1. Finalidades da Disciplina Segundo o programa da disciplina de Geometria Descritiva: http://sitio.dgidc.minedu.pt/recursos/lists/repositrio%20recursos2/attachments/235/geometria_desc_a_10_11.pd f Desenvolver a capacidade de percepção dos espaços, das formas visuais e das suas posições relativas; Desenvolver a capacidade de visualização mental e representação gráfica, de formas reais ou imaginadas; Desenvolver a capacidade de interpretação de representações descritivas de formas; Desenvolver a capacidade de comunicar através de representações descritivas; Desenvolver as capacidades de formular e resolver problemas; Desenvolver a capacidade criativa; Promover a auto exigência de rigor e o espírito crítico; Promover a realização pessoal mediante o desenvolvimento de atitudes de autonomia, solidariedade e cooperação. 2. Descritores para um Perfil de Excelência Considera-se que o desenvolvimento das aprendizagens deverá conduzir o aluno ao seguinte perfil de excelência: Conhece a fundamentação teórica dos sistemas de representação diédrica e axonométrica; Identifica os diferentes tipos de projecção e os princípios base dos sistemas de representação diédrica e axonométrica; Reconhece a função e vocação particular de cada um desses sistemas de representação; Representa com exactidão sobre desenhos que só têm duas dimensões os objectos que na realidade têm três e que são susceptíveis de uma definição rigorosa (Gaspard Monge); Deduz a partir da descrição exacta dos corpos as propriedades das formas e as suas posições respectivas (Gaspard Monge);
Conhece vocabulário específico da Geometria Descritiva; Usa o conhecimento dos sistemas estudados no desenvolvimento de ideias e na sua comunicação; Conhece aspectos da normalização relativos ao material e equipamento de desenho e às convenções gráficas; Utiliza correctamente os materiais e instrumentos cometidos ao desenho rigoroso; Relaciona se responsavelmente dentro de grupos de trabalho, adoptando atitudes comportamentais construtivas, solidárias tolerantes e de respeito. 3. Perfil da avaliação Tendo em conta as finalidades expressas nesta disciplina e os seus objectivos de aprendizagem define-se o seguinte perfil da avaliação de modo a aferir a classificação a atribuir às aprendizagens dos alunos. Cada aluno tem um perfil próprio que poderá não corresponder inteiramente aos perfis enunciados. No entanto, deverão merecer especial atenção a verificação dos aspectos definidos no domínio da aquisição/compreensão para se poder situar em cada um dos patamares da avaliação (satisfaz, insatisfaz, bom e muito bom).
Aquisição/compreensão Insatisfaz (0 a 9 valores) Não conhece, ou conhece inadequadamente, os princípios teóricos, os a normalização gráfica. Revela incapacidade ou grandes dificuldades de compreensão de enunciados orais e escritos. Não visualiza, ou visualiza com grandes dificuldades, as formas no espaço. Não desenvolve autonomamente processos de resolução de problemas. Satisfaz (10 a 13 valores) Conhecimento sumário dos princípios teóricos, dos processos construtivos e da normalização gráfica. espaço com dificuldade. Nem sempre demonstra ser capaz de desenvolver processos de resolução de problemas de forma Bom (14 a 17 valores) Conhecimento dos princípios teóricos, dos da normalização gráfica. espaço correctamente. Demonstra, quase sempre, ser capaz de desenvolver processos de resolução de problemas de forma Muito Bom (18 a 20 valores) Total domínio dos princípios teóricos, dos da normalização gráfica. espaço com grande facilidade. Desenvolve sempre processos de resolução de problemas de forma Aplicação/realização Não utiliza, ou utiliza inadequadamente, a geometria descritiva como meio organizado de representação de formas. Não executa traçados de forma adequada. Não utiliza adequadamente os Nem sempre representa formas usando adequadamente a geometria descritiva como meio de registo e de comunicação. Executa traçados sem assinalável utilizando de forma regular os Utiliza adequadamente a geometria descritiva como meio de registo e comunicação. Executa traçados com assinalável utilizando correctamente os Representa formas com grande facilidade utilizando a geometria descritiva como meio de registo e comunicação. Executa traçados com grande rigor e mostrando um domínio perfeito da utilização dos instrumentos do desenho Atitudes/valores Revela dificuldades ao nível da planificação de métodos de trabalho organizados. Nem sempre apresenta os materiais necessários. Nem sempre se integra correctamente no espaço da sala de aula. Revela uma deficiente planificação de métodos de trabalho. Apresenta, quase sempre, os materiais necessários. correctamente no espaço da sala de aula. Revela, quase sempre, capacidade de planificar métodos de trabalho organizados. Apresenta sempre os materiais necessários. correctamente na sala de aula. É participativo e cooperante. Planifica e executa métodos de trabalho adequados às suas finalidades com grande autonomia. correctamente na sala de aula. É muito participativo e cooperante.
4. Critérios de avaliação Domínios Critérios de avaliação Ponderação Instrumentos de avaliação Cognitivo Aquisição/ compreensão Aplicação/ realização Compreensão dos princípios teóricos. Conhecimento dos processos construtivos. Conhecimento da normalização. Compreensão de enunciados orais e escritos. Utilização da Geometria Descritiva como instrumento de registo e comunicação. Capacidade de representação de formas imaginadas ou reais. Execução rigorosa dos traçados. 90% Testes e fichas de avaliação sumativa. Fichas de trabalho. Registos de observação de aula. Trabalhos de casa. Dossier ou caderno diário. Autonomia Atitudes/valores Organização Respeito pelas pessoas, espaços e equipamentos 10% Nota: cada professor usará os instrumentos de avaliação que julgar necessários. A avaliação sumativa a atribuir no final de cada período toma como referência de base (90%) a média obtida nos testes de avaliação realizados visando a caracterização do aluno de acordo com os critérios de avaliação e sua aplicação referidos para o domínio cognitivo valorizando igualmente: evolução da aprendizagem do aluno evidenciada pela variação dos resultados obtidos nos testes de avaliação; elementos resultantes da avaliação do aluno colhidos mediante aplicação dos restantes instrumentos de avaliação. A avaliação é contínua e visa traduzir, através da avaliação sumativa do final do período, a evolução da aprendizagem do aluno. Desse modo, ao tomar como valor de referência (v.r.) as classificações dos testes de avaliação (t.a.) procede aplicando a seguinte fórmula:
1ºperíodo 1 x (média dos t. a. do 1º período) = valor de referência 2ºperíodo [(1 x média t.a. 1º período)+(2 x média t.a. 2º período)] : 3 = v.r. 3ºperíodo [(1 x média dos t.a. 1º período)+(2 x média dos t.a. 2º período) + (3 x média dos t.a. 3º período)] : 6 = v.r. Os testes de avaliação serão cotados de acordo com os seguintes critérios de correcção: Tradução dos dados. Até um máximo de 10% da cotação total. Processo de resolução. Até 60% da cotação total. Apresentação gráfica da solução. Até 25% da cotação total. Observância das convenções gráficas usuais aplicáveis, rigor de execução e qualidade expressiva dos traçados. 10% da cotação total Aprovado em Conselho Pedagógico a 7 de outubro de 2015