Cadernos. Reinventando. coleção DARCY RIBEIRO. volume dois FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI



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Transcrição:

volume dois coleção DARCY RIBEIRO Cadernos Reinventando obrasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI Caderno 5 Organização Municipal Caderno 6 Planejamento do Mandato s Caderno 8 Formação de Multiplicador e Educador Político

volume dois coleção DARCY RIBEIRO Cadernos Reinventando obrasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI Caderno 5 Organização Municipal Caderno 6 Planejamento do Mandato Gerenciamento de Crise Caderno 8 Formação de Multiplicador e Educador Político

O nosso lema, trabalhadores do Brasil, é progresso com justiça, e desenvolvimento com igualdade. A maioria dos brasileiros já não se conforma com uma ordem social imperfeita, injusta e desumana. João Goulart Discurso de João Goulart no comício de 13 de março de 1964, na Central do Brasil, Rio de Janeiro.

O povo não quer ser acalentado, como criança: sabe por que sofre e prefere dos seus governantes ouvir a verdade dura e nua, a verdade necessária que desperta os inconscientes e retardados, os tolos e comodistas. Luís Carlos Prestes Presidente de Honra do PDT

CONSELHO CURADOR Carlos Lupi Presidente Direção Nacional do PDT PRESIDENTE Carlos Lupi 1º VICE-PRESIDENTE Dep. André Figueiredo 2º VICE-PRESIDENTE Dep. Brizola Neto SECRETáRIO GERAL Manoel Dias SECRETáRIO ADjUNTO Dep. Paulo Pereira TESOUREIRO Marcelo Panella CONSULTOR jurídico Prefeito José Queiroz SEC. DE RELAÇõES INTERNACIONAIS Dep. Vieira da Cunha SEC. ADjUNTO DE RELAÇõES INTERNACIONAIS Vereador Márcio Bins VOGAL Dep. Cidinha Campos VOGAL Miguelina Vecchio LíDER NO SENADO FEDERAL Senador Acir Gurgacz LíDER NA CâMARA FEDERAL Dep. André Figueiredo VICE-PRESIDENTES REGIONAIS: REGIONAL SUL Alceu Collares REGIONAL SUDESTE Pref. Sérgio Vidigal REGIONAL CENTRO-OESTE Sen. Cristovam Buarque REGIONAL NORDESTE Ronaldo Lessa REGIONAL NORTE Dep. Sebastião Bala Rocha RELAÇõES PARLAMENTARES Dep. Miro Teixeira SECRETáRIO NACIONAL DE FINANÇAS Francisco Loureiro SECRETáRIO NACIONAL DE DIVULGAÇÃO E PROPAGANDA Mário Heringer MOVIMENTOS DE base: juventude SOCIALISTA Luiz Marcelo AÇÃO DA MULHER TRAbALHISTA Miguelina Vecchio MOVIMENTO NEGRO Ivaldo Paixão MOVIMENTO DOS APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS Maria José Latge MOVIMENTO DE AGRICULTURA FAMíLIAR Dep. José Silva SECRETARIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO Maria Amélia Souza Reis MOVIMENTO SINDICAL Claúdio Janta FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA ALBERTO PASQUALINI (FLB-AP) coleção DARCY RIBEIRO volume dois Cadernos Reinventando o Brasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI DIREÇÃO Manoel Dias André Figueiredo Clairton Schardong Luizinho Martins EQUIPE TÉCNICA André Menegotto Célia Romeiro Josbertini Virgínio Clementino Leonardo Zumpichiatti Ricardo Viana ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Christina Pacca FC Leite Filho Gal Leal Osvaldo Maneschy Paulo Ottaran EQUIPE DE APOIO Ades Oliveira Celia Regina L. da Rocha Fernando Barbosa Sandro Alencar Suely Moraes PROFESSORES CONTEUDISTAS Jorge Bernardi Célia Romeiro Celso Gomes Júlio Rocha Paulo Ottaran Ricardo Viana PARTICIPAÇÃO ESPECIAL Acir Gurgacz André Figueiredo Carlos Lupi Manoel Dias COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO Leonardo Zumpichiatti Ricardo Viana Presidente Vice-presidente Secretário-Geral Tesoureiro DESIGN INSTRUCIONAL Leonardo Zumpichiatti Ricardo Viana DIREÇÃO, GRAVAÇÃO E EDIÇÃO DOS VíDEOS Leonardo Zumpichiatti Rafael Machado Ricardo Viana REVISÃO ORTOGRáFICA Ades Oliveira André Menegotto Célia Romeiro Francisco Leite Filho Leonardo Zumpichiatti COLAbORADORES Ades Oliveira Michele França Pamela Fonseca COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Ricardo Viana DESIGN GRáFICO Haroldo Brito

