1º Passo. 2º Passo. Verificar se o imóvel é rural ou urbano. Sendo rural, verificar a localização do imóvel no Brasil com duas opções:

Documentos relacionados
2 Áreas de Preservação Permanente APPs. ATENÇÃO! A vegetação da APP deverá ser mantida!

Disposições do Código Florestal Parte 2

A ECO-92 resultou na elaboração dos seguintes documentos oficiais: A Carta da Terra;

Lei Federal nº /12 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. Eng. Agr. Renata Inês Ramos Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP -

Comparação entre lei 4771 e PL relatado pelo Dep.Aldo Rebelo preparado por Zeze Zakia Versão preliminar ( Definições)

Código Florestal - Lei /2012

Cadastro Ambiental Rural e Programa de Regularização Ambiental

QUADRO RESUMO DA LEI /12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

CADASTRO AMBIENTAL RURAL

O NOVO CÓDIGO FLORESTAL Lei nº /2012

10 Passos para realizar o CAR antes do fim do prazo. e...

Cadastro Ambiental Rural CAR. Eng.ª Karine Rosilene Holler - AMVALI

LICENCIAMENTO AMBIENTAL. Parcelamento do Solo. Aspectos Florestais. Lei Federal /12

Produção Florestal e SAFs

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP. Grupo de Estudos de Direito Ambiental

XVIII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS - IBAPE/MG

Legislação aplicada ao CAR

Prof. Pedro Brancalion

Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. (Publicação - Diári

Sistema de Cadastro Ambiental Rural SiCAR Lei Federal 12651/12 e Decreto Federal 7830/2012

Comparativo entre o Código Florestal (Lei 4771/65) e o Substitutivo de autoria do Deputado Aldo Rebelo ao PL 1.876/99

DIREITO AMBIENTAL. Código Florestal Lei nº /12. Cadastro Ambiental Rural CAR Parte 2. Prof. Rodrigo Mesquita

Constituição Brasileira Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidad

Demarest Advogados Seminário Agronegócio: Agenda Regulatória

Áreas de preservação em topo de chapada e sua adequação à Legislação Federal. Diego Alves de Oliveira 3 de dezembro de 2015 Uberlândia-MG

Regularização de propriedades

USO DO GVSIG PARA ELABORAÇÃO DE SISLEG NO ESTADO DO PARANÁ

NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO: Principais mudanças e implicações. Lei n , de 25 maio de Volume 2 Série Cartilhas ao Produtor

Direito Ambiental noções gerais. Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP

Aula de Olinda K. Fukuda

Código Florestal Brasileiro

ATIVIDADE Novo Código Florestal, Lei n.º /12

NOVO CÓDIGO FLORESTAL DO ESTADO DE GOIÁS. Jordana Gabriel Sara Girardello Engenheira Agrônoma Consultora técnica SENAR

50% NO / norte do CO 20% Cerrado 20% Demais 50% NO / norte MT 50% Cerrado NO/norte MT 80% NO e norte MT. 35% Cerrado na Amazônia 80% Amazônia

TABELA RESUMO DO RESULTADO DO JULGAMENTO DAS ADIS N S 4.901, 4.902, 4.903, E ADC 42 LEI FEDERAL N /2012. Artigo Texto 1 Ministro 2 Voto

O PRA E O CAR E A REGULARIZAÇÃO DOS IMÓVEIS RURAIS À LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Prof. Guilhardes de Jesus Júnior, MSc.

Prof. Dr. José Antônio Tietzmann e Silva

SUMÁRIO CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Comparação entre lei 4771 e PL relatado pelo Dep.Aldo Rebelo preparado por Zeze Zakia Versão preliminar ( Reserva Legal )

CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO. Vetos publicados em 18/10/12 no D.O.U

50% NO / norte do CO 20% Cerrado 20% Demais 50% NO / norte MT 50% Cerrado NO/norte MT 80% NO e norte MT. 35% Cerrado na Amazônia 80% Amazônia

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Dep. de Ciências Florestais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.830, DE 17 DE OUTUBRO DE 2012

Os Efeitos das Alterações do Código Florestal no Meio Urbano. Beto Moesch

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais,

LEI DE PROTEÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA

Lei nº , de 16 de outubro de (Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 17/10/2013)

GUIA DE ESTUDO. Daniel Martini Promotor de Justiça - Master Direito Ambiental Internacional CNR ROMA/ITÁLIA -2008/2009;

JULGAMENTO DA (IN)CONSTITUCIONALIDADE DO CÓDIGO FLORESTAL NO STF RESULTADO

ART. SITUAÇÃO NOVO TEXTO (MP 571) OBSERVAÇÃO

AS ALTERAÇÕES DOCÓDIGO FLORESTAL NO MEIO URBANO. Gustavo Trindade ESDM, 31 de maio de 2012.

