- Boletim de Este é um informativo interno do Sebrae sobre o tema MERCADO com publicação quinzenal. Se você gostou, nos ajude a melhorá-lo e mantê-lo, enviando artigos, notícias, dicas de sites, livros, consultorias para o e-mail: boletimdemercado@sebrae.com.br Esta edição do boletim traz de volta a seção Um Caso para Pensar onde estaremos publicando o caso de uma empresa que realizou ações de marketing que valem a reflexão e podem trazer novas idéias e insights. O ZAP tem dois artigos direcionados a temas chaves na internet: e-mail marketing e comércio eletrônico. Patrícia Mayana Quem quer comercializar na internet Em virtude das rápidas e importantes transformações que estão ocorrendo no mundo dos negócios, as empresas que queiram competir no ambiente virtual, terão de remodelar as suas formas de efetuar negócios. Para àquelas organizações que desejam comercializar seus produtos e serviços na Internet, praticando o comércio eletrônico (e-commerce), a realização de mudanças estruturais em seus ambientes internos através do desenvolvimento de estratégias de negócios inovadoras é mandatória. Toda a empresa que almejar o sucesso com o e-commerce, precisa, necessariamente, reestruturar-se; adaptar-se à realidade do ambiente virtual, e isso contempla um re-desenho do seu processo de logística, vendas e um eficaz software de interligação das áreas do negócio. Extraído de E-Commerce, uma Construtiva Estratégia de Crescimento de Felipe Silveira Ramos Fonte: ww.portaldomarketing.com.br
Acertando com e-mail marketing Regra número um: uma boa peça não é o que você gosta, mas sim o que seu público gosta. Se você não tem certeza, experimente diferentes peças e veja qual dá mais retorno. Regra número dois: e-mails com animações em flash e sons alvoroçantes têm alto nível de rejeição e podem queimar a imagem de uma empresa. Eu costumo compará-los à sutileza de um carro vendendo pamonha na esquina. Regra número três: seu mailing tem que ser muito bom. E-mail marketing é considerado uma ferramenta muito barata, mas na verdade não é bem assim. Se você não fizer sólidos investimentos na construção de um mailing altamente qualificado e muito bem direcionado, não conseguirá levar a oferta certa a quem está interessado nela. Regra número quatro: não seja apenas vendedor, ofereça informações úteis. Quanto mais tempo você desejar estar em contato com a pessoa mais prestação de serviço deve oferecer a ela, para que continue a ler seus e-mails. Por isso que já há algum tempo uso jornalistas nas equipes que produzem peças de e-mail marketing. É preciso conteúdo! Regra final: não existem regras- comunicação não é uma ciência exata, e por mais que alguns tentem buscar segurança nas experiências bem sucedidas de outros, aquele velho ditado chinês sempre prevalece: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa (ou seria este um ditado dos índios ianomâmis?). Somente uma coisa é certa, você mesmo é que terá de construir sua história de sucesso! Com muito bom senso e informação. É neste último quesito que espero ter lhe ajudado. Extraído de E-mail marketing: O jeito certo e o jeito errado de fazer de André Luiz Marques -Fonte:resolvenet.com.br Para ler os conteúdos completos clique aqui
& As várias faces da inovação Luiz Fernando Garcia* Inovação É da natureza de um empreendedor inovar? Os empreendedores inovam. Inovar faz parte do espírito empreendedor. A inovação, de fato, cria um recurso, inexistente até o momento em que o homem encontre um uso para alguma coisa qualquer da natureza e assim a dote de valor econômico. Enquanto isso não acontece, cada planta é uma erva qualquer, e cada mineral é apenas uma rocha. São as novas percepções, que modificam o que já existe, que dão um significado novo e importante ao que já era útil. É o navio cargueiro que se transformou em container, e praticamente quadruplicou a produtividade do cargueiro marítimo e salvou a marinha mercante. Apesar de sua extensa abrangência, a inovação é mais que um termo técnico; é também econômico e social. Não podemos ainda elaborar uma teoria de inovação. Por enquanto isso não é possível. Contudo, já sabemos o suficiente para dizer quando, onde e como se buscam sistematicamente oportunidades inovadoras, e como se avaliam as chances de seu sucesso ou os riscos de seu fracasso. Sabemos o bastante para desenvolver, embora, ainda em poucas linhas, a prática da inovação. Para os empreendedores bem sucedidos, a prática da inovação está no trabalho. Eles não esperam até que tenham o insight para ter a idéia brilhante. Não buscam a sorte grande, a inovação que irá revolucionar a indústria, criar um negócio de bilhões, ou tornar alguém rico da noite para o dia. Para esses empreendedores, que já começam com a idéia de que irão conseguir grandes realizações e rapidamente; o fracasso está assegurado. Eles estarão quase que destinados a fazer coisas erradas. Uma inovação que parece sensacional pode resultar em nada mais do que um virtuosismo técnico; e inovações com modestas pretensões intelectuais, como o Mc Donald s, por exemplo, podem resultar em negócios gigantescos, altamente lucrativos. A maioria esmagadora das inovações bem sucedidas explora a mudança. Por certo, existem inovações que em si constituem uma importante mudança, mas elas são exceções razoavelmente incomuns. A maior parte das inovações que deram certo são mais prosaicas. Portanto, a disciplina de inovação (a base do conhecimento do empreendedorismo) é uma disciplina de diagnóstico: um exame sistemático das áreas de mudança que tipicamente oferecem oportunidades empreendedoras. Fonte: IMAGEPRESS - Assessoria de Imprensa
