Como Criar um GEAS? Apoio:



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Transcrição:

Como Criar um GEAS? Apoio: Agosto 2012

Instruções e informações sobre a criação de um Grupo de Estudos em Animais Selvagens Organização: Grupo de Estudos em Animais Selvagens Brasil (GEASBR) - Gestão 2011/2012 Diretoria Presidente Vice-Presidente 1 secretário Carolina Lorieri Vanin (Metodista) Lucas Di Ruzza Salles (USP) Henrique Guimarães Riva (UNESP Araçatuba) Diretor de Finanças Renato Túlio Guimarães Silva (PUC Betim) Diretor de Projetos Verônica Takatsuka Manoel (UnB) Diretor de Divulgação Diretora de Marketing Daniel Shiraishi (FIMCA) Patricia Andalaft Freire (PUC Poços de Caldas) Colaborador Eduardo Lázaro de Faria da Silva (UVV) Redação: Henrique Guimarães Riva (GEASE, UNESP Araçatuba) Verônica Takatsuka Manoel (GEAS UnB) Carolina Lorieri Vanin (GECAS Metodista) Lucas Di Ruzza Salles (GEAS USP São Paulo) Renato Túlio Guimarães Silva (PUC Betim) Revisão: Lilian Silva Catenacci (Diretora Social ABRAVAS - Gestão 2011-2013) 2

Sumário 1. Introdução 4 2. Formação do Grupo 4 2.1. Escolha do Orientador 4 2.2. Reunião Inicial 5 2.3. Busca por Interessados 5 3. Reunião com os Interessados 6 3.1. Objetivos do Grupo 6 3.2. Frequência das Reuniões 7 3.3. Horários das Reuniões 8 3.4. Cargos 8 3.4.1. Presidente e Vice-Presidente 8 3.4.2. Tesoureiro 9 3.4.3. Secretário 9 3.4.4. Outros Cargos 9 3.4.4.1. Diretor de Projetos 10 3.4.4.2. Diretor de Divulgação 10 3.4.4.3. Diretor de Eventos 11 3.4.4.4. Diretor de Marketing 11 3.4.4.5. Colaboradores 11 3.5. Desenvolvimento do Cronograma 12 3.6. Divulgação 13 3.7. Comunicação 14 4. ABRAVAS 14 5. Conclusão 15 3

1. Introdução Este arquivo visa facilitar a criação de um GEAS e de modo algum consiste numa série de passos que deve ser seguida a risca. Cada GEAS tem uma história e foi criado de um modo diferente com objetivos diversos. Modifique essa linha de pensamento como quiser. Essas informações compõem sucintamente a experiência de membros de outros grupos de estudos de como transcorreu a criação dos GEAS em outras universidades. 2. Formação do Grupo Inicialmente deve ser formado o grupo base o qual será responsável por todo o trabalho que vem pela frente e deve ser composto por pessoas pró-ativas, que estejam realmente dispostas a participar e trabalhar efetivamente. A escolha desta equipe e a modificação desta ao longo do tempo são os pontos mais importantes. Inicie buscando os alunos que sabidamente se interessam pela área de animais selvagens, pessoas que possam ajudar na seleção dos estudantes e demais membros que irão compor a diretoria. 2.1. Escolha do Orientador Um professor ou profissional que possa dar sugestões e críticas às decisões e ações do grupo é uma parte vital. Esta pessoa é importante para manter o foco do grupo, escolher os temas a abordar, definir os objetivos do grupo. Enfim, ajudar os estudantes na tomada de decisões. Caso não haja um docente, este papel pode ser ocupado por um profissional, um pós-graduando, pessoas de áreas afins que tenham interesse em 4

selvagens, ou mesmo um graduando dos últimos anos que já tenha certa experiência em eventos e na área de animais selvagens. Caso essa pessoa não seja encontrada, não desanime, há muitos grupos que não possuem um orientador ativo ou não possuem nenhuma espécie de orientador. Caso contrário, se houver mais de um orientador apto, defina co-orientadores, quanto mais opiniões e pessoas dispostas a ajudar, melhor. 2.2. Reunião Inicial Marque uma reunião entre as pessoas interessadas que encontrou num primeiro momento e o orientador. Nessa reunião será discutido o planejamento neste início. Compartilhe este arquivo, verifique e modifique os passos aqui apresentados. O grupo é de vocês e a criação de um GEAS é diferente em cada universidade. Defina como serão realizados os próximos passos. 2.3. Busca por Interessados Posteriormente procure mais participantes. Há vários modos de buscar estes interessados, em todos eles devem ser deixados claros os objetivos de criar um GEAS e o que será feito depende da logística. Há faculdades menores nas quais o contato com os alunos pode ser mais próximo e em casos de grandes faculdades alguns itens a seguir tornam-se inviáveis. Não se esqueça de incluir os alunos da pós-graduação no planejamento da divulgação. Algumas sugestões: Ir a todas as salas de aula fazendo uma breve apresentação de cinco minutos ou menos para que todos saibam o que essa equipe pretende fazer e para que interessados surjam; 5

