Ano Lectivo 2010/2011 CCAD

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Transcrição:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS 1. ENQUADRAMENTO COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DIRECTIVAS A avaliação do desempenho docente tem por referência os seguintes diplomas legais: Decreto-Lei n.º15/2007, de 19 de Janeiro (Estatuto da Carreira Docente); Decreto-Lei n.º 75/2010 de 23 de Junho (alterações no Estatuto da Carreira Docente e na Avaliação do Desempenho); Decreto Regulamentar n.º 2/2010 de 23 de Jun de 2010 - Regulamenta o sistema de avaliação do desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário e revoga os Decretos Regulamentares nºs 2/2008, de 10 de Janeiro, 11/2008, de 23 de Maio, 1-A/2009, de 5 de Janeiro, e 14/2009, de 21 de Agosto Despacho normativo n.º 24/2010 23 de Set de 2010 - Estabelece os critérios a aplicar na realização da ponderação curricular prevista no n.º 9 do artigo 40.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário Despacho n.º 7886/2010 de 5 de Maio de 2010 - Avaliação de docentes em regime de mobilidade. Portaria n.º 1317/2009 de 21 de Out de 2009 - Estabelece um regime transitório de avaliação de desempenho dos membros das direcções executivas, dos directores dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário e, bem assim, dos directores dos centros de formação de associações de escolas Portaria n.º 926/2010 de 20 de Set de 2010 - Estabelece os procedimentos a adoptar nos casos em que, por força do exercício de cargos ou funções, não possa haver lugar a observação de aulas, necessária à progressão aos 3.º e 5.º escalões e à obtenção das menções de Muito bom e Excelente Despacho n.º 14420/2010 de 15 de Set de 2010 - Aprova as fichas de avaliação global do desempenho do pessoal docente Despacho n.º 20131/2008, de 30 de Julho (percentagens de menções qualitativas de Excelente e Muito Bom); Despacho n.º 4913-B/2010 de 19 de Mar de 2010 - Determina os procedimentos a adoptar no âmbito da apreciação intercalar. Despacho n.º 3006/2009 de 23 de Janeiro de 2009 - Altera e republica o anexo XVI ao despacho n.º 16 872/2008, de 7 de Abril, que aprova os modelos de impressos das fichas de autoavaliação e avaliação do desempenho do pessoal docente, bem como as ponderações dos parâmetros classificativos constantes das fichas de avaliação Decreto-Lei n.º 240/2001, de 30 de Agosto - Perfil geral de desempenho profissional do Educador de Infância e do Professor dos Ensinos Básico e Secundário Decreto-Lei n.º 241/2001, de 31 de Agosto - Perfil geral de desempenho profissional do Educador de Infância e do Professor dos Ensinos Básico e Secundário Despacho do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação sobre padrões de desempenho docente o qual produz efeitos a partir de 15 de Outubro de 2010. Tendo em conta o previsto no ponto 3 do artigo 43º do Decreto-Lei n.º 75/2010 de 23 de Junho compete à Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 - Directivas-

a) Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da emissão de directivas para a sua aplicação; b) Assegurar o respeito pela aplicação das percentagens máximas para a atribuição das menções de Excelente e Muito bom e confirmar a atribuição da menção de Insuficiente. 2. QUOTAS PARA ATRIBUIÇÃO DAS MENÇÕES QUALITATIVAS DE MUITO BOM E EXCELENTE Ponto 4 do artigo 21º do Decreto Regulamentar 2/2010 de 23 de Junho CATEGORIA PROFISSIONAL MUITO BOM (20%) EXCELENTE (5%) Coordenador Departamento Relator Docentes de QA e QZ Aguarda se publicação a curto prazo de acordo com a informação do Conselho de Escolas de 27 de Outubro de 2010. Contratados 3 -PADRÕES DE DESEMPENHO DOCENTE 1 De acordo com o ponto1 do artigo 21º do Decreto Regulamentar nº2 de 23 de Junho, o resultado final da avaliação do docente é expresso nas seguintes menções qualitativas, correspondentes às classificações de: a) Excelente de 9 a 10 valores; b) Muito bom de 8 a 8,9 valores; c) Bom de 6,5 a 7,9 valores; d) Regular de 5 a 6,4 valores; e) Insuficiente de 1 a 4,9 valores. De acordo como o disposto nos Decretos-Lei n.º 240 e 241/2001, que definem o perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário e de acordo com o ponto 3 do artigo 21º do Decreto. Regulamentar. 2/2010 de 23 de Junho as menções qualitativas são atribuídas tendo em conta os padrões de desempenho docente. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 2 de 15