Comunicação Integrada de Marketing Autor: James R. Ogden Edson Crescitelli Editora: Prentice-Hall Montar um plano de comunicação integrada de marketing (CIM) é como planejar uma viagem. Você define um ponto de partida e um destino. Como você chega ao destino, partindo de onde está? Quais são seus prazos? Qual é seu orçamento? Que estradas deve percorrer? Comunicação integrada de marketing é um guia prático que o ajudará a responder a todas essas perguntas ao criar um plano de ação consistente e eficaz para sua organização. Este livro apresenta todas as ferramentas que compõem a CIM - das mais tradicionais, como propaganda, promoções de vendas e relações públicas, às mais inovadoras, como marketing digital, buzzmarketing e marketing viral - e detalha onde e quando elas devem ser usadas. Fonte: www.submarino.com.br
Um caso para pensar Inovando a estratégia de negócios O desafio do The New York Times Segundo o palestrante, o modelo de um negócio é a resposta a três perguntas: 1. 2. 3. Quem é meu cliente? Que valor meu cliente busca? Que arquitetura de cadeia de valor posso criar? Se há coerência entre as respostas a essas perguntas, tenho uma estratégia, diz o professor V.G. Você pode inovar a estratégia de negócios nessas três áreas, sendo que a arquitetura de cadeia de valor é aquilo que você faz na sua empresa. O caso do jornal The New York Times foi destacado, por V.G., para esmiuçar a construção de um negócio inovador dentro de um negócio já existente. Ele recordou que, em 1995, o jornal já contava 150 anos de sucesso. Nesse ano, seus dirigentes decidiram que deveriam iniciar uma jornada para o veículo tornar-se digital. Concentramo-nos em criar o futuro. Vimos que o modelo de negócios do jornal impresso é totalmente diferente do digital, porque as respostas às três perguntas que definem o modelo do negócio são muito diferentes nos dois casos, contou o palestrante. Os leitores do jornal impresso são majoritariamente (85%) residentes da região de Nova York, os anunciantes são empresas do porte das 500 maiores da revista Fortune, que realizam, pelo jornal, comunicação de marca. A proposta de valor do veículo impresso é entregar conteúdo premium a preço premium. A arquitetura da cadeia de valor consiste nas operações de colher notícias, gerar assinaturas, vender anúncios, imprimir e distribuir. No espaço digital, contudo, os leitores podem ser milhões de clientes, geralmente mais jovens do que os leitores do jornal impresso. Conseqüentemente, o anunciante é de outro tipo e a comunicação não é de marca, mas tem alvo muito específico. A proposta de valor é outra, pois o veículo é grátis e toda a arquitetura é diferente. Em 1995, o The New York Times lançou o jornal digital e contratou uma pessoa para ser o gerente geral desse veículo. Nos três anos seguintes, passaram por uma fase muito difícil. Segundo V.G., o problema principal era não conseguirem esquecer o que era necessário deixar para trás (horizonte 2). As lembranças de como ter sucesso no mundo impresso eram carregadas para o mundo digital. O gerente geral do jornal digital era subordinado ao gerente geral do jornal impresso, que dava preferência a alocar os recursos ao jornal tradicional. Ainda por cima, o jornal digital tinha o efeito de canibalizar o jornal impresso em termos de leitores e anunciantes.
Segundo V.G., era muito difícil esquecer a operação de jornal impresso, porque as pessoas se baseiam também em instintos e instintos se baseiam em experiências passadas. Além disso, quando a rede social do negócio tradicional se reproduz no novo negócio, a memória também é retida. No caso do jornal, também as normas acerca de status eram restritivas ao esquecimento da operação antiga. Na imprensa impressa, quem tem mais poder é o jornalista, enquanto que a competência principal de um veículo digital não é o conteúdo, mas como ele é embalado, o software. V.G. salienta, ainda, que a cultura de promoções internas, de longas carreiras e de ênfase na gestão do desempenho também intensificavam a dificuldade de esquecer. Somavam-se a isso um vigoroso desempenho financeiro do negócio e mecanismos fortes de socialização, que faziam com que os novos se adaptassem rapidamente à cultura antiga. Quando, em 1998, o gerente geral do jornal digital passou a ter o mesmo nível do gerente geral do jornal impresso e a proporção de pessoas de fora na equipe do veículo digital em relação às pessoas da casa aumentou, as coisas começaram a mudar para o The New York Times. Em 12 meses, o jornal digital tornou-se muito lucrativo. Hoje, a cultura das duas unidades é bastante diferente. As escolhas organizacionais fazem muita diferença entre o sucesso e o fracasso de um novo negócio inovador. Nesse ponto, o professor V.G. ressalta: Não se pode vencer sem trabalhar os três desafios da execução: esquecer, tomar emprestado e aprender. Fonte: Portal HSM On-line 05/08/2008
Boletim de Informativo quinzenal sobre marketing da Unidade de Acesso a s do Sebrae Nacional Expediente Gerente Raissa Rossiter rossiter@sebrae.com.br Planejamento e Execução Patrícia Mayana patricia.mayana@sebrae.com.br Diagramação TDA Comunicação