Passar listas em todas as salas buscando interessados; Divulgar uma data de reunião pré-estabelecida em murais da universidade por cartazes, com semanas de antecedência e em um horário que não haja atividades didáticas ou outras programadas; Via e-mail, página na internet, fóruns e/ou redes sociais, divulgar uma data de reunião e/ou buscar interessados por esse meio de comunicação; 3. Reunião com os interessados Deve congregar todos os interessados em participar do grupo. Com a contribuição da opinião de todos serão tomadas decisões importantes para o futuro do grupo. A participação do orientador é bastante importante. Devem ser definidos: 3.1. Objetivos do grupo Este item é muito variável em todos os GEAS e deve ser adaptado de acordo com a universidade e o público que compõe o grupo. Podem ser criados objetivos gerais e específicos, sendo que o segundo é englobado pelo primeiro. Alguns exemplos de objetivos: Complementar a grade curricular deficiente no tema de animais selvagens por meio de palestras teóricas e/ou práticas realizadas por docentes, discentes, pós-graduandos ou profissionais liberais; Discutir casos ou temas propostos através da leitura e apresentação de artigos científicos ou relatos de caso; 6

Trocar experiências em estágios, cursos ou eventos entre os estudantes participantes; Agregar estudantes para desenvolver pesquisas na área; Organizar um serviço de atendimento a animais selvagens; Auxiliar centros de conservação, criatórios, zoológicos ou outras instituições; Conscientizar a população da região sobre assuntos relativos a animais selvagens. Todos esses objetivos citados, por exemplo, poderiam ser englobados pelo objetivo geral: Complementar os conhecimentos dos estudantes da universidade em medicina de animais selvagens. A definição dos objetivos deve ocorrer pela opinião de todos e nada impede que estes objetivos sejam alterados ao longo do tempo. O importante é estabelecer o que o grupo quer e está disposto a fazer. 3.2. Frequência e Registro das reuniões A freqüência mínima que possibilita que as coisas ocorram é uma vez por mês. Mas há grupos que se encontram toda semana ou a cada quinze dias. Portanto isso deve respeitar o horário disponível e o tempo que as pessoas estão dispostas a despender com o assunto. Registre a presença de todos em cada reunião por meio de listas. Se for possível, também é interessante comprar um livro ata, para que sirva de lista de presença para todas as reuniões do grupo. 7

Para que a história e evolução do grupo sejam registradas, recomenda-se que haja um secretário em todas as reuniões. Nas primeiras reuniões, pode ser feito um revezamento entre as pessoas para cumprir esse cargo. Desse modo, todas as atividades e ideias do grupo ficam registradas. Após a organização do seu GEAS, um cargo específico será responsável pela redação das atas. 3.3. Horários das reuniões Deve ser planejado se possível com um horário e dia fixo, criando uma identidade do grupo. Deve ser escolhido um dia e horário que não coincida com outras atividades previstas curriculares ou não. Evitando concorrer com encontros do diretório acadêmico, empresa júnior, atlética ou outros grupos de estudos. 3.4. Cargos Esse é um assunto importante pois a definição de cargos auxilia muito na distribuição de funções. Cada GEAS tem sua distribuição própria de cargos. A seguir está uma pequena definição dos cargos básicos. Estes são: presidente, vice-presidente, tesoureiro e secretário. 3.4.1. Presidente e Vice-Presidente O presidente e o vice-presidentes são os membros do grupo que mais se preocupam com o cronograma. Discutem as ideias com todos, mas são mais ativos no contato com palestrantes, outros grupos e decisões rápidas que precisam ser tomadas. Precisam ter grande entrosamento e, mais do que todos, devem ser pró-ativos. 8