Segundo o Despacho 16034/2010 de 22 de Outubro de 2010 DIMENSÃO DOMÍNIOS INDICADORES VERTENTE PROFISSIONAL, SOCIAL E ÉTICA Compromisso com a construção e o uso do conhecimento profissional Compromisso com a promoção da aprendizagem e do desenvolvimento pessoal e cívico dos alunos Compromisso com o grupo de pares e com a escola. Reconhecimento de que o saber próprio da profissão se sustenta em investigação actualizada. Reflexão crítica sobre as suas práticas profissionais. Atitude informada e participativa face às politicas educativas. Responsabilização pelo seu desenvolvimento profissional. Reconhecimento da responsabilidade profissional na promoção e sucesso das aprendizagens. Reconhecimento do dever de promoção do desenvolvimento integral de cada aluno. Responsabilidade na promoção de ambientes de trabalho seguros, exigentes e estimulantes. Responsabilidade na valorização dos diferentes saberes e culturas dos alunos. Reconhecimento da relevância do trabalho colaborativo na sua prática profissional. Responsabilização pelo desenvolvimento dos projectos da escola. Reconhecimento da importância da dimensão comunitária na acção educativa. NÍVEIS EXCELENTE DESCRITORES O docente demonstra claramente que reflecte e se envolve consistentemente na construção do conhecimento profissional e no seu uso na melhoria das práticas. Revela um profundo comprometimento na promoção do desenvolvimento integral do aluno e investe na qualidade das suas aprendizagens. Actua como figura de referência na promoção do trabalho colaborativo e apoio aos colegas, bem como no desenvolvimento de projectos da escola e com a comunidade. O docente demonstra que reflecte e procura activamente manter actualizado o seu conhecimento profissional, que mobiliza na melhoria das Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 3 de 15

práticas. MUITO BOM BOM Revela um profundo comprometimento na promoção do desenvolvimento integral do aluno e investe na qualidade das suas aprendizagens. Trabalha colaborativamente, partilha os seus conhecimentos e participa no desenvolvimento de projectos da escola e com a comunidade O docente demonstra reflectir e desenvolver acções de actualização do conhecimento profissional que conduzam à melhoria das suas práticas. Revela comprometimento na promoção do desenvolvimento integral do aluno e na qualidade das suas aprendizagens. Participa no trabalho colaborativo e nos projectos da escola com alguma regularidade. O docente demonstra alguma preocupação com a qualidade das suas práticas e procura manter o seu conhecimento profissional REGULAR actualizado, embora não o faça de forma sistemática e consistente. Revela alguma preocupação com as aprendizagens dos alunos, embora a sua acção não seja eficaz. NSUFICIENTE Quando solicitado, o docente desenvolve trabalho colaborativo O docente não valoriza o conhecimento profissional e não desenvolve acções de actualização. Não assume a responsabilidade pelas aprendizagens dos alunos. Não se considera responsável por participar no desenvolvimento de trabalho colaborativo. DIMENSÃO DOMÍNIOS DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM Preparação e organização das actividades lectivas Realização das actividades lectivas Relação pedagógica com os alunos Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos Conhecimento científico, pedagógico e didáctico inerente à disciplina/área disciplinar. Planificação do ensino de acordo com as finalidades e as aprendizagens previstas no currículo e rentabilização dos meios e recursos disponíveis. Integração da planificação no quadro dos vários níveis e âmbitos da decisão curricular, tendo em conta a articulação vertical e horizontal, em conjunto com os pares. INDICADORES Concepção e planificação de estratégias adequadas aos diferentes alunos e contextos. Planificação integrada e coerente dos vários tipos de avaliação. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 4 de 15