Educação política e partidária como ferramenta para gestores públicos. Palavra do presidente Manoel Dias Presidente Nacional da FLB-AP O processo eleitoral deveria representar, numa democracia verdadeiramente representativa, o ponto alto da decisão popular, quando nos referimos à eleição de representantes para o poder legislativo e executivo. Tais representantes teriam a responsabilidade de, dentro da linha ideológica defendida pelo programa partidário, corresponder às expectativas do eleitorado e principalmente dos habitantes de sua localidade. No entanto, fica uma pergunta no ar: será que os partidos e os seus quadros estão instrumentalizados para exercer adequadamente os mandatos eletivos? Vivemos uma crise política e partidária no Brasil, em grande parte como resultado da não valorização dos processos internos de formação e educação de seus militantes e quadros partidários. Daí a necessidade de se perceber rapidamente que o mundo tem mudado. O processo econômico e social exige novas alternativas, entretanto, o processo político de uma forma geral, pouco tem avançado em seus programas e teses. Como mudar esta realidade? Nosso grande desafio é transformar discurso e programa em prática, aproximando nossos mandatos da população que nos confiou seu voto. Um verdadeiro mandato pedetista deve vivenciar e praticar as boas condutas que foram registradas em nossos documentos, teses, estatuto e programas de governos. É com esse objetivo que lançamos o Caderno II da Coleção Darcy Ribeiro, produzido pela Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini abordando noções básicas de administração pública e partidária além de temas relevantes que contribuirão com a gestão de todos os pedetistas nos poderes legislativos e executivos. Dedicamos este caderno à memória do Presidente João Goulart, o Jango. Sua morte no exílio, em 6 de dezembro de 1976, como consequência do golpe militar de 1º de abril de 1964, representa o nosso compromisso com as reformas de base e com trabalhadores do Brasil. Seu belo exemplo de gestor público trabalhista será sempre lembrado por todos nós. Carlos Lupi Presidente Nacional do PDT O processo de planejamento e organização partidária, desenvolvido pela Direção Nacional do PDT, através da Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini confirmaram as expectativas de crescimento eleitoral projetadas, consolidando o PDT como o 5º maior partido nacional. No anacrônico sistema eleitoral brasileiro, com trinta partidos oficializados e que disputaram as eleições em 2012, atingimos mais de 5% do eleitorado nacional, totalizando mais de 7,5 milhões de votos, distribuidos notadamente nos grandes centros urbanos, destacando-se nesse cenário as capitais Porto Alegre, Curitiba e Natal. Mas devemos avançar mais! Sabemos que hoje, grande parte da economia e do trabalho concentra-se, principalmente, nos pequenos e médios municípios brasileiros. São nesses municípios que o trabalho de organização do PDT deve crescer e se fortalecer para que o trabalhismo continue vivo, coerente e lutando pelo povo brasileiro. Nossa principal meta é preparar nossos prefeitos, viceprefeitos e vereadores, para que desenvolvam gestões transparentes, participativas e populares, implementando política públicas adequadas ao momento vivido pelo país e em consonância com as diretrizes do trabalhismo. Um prefeito pedetista tem o dever de enfrentar o dilema da educação no seu município, implementando a Educação em Tempo Integral, bandeira máxima do nosso partido, cabendo aos vereadores eleitos a fiscalização e o acompanhamento dessa grande herança brizolista para o Brasil e para nossas crianças. Por isso, não fugiremos das nossas responsabilidades, como partido que defende os interesses exclusivos e próprios de um povo único e tão misto, que não usufrui em sua plenitude da liberdade que tem, por não ter o cuidado que merece. Precisamos educar para libertar!