Devem gerenciar, conferir e cobrar os membros do grupo se atividades estão sendo cumpridas dentro do prazo. Como primeira ação, estes cargos deverão verificar perantes às instâncias superiores da universidade e ao orientador, a possibilidade de registro legal do grupo. Como função extra e não menos importante, o presidente e vice-presidente deverá ficar responsável por montar parcerias com empresas ou outras instituições parceiras, como contato para estágios e etc. 3.4.2. Tesoureiro O responsável pelo caixa do grupo é o tesoureiro. Não se preocupem, vocês conseguirão uma fonte de dinheiro. Ele deve ser uma pessoa muito responsável e, se possível, com conhecimento sobre bancos. Também será a principal pessoa que pensará em fontes de renda para o grupo. Alguns exemplos são: cobrança para emissão de certificados, mensalidades, cursos, eventos, venda de camisetas, brindes como chaveiros, etc. 3.4.3. Secretário Já o cargo de secretário está relacionado com a papelada; redigindo atas de reuniões, elaboração de cartazes, ofícios, cartas e pedidos. Também pode ser responsável pela divulgação dos eventos colando cartazes e manejando a divulgação online. Deve ser uma pessoa com habilidade para escrever, atenta e organizada, já que sempre será necessário que realize atividades extras após as reuniões. 3.4.4. Outros Cargos 9

Essa é a formação básica, caso haja poucas pessoas interessadas ou poucos estudantes dispostos a desenvolver o grupo. A definição de mais cargos torna o trabalho mais tranquilo e possibilita uma melhor qualidade. Podem ser incluídos cargos como: diretor de projetos, diretor de divulgação, diretor de eventos, diretor de marketing, colaboradores. Tais cargos tem funções mais específicas que diminuem as obrigações dos cargos básicos que foram descritos anteriormente. 3.4.4.1. Diretor de Projetos O diretor de projetos funciona como um organizador que ordenaria as ideias, possivelmente escrevendo os possíveis projetos. Também organizaria o cronograma com o auxílio do presidente e vice-presidente. Isso deixa os últimos dois cargos com mais tranquilidade para lidar com outras questões como parcerias, por exemplo. Deve também estar atento a editais e tramites legais para a realização dos projetos dentro da universidade. 3.4.4.2. Diretor de Divulgação Como o próprio nome diz, o diretor de divulgação cuidaria da comunicação dos eventos e de todas as atividades do grupo aos demais estudantes. Isso pode ser realizado por cartazes, folders ou avisos em sala e também pela internet por redes sociais ou e-mail. A criação desse cargo facilita o trabalho do secretário. Este é um cargo fundamental para o sucesso do grupo, pois ele garantirá que este fique conhecido tanto entre os estudantes, como em instâncias superiores da universidade (o que pode ser útil para conseguir benefícios como transporte ou outras demandas que dependam da administração da universidade). 10

O diretor de divulgação também pode ser o responsável por criar um banco de fotos das atividades do grupo e redigir matérias com notícias sobre as ações do GEAS. A criação de um folhetim informativo, por exemplo, é um meio de comunicação que pode ser utilizado. 3.4.4.3. Diretor de Eventos Cabe ao diretor de eventos a organização de cursos, encontros, palestras práticas e outros que demandem maior dedicação. Seria interessante que esta pessoa tivesse experiência na organização de semanas acadêmicas, festas, cursos e também que fosse uma pessoa organizada. 3.4.4.4. Diretor de Marketing Quanto ao diretor de marketing, deve cuidar da elaboração de produtos do grupo como camisetas, adesivos e chaveiros. Além disso, faz um papel importantíssimo que é o contato com patrocinadores. Esse cargo torna-se necessário com o tempo, já que é muito difícil e pouco aconselhável organizar cursos e encontros logo no início da criação do grupo. 3.4.4.5. Colaboradores Já os colaboradores farão um pouco de tudo. Serão pessoas dispostas a ajudar qualquer outro membro da diretoria. Geralmente são membros novos do grupo que tem grande vontade de ajudar, mas ainda não tem experiência ou não tem tempo hábil para assumir cargos de grande responsabilidade. Entretanto, essas pessoas precisam de treinamento já que futuramente ocuparão cargos de grande importância para o funcionamento do seu GEAS. 11