Organização e gestão das estratégias de ensino face à diversidade dos alunos e aos meios e recursos disponíveis. Promoção do desenvolvimento cognitivo e da criatividade dos alunos e incorporação dos seus contributos. Comunicação com rigor e sentido do interlocutor. Promoção e gestão de processos de comunicação e interacção entre os alunos. Desenvolvimento de actividades de avaliação das aprendizagens para efeitos de diagnóstico, regulação do processo de ensino e avaliação e certificação de resultados. Promoção de processos de auto regulação nos alunos que lhes permitam apreciar e melhorar os seus desempenhos. Aplicação de instrumentos adequados à monitorização da sua actividade. Utilização de evidências na análise crítica do seu processo de ensino e formulação de hipóteses explicativas dos resultados. Reorientação da planificação e do desenvolvimento do ensino de acordo com a apreciação realizada. NÍVEIS DESCRITORES O docente evidencia elevado conhecimento científico, pedagógico e didáctico inerente à disciplina/área curricular. EXCELENTE Planifica com rigor, integrando de forma coerente e inovadora propostas de actividades, meios, recursos e tipos de avaliação das aprendizagens. Promove consistentemente articulação com outras disciplinas e áreas curriculares e a planificação conjunta com os pares. Concebe e aplica estratégias de ensino adequadas às necessidades dos alunos e comunica com rigor e elevada eficácia. Promove ambientes de aprendizagem em que predomina o respeito mútuo e a interacção. Concebe e implementa estratégias de avaliação diversificadas e rigorosas, monitoriza o desenvolvimento das aprendizagens, reflecte sobre os resultados dos alunos e informa os regularmente sobre os progressos e as necessidades de melhoria. Utiliza sistematicamente processos de monitorização do seu desempenho e reorienta as suas estratégias de ensino em conformidade. Constitui uma referência para o desempenho dos colegas com quem trabalha. O docente evidencia elevado conhecimento científico, pedagógico e didáctico inerente à disciplina/área curricular. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 5 de 15

Planifica com rigor, integrando de forma coerente propostas de actividades, meios, recursos e tipos de avaliação das aprendizagens. MUITO BOM Dá relevância à articulação com outras disciplinas e áreas curriculares e à planificação conjunta com os pares. Concebe e aplica estratégias de ensino adequadas às necessidades dos alunos e comunica com rigor e eficácia. Promove ambientes de aprendizagem em que predomina o respeito mútuo e a interacção. Concebe e implementa estratégias de avaliação diversificadas e rigorosas, informa regularmente os alunos sobre os seus progressos e as necessidades de melhoria. Utiliza processos de monitorização do seu desempenho e reorienta as estratégias de ensino em conformidade. O docente evidencia conhecimento científico, pedagógico e didáctico inerente à disciplina/área curricular. BOM Planifica de forma adequada, integrando propostas de actividades, meios, recursos e tipos de avaliação das aprendizagens. Participa em processos de articulação com outras disciplinas e áreas curriculares e de planificação conjunta com os pares. Procura adequar as estratégias de ensino às necessidades dos alunos e comunica com rigor. Promove ambientes de aprendizagem em que predomina o respeito mútuo e a interacção. Implementa estratégias de avaliação adequadas, informa regularmente os alunos sobre os seus progressos. Utiliza ocasionalmente processos de monitorização do seu desempenho e reorienta as estratégias de ensino em conformidade. O docente evidencia lacunas no conhecimento científico, pedagógico e didáctico inerente à disciplina/área curricular. REGULAR Planifica o ensino, mas não manifesta coerência entre propostas de actividades, meios, recursos e tipos de avaliação das aprendizagens, nem realiza processos de articulação curricular e com os pares. Implementa estratégias de ensino nem sempre adequadas às necessidades dos alunos e revela dificuldade ao nível da comunicação. O ambiente de aprendizagem é globalmente equilibrado, embora com falhas na interacção. Utiliza processos pouco diversificados de avaliação das aprendizagens dos alunos e não os informa sobre os seus progressos. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 6 de 15