A metologia Projeto da ULB A história da humanidade é marcada pelo papel determinante da família, do estado e das empresas. Para que todas estas instituições pudessem funcionar, fez-se necessária a existência da Política, sem a qual, as coisas seriam resolvidas mediante o uso da força e fazendo prevalecer a tradicional lei do mais forte. A humanidade evoluiu e com ela suas instituições, até atingirmos a plenitude da Democracia onde todos devem ter direito a voz e vez, independente de suas crenças, origens e costumes. Na chamada democracia representativa o povo escolhe seus representantes através de eleições diretas. Devido a forte influência do poder econômico não tem surgido entre a população elementos providos da qualidade necessária para exercer este papel representativo. A Universidade aberta Leonel Brizola enquanto escola de formação política é destinada a todos os interessados em aprender ou compartilhar conhecimentos para melhorar nosso país cada vez mais sejam eles pedetistas, ou não. Ao acessar http://www.ulb.org.br o internautas encontrará conteúdos relacionados às áreas do direito, filosofia, economia e outros temas como cursos destinados a formação ideológica dos militantes pedetistas e também voltados à qualificação técnica das tarefas importantes na organização partidária e pública. Abrangendo uma ampla grade de conhecimentos das ciências sociais, estes cursos são ofertados pelo método à distância através dos mais modernos e atualizados recursos da internet. Acesse o site da ULB: http://www.ulb.org.br Inscreva-se e participe! A ULB é a escola de formação política do PDT, criada para proporcionar educação política e capacitar militantes para transformar o país, protagonizando teses, lutas e reivindicações junto ao povo brasileiro. Aprender política de uma forma correta. Este é o objetivo central dos cursos através da formulação de idéias e ideais. Sendo a política o confronto desses ideais, o sujeito histórico que não conhece a trajetória que herda da humanidade pouco pode interferir em seu destino. Os conteúdos foram elaborados de forma simples, possibilitando o fácil entendimento para pessoas de todos os níveis de escolaridade e situando cursistas ao meio político e na história mundial, dando a eles a necessária dimensão de conhecimentos capazes de superar as contradições que lhe são impostas. Para ilustrar melhor, os conteúdos foram configurados como uma pirâmide: no topo, os vídeo aulas que introduzem os temas; no meio, o material explicativo e, na base, as bibliografias indicadas, para aqueles que desejarem se aprofundar nos temas propostos. Mesmo sendo um material formatado para curso à distância, o cursista não estará isolado. Muito ao contrário. A ULB possui uma plataforma de ensino via internet da qual todos poderão fazer parte, juntando-se a centenas de outras pessoas que compartilham informações e saberes no site http://www.ulb.org.br. Para melhor uso deste material, sugerimos reunir um grupo de militantes e propor um estudo organizado do todos os conteúdos, buscando compartilhar os saberes que cada um possui. Sugere-se, também convidar pessoas que detenham algum saber específico, podendo ser do partido ou não, para fazer uma palestra complementar referente aos conteúdos tratados no nosso material. O cursista pode também reunir alguns companheiros, em casa ou na sede do partido, e convidar um professor para palestrar. Portanto, para aqueles que desejam fazer a diferença na política, este material pretende ser um bom começo. Leonardo Zumpichiatti Secretário Executivo Ricardo Viana Coordenador Pedagógico