Essa foi uma explicação sucinta e básica dos cargos. Repetindo, isso não deve ser seguido como uma receita! Há grupos em que nem sequer há cargos, mas mesmo assim cada pessoa tem a responsabilidade de cumprir seus deveres quando as tarefas são divididas. Isso será diferente em cada lugar. 3.5. Desenvolvimento do Cronograma O cronograma básico deve ser decidido pelos membros da diretoria junto ao profissional orientador. Sugestões de outros interessados são sempre bem vindas, mas, geralmente, a diretoria que abrange o trabalho de organização dos encontros. As primeiras reuniões podem ser palestras teóricas de professores da própria instituição ou profissionais da mesma cidade para evitar gastos iniciais. Alunos com experiências diferentes, como estágios fora da cidade ou do Brasil, também podem ser convidados. A discussão de casos clínicos é interessante, mas depende do esforço do público em ler e acompanhar o desenvolvimento do caso. Geralmente, um tema que está na mídia atual é indicado, pois vem acompanhado por dúvidas e curiosidades. Alunos no início do curso de veterinária ou outros cursos que acompanham as reuniões podem não ter base teórica para entender alguns termos. Deve se tomar cuidado com o tema escolhido e termos técnicos utilizados. Palestras práticas chamam muito a atenção. Demandam um pouco mais de tempo e trabalho para organização, mas atraem maior público, prendem a atenção dos participantes e facilitam a absorção do conteúdo ministrado. Mas demandam espaço e animais a disposição. 12

Exibição de documentários ou filmes que abranjam o tema ou provoque uma boa reflexão são indicados, pois, geralmente, não são cansativos, são interativos e há pouco ou nenhum gasto durante a organização do encontro. Ao final da sessão, é muito importante que seja feita a discussão do conteúdo orientada por um profissional ou estudante que entenda do assunto. Com o desenvolvimento da organização do GEAS e a popularização do grupo, cursos podem ser organizados. Demandam um grupo bem estruturado e comprometido com seus objetivos, tempo, capital e planejamento. É uma boa chance para arrecadar fundos, divulgar o grupo e mostrar que estão ativos. 3.6. Divulgação Várias opções já foram citadas e serão brevemente detalhadas abaixo. A emissão de cartazes funciona muito bem, apesar de ser trabalhosa. Deve deixar claro o local, data, horário, tema e palestrante. O design do cartaz é muito importante, já que concorrerá pela atenção nos murais com anúncios de notas, festas e outros grupos. Se for possível, é interessante que seja colorido e contenha uma imagem que exemplifique o tema da palestra. O mesmo cartaz pode ser divulgado online através de redes sociais, e-mail, site da faculdade ou blogs. Atualmente, esta forma é uma das mais efetivas. A pessoa ou equipe responsável pela divulgação via internet deve ser pró-ativa a ponto de manter a página online sempre ativa. Constantemente com novas publicações do que o grupo planeja, do que já foi feito, fotos e informações. Caso seja uma faculdade pequena, pode ser feita a divulgação pessoal. Avisando no dia da palestra ou na mesma semana em cada sala de aula, 13

colocando o cartaz elaborado no plano de fundo dos computadores ou escrevendo na lousa. Caso a programação já esteja estabelecida, a divulgação da próxima palestra pode ser feita no final de cada encontro. Desse modo, os presentes já poderão se programar. Além disso, a programação anual ou semestral deve ser divulgada via internet assim que for possível. 3.7 Comunicação Como já citado anteriormente, a comunicação permitirá que o grupo de estudo seja notado dentro e fora da sua universidade. Por isso, precisa ser feita por uma pessoa também pró-ativa. Ela poderá trabalhar diretamente com o diretor do marketing. Deve ser estabelecido o contato com outros grupos de estudos, com o diretório acadêmico, atlética, empresa júnior e todas as instituições ou grupos que possam ajudar e ser ajudados pelo seu GEAS. Como já citado, esses grupos podem ajudar no início na emissão de cartazes e certificados, arrecadação de fundos ou outros problemas enfrentados. O próprio contato com o GEASBR e com a ABRAVAS é um grande passo e oportunidade para divulgação e trabalho em conjunto. 4. ABRAVAS A Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens (ABRAVAS) é uma ótima chance para conhecer o mundo da medicina de animais selvagens. O congresso anual organizado pela associação é uma oportunidade para conhecer personalidades importantes e muitas vezes históricas na criação e desenvolvimento da conservação e medicina de animais selvagens no Brasil. 14

Seu GEAS pode se organizar para enviar trabalhos científicos ou participar dos eventos da associação para conseguir contatos e facilitar a organização de um evento na sua própria universidade. A ABRAVAS apoia os estudantes, inclusive apoiou e auxiliou na redação deste documento. 5. Conclusão Criar um GEAS é um processo dinâmico e difícil que demanda muito trabalho e muita força de vontade. E esta não é a parte mais difícil. O grande desafio está em manter esse grupo ativo apesar da entrada e saída de estudantes. A renovação e o treinamento dos novos membros são sem dúvida o mais importante de todo o processo. Esta apostila serve de guia, porém o GEASBR está aberto a discussões e dúvidas por meio do e-mail: geasbrasil@yahoo.com.br ou do contato com um de nossos diretores. 15