professores/evandro.htm 2

Objetivos da disciplina Geral Fornecer os conhecimentos necessários à análise de tensões em sólidos e estruturas através do Método dos Elementos Finitos (MEF). Específicos Apresentar a formulação do MEF para análise de tensões. Mostrar os problemas e limitações do MEF. Aplicar o MEF à análise de problemas reais. Discutir a implementação computacional do método. 3

Conteúdo 4 Introdução ao MEF. Trabalho Virtual e Energia Potencial. Método da Rigidez Direta. Barras e treliças. Formulação do MEF para problemas 1D. Funções de forma. Integração numérica. Formulação do MEF para problemas 2D/3D. Formulação isoparamétrica. Condições de convergência e patch-test. Formulação do MEF para vigas e placas.

Bibliografia Básica Notas de aula. Cook, Malkus, Plesha & Witt (2002) Concepts and Applications of Finite Element Analysis, 4 a ed. Complementar Bathe (1996) Finite Element Procedures. Reddy (1993) An Introduction to the Finite Element Method. Hughes (1987) The Finite Element Method: Linear Static and Dynamic Finite Element Analysis. 5

Avaliação 6 Lista de exercícios (1/3). A discussão entre os alunos é encorajada. Trabalho individual, não se aceitando soluções idênticas. Não será aceita entrega fora do prazo. Trabalho final (1/3): Resumo do trabalho: 30/Abr/2009. Relatório de andamento: 28/Mai/2009. Apresentação: 22/Jun/2009. Provas escritas (1/3): AP1 23/Abr/2009. AP2 18/Jun/2009.

Análise de sistemas de engenharia 7 Problema físico Modelo matemático Ex: equação diferencial Modelo numérico Ex: Modelo de elementos finitos Simplificações e aproximações Discretização

Análise de sistemas de engenharia A seleção do modelo matemático depende da resposta a ser obtida. Exemplos: Distribuição de temperatura. Campo de tensões. Um bom modelo deve: Considerar os aspectos essenciais do problema. Desprezar os fatores secundários. Fornecer resultados próximos das respostas reais. Se as previsões do modelo não estão de acordo com as respostas reais é necessário refinar o modelo: Incluir aspectos inicialmente desprezados. 8

Análise de sistemas de engenharia Modelos numéricos são aproximações dos modelos matemáticos. Um método numérico é confiável se ele converge para a solução exata do modelo matemático. Garantia de convergência com o refinamento. Velocidade de convergência. Custo computacional envolvido. Facilidade de implementação e utilização. A solução numérica de um problema não pode ser melhor do que o modelo matemático utilizado. 9

Discretização Problema: Determinação do perímetro de um círculo. R Dividindo em n partes: α l = 2Rsen(α/2) α = 2π/n L = n l = 2πR sen(α/2) α/2 10

Discretização L aprox /L exato log(l aprox /L exato -1) Verifica-se que a solução converge para o resultado exato. A velocidade de convergência é boa? 11

Projeto estrutural Conceito Definição de uma configuração estrutural capaz de resistir às ações externas transferindo o efeitos destas ações até os apoios. Envolve a definição da geometria e materiais utilizados. Requesitos Segurança (resistência + estabilidade). Conforto e estética. Durabilidade. Economia (construção e manutenção). Viabilidade construtiva. 12

Ações externas Peso próprio e cargas de utilização (sobrecarga). Ações ambientais: Variação de temperatura. Forças de vento, neve, correntes marinhas, ondas,... Expansão/retração dos materiais. Protensão. Deslocamentos prescritos: Recalques de apoio. Terremotos. 13

Análise estrutural Conceito: Determinação das respostas mecânicas de uma estrutura devido a ações externas. Obs: a geometria e os materiais são conhecidos. Respostas mecânicas: Deslocamentos e deformações Tensões e esforços internos. Cargas e modos de flambagem. Freqüências naturais e modos de vibração. Carga de ruptura. 14

Importância dos métodos numéricos 15 A análise de estruturas envolve a solução de equações diferenciais parciais. Soluções analíticas exatas (fechadas) só existem em casos especiais: Geometria e condições de contorno simples. Certos tipos de carregamento. Material homogêneo. A solução de problemas reais requer a utilização de métodos numéricos (aproximados): Método das Diferenças Finitas. Método dos Elementos Finitos. Método dos Elementos de Contorno.

Análise por elementos finitos Malha elemento Geometria Material poios nó carregamento 16

Análise por elementos finitos 17 Dividir o domínio do problema em regiões (elementos finitos) de geometria simples: Triângulos, quadriláteros, tetraedros, hexaedros,... Os elementos adjacentes são conectados através dos nós. Aproximar os deslocamentos no interior dos elementos: Interpolar a partir dos valores nodais. Utilizar funções simples: lineares, quadráticas,... Obter e resolver as equações de equilíbrio em função dos deslocamentos nodais (graus de liberdade). Calcular respostas no interior dos elementos: Deformações a partir do campo de deslocamentos. Tensões a partir das deformações.