Treinamento: Gestão Ambiental da Propriedade Rural Cód. 294

Novo Código Florestal e as perspectivas de exploração comercial de espécies perenes

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

LEI Nº DE 16 DE OUTUBRO DE 2013

Congresso Ambiental. Regime Jurídico das APPs no Código Florestal de 2012 Entendimentos técnicos e jurídicos do IBAMA

Legislação Mineira NORMA: LEI LEI de 16/10/ Texto Original

os pressupostos para o manejo sustentável da área de entorno dos reservatórios artificiais ocupados por plantas

MEIO AMBIENTE LEGISLAÇÃO BÁSICA. Convenção Sobre a Diversidade Biológica 1992 (promulgada pelo Decreto n /98)

Medida Provisória nº , de 28 de Junho de 2001

DIREITO AMBIENTAL. Código Florestal Lei nº /12. Reserva Legal Parte 2. Prof. Rodrigo Mesquita

Julgamento do Código Florestal no STF

LEI Nº , DE

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 571, DE 25 DE MAIO DE 2012.

Consideram-se integrantes do Bioma Mata Atlântica as seguintes formações florestais nativas e ecossistemas associados, com as respectivas

RESERVA LEGAL Orientações e recomendações para a Adequação Ambiental da Propriedade Rural

Governo do Estado de São Paulo. CLÁUDIO LEMBO, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais,

Decreto Nº 402 DE 21/10/2015

Prof. Pedro Brancalion

PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS CURSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Contribuição para a elaboração de Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória nº 1956/47, de 16 de março de 2000.

Grupo Arbore - 1

Novo Código Florestal: produção agropecuária e a sustentabilidade. Moisés Savian

(PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL NO MATO GROSSO)

MESTRADO EM DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS Responsabilidade Civil e Administrativa Ambiental Prof. Dr. Nicolau Eládio Bassalo Crispino

SISTEMA DE CADASTRO AMBIENTAL RURAL SMA/SP

O NOVO CÓDIGO FLORESTAL

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR

Síntese do Novo Código Florestal Brasileiro para Uso da Extensão Rural do Rio Grande do Sul

ADC 42 e ADIN S 4901, 4902, 4903 e 4937

Atribuições da FATMA no município de Florianópolis

DIREITO AMBIENTAL. Proteção do Meio Ambiente em Normas Infraconstitucionais- Mata Atlântica Lei nº /06 Parte 3. Prof.

Reserva Legal: Compensação em Unidades de Conservação em São Paulo. Análise da Resolução SMA 165/2018, sob a ótica do setor privado.

Café da Manhã da Frente Parlamentar Ambientalista 04/05/2016

Histórico do Licenciamento Ambiental

Aspectos legais, administrativos e operacionais da Supressão vegetal

Tudo o que você precisa saber sobre o Código Florestal. Confira os principais pontos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

BRASÍLIA/DF, 04 DE SETEMBRO DE NOVO CÓDIGO FLORESTAL 2. CAR

LEVANTAMENTO AMBIENTAL DA VEGETAÇÃO PARA EXTENSÃO DE REDE MT/BT OBRA PART I - CARACTERIZAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS

DICA 4 Complemento para a cartilha orientativa do SIG-CAR

DECRETO Nº 9.025, DE

PROJETO DE LEI Nº 3.915/2013 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

DIREITO AMBIENTAL. Código Florestal Lei nº /12. Cadastro Ambiental Rural CAR Parte 1. Prof. Rodrigo Mesquita

CAPACITAÇÃO EM CADASTRO AMBIENTAL RURAL

Transcrição:

1º Passo Verificar se o imóvel é rural ou urbano 2º Passo Sendo rural, verificar a localização do imóvel no Brasil com duas opções: Região da amazônia legal Demais regiões do país A Amazônia Legal compreende os estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13 S, dos estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44 w, do estado do Maranhão.

3º Passo Verificar em qual bioma está localizado o imóvel Região da Amazônia Legal; Demais regiões do país. Mapa dos biomas brasileiros e o mapa de aplicação da lei da Mata Atlântica. Mapas dos biomas brasileiros e aplicação da lei da mata atlântica. Para isso: Acessar tabela referente ao tamanho dos módulos fiscais por município; (Link) Identificar o município na tabela e dividir a área do imóvel rural pela área do 4º Passo Verificar quantos módulos fiscais ele possui módulo fiscal referente ao município onde ele está localizado; Observação 1 - a área a ser considerada do imóvel tem que ser a existente em 22 de julho de 2008.