Sobre o Material Didático A descrença na atividade política é sistêmica em todo o mundo, entretanto as pessoas não compreendem suas causas, tampouco suas consequências. Primeiramente, é preciso entender que o modelo de democracia burguês ocidental, fundada pela Revolução Francesa em 1789, chegou ao seu esgotamento devido à apropriação do Estado por parte de setores que privilegiam interesses de grupos econômicos. Essa é a principal causa dessa descrença generalizada. As consequências nefastas desse esgotamento, podem ser percebidas na qualidade de vida das pessoas: sistema de saúde precário, segurança pública que não protege o cidadão, educação que não ensina, desemprego, etc. Enquanto prevalece a descrença e o afastamento do cidadão comum, permanecem no poder aqueles que o utilizam para benefício próprio e de pequenos grupos privilegiados. O antídoto para isso é a construção de um PODER POPULAR, no qual prevaleçam decisões que atendam prioritariamente o conjunto da população que, afinal, é quem paga a conta. Nada mais justo. Portanto, não existe algo melhor do que desenvolver a consciência críticareflexiva para atingirmos o PODER POPULAR. Assim, a tarefa de formação política é INDISPENSÁVEL para esse propósito. Entretanto, devemos ressaltar que a consciência crítica é formada pelo estudo e pelo debate. Mas esse debate e esse estudo não podem ocorrer de forma aleatória ou esporádica, tampouco sem utilizar de técnicas que potencializem os resultados. Nunca é demais lembrar que os resultados da educação são atingidos no longo prazo, sendo muito difícil quantifica-los. Assim surge a importância do papel do mediador na construção desse conhecimento que forma a base do PODER POPULAR; surge assim a figura do Educador Político, responsável pela mediação e promoção do conhecimento, para desenvolver essa importante atividade: basta vontade de aprender e algum acúmulo de conhecimentos acerca da atividade política. Com o primeiro Caderno da Coleção Darcy Ribeiro a ULB assenta as bases teóricas para a compreensão da política atual, bem como a fundamentação doutrinária e prática do Partido Democrático Trabalhista. Agora, neste segundo Caderno, especialmente nesse curso, são desenvolvidos os recursos teóricos necessários para melhor desempenhar a tarefa de Educador Político. RECOMENDAÇÕES Leia o material; Assista a vídeo aula; Identifique companheiros potenciais para desenvolver as atividades de Educação Política; Promova discussões e debates frequentes; Divulgue as atividades de formação política que desenvolve para todos, inclusive para não filiados; Participe dos grupos de discussão nacional acerca da formação política, promovidos pela ULB. Palavras-chaves, observações rápidas e etc., ficam aqui! Crie as suas! Anoteas para pesquisar depois. Entendendo o PDT Dinâmica do conteúdo Organização Você sabia que planejar e aprender técnicas de estudo aumentam o entendimento em até 30%? Marcadores de páginas Na capa interna, junto aos DVD s, existem adesivos coloridos. Useos para marcar, por exemplo, as páginas iníciais de cada capítulo. Palco principal Aqui os conteúdos aparecem de forma destacada e objetiva. Anotações pessoais Quer fazer suas próprias anotações? Fique a vontade, aqui também é usado para indicar uma leitura complementar (Leia+), links externos ou ainda uma dica! Tem mais a anotar? Vale tudo, só não vale ficar para traz. ;-). 13