Não usa processos de monitorização do seu desempenho e revela alguma dificuldade em reorientar as estratégias de ensino. O docente revela lacunas graves no conhecimento científico e falta de rigor na planificação. INSUFICIENTE Manifesta falhas a nível científico pedagógico, patentes na aplicação de estratégias de ensino e na comunicação com os alunos. Revela claras dificuldades na criação de ambiente de aprendizagem apropriados. Utiliza processos elementares de avaliação das aprendizagens dos alunos, não os informa sobre os seus progressos. Não usa processos de monitorização do seu desempenho. DIMENSÃO DOMÍNIOS PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA E RELAÇÃO COM A COMUNIDADE EDUCATIVA Contributo para a realização dos objectivos e metas do Projecto Educativo e dos Planos Anual e Plurianual de actividades Participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos de administração e gestão Dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa e sua correspondente avaliação Participação na construção dos documentos orientadores da vida da escola. Participação na concepção e uso de dispositivos de avaliação da escola. INDICADORES Participação em projectos de investigação e de inovação no quadro do projecto de escola. Participação em projectos de trabalho colaborativo na escola. Apresentação de propostas que contribuam para a melhoria do desempenho da escola. Contribuição para a eficácia das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, dos órgãos de administração e gestão e de outras estruturas em que participe. Envolvimento em projectos e actividades da escola que visam o desenvolvimento da comunidade. Envolvimento em acções que visam a participação de pais e encarregados de educação e/ou outras entidades da comunidade no desenvolvimento da escola. Envolvimento em projectos ou actividades de âmbito nacional ou internacional que sejam relevantes para a escola e/ou comunidade. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 7 de 15

NÍVEIS EXCELENTE DESCRITORES O docente envolve se activamente na concepção, desenvolvimento e avaliação dos documentos institucionais e orientadores da vida da escola. Apresenta sugestões que contribuem para a melhoria da qualidade da escola, trabalhando de forma continuada com os diferentes órgãos e estruturas educativas, constituindo uma referência na organização. Promove a criação e o desenvolvimento de projectos de intervenção, formação e/ou investigação, orientados para a melhoria da qualidade da escola e favorecedores da inovação. Mostra iniciativa no desenvolvimento de actividades que visam atingir os objectivos institucionais da escola e investe, sistematicamente, no maior envolvimento de pais e encarregados de educação e/ou outras entidades da comunidade O docente colabora na concepção, desenvolvimento e avaliação dos documentos institucionais e orientadores da vida da escola. MUITO BOM Apresenta sugestões que contribuem para a melhoria da qualidade da escola, colaborando de forma continuada com os diferentes órgãos e estruturas educativas. Participa regularmente no desenvolvimento de projectos de intervenção, formação e/ou investigação, orientados para a melhoria da qualidade da escola. Mostra iniciativa no desenvolvimento de actividades que visam atingir os objectivos institucionais da escola e investe no maior envolvimento de pais e encarregados de educação e/ou outras entidades da comunidade. O docente conhece os documentos institucionais e orientadores da vida da escola e colabora, quando solicitado, na sua concepção, desenvolvimento e avaliação. BOM Apresenta sugestões que contribuem para a melhoria da qualidade da escola, colaborando com os diferentes órgãos e estruturas educativas, quando solicitado. Participa em projectos de intervenção, formação e/ou investigação, orientados para a melhoria da qualidade da escola. Colabora no desenvolvimento de actividades que visam atingir os objectivos institucionais da escola e envolver os pais e encarregados de educação e/ou outras entidades da comunidade. O docente conhece globalmente os documentos institucionais e orientadores da vida da escola. REGULAR Participa em actividades que visam atingir os objectivos institucionais da escola e envolver os pais e encarregados de educação e/ou outras entidades da comunidade. O docente revela pouco conhecimento dos documentos institucionais e orientadores da vida da escola e não participa em actividades que promovam a sua concretização. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 8 de 15