5º Passo Realizar o mapeamento do imóvel Dica - O mais interessante é elaborar uma planta georreferenciada completa, contendo todas as informações necessárias, tanto para os órgãos ambientais, quanto para o próprio INCRA. No entanto o fundamental é obter as informações necessárias para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Para inscrição no CAR de propriedades ou posse com mais de 4 módulos fiscais, é exigida: Planta georreferenciada da área do imóvel, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel e o perímetro das áreas de servidão administrativa, e a informação da localização das áreas de remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preservação 6º Passo permanente, das áreas de uso restrito, das áreas consolidadas e, caso existente, a localização da reserva legal. Para inscrição no car de propriedade ou posse com menos de 4 módulos fiscais é exigido: Croqui, indicando a área do imóvel rural, as áreas de preservação permanente, as áreas de remanescentes de vegetação nativa que formam a reserva legal, as áreas de servidões administrativas, áreas consolidadas e as áreas de uso restrito, quando houver. Delimitar todas as Áreas de Preservação Permanente do imóvel Observação - Realizar a delimitação não importando se existe uso consolidado ou não. Delimitar as Áreas de Preservação Permanente de proteção e conservação dos recursos hídricos e dos ecossistemas aquáticos. Nos cursos d água naturais: Para os efeitos da aplicação da legislação pertinente, os cursos d água são classificados como: Perenes : Possuem, naturalmente, escoamento superficial durante todo o ano; Intermitentes : Naturalmente, não apresentam escoamento superficial durante todo o ano; Efêmeros : Possuem escoamento superficial apenas durante, ou imediatamente após períodos de precipitação. As faixas marginais consideradas como Áreas de Preservação Permanente variam de acordo com a largura do curso d água, medida a partir da borda da calha de seu leito regular, conforme tabela abaixo: Largura da APP 30m 50m 100m 200m 500m Rios (largura) Com menos de 10m De 10m a 50m De 50m a 200m De 200m a 600m Com mais de 600m

Observação 1 - Consideram-se Áreas de Preservação Permanente em zonas rurais ou urbanas, as faixas marginais dos dois lados de qualquer curso d água natural perene ou intermitente. Observação 2 - Não se consideram Áreas de Preservação Permanente as faixas marginais dos cursos d água efêmeros. DICA 1: VÁRZEAS - Como o novo código estabeleceu o critério de medida da largura do rio a partir da borda da calha de seu leito regular e não mais a partir da máxima cheia as várzeas ou pelo menos parte delas não são mais consideradas Áreas de Preservação Permanente. Nas Nascentes e Olhos D Água Para efeito da aplicação da legislação pertinente, é considerado: Nascente: Afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d água; Olho d água: Afloramento natural do lençol freático mesmo que intermitente. O entorno da nascente ou de um olho d água perene considerado de preservação permanente deve possuir um raio mínimo de 50 metros, conforme a seguir:

Observação 1 - A intervenção nas Áreas de Preservação Permanente no entorno de nascentes, só poderá ocorrer no caso de utilidade pública. Observação 2 - É considerada Área de Preservação Permanente o entorno de uma nascente ou de um olho d água perene. Observação 3 - Não é considerada Área de Preservação Permanente o entorno de um olho d água intermitente. Observação 4 - Já na Lei Florestal Mineira os olhos d água intermitentes não possuem Área de Preservação Permanente. Contudo, seu entorno é considerado de uso restrito e possui a mesma proteção em relação ao entorno de um olho d água perene. Nos Lagos e nas Lagoas Naturais São consideradas Áreas de Preservação Permanente o entorno de lagos e lagoas naturais, localizados na zona rural, com largura mínima de: 50 metros para corpos d água com superfície inferior a 20ha; 100 metros para corpos d água com superfície superior a 20ha. São consideradas Áreas de Preservação Permanente, o entorno de lagos e lagoas naturais, localizados em zona urbana, com largura mínima de 30 metros, independente do tamanho da superfície. DICA 2 - No caso de lagos ou lagoas naturais com superfície inferior a 1,0 ha, a Área de Preservação Permanente é dispensada, no entanto é vedada a supressão da vegetação nativa existente. Nos Reservatórios Artificiais Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais que não decorram de barramento ou represamento de cursos d água naturais. No caso dos reservatórios artificiais,decorrentes de barramento ou represamento de cursos d água naturais, a faixa a ser considerada como Área

Nas veredas Para os efeitos da aplicação da legislação pertinente é considerada uma vereda: A fitofisionomia de savana, encontrada em solos hidromórficos, usualmente com a palmeira arbórea Mauritia flexuosa buriti emergente, sem formar dossel, em meio a agrupamentos de espécies arbustivode Preservação Permanente deverá ser definida na licença ambiental do empreendimento. Para o caso de reservatórios destinados à geração de energia elétrica ou abastecimento público, as Áreas de Preservação Permanente também serão definidas no ato do licenciamento ambiental, no entanto terão de obedecer os seguintes parâmetros: em zona rural a largura da faixa deverá medir entre 30m e 100m; em zona urbana, a largura da faixa deverá medir entre 15 e 30 metros. Para os reservatórios artificiais de água destinados a geração de energia ou abastecimento público que foram registrados ou tiveram seus contratos de concessão ou autorização assinados anteriormente à Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, a faixa da Área de Preservação Permanente será a distância entre o nível máximo operativo normal e a cota máxima maximorum. Na implantação de reservatório d àgua artificial destinado a geração de energia ou abastecimento público, é obrigatória a aquisição, desapropriação ou instituição de servidão administrativa pelo empreendedor das Áreas de Preservação Permanente criadas em seu entorno. Deverá também ser apresentado no âmbito do licenciamento ambiental, o Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno do Reservatório, não podendo seu uso exceder a 10% do total da Área de Preservação Permanente. Observação 1 - A lei mineira estabeleceu critérios mais flexíveis para reservatórios artificiais localizados em zona rural e com superfície máxima de 20,0 ha, onde a faixa mínima poderá ser de 15 metros e a máxima de 50 metros. Observação 2 - Para o caso de reservatórios artificiais localizados em zona urbana a lei mineira adota uma faixa fixa de 15 metros e remete ao município a possibilidade de regulamentação própria. DICA 3 - Muito cuidado ao adotar critérios mais flexíveis, mesmo respaldados em lei, pois a maioria das autoridades preferem seguir os parâmetros mais restritivos. herbáceas. Além da própria vereda, as Áreas de Preservação Permanente, são demarcadas, nas duas margens, a partir do espaço, permanentemente brejoso e encharcado, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 metros.