Vantagens do MEF Aplicação a qualquer problema de campo: Tensões, transferência de calor, percolação, etc. Não há restrição quanto a geometria do problema. Não há restrições sobre o carregamento e as condições de contorno do problema. O material pode variar de elemento para elemento. O modelo de elementos finitos parece com o corpo ou região a ser analisada. Um modelo pode incluir componentes com diferentes comportamentos: Barras, vigas, placas, cascas, sólidos, etc. A aproximação é melhorada facilmente refinando a malha de elementos finitos convergência. 18

Exemplo de aplicação: estrutura de edifício http://www.csiberkeley.com/ 19

Análise de um tanque esférico http://www.csiberkeley.com/ 20

Contato pneu-pavimento http://www.manufacturingcenter.com/dfx/ 21

Contato pneu-pavimento 22

Modo de vibração de um copo ABAQUS - Insights vol 7 23

Trem de pouso http://www.abaqus.com/ 24

Fuselagem http://www.abaqus.com/ 25

Fuselagem 26 Cargas e apoios Configuração pós-flambagem

Pontes 27 Depois do terremoto San Francisco Bay Bridge http://www.adina.com/

Pontes 28

Simulação de colisão http://www.adina.com/ 29

Simulação de colisão 30

Simulação de colisão 31

Trabalhos de anos anteriores Bruno Barros Análise Estrutural da Fôrma de um Pilar em Concreto Armado. Verificação dos Estados Limites Último e de Utilização (deslocamentos excessivos) da forma de um pilar em Concreto Armado utilizando o MEF utilizando o programa ABAQUS/CAE. Analisar a influência dos componentes estruturais da fôrma de um pilar. Projeto de norma 02:124.24-001: Fôrmas e Escoramentos para Estruturas de Concreto. 32

Trabalhos de anos anteriores Detalhe da estrutura Seção de 35x120cm e altura de concretagem de 2,36m. A estrutura básica da fôrma: Molde de compensado plastificado de 18 mm. Longarinas de madeira bruta serrada. Tirante metálico (parafuso). Tipo de Análise: Estática. Condições de Apoio: Deslocamento na base do pilar restringido nas três direções. Carregamento: Empuxo do Concreto. 33

Trabalhos de anos anteriores Modelo de Analise Carregamento (Empuxo do Concreto). Velocidade de Concretagem: 7m/h. Consistência do Concreto: 82,6 kn/m². Estado Limite Último (Tensão Admissível). Molde. 55 MPa (paralelo às camadas). 45 MPa (perpendicular às camadas). Longarinas. 37,8MPa (Compressão). 50,3MPa (Tração). Tirantes: 290 MPa. Estado Limite de Utilização (Deslocamentos excessivos). δ adm = 5mm (item 9.2.4 NBR14931/2004). 34

Trabalhos de anos anteriores Três análises (Estado Limite de Utilização): Somente o Molde (δ = 165,6 mm). Molde e Longarina (δ = 7,753 mm). Molde, Longarina e Tirante (δ = 7,753 mm). 35

Trabalhos de anos anteriores Bruno Feijo Análise Estrutural de uma Torre de Enerfia Eólica para Operação no Estado do Ceará. Análise de uma torre de energia eólica pelo Método dos Elementos Finitos. Foi utilizado o programa ABAQUS para modelar torres com diferentes secções. Análise preliminar utilizando o FTOOL e o ABAQUS para que pudessem ser feitas algumas verificações para validar o modelo. Perfil circular cônico, com 45 m de altura, diâmetro de base 3,00 m e no topo diâmetro aproximado de 1,42 m. Material aço, com módulo de elasticidade (E) de 205 GPa e coeficiente de Poison (υ) 0,3. Variação da espessura da parede ao longo da altura. 36

Trabalhos de anos anteriores Modelo de Elementos Finitos Malha para os valores de 0.6, 0.4, 0.3 e 0.2 m. Engastado na base. Carga distribuída no topo da torre de 50 kn (Peso da hélice + gerador). Carga de vento estática (NBR 6123). Carregamentos atuantes Z (m ) q (N/m 2 ) 5,00 421 < 10,00 478 < 15,00 518 < 20,00 538 < 30,00 580 < 40,00 741 < 50,00 635 Modelo seccionado em sete partes: a 5, 10, 15, 20, 30 e 40 m. 37

Trabalhos de anos anteriores Tensões Máximas Principais Malha 0,6 Malha 0,4 Malha 0,3 Malha 0,2 38

Trabalhos de anos anteriores Fábio Anderson Estabilidade de Placas Laminadas. (Artigo - Cilamce 2008) Placa laminada Esquema de laminação Estudar o comportamento de placas laminadas quando submetidas a carregamentos no plano; Calcular as cargas críticas utilizando o Método dos Elementos Finitos (MEF). Compara a solução numérica obtida pelo MEF com solução de 39

Trabalhos de anos anteriores Modelo de elementos finitos Carregamento biaxial Elemento (Q8) z Condição de Apoio: Simplesmente apoiada y h Nó L L 40

