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Transcrição:

PARECER CFFa n. 36, de 30 de julho de 2014. "Dispõe sobre a competência do Fonoaudiólogo para atuar em Perícia de Voz, Fala e Linguagem Exame de Comparação " Motivo que gerou a necessidade do parecer: tornar pública a formação e competência do Fonoaudiólogo para atuar como Perito em Voz, Fala e Linguagem Exame de Comparação Relator: Conselheiro Domingos Sávio Ferreira de Oliveira RELATÓRIO: Foi encaminhada ao Conselho Federal de Fonoaudiologia uma representação assinada por Fonoaudiólogas do Rio de Janeiro, a fim de que sejam tomadas providências cabíveis sobre a atuação do Fonoaudiólogo em Perícia de Voz, Fala e Linguagem Exame de Comparação As Fonoaudiólogas que subscrevem a carta aberta/representação alegam que profissionais de áreas diversas biólogos, veterinários, químicos, entre outros realizam perícias que envolvem interceptações telefônicas, cuja evidência pericial é a comunicação humana. Diante do exposto, a considerar o fato acima narrado, requer-se ao Conselho Federal de Fonoaudiologia pronunciação sobre o assunto, pois que é matéria de competência da Fonoaudiologia. PARECER: O trabalho em Perícia carece de saber teórico específico, concatenado ao conhecimento que se obtém na prática. Portanto, torna-se premonitório o fazer diário, a fim de adquirir um trato substancial com a matéria pericial em suas variadas circunstâncias. E quando a evidência pericial é o resultado de alguma produção da competência da comunicação humana, há de se exigir do perito formação em uma das áreas que contemplem tal saber. E sendo assim, além dos instrumentos necessários, da competência do Perito e da educação continuada e atualizada, cumpre-se advertir para o que segue: a. Ser habilitado e capacitado tecnicamente; b. Apresentar perfil psicológico compatível com a atividade profissional; c. Ter disciplina, organização e ética na realização do trabalho pericial;

d. Estar aparelhado, tecnicamente, para o desempenho da Perícia em Voz, Fala e Linguagem Exame de Comparação Forense de Falantes; e. Dominar o conhecimento específico e das áreas afins. A considerar o preâmbulo acima, este Parecer foi constituído com base no Código de Processo Civil, na Lei n o 6.965/1981, no Código de Ética da Fonoaudiologia/2004 e na Resolução do Conselho Federal de Fonoaudiologia n o 214, de 20 de setembro de 1998. Do Código de Processo Civil Seção VII: Da Prova Pericial, destaca-se o artigo que sustenta a necessidade de laudo técnico quando necessário: laudo. Art. 421 O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do 1 o Incube às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: I- indicar o assistente técnico; II- apresentar quesitos. Da Lei nº 6.965/81, destacam-se os artigos que amparam o direito de atuação do Fonoaudiólogo no campo pericial: Art. 1 o É reconhecido em todo o Território Nacional o exercício da profissão de Fonoaudiólogo, observados os preceitos da presente Lei. Parágrafo único. Fonoaudiólogo é o profissional, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas na área da comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz. Art. 4 o É da competência do Fonoaudiólogo e de profissionais habilitados na forma da legislação específica: m) dar parecer fonoaudiológico, na área da comunicação oral e escrita, voz e audição; Do Código de Ética da Fonoaudiologia, destaca-se o artigo que orienta a prática fonoaudiológica na área pericial: Art. 5 o Constituem direitos gerais dos inscritos, nos limites de sua competência e atribuições:

III- avaliação, solicitação, elaboração e realização de exame, diagnóstico, tratamento e pesquisa, emissão de parecer, laudo e/ou relatório, docência, responsabilidade técnica, assessoramento, consultoria, coordenação, administração, orientação, realização de perícia e demais procedimentos necessários ao exercício pleno da atividade; Da Resolução CFFa n o Fonoaudiólogo na área pericial: 214/1998, destaca-se o artigo que outorga a atuação do Art. 1 o É permitido ao Fonoaudiólogo atuar judicial ou extra-judicialmente como perito em assuntos de sua competência. Uma vez descritos os artigos pertinentes a atuação técnica em Perícia, elencam-se os requisitos técnico-científicos exigidos para o exercício da Perícia em Voz, Fala e Linguagem - Exame de Comparação Forense de Falantes, subdivididos nos itens que seguem: 1. Formação exigida 2. Legislação 3. Experiência comprovada. 1. Da formação exigida: a. Ter, no mínimo, o Título de Especialista com pesquisa e resultados direcionados à Perícia de Voz, Fala e Linguagem ou áreas afins; b. Comprovar aperfeiçoamento na área pericial (Voz, Fala e Linguagem), realizado em Sociedades, Associações, Academias, Entidades e Instituições relacionadas à Perícia; c. Adquirir conhecimentos sólidos em Fonoaudiologia, Fonética Forense, Fonéticas Articulatória, Experimental, Perceptiva e Estilística, Análise do Discurso, Acústica e Informática, com domínio dos métodos, instrumentos e programas utilizados; d. Conhecer os equipamentos e dominar os procedimentos de colheita de material padrão, de digitalização de áudio, de filtragem de ruídos, de autenticação da veracidade/fidelidade do material sonoro e de análise de conteúdo e perfil do falante. 2. Da Legislação: a. Observar o disposto sobre a matéria no Código de Processo Penal, Código de Processo Civil e outras leis que tratam do assunto em questão; b. Ter conhecimento e domínio das Leis, do Código de Ética da Fonoaudiologia e das Resoluções cujos artigos embasam o exercício da Perícia, a fim de fundamentar o Laudo Técnico sobre a Perícia em Voz, Fala e Linguagem - Exame de Comparação Forense de Falantes; c. Ter conhecimento e domínio das Leis, do Código de Ética da Fonoaudiologia e das Resoluções cujos artigos embasam o exercício da Perícia, a fim de fundamentar o

Laudo Técnico de Identificação Biométrica baseada em Voz, Fala e Linguagem Exame de Comparação 3. Da Experiência comprovada: a. Ter realizado Perícias em Voz, Fala e Linguagem - Exame de Comparação Forense de Falantes em cursos de formação específica; b. Ter participado de colheita de material padrão, observando-se os procedimentos metodológicos consagrados para tal fim; c. Ter vivenciado a digitalização de áudio em cursos de formação e treinamentos específicos; d. Ter trabalhado com programa(s) e método(s) utilizado(s) pelos Peritos de Voz, Fala e Linguagem - Exame de Comparação Forense de Falantes; e. Ter o domínio esperado da linguagem a ser empregada no Laudo Técnico concisa, objetiva e direta; f. Ter experiência profissional em Perícia de Voz, Fala e Linguagem - Exame de Comparação Forense de Falantes, preferencialmente. Com relação ao Laudo Técnico (Laudo/Parecer do Assistente Técnico), o Perito em Voz, Fala e Linguagem precisa atentar para: a. O registro/identificação do Processo; b. Os dados do requerente/solicitante; c. O local de tramitação; d. O objetivo da Perícia; e. A descrição pormenorizada do material periciado; f. O método/metodologia utilizado; g. Os equipamentos obrigatórios/necessários; h. As respostas aos quesitos apensados ao Processo; i. A necessidade de inclusão de fotos, tabelas e gráficos; j. A anexação do Currículo Vitae ou Lattes, contendo a comprovação da formação exigida para a atuação em Perícia de Voz, Fala e Linguagem - Exame de Comparação Desse modo, dispõe-se sobre a competência e exigências recomendadas para o exercício da Perícia em Voz, Fala e Linguagem - Exame de Comparação Forense de Falantes,

do que se concluem a experiência/vivência comprovada e o domínio do conhecimento exigido. E sendo assim, é facultada ao Fonoaudiólogo Perito em Voz, Fala e Linguagem - Exame de Comparação Forense de Falantes a perícia judicial e extra-judicial, o que exigir-seá capacidade para pesquisar, examinar, analisar, sintetizar e fundamentar a prova no laudo técnico pericial. Nesse sentido, reitera-se o dever do Fonoaudiólogo de manter nível de competência profissional/pericial, condicente aos procedimentos jurídicos e técnicos, necessários ao trabalho de Perícia em Voz, Fala e Linguagem Exame de Comparação Domingos Sávio Ferreira de Oliveira Conselheiro Federal Relator Aprovado pela diretoria do CFFa, ad referendum do Plenário, no dia 30/07/2014.