Nas Restingas Para os efeitos da aplicação da legislação pertinente, é considerada restinga: Depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado. Toda a extensão da restinga como fixadora de dunas e estabilizadora de mangues é considerada Área de Preservação Permanente. Observação 1 - A supressão de vegetação nativa protetora de restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública. Nos Manguezais Para os efeitos da aplicação legislação pertinente, é considerado um manguezal: Ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre os estados do Amapá e Santa Catarina. São Áreas de Preservação Permanente os manguezais em toda sua extensão. Delimitar as Áreas de Preservação Permanente de proteção e conservação dos solos e manutenção da recarga hídrica.

No topo de morros, montes, montanhas e serras O terço superior do morro é considerado Área de Preservação Permanente. Para fins de existência de APP, para que uma elevação seja considerado morro é preciso que tenha: a. Altura mínima de 100 metros. Ou seja é preciso que a distância entre o cume e o ponto de sela mais próximo (para terrenos ondulados) ou que a distância entre o cume e a base da planície regular ou curso d água adjacente (terrenos planos) seja igual ou superior a 100m; b. Inclinação média mínima de 25º. Passo a passo para a delimitação de Topo de Morros segundo Ipef Referência: Imaflora, Biblioteca Imaflora em: www.imaflora.org DICA 4 - Com os critérios trazidos pelo Novo Código Florestal ficou mais difícil que uma elevação no terreno seja considerada morro, havendo considerável diminuição da proteção destas áreas.

Nas Encostas São consideradas Áreas de Preservação Permanente: As encostas ou parte destas com declividade superior a 45, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive. Nos Tabuleiros ou Chapadas Para os efeitos da aplicação da legislação pertinente, considera-se tabuleiro ou chapada: A paisagem de topografia plana, com baixa declividade média e superfície superior a 10ha (dez hectares), terminada de forma abrupta em escarpa, caracterizandose a chapada por grandes superfícies a mais de 600m (seiscentos metros) de altitude. Considera-se escarpa: a rampa de terrenos com inclinação igual ou superior a 45 (quarenta e cinco graus), que delimitam relevos de tabuleiros, chapadas e planalto, limitada no topo por ruptura positiva de declividade e no sopé por ruptura negativa de declividade. São consideradas Áreas de Preservação Permanente: As bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais.

Nas Altitudes Elevadas São consideradas Áreas de Preservação Permanente: As áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitoscentos) metros, qualquer que seja a vegetação. Delimitar as Áreas de Preservação Permanente que são declaradas de Interesse Social por Ato do Chefe do Poder Executivo Consideram-se, ainda, Áreas de Preservação Permanente, quando declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades: I. conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; II. proteger as restingas ou veredas; III. proteger várzeas; IV. abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; V. proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; VI. formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; VII. assegurar condições de bem-estar público; VIII. auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares; IX. proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.

7º Passo Delimitar as áreas de uso restrito O que pode ser feito nas APP s Intervenções nas Áreas de Preservação Permanente Em razão de sua função ambiental, as APP s são de utilização muito restrita. Não São considerados casos de utilidade pública: A. as atividades de segurança nacional e proteção sanitária; B. as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho; C. atividades e obras de defesa civil; D. atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas no inciso II do artigo 3º da Lei Federal 12.651/2012; São considerados de interesse social: A. as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas; B. a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da área; C. implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade; D. as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente; E. a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades são intocáveis, mas somente pode haver intervenção no caso de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental. Veja abaixo: E. as seguintes atividades, que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais em APPs: F. desassoreamento de cursos d água e de barramentos com vistas à minimização de eventos críticos hidrológicos adversos; G. implantação de aceiros, na forma do inciso I do art. 65 da Lei Estadual 20.922/2013; H. outras atividades, na forma do regulamento da Lei Estadual 20.922/2013; I. outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual. educacionais e culturais ao ar livre em áreas rurais consolidadas e em ocupações antrópicas consolidadas em área urbana, observadas as condições estabelecidas nesta Lei; F. a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas de ocupação antrópica consolidada, observadas as condições estabelecidas na Lei Federal nº 11.977, de 7 de julho de 2009; G. a implantação da infraestrutura necessária à acumulação e à condução de água para a atividade de irrigação e à regularização de vazão para fins de perenização de curso d água; H. outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual.

