Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO

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Transcrição:

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: História ANO/SEMESTRE: 2013-1 CURSO: História FASE: 2 DISCIPLINA: História do Brasil I TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA: 72 horas CRÉDITOS: 4 PROFESSOR(A): Luisa Tombini Wittmann 1 EMENTA Visão introdutória sobre a América portuguesa: uma discussão historiográfica. Grupos indígenas e a ocupação do território. Processo de colonização: conflitos e negociações. A construção da sociedade escravista: economia e relações de poder. A administração colonial. 2 HORÁRIO DAS AULAS DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS Terça-feira 18:10-19:50 2 Quarta-feira 20:00-21:40 2 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL * Compreender as relações econômicas, político-administrativas e sócio-culturais vigentes na América portuguesa através do estudo da historiografia sobre o período e da análise de documentos produzidos durante os séculos XVI a XVIII. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS * Conhecer alguns dos principais temas acerca do período colonial com intuito de refletir sobre a complexidade da história da América Portuguesa. * Problematizar as interpretações propostas por obras clássicas e pela historiografia recente acerca das tématicas abordadas. * Analisar fontes históricas produzidas no início do século XVI ao final do século XVIII, apontando caminhos para o desenvolvimento de pesquisas na área. 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO * O Império Português: expansão comercial e marítima nos séculos XV e XVI; * As populações indígenas e o contato com os europeus; * A Igreja Católica e o padroado: missões jesuíticas; * Cotidiano, vida privada e religiosidades; * Ameaças internas e externas: holandeses e Palmares; * Escravidão indígena e africana; * Economia, tráfico atlântico e administração colonial; * Interpretações do Brasil: Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda.

5 METODOLOGIA Aulas expositivas-dialogadas, leituras e discussões dos textos, trabalhos em grupo, atividades orientadas, projeção de imagens, mapas e filmes, análise de documentos históricos, visita de estudo, palestras com especialistas. 6 AVALIAÇÃO ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO Avaliação escrita - sem consulta - individual (dia 03 ou 10/04) Apropriação das leituras e dos debates realizados em sala; Adequação formal da linguagem escrita. 1 Ensaio escrito - com consulta - individual (entrega dia 29/05) * Experiências da escravidão na América Portuguesa Apropriação das leituras e dos debates realizados em sala; articulação entre autores; debate historiográfico; análise de documento histórico; argumentação do discente, originalidade. Adequação formal da linguagem escrita e pontualidade na entrega. OBS: seguir roteiro para elaboração do ensaio 1 Seminário grupos de 4 ou 5 * (ao longo do semestre) grupo I: apresentação grupo II: redação grupo III: material complementar Escolha do tema, pesquisa, leituras. Clareza na exposição oral e no texto escrito, articulação das equipes, estímulo para o debate, análise de fonte e materiais complementares. OBS: seguir roteiro para elaboração das atividades do seminário de cada grupo 1 Frequência. Pontualidade. Participação. Assiduidade (serão aprovados/as na disciplina aqueles/as que obtiverem frequência igual ou superior a 75% das aulas). Pontualidade nas aulas e na entrega dos trabalhos. Elaboração das atividades realizadas em sala de aula. Leitura dos textos solicitados e participação nas discussões realizadas em sala. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Caso seja constatado plágio em trabalho de qualquer natureza apresentado pelo discente a nota do mesmo será zero. * Conforme legislação vigente, parte da carga horária da disciplina poderá ser computada a partir de atividades realizadas extraclasse. As atividades destacadas acima estão previstas para ocupar juntas 10 horas-aula. BÁSICA 7 BIBLIOGRAFIA ANTONIL, André. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. São Paulo: Edusp, 2007. BOXER, Charles. O Império Marítimo Português (1415-1825). São Paulo: Companhia das Letras,