Trabalhos de anos anteriores 41 Placa com laminação simétrica cross-ply (0/90)s E 1 /E 2 Analítica FEMOOP ABAQUS Erro FEMOOP Erro ABAQUS Compressão Uniaxial (k = 0) 25 7.124 7.070 7.074-0.76% -0.70% 40 7.404 7.328 7.318-1.03% -1.16% Compressão Biaxial (k = 1) 25 3.562 3.542 3.537-0.55% -0.69% 40 3.702 3.669 3.660-0.89% -1.15% 1º Modo de flambagem da placa para o carregamento uniaxial: ABAQUS FEMOOP

Trabalhos de anos anteriores Paulo Filho Método dos Elementos Finitos em Estruturas de Concreto: Revisão Bibliográfica e Exemplo de Aplicação do Método. Verificação das tensões na região de furos que atravessam vigas de concreto na direção de sua largura. São adotados como parâmetro para a dispensa de verificação das tensões em torno dos furos as recomendações da NBR 42

Trabalhos de anos anteriores Modelagem da viga de concreto. Verificação de um furo maior que o diâmetro mínimo recomendado pela NBR 6118. Dimensão do furo de no máximo 12 cm e h/3; Malha Carregamento Apoios 43

Trabalhos de anos anteriores 44 Distribuição das tensões σ xx na viga. Diagrama de tensões σ xx na região do furo onclusão: As recomendações a NBR 6118 foram confirmadas elo modelo numérico.

Utilização do MEF 45 Análise preliminar: Obter uma solução aproximada do problema. Modelo analítico simplificado, fórmulas, análise experimental, análises anteriores, etc. Análise por elementos finitos: Pré-processamento: Modelagem: geometria, apoios, carregamento, materiais,... Geração de malha. Análise numérica. Pós-processamento: Deformadas, modos de vibração/flambagem, animações,... Contornos e gráficos de tensões.

Utilização do MEF Verificação dos resultados Avaliação qualitativa: A resposta parece certa? Deslocamentos (deformada). Tensões. Existem erros grosseiros? O problema desejado foi resolvido? Ou foi outro problema? O campo de deslocamentos satisfaz as condições de contorno esperadas? Ex: deslocamentos e rotações nulas nos apoios. As simetrias esperadas estão presentes nas respostas? 46

Utilização do MEF Verificação dos resultados (cont.) Avaliação quantitativa Comparar resultados de EF com as soluções preliminares. Verificar se o nível de discretização é satisfatório: Continuidade do campo de tensões. Estimadores de erros. Revisão do modelo: Eliminar os erros grosseiros Dados de entrada (apoios, propriedades dos materiais,...) Melhorar o modelo de elementos finitos. Refinar a malha. 47

Utilização do MEF 48 INÍCIO Considerar o problema físico. Criar ou melhorar um modelo matemático. Obter resultados aproximados para comparação com os resultados da análise pelo MEF. Planejar a discretização do modelo matemático. Física EF PRÉ-PROCESSAMENTO Qual é a falha? Compreensão física ou modelagem? NÃO Os erros estão pequenos? Alterar a malha modificaria pouco os resultados? Discretizar mais a malha. ANÁLISE PELO MEF SIM SIM PARAR Os resultados estão livres de erros grosseiros? Estão razoáveis do ponto de vista físico? PÓS-PROCESSAMENTO

Utilização do MEF Por que estudar a teoria do MEF? Existem programas comerciais utilizados a bastante tempo. Intensivamente testados: fabricantes e usuários. Os programas atuais possuem interface amigável. Sua utilização não requer grandes conhecimentos. A obtenção de resultados confiáveis requer: Conhecimento do comportamento estrutural: Mecânica, resistência dos materiais, teoria das estruturas,... Conhecimento do MEF: Comportamento dos elementos utilizados. Características dos algoritmos de análise. Limitações e aproximações utilizadas pelo programa. 49

Modelos para análise de estruturas Questões envolvidas: Geometria. Cinemática: Deslocamentos. Rotações. Comportamento dos materiais. Relação tensão-deformação. Carregamento. Condições de contorno: Apoios. Carregamento. 50

Modelos para análise de estruturas 51 Contínuos ou sólidos: Barra (1D). Estado Plano de Tensão. Estado Plano de Deformação. Sólido axissimétrico. Sólido 3D. Estruturais: Vigas. Pórticos. Placas. Cascas.

Tipos de análise Estático x dinâmico As cargas atuantes são periódicas ou impulsivas? A estrutura é muito flexível? A freqüência do carregamento é próxima a da estrutura? O comportamento do material é dependente do tempo? Linear x não-linear Os deslocamentos/rotações são grandes? Qual a magnitude das deformações? A região apoiada depende da deformação? A relação tensão-deformação pode ser considerada linear? O material sofre deformações permanentes? Existe a formação de trincas? 52

Tipos de análise Acoplada (multi-física) x desacoplada Termo-mecânico. Solo-estrutura. Fluido-estrutrura. Piezoelétrico. Estado da prática: Depende do ramo de aplicação. Engenharia civil: estática, linear e desacoplada. Análise dinâmica: terremotos, edifícios altos,... Análise não-linear: problemas especiais. 53