São consideradas atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental: A. abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso d água, ao acesso de pessoas e animais para a obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável; B. implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber; C. implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo; D. construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro; E. construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores; F. pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável; G. plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, desde que não implique supressão da vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área; H. exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar, incluindo a extração de produtos 8º Passo Delimitar as áreas com remanescentes nativos florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a função ambiental da área; I. outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente; J. a implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a regularização do uso dos recursos hídricos ou da intervenção nos recursos hídricos; K. a construção e manutenção de cercas, aceiros e bacias de acumulação de águas pluviais; L. a coleta de produtos não madeireiros, como sementes, castanhas, serapilheira e frutos, desde que de espécies não ameaçadas e imunes ao corte, para fins de subsistência, produção de mudas e recuperação de áreas degradadas, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos, bem como os tratados internacionais de proteção da biodiversidade de que o Brasil é signatário; M. a realização de atividade de desassoreamento e manutenção em barramentos, desde que comprovada a regularização do uso dos recursos hídricos ou da intervenção nos recursos hídricos. 9º Passo Conferir e delimitar o uso do solo nas áreas de preservação permanente

10º Passo Avaliar a necessidade de recompor as áreas de preservação permanente Áreas de Preservação Permanente O que deve ser recomposto nas Áreas Rurais Consolidadas Para os efeitos da aplicação da legislação pertinente, é considerado módulo fiscal uma unidade de medida agrária usada no Brasil, instituída pela Lei nº 6.746 de 10 de dezembro de 1979. É expressa em hectares e é variável, sendo fixada para cada município, levando-se em conta: Ao longo dos cursos d água naturais Para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal, será obrigatória a recomposição das faixas marginais em 5 (cinco) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d água. Para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 8 (oito) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d água. Para imóveis rurais com área tipo de exploração predominante no município; a renda obtida com a exploração predominante; outras explorações existentes no município que, embora não predominantes, sejam expressivas em função da renda ou da área utilizada; conceito de propriedade familiar. superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 15 (quinze) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d água. Para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais, conforme determinação do PRA (Programa de Regularização Ambiental), observado o mínimo de 20 (vinte) e o máximo de 100 (cem) metros, contados da borda da calha do leito regular.

No entorno de nascentes e olhos d água perenes Para qualquer imóvel rural, será obrigatória a recomposição de área com raio mínimo de 15 metros. No entorno de lagos e lagoas naturais Para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal, será obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de 5 (cinco) metros. Para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de 8 (oito) metros. Para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de 15 (quinze) metros. Para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de 30 (trinta) metros. Nas veredas Para os imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixas marginais, em projeção horizontal, delimitadas a partir do espaço brejoso e encharcado, de largura mínima de 30 (trinta) metros. Para os imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixas marginais, em projeção horizontal, delimitadas a partir do espaço brejoso e encharcado, de largura mínima de 50 (cinquenta) metros.

Nas encostas com declividade superior a 45, nas bordas de tabuleiros e chapadas, nos topos de morros, montes, montanhas e serras e nas áreas com altitudes superiores a 1800 metros. É permitida a manutenção do uso consolidado em toda a Área de Preservação Nas restingas e nos mangues Não é permitida a manutenção do uso consolidado, sendo obrigatória a Permanente, sendo desnecessária qualquer recomposição. recomposição integral da vegetação nativa. Observações - Nos imóveis rurais, com ocupação antrópica das Áreas de Preservação Permanente posterior a 22 de julho de 2008, não é permitida a manutenção do uso consolidado, sendo obrigatória a recomposição integral com vegetação nativa. Nos imóveis rurais, com ocupação antrópica das Áreas de Preservação Permanente posterior a 22 de julho de 2008, não é permitida a manutenção do uso consolidado, sendo obrigatória a recomposição integral com vegetação nativa. Nas áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008, localizadas nas Áreas de Preservação Permanente, deverão ser informadas no CAR (Cadastro Ambiental Rural) para fins de monitoramento, sendo exigida, nesses casos, a adoção de técnicas de conservação do solo e da água que visem a mitigação dos eventuais impactos. Para as áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008, será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural, inclusive o acesso a essas atividades, independentemente das obrigações de recomposição, desde que não estejam em área que ofereça risco à vida ou à integridade física das pessoas. Para os assentamentos do Programa de Reforma Agrária, quanto a determinação do nº de módulos fiscais, serão observados os limites de cada área demarcada individualmente, objeto do contrato de concessão de uso, até a titulação por parte do INCRA. Aos proprietários e possuidores de imóveis rurais que, em 22 de julho de 2008 detinham área de até 2 (dois) módulos fiscais e desenvolviam atividades agrossilvipastoris nas áreas consolidadas, é garantido que a exigência de recomposição, somadas todas as Áreas de Preservação Permanente do imóvel, não ultrapassará a 10% da área total do imóvel. Da mesma forma, para os que detinham área entre 2 e 4 módulos fiscais, é garantido que a exigência de recomposição não ultrapassará a 20% da área total do imóvel. As Áreas de Preservação Permanente localizadas em imóveis inseridos em Unidades de Conservação de Proteção Integral criadas até a data de publicação da Lei Federal nº 12.651/12, não são passíveis de ter áreas rurais consolidadas, ressalvado o que dispuser o Plano de Manejo elaborado e aprovado, devendo o proprietário, possuidor ou ocupante a qualquer título adotar as medidas indicadas. As Unidades de Conservação de Proteção Integral são os Parques, as Estações Ecológicas, os Refúgios de Vida Silvestre, os Monumentos Naturais e as Reservas Biológicas Para efeito do cálculo do nº de módulos fiscais, será considerada a área detida pelo imóvel rural em 22 de julho de 2008. DICA - Em qualquer circunstância, para a manutenção das atividades nas áreas rurais consolidadas, é muito importante a adoção de técnicas de conservação de solo e água.