INSUFICIENTE O docente não investe no envolvimento de pais e encarregados de educação e/ou outras entidades da comunidade no desenvolvimento da escola. DIMENSÃO DOMÍNIOS INDICADORES DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL AO LONGO DA VIDA Formação contínua e desenvolvimento profissional Desenvolvimento de estratégias de aquisição e de actualização de conhecimento profissional (científico, pedagógico e didáctico). Análise crítica da sua acção, resultando em conhecimento profissional que mobiliza para a melhoria das suas práticas. Desenvolvimento de conhecimento profissional a partir do trabalho colaborativo com pares e nos órgãos da escola. Mobilização do conhecimento adquirido no desenvolvimento organizacional da escola. NÍVEIS EXCELENTE Aplicação do conhecimento adquirido na melhoria do trabalho colaborativo. DESCRITORES O docente toma a iniciativa de desenvolver, de forma sistemática, processos de aquisição e actualização do conhecimento profissional. Reflecte consistentemente sobre as suas práticas e mobiliza o conhecimento adquirido na melhoria do seu desempenho. Promove sistematicamente o trabalho colaborativo como forma de partilha de conhecimento, desenvolvimento profissional e desenvolvimento organizacional da escola. O docente toma a iniciativa de desenvolver processos de aquisição e actualização do conhecimento profissional. MUITO BOM Reflecte sobre as suas práticas e mobiliza o conhecimento adquirido na melhoria do seu desempenho. Contribui para a promoção do trabalho colaborativo como forma de partilha de conhecimento, desenvolvimento profissional e desenvolvimento organizacional da escola. O docente desenvolve processos de aquisição e actualização do conhecimento profissional. BOM Participa em iniciativas de reflexão sobre as práticas e mobiliza o conhecimento adquirido na melhoria do seu desempenho. Partilha os conhecimentos adquiridos com os seus pares, sempre que se proporcionam oportunidades. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 9 de 15

REGULAR INSUFICIENTE O docente participa em processos de actualização do conhecimento profissional apenas quando formalmente exigido. Participa em iniciativas de reflexão sobre as práticas, mas não mobiliza o conhecimento adquirido na melhoria do seu desempenho ou da escola. O docente não revela interesse em actualizar o seu conhecimento profissional, fazendo o apenas quando formalmente exigido. Não colabora em iniciativas de reflexão sobre a prática profissional, desvalorizando o princípio do desenvolvimento profissional e não reconhece os benefícios deste na melhoria do seu desempenho ou da escola. ELEMENTOS DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO São elementos internos de referência da avaliação do desempenho docente os objectivos e metas fixados no: 1. Projecto Educativo do Agrupamento; 2. Projecto. C. Agrupamento; 3. Plano Anual de Actividades, bem como aqueles que forem definidos nos 4. Projectos Curriculares de Turma/Grupo, ou decorrerem destes. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 10 de 15

4 - FASES DA SUPERVISÃO O ciclo de supervisão deverá ter no mínimo 3 fases: Encontro de pré-observação - 2 dias úteis antes da aula a assistir, com TODA a documentação entregue. Aspectos a considerar Conhecimento da(s) turma(s) Objectivos da aula Conteúdos Procedimentos de avaliação da aula Estratégias/recursos/tarefas Momentos/fases da aula Expectativas (dificuldades antecipadas e tentativas de resolução) Integração na sequência do trabalho didáctico-pedagógico (antes e depois) Observação Estrutura da aula Tarefas realizadas Discurso na acção (papel do professor e do aluno) Ambiente (ritmo, envolvimento, relação) Encontro de pós - observação e Análise de dados - Até 4 dias úteis após a aula assistida com TODA a documentação entregue. Incidentes críticos Aspectos mais ou menos conseguidos e razões justificativas Estratégias a alterar Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 11 de 15

Assuntos abordados Ano Lectivo 2010/2011 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 2010/2011 DEPARTAMENTO CURRICULAR: RELATOR: DOCENTE AVALIADO: GRUPO DE RECRUTAMENTO: ENTREVISTA ANTERIOR À OBSERVAÇÃO DA AULA a realizar em / /,Ano; Turma 1 Apresentação do plano de aula por escrito Sim Não Registos qualitativos 2 Contextualização do plano de aula: - Caracterização da turma - Contextualização na unidade didáctica - Justificação das opções metodológicas - Resultados de aprendizagens esperados 3 - Concertação de estratégias de observação Outros aspectos abordados O Relator: O avaliado: Em: / / A realizar até 2 dias úteis antes da aula a assistir com TODA a documentação. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 12 de 15