2002. CASTRO, Silvio. A Carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996. EISENBERG, José. As missões jesuíticas e o pensamento político moderno: encontros culturais, aventuras teóricas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000. FRAGOSO, João; BICALHO, M.F. & GOUVÊA, M de F. (Orgs.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séc. XVI e XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. GOMES, Flávio dos Santos e REIS, João José. Liberdade por um Fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. HUE, Sheila Moura. Primeiras cartas do Brasil (1551-1555). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. LARA, Silvia Hunold. Campos da Violência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. MELLO E SOUZA, Laura de. Desclassificados do Ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1990. MELLO E SOUZA, Laura de (org.). História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. MICELI, Paulo. O desenho do Brasil no teatro do mundo. Campinas: Editora da UNICAMP, 2012. MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. REIS, João José e SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedades colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. VAINFAS, Ronaldo. A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. VAINFAS, Ronaldo (org.) Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. COMPLEMENTAR ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Leras, 2000. ALGRANTI, Leila Mezan. Honradas e devotas: mulheres da colônia. Rio de Janeiro: José Olympio; Brasília: UNB, 1993. BETHELL, Leslie (org.) História da América Latina Colonial I, vol. 1. São Paulo: Ed. da USP / Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 1998. BICALHO, Maria Fernanda. A cidade e o império: o Rio de Janeiro no século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1983. CHANDEIGNE, Michel (Org.) Lisboa Ultramarina (1415-1480): a invenção do mundo pelos navegadores portugueses. Rio de Janeiro : Zahar, 1992. CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Cia. Das Letras/SMC/FAPESP, 1992. DAHER, Andrea. O Brasil francês: as singularidades da França Equinocial (1612-1615). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. DEL PRIORE, Mary. Revisão do Paraíso: os brasileiros e o estado em 500 anos de história. Rio de Janeiro: Campus, 2000. FARIA, Scheila de Castro. A colônia em movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1998. FLORENTINO, Manolo Garcia (Org.). Tráfico, cativeiro e liberdade: Rio de Janeiro, séculos XVII-XIX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Homens de Grossa Ventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia. Rio de Janeiro, c. 1790 c. 1840. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FREITAS, Décio. Palmares: a guerra dos escravos. Rio de Janeiro : Graal, 1982.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: introdução à história da sociedade patriarcal do Brasil. 13ª ed. Brasilia, DF: UNB, 1963. [1ª ed. 1933]. FURTADO, Junia F. Chica da Silva e o contratador de diamantes: o outro lado do mito. São Paulo : Companhia das Letras, 2003. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ª ed. São Paulo: Companhia das Letras. 1995. [1ª ed. 1936]. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e fronteiras. São Paulo, Cia. das Letras, 1994 (1957). INÁCIO, Inês C. & LUCA, Tânia Regina de. Documentos do Brasil Colonial. São Paulo: Ática, 1993. JANCSÓ, István & KANTOR, Íris. Festas: cultura e sociabilidades na América portuguesa. São Paulo: EDIUSP/Hucitec, 2002, 2 v. LARA, Silvia Hunold. Fragmentos setecentistas: escravidão, cultura e poder na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1949, 10 vols. LÉRY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980. MATTOSO, Kátia. Ser escravo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982. MELLO, Evaldo Cabral de. Nassau: governador do Brasil holandês. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. MELLO, Evaldo Cabral. Olinda restaurada: guerra e açúcar no nordeste. 1630 1654. São Paulo: Forense/EDUSP, 1975. MELLO E SOUZA. Laura de. O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. MIRANDA, Carlos Alberto Cunha. A arte de curar nos tempos da colônia: limites e espaços da cura. Recife: Secretaria de Cultura; Fundação de Cultura, 2004. MONTEIRO, Rodrigo Bentes. O rei no espelho: a monarquia portuguesa e a colonização da América (1640-1720). São Paulo: Hucitec, 2002. NOVAES, Adauto (org.). A descoberta do homem e do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. NOVAIS. Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1809). São Paulo, Hucitec, 1979. PERRONE-MOISES, Leyla. Vinte Luas: viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil (1503-1505). São Paulo: Companhia das Letras, 1992. POMPA, Cristina. Religião como tradução: missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial. Bauru: Edusc, 2003. PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1980. [1ª ed. 1933]. PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1971. RAMINELLI, Ronald. Imagens da Colonização: a representação do índio de Caminha a Vieira. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. REIS, João José. Quilombos e revoltas escravas no Brasil. Revista USP. São Paulo (28) dezembro/fevereiro 95/96. REIS, José Carlos. As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. SOUZA, Laura de Mello e. O Inferno Atlântico: demonologia e colonização, séculos XVI-XVIII. São Paulo, Cia. das Letras, 1993. SOUZA, Laura de Mello e. O Sol e a sombra: política e administração na América portuguesa do século XVIII. São Paulo: Cia. das Letras, 2006. STADEN, Hans. Viagem ao Brasil. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1968. VAINFAS, Ronaldo. Ideologia e Escravidão. Petrópolis: Vozes, 1986. VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos Pecados: moral, sexualidade e inquisição no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1989. Sugestões de Filmes: Caramuru (Guel Arraes), Desmundo (Alain Fresnot), Hans Staden (Luis Alberto Pereira), Descobrimento do Brasil (Humberto Mauro), Quilombo (Carlos Diegues), Xica da Silva (Carlos Diegues), Brava Gente Brasileira (Lucia Murat), Aleijadinho paixão, glória e suplício (Geraldo Santos Pereira).