11º Passo Verificar a situação da reserva legal Áreas de Preservação Permanente O que deve ser recomposto nas Áreas Rurais Consolidadas Para os efeitos da aplicação da legislação pertinente, é considerado módulo fiscal uma unidade de medida agrária usada no Brasil, instituída pela Lei nº 6.746 de 10 de dezembro de 1979. É expressa em hectares e é variável, sendo fixada para cada município, levando-se em conta: tipo de exploração predominante no município; a renda obtida com a exploração predominante; outras explorações existentes no município que, embora não predominantes, sejam expressivas em função da renda ou da área utilizada; conceito de propriedade familiar. Ao longo dos cursos d água naturais Para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal, será obrigatória a recomposição das faixas marginais em 5 (cinco) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d água. Para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 8 (oito) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d água. Para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 15 (quinze) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d água. Para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais, conforme determinação do PRA (Programa de Regularização Ambiental), observado o mínimo de 20 (vinte) e o máximo de 100 (cem) metros, contados da borda da calha do leito regular.

No entorno de nascentes e olhos d água perenes Para qualquer imóvel rural, será obrigatória a recomposição de área com raio mínimo de 15 metros. No entorno de lagos e lagoas naturais Para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal, será obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de 5 (cinco) metros. Para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de 8 (oito) metros. Para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de 15 (quinze) metros. Para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de 30 (trinta) metros. Nas veredas Para os imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixas marginais, em projeção horizontal, delimitadas a partir do espaço brejoso e encharcado, de largura mínima de 30 (trinta) metros. Para os imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de faixas marginais, em projeção horizontal, delimitadas a partir do espaço brejoso e encharcado, de largura mínima de 50 (cinquenta) metros.

Nas encostas com declividade superior a 45, nas bordas de tabuleiros e chapadas, nos topos de morros, montes, montanhas e serras e nas áreas com altitudes superiores a 1800 metros. É permitida a manutenção do uso consolidado em toda a Área de Preservação Nas restingas e nos mangues Não é permitida a manutenção do uso consolidado, sendo obrigatória a Permanente, sendo desnecessária qualquer recomposição. recomposição integral da vegetação nativa. Observações - Nos imóveis rurais, com ocupação antrópica das Áreas de Preservação Permanente posterior a 22 de julho de 2008, não é permitida a manutenção do uso consolidado, sendo obrigatória a recomposição integral com vegetação nativa. Nos imóveis rurais, com ocupação antrópica das Áreas de Preservação Permanente posterior a 22 de julho de 2008, não é permitida a manutenção do uso consolidado, sendo obrigatória a recomposição integral com vegetação nativa. Nas áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008, localizadas nas Áreas de Preservação Permanente, deverão ser informadas no CAR (Cadastro Ambiental Rural) para fins de monitoramento, sendo exigida, nesses casos, a adoção de técnicas de conservação do solo e da água que visem a mitigação dos eventuais impactos. Para as áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008, será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural, inclusive o acesso a essas atividades, independentemente das obrigações de recomposição, desde que não estejam em área que ofereça risco à vida ou à integridade física das pessoas. Para os assentamentos do Programa de Reforma Agrária, quanto a determinação do nº de módulos fiscais, serão observados os limites de cada área demarcada individualmente, objeto do contrato de concessão de uso, até a titulação por parte do INCRA. Aos proprietários e possuidores de imóveis rurais que, em 22 de julho de 2008 detinham área de até 2 (dois) módulos fiscais e desenvolviam atividades agrossilvipastoris nas áreas consolidadas, é garantido que a exigência de recomposição, somadas todas as Áreas de Preservação Permanente do imóvel, não ultrapassará a 10% da área total do imóvel. Da mesma forma, para os que detinham área entre 2 e 4 módulos fiscais, é garantido que a exigência de recomposição não ultrapassará a 20% da área total do imóvel. As Áreas de Preservação Permanente localizadas em imóveis inseridos em Unidades de Conservação de Proteção Integral criadas até a data de publicação da Lei Federal nº 12.651/12, não são passíveis de ter áreas rurais consolidadas, ressalvado o que dispuser o Plano de Manejo elaborado e aprovado, devendo o proprietário, possuidor ou ocupante a qualquer título adotar as medidas indicadas. As Unidades de Conservação de Proteção Integral são os Parques, as Estações Ecológicas, os Refúgios de Vida Silvestre, os Monumentos Naturais e as Reservas Biológicas Para efeito do cálculo do nº de módulos fiscais, será considerada a área detida pelo imóvel rural em 22 de julho de 2008. DICA - Em qualquer circunstância, para a manutenção das atividades nas áreas rurais consolidadas, é muito importante a adoção de técnicas de conservação de solo e água.