sumário caderno 5 noções de organização municipal sumário caderno 6 noções de planejamento do mandato apresentação... 21 1 o município e sua organização política... 22 1.1 O município e sua Origem... 22 1.2 O município COmO unidade federativa... 23 1.3 a CriaçãO de novo município... 24 1.4 a Lei OrgâniCa municipal... 25 1.5 a autonomia municipal... 25 1.6 as COmpetênCias do município... 26 1.7 a intervenção no município... 27 2 os poderes municipais... 29 2.1 a unidade federativa... 29 2.2 O poder executivo municipal... 30 2.3 as atribuições do prefeito... 31 2.4 a Câmara municipal... 32 2.5 O vereador... 34 2.6 proibições e incompatibilidades... 35 2.7LiCença e perda do mandato... 36 2.8 mesa... 37 2.9 COmissões... 39 2.10 O plenário... 40 2.11 as sessões... 41 3 a estrutura administrativa municipal... 42 3.1 noções de administração pública... 42 3.2 administração direta... 44 3.3 administração indireta... 45 3.4 new public management... 46 4 os bens municipais... 48 4.1 as espécies de bens... 48 4.2 CessãO dos bens municipais... 50 4.3 da alienação dos bens... 51 4.4 incorporação de bens pelo município... 53 5 referências... 56 6 responda... 57 apresentação... 63 1 fui eleito e agora?... 64 2 poder executivo X poder legislativo... 64 3 por onde começar?... 65 3.1 equipe CapaZ... 65 3.2 COmO montar a equipe... 66 3.3 analisar O perfil profissional antes de definir funções... 66 3.4 CHefe de gabinete... 66 3.5 secretária de gabinete... 67 3.6 assessoria de COmuniCaçãO... 67 3.7 assessoria para COmissões e plenário... 68 3.8 assessor técnico (projetos no executivo)... 68 4 como receber bem os visitantes?... 69 5 correspondências (cartas, e-mails e fax)... 69 6 ligações telefônicas... 69 7 reuniões de comissões... 69 8 plenário... 70 9 finalidades do gabinete... 70 9.1. eixo de COOrdenaçãO e dinamização das atividades parlamentares e extra parlamentares... 70 9.2. Quais são Os ObJetivOs do mandato?... 70 9.3 elo entre O parlamentar e as demandas sociais e individuais... 70 9.4 escritório político-eleitoral de ação permanente... 72 10 atividades-fim... 73 10.1 definição dos ObJetivOs essenciais do mandato... 73 10.2 intervenção permanente e sistemática vinculada ao CumprimentO dos ObJetivOs do mandato... 73 10.3 estudos e elaboração de projetos prospectivos de médio e LOngO prazo vinculados ao mandato... 74 10.4 COntatO permanente e programado COm as bases eleitorais... 74 10.5 vinculação COm as OrganiZações sociais... 75 10.6 O relacionamento COm Os demais poderes em níveis federal, estadual e municipal.... 76 10.7 indicações para CargOs no executivo... 76 11 atividades meio... 76 11.1 O uso da tribuna... 76 11.2 participação nas COmissões técnicas... 77 11.3 as articulações no interior da bancada e JuntO a Outras forças políticas.. 77 11.4 a COnvivênCia COm Os meios de COmuniCaçãO... 78 11.5 COntrOLe sistemático das atividades desenvolvidas... 78 11.6 a troca de idéias, O diálogo do parlamentar COm assessores... 79 11.7 a agenda parlamentar... 79 11.8 O acompanhamento sistemático das resoluções e informações da Casa e de Outras instâncias... 79 11.9 a Leitura diária de JOrnais e revistas... 79 11.10 a redação de pronunciamentos CurtOs e de discursos... 80 11.11 a elaboração de projetos de Lei, de emendas e de pareceres... 81 12 recursos Humanos e materiais... 81 12.1 a estrutura interna... 81 12.2 a equipe externa de assessoria... 81 12.3 O uso do COmputadOr e banco de dados, fax, scanner, biblioteca e arquivos... 82 13 doze dicas gerais... 82 14 responda... 84 14 15

sumário caderno 7 nocões de gerenciamento de crise apresentação... 89 1 o que é crise de imagem perante a opinião pública?... 90 1.1 de Onde surgem as Crises?... 90 1.2 alguns fatores geradores de Crises... 91 1.3 O Que fazer diante da Crise?... 91 1.4 COmO evitar Que Crises se instalem?... 91 1.5 O Que não fazer diante da Crise?... 92 2 os princípios da administração pública... 92 2.1 princípio da LegaLidade... 92 2.2 princípio da impessoalidade... 93 2.3 princípio da moralidade... 93 2.4 princípio da publicidade... 93 2.5 princípio da eficiência... 93 2.6 princípio da transparência... 93 3 assessoria de comunicação (ascom) e relacionamento com a mídia... 94 3.1 efeitos das mídias sociais na Crise... 94 4 o que fazer diante da crise?... 95 4.1 gerenciador da Crise... 95 4.2 COmitê de gerenciamento de Crise... 95 4.3 porta-voz - Quem poderá assumir a função de porta-voz?... 96 5 responda... 96 sumário caderno 8 formação do multiplicador e educador político 1 trabalhando com linhas conceituais... 101 1.1 multiplicador Ou formador político... 102 1.1 educador político... 102 1.2 partidários por Quê?... 103 1.3 Os partidos buscam O poder pra Quê?... 104 2 como somos vistos ou conhecido pela sociedade?... 104 2.1 O Que é um partido educativo?... 105 2.2 a ulb COmO instrumento da ação e prática educativa ideológica partidária... 105 2.3 estrutura municipal de OrganiZaçãO partidária... 105 2.4 a responsabilidade do exercício da Liderança... 106 2.5 a ulb COmO instrumento de formação de multiplicadores e educadores ao exercício da Liderança... 106 2.6 COmO iniciar um processo de CapaCitaçãO e educação política municipal?... 107 2.7 COmO Criar uma estrutura de OrganiZaçãO básica partidária?.. 107 2.8 desenvolvimento da inteligência... 108 2.9 sócio-interacionismo... 108 2.10 interacionismo e desenvolvimento... 108 3 ulb como prática educativa partidária... 108 3.1 processo de formação política: eixo do CresCimentO partidário 109 3.2 diferenciação de métodos de aprendizagem... 110 3.3 problemas Que O processo de formação política normalmente encontra... 110 3.4 mediador no apoio aos COmpanHeirOs de partido... 111 4 aprendizagem em grupo: uma prática ao rocesso de construção do conhecimento e ação partidária... 112 4.1 Quais as razões para impulsionarmos um processo de aprendizagem COLetivO dentro das estruturas partidárias?... 112 4.2 COmO planejar ações educativas em grupo?... 113 4.3 resumo OperaCiOnaL de formação política... 114 4.5 aperfeiçoando a rede de COmuniCaçãO e elaborando um plano de ação... 115 5 responda... 116 16 17