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SEMINÁRIO GRUPO I - APRESENTAÇÃO DO TEMA O grupo I é responsável pela exposição oral do tema. Deve apresentar o autor e os principais pontos abordados no texto-base, com apoio de recursos pedagógicos (powerpoint, audiovisual, etc.) O grupo deverá promover estímulos para o debate do tema em sala de aula. Para isso, cada aluno/a do grupo deverá elaborar ao menos um questionamento para a turma, a partir da bibliografia estudada. O grupo terá uma hora para a exposição oral. GRUPO II REDAÇÃO O grupo II deve elaborar uma redação que discorra sobre o tema do seminário, contendo os principais pontos abordados no texto-base. Não se trata de um fichamento apenas com citações retiradas da obra, mas um texto corrido no qual os alunos reelaborem com as suas palavras o conteúdo estudado. Apresentar a referência completa do texto-base no início da página e, caso utilizar citações do autor estudado, indicar o número da página que cada trecho se refere. A redação deverá ser encaminhada ao e-mail da turma e da professora até dois dias antes da exposição oral. GRUPO III - MATERIAL COMPLEMENTAR O grupo III é responsável por trazer e analisar materiais complementares, relacionados ao tema apresentado pelo grupo I. Cada aluno do grupo deverá apresentar um material, sendo que pelo menos um deles deve ser um documento de época a ser analisado. O grupo III deverá também realizar posts relacionados ao tema do seminário no grupo de História do Brasil Colonial no facebook, até um dia antes da exposição oral. O grupo terá 25 minutos no total para apresentar o material complementar, sendo possível realizar intervenções durante a apresentação do grupo I. Comentários de todos/as nas postagens dos colegas e outras inserções sobre a temática da disciplina no grupo do facebook, ao longo do semestre, serão muito bem vindas! A nota de cada grupo será a somatória, dividida por 3, das atividades realizadas. A ausência equivalerá à nota zero daquele aluno/a naquela atividade e prejudicará o desempenho do grupo. Bom trabalho a todas e a todos! Prof. Luisa Tombini Wittmann

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO ENSAIO HISTÓRIA DO BRASIL I O ENSAIO ACADÊMICO (INDIVIDUAL) SOBRE A TEMÁTICA PROPOSTA O objetivo do ensaio é que o(a) aluno(a) desenvolva competência argumentativa, visando à produção da reflexão acadêmica. Trata-se de um texto dissertativo que deverá versar sobre um tema, tendo uma tese como foco de argumentação. Para isso, é necessário a leitura e a análise de bibliografia e documentação sobre a temática proposta, além do acompanhamento dos debates realizados em sala-de-aula. Como elaborar o ensaio? - TEMA a ser estudado: Experiências da escravidão na América Portuguesa: violência, resistências, negociações. - A partir do tema proposto, escolha uma temática específica a ser desenvolvida. - Elaborar uma problemática/pergunta a ser respondida acerca da temática. - Elaborar a tese/ideia a ser defendida sobre a temática escolhida. - O ensaio deve apresentar as ideias centrais de cada autor, ou seja, de toda a bibliografia obrigatória elencada, além da análise de excertos de dois documentos históricos (Antonil e Tratado). Há a possibilidade de utilização de material extra, conforme o recorte temático escolhido, desde que o trabalho realize as reflexões obrigatórias supracitadas. - Leituras bibliográficas e fontes históricas obrigatórias para a elaboração do ensaio: LARA, Silvia Hunold. Campos da Violência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. REIS, João José e SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedades colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. GOMES, Flávio dos Santos e REIS, João José. Liberdade por um Fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. Tratado proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em que se conservaram levantados.

- O ensaio é um texto dissertativo e, portanto, não precisa ser dividido em seções ou partes. No entanto, deverá constituir-se de introdução, desenvolvimento e conclusão. Introdução: deverá ser apresentada a ideia a ser explorada, indica a linha de argumentação a ser adotada e esboça a organização do restante do texto. Desenvolvimento: nesta parte do texto deverá ocorrer o posicionamento do(a) autor(a) em relação ao tema proposto e a defesa do ponto de vista com base na bibliografia e fontes estudadas. Não se trata apenas de um relato, mas a exposição de evidências, dados, argumentos, contra-argumentos que possibilitem fundamentar um ponto de vista. Sugerimos elencar os argumentos em tópicos e desenvolvê-los em parágrafos, assim, fica mais fácil construir um texto coerente e lógico. Conclusão: é a síntese do trabalho, ou seja, deve-se retomar a proposta inicial (objetivos) e realizar uma breve revisão dos pontos chaves levantados e discutidos, explicitando as idéias do(a) autor(a) bem como levantar novas problemáticas. Normas para o ensaio: De 4 a 6 páginas, fonte Times New Roman, tamanho 12, entrelinhas 1,5, margens esquerda e superior 3cm, direita e inferior de 2cm), normas da ABNT (coerência nas citações e rodapé no pé de página), referências bibliográficas completas ao final do trabalho. Ao citar um autor Ipsis litteris (literalmente) coloque a(s) frase(s) entre aspas e, em nota de rodapé, apresente a referência ou use a forma autor-data (SCHWARTZ, 1988, p. 122). Quando utilizar com suas próprias palavras as ideias retiradas de um autor, dar-lhe o crédito. Exemplo: Conforme Schwartz (1988, p. 122) Critérios de avaliação: apropriação das leituras e dos debates realizados em sala, articulação entre autores, debate historiográfico, análise de documento histórico, argumentação do discente, originalidade, adequação formal da linguagem escrita e pontualidade na entrega. - Data da entrega: 29 de maio Bom trabalho! Prof. Luisa Tombini Wittmann