12º Passo Avaliar a necessidade de recompor a reserva legal Dica - Lembrar-se que na pequena propriedade (até 4 módulos fiscais) o percentual de vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008 será considerado o montante da Reserva Legal, ainda que inferior ao estabelecido. Por exemplo, se em 22 de julho de 2008, a pequena propriedade tinha 4% de vegetação nativa, estes 4% formarão sua reserva legal, não sendo necessária recomposição além deste percentual. Para os imóveis com mais de 4 Módulos Fiscais, sempre que a cobertura florestal for menor que a porcentagem exigida para os imóveis da região ou do bioma (20%, 35%, 50% ou 80%), haverá a obrigação de recompor a Reserva Legal. 13º Passo Definir a forma de recompor a reserva legal Reserva Legal O que deve ser feito nas Áreas Rurais Consolidadas em Áreas de Reserva Legal Para os efeitos da aplicação da legislação pertinente, entende-se por Área Rural Consolidada: A área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida neste último caso, a adoção do regime de pousio. O proprietário ou possuidor de imóvel rural que detinha, em 22 de julho de 2008, área de Reserva Legal em extensão inferior ao estabelecido, poderá regularizar sua situação, independentemente da adesão ao PRA (Programa de Regularização Ambiental), adotando as seguintes alternativas, isolada ou conjuntamente: Recomposição da Reserva Legal Através da indução à regenaração natural, para os casos em que as condições forem tecnicamente favoráveis, sendo desnecessária a adoção da revegetação por plantio. Através da revegetação pelo plantio de espécies nativas, podendo ser realizado de forma integral ou apenas para auxiliar o processo de regeneração natural. A recomposição poderá ser realizada também mediante o plantio intercalado de espécies nativas com exóticas ou frutíferas, em sistema agroflorestal, observados os seguintes parâmetros: I. o plantio de espécies exóticas deverá ser combinado com as espécies nativas de ocorrência regional; II. a área recomposta com espécies exóticas não poderá exceder a 50% (cinquenta por cento) da área total a ser recuperada. Dica - A recomposição da Reserva Legal poderá ser realizada gradativamente em até 20 anos. Para isso o proprietário ou possuidor do imóvel deverá promover essa revegetação em 10% da área necessária, a cada 2 anos. Observação - Na pequena propriedade (até 4 módulos fiscais) o percentual de vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008 será considerado o montante da Reserva Legal, ainda que inferior ao estabelecido. Por exemplo, se em 22 de julho de 2008, a pequena propriedade tinha 4% de vegetação nativa, estes 4% formarão sua reserva legal, não sendo necessária recomposição além deste percentual. Observação - Os proprietários ou possuidores do imóvel que optarem por recompor a Reserva Legal, também terão direito à sua exploração econômica, conforme o descrito no ítem 3.5.

Compensação da Reserva Legal A Reserva Legal, ao invés de ser recomposta no próprio imóvel, pode ser compensada por área de vegetação nativa existente em outro imóvel, desde que a área para compensação seja equivalente em extensão e esteja localizada no mesmo bioma da área a ser compensada. Além disso, se essa área estiver em outro estado da federação, deverá estar localizada em regiões identificadas como prioritárias pela União ou pelos Estados. A Compensação poderá ser feita pelos seguintes instrumentos: A. Aquisição de Cota de Reserva Ambiental link que levará a este tópico. B. Arrendamento ou compra de área sob regime de servidão ambiental: A servidão ambiental basicamente, significa a restrição estabelecida voluntariamente pelo proprietário, para restringir a utilização de áreas naturais existentes além das Áreasde Preservação Permanente e Reserva Legal do imóvel. C. Doação ao poder público de propriedade localizada no interior de uma Unidade de Conservação de domínio público pendente de regularização fundiária: D. Cadastramento de outra área equivalente e excedente à Reserva Legal em imóvel do mesmo proprietário ou adquirida em imóvel de terceiro, com vegetação nativa estabelecida, em regeneração ou recomposição, localizada no mesmo bioma: o proprietário que possuir mais de uma propriedade rural, poderá utilizar a área vegetativa em excesso de uma propriedade para compensar o passivo ambiental referente à Reserva Legal da outra propriedade. Poderá, inclusive, adquirir uma propriedade coberta por vegetação nativa exclusivamente para esta finalidade São consideradas Unidades de Conservação de domínio público pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação as Reservas Biológicas, as Estações Ecológicas, os Parques Nacionais, Estaduais ou Municipais, as Reservas Extrativistas, as Florestas Nacionais, Estaduais ou Municipais, as Reservas de Fauna e as Reservas de Desenvolvimento Sustentável. Observação - Ao criar uma Unidade de Conservação de domínio público, o Estado deveria promover a desapropriação das propriedades em seu interior. Como existem inúmeras situações com pendências quanto a regularização fundiária, o poder público pode aceitar, a doação ao ente federativo responsável pela Unidade de Conservação, de propriedades ou parte delas, para fins de compensação de Reserva Legal. Dica - O atual proprietário ou possuidor é obrigado a recompor ou compensar a Reserva Legal, ainda que não tenha sido ele a retirar a vegetação nativa. Assim, antes de comprar uma propriedade é interessante a certificação de pendências ambientais do imóvel. Propiedade A Propiedade B 40% de Reserva Legal 0% de Reserva Legal