Assuntos abordados Ano Lectivo 2010/2011 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 2010/2011 DEPARTAMENTO CURRICULAR: Relator: DOCENTE AVALIADO: GRUPO DE RECRUTAMENTO: ENTREVISTA POSTERIOR À OBSERVAÇÃO DA AULA realizada em / /,Ano; Turma Pontos fortes Pontos fracos Sugestões de melhoria Outros aspectos abordados O relator: O avaliado: Em: / / A realizar até 4 dias úteis após a aula assistida com TODA a documentação. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 13 de 15

AO RELATOR COMPETE: Ser objectivo; Evitar erros tipo: - Erro de halo (Correlação elevada entre os atributos que são avaliados numa pessoa, a qual pode revelar que o avaliador se baseou numa apreciação geral da pessoa para classificar cada um dos atributos). - Erro de tendência central (Exprime o predomínio de classificações em torno do ponto médio da escala, evitando-se assim efectuar distinções entre os avaliados, por receio de o fazer, por incompetência do avaliador ou por razões decorrentes do próprio sistema). - Efeito de contraste (Manifesta-se quando o avaliador tende a APRECIAR o desempenho de um avaliado por comparação com outro, em vez de o fazer comparando-o com os critérios e padrões estipulados). - Erro de brandura (Manifesta-se na tendência que alguns avaliadores possuem para classificar os atributos e/ou comportamentos do avaliado acima do ponto médio da escala, ou seja acima do que o seu desempenho requer). No lado oposto existe o erro de severidade. - Efeito de recência (Verifica-se quando o avaliador baseia os seus julgamentos em situações ocorridas nos meses ou semanas que antecedem imediatamente o momento da avaliação, apesar de esta incidir sobre um período muito mais vasto). - Erro fundamental de atribuição causal (Consiste na tendência para se atribuírem as causas do comportamento do avaliado a factores externos, isto é, factores pessoais, ignorando a influência que os factores situacionais podem ter tido nesse comportamento. Este tipo de erro pode gerar situações conflituosas entre avaliador e avaliado). - Procurar evidenciar o mérito e promover a excelência; - Utilizar toda a escala da avaliação tendo presente que os níveis extremos se aplicam a situações excepcionais. AO AVALIADO COMPETE: - Recolher TODAS as evidências que fielmente retratem o seu trabalho com os alunos; - Mostrar, em contexto, o seu contributo para o desenvolvimento do processo de ensinoaprendizagem e a melhoria da qualidade do ensino; - As evidências devem ser apresentadas em formato digital. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 14 de 15

PORTEFÓLIOS: Apesar de, em rigor, estes não constituírem instrumentos de registo, interessa sublinhar a sua importância para a sistematização e organização da informação recolhida e o papel que podem desempenhar, quer para fundamentar a avaliação sumativa, que para facilitar a avaliação formativa no âmbito do desenvolvimento profissional docente. Recomendações n.º 6/CCAP/2010. - Para as evidências ver alínea i) do anexo II do Despacho n.º 14420/2010. CRITÉRIOS DE DESEMPATE Na atribuição das menções de classificação da Avaliação de Desempenho Docente serão considerados os seguintes critérios: Primeiro diferenciação pela melhor classificação no item - Realização das Actividades Lectivas, na avaliação pedagógica atribuída pelo júri de avaliação, sob proposta do relator. Segundo diferenciação pela melhor classificação no item - Relação Pedagógica com os alunos, na avaliação pedagógica atribuída pelo júri de avaliação, sob proposta do relator. Terceiro diferenciação pela melhor classificação final das grelhas de classificação, com arredondamento às centésimas; Quarto diferenciação pela melhor classificação no item Nível de assiduidade e cumprimento do serviço distribuído, na avaliação efectuada pela Direcção; Quinto para a atribuição das menções de Excelente e Muito Bom, deve considerar-se o docente com mais tempo de serviço; Sexto formação contínua na didáctica específica. Agrupamento de Escolas de Porto de Mós - Nov-2010 Directivas- Pág. 15 de 15