14º Passo INSCREVER-SE NO CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) Cadastro Ambiental Rural Entende-se por Cadastro Ambiental Rural (CAR): Registro público eletrônico de âmbito nacional,obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem a finalidadede integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais e compor base de dados para combate aodesmatamento, controle, monitoramento e planejamento ambiental e econômico. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um instituto de fundamental importância na sistemática do Código Florestal. Com ele será possível, não somente fiscalizar o cumprimento da legislação, mas também obter dados importantes na elaboração de políticas para melhoria das condições ecológicas, sociais e econômicas do meio rural brasileiro. A inscrição no CAR será obrigatória para todas as propriedades e posses rurais, devendo ser requerida no prazo de 1 (um) ano contado da sua implantação, prorrogável, uma única vez, por igual período por ato do Chefe do Poder Executivo. Como e onde se inscrever no CAR: A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita, preferencialmente, no órgão ambiental municipal ou estadual e será exigido do proprietário ou possuidor rural: identificação do proprietário ou possuidor rural; comprovação da propriedade ou posse rural; identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo com indicações das coordenadas geográficas, com pelo menos um ponto deamarração do perímetro do imóvel, e com informações da localizaçãodos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente APPs, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e, caso exista, da localização da Reserva Legal. Cadastre-se agora mesmo no CAR: Sistema Nacional. Observação - O cadastramento não será considerado título para fins de reconhecimento do direito de propriedade ou posse. Observação - Nos casos em que a Reserva Legal já tenha sido averbada na matrícula do imóvel e em que essa averbação identifique o perímetro e a localização da reserva, o proprietário não será obrigado a fornecer ao órgão ambiental as informações relativas à Reserva Legal. Para que o proprietário se desobrigue, deverá apresentar ao órgão ambiental competente a certidão de registro de imóveis onde conste a averbação da Reserva Legal ou termo de compromisso já firmado nos casos de posse. Dica - Os proprietários de imóveis rurais que não estiverem cadastrados no CAR até 05 de maio de 2016 não poderão obter crédito agrícola em quaisquer de suas modalidades. Além disso, o cadastro é obrigatório para que seja possível a manutenção do uso consolidado, para que seja permitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente nas Reservas Legais, dentre outros. Dica - Para os pequenos imóveis rurais (até 4 módulos fiscais) a inscrição no CAR deve ser gratuita. Para os demais, o valor poderá variar a depender do órgão ambiental responsável. Em Minas Gerais, é gratuito para todo e qualquer tipo de produtor Dica - Para os pequenos imóveis rurais (até 4 módulos fiscais) o poder público fica obrigado a prestar apoio técnico e, inclusive, captar as coordenadas geográficas

15º Passo QUANDO NECESSÁRIO ADERIR IMEDIATAMENTE AO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL (PRA) Programa de Regularização Ambiental Entende-se por Programa de Regularização Ambiental (PRA): São programas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios a compreender o conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas por proprietários e posseiros rurais com o objetivo de adequar e promover a regularização ambiental. A Lei Florestal federal estabeleceu como tarefa da União e dos estados a implantação do PRA. Cabe aos estados o detalhamento do programa. A adesão ao PRA se dará por meio da assinatura, por parte do proprietárioou posseiro rural, de um termo de compromisso, o qual detalhará as atividades e prazos para a adequação ambiental do imóvel. Observação - A inscrição do imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural (CAR) é condição obrigatória para a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Observação - Identificada na inscrição a existência de passivo ambiental, o proprietário ou possuidor de imóvel rural poderá solicitar de imediato a adesão ao PRA. Dica - Quanto às infrações relativas à supressão de vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal cometidas antes de 22 de julho de 2008, após a adesão ao PRA e enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso, o proprietário ou possuidor: não poderá ser autuado; terá suspensas as sanções. Cumpridas as obrigações estabelecidas no PRA, as multas serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.