Cadernos coleção DARCY RIBEIRO volume dois Reinventando o Brasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI Gerenciamento de Crise 86 87

sumário caderno 7 nocões de gerenciamento de crise... 87 apresentação... 89 1 o que é crise de imagem perante a opinião pública?... 90 1.1 de Onde surgem as Crises?... 90 1.2 alguns fatores geradores de Crises... 91 1.3 O Que fazer diante da Crise?... 91 1.4 COmO evitar Que Crises se instalem?... 91 1.5 O Que não fazer diante da Crise?... 92 2 os princípios da administração pública... 92 2.1 princípio da LegaLidade... 92 2.2 princípio da impessoalidade... 93 2.3 princípio da moralidade... 93 2.4 princípio da publicidade... 93 2.5 princípio da eficiência... 93 2.6 princípio da transparência... 93 3 assessoria de comunicação (ascom) e relacionamento com a mídia... 94 3.1 efeitos das mídias sociais na Crise... 94 4 o que fazer diante da crise?... 95 4.1 gerenciador da Crise... 95 4.2 COmitê de gerenciamento de Crise... 95 4.3 porta-voz - Quem poderá assumir a função de porta-voz?... 96 5 responda... 96 volume dois coleção DARCY RIBEIRO apresentação Cadernos Crise de imagem com a opinião publica: Prevenir e Gerenciar é só começar Reinventando obrasil FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA - ALBERTO PASQUALINI Depois de uma vibrante campanha eleitoral é hora de acalmar, colocar os pés no chão e pensar no mandato. Aos vereadores e vereadoras, prefeitos e prefeitas e também vice-prefeitos e vice-prefeitas, além dos dirigentes partidários de todas as instâncias que tiveram papel relevante nas articulações, conversações iniciais, escolhas de candidatos e coligações para que o partido alcançasse seus objetivos. Tão importante quanto a eleição é exercer um mandato popular com muita competência, transparência e ética, e para isso, se faz necessária algumas ponderações objetivando a preservação da sua imagem perante a opinião pública. A credibilidade é o seu maior capital diante da população e sociedade em geral. O bom relacionamento profissional com os veículos de comunicação é ponto muito importante para qualquer político ou dirigente partidário, especialmente para evitar possíveis crises de imagem com a opinião pública. Neste caderno vamos nos dedicar ao desafio da preservação de seu maior capital e sua marca, que é a credibilidade frente ao mandato que ora fora eleito(a); vamos tratar de prevenção e gerenciamento de crise de imagem com a opinião pública. Sobre o Autor: Celso Gomes, natural de Criciuma (SC), é formado em Comunicação Socal (com ênfase em Jornalismo), e em Direito. Pós-graduado em Gestão e Planejamento Estratégico Banco da de Palavras Comunicação. Autor do Manual de s com a Opinião Pública pela Editora Imediata (2012), servidor público do Poder Judiciário e presidente do Movimento Sindical do PDT em Rondônia. 88 89

1 o que é crise de imagem perante a opinião pública? Perda de credibilidade. A qualquer tempo durante o mandato o gestor público poderá enfrentar problemas ligados diretamente ao poder central local ou até mesmo com seu secretariado, assessores e auxiliares. Desde um bate boca com um funcionário da prefeitura ou da câmara até um possível indício de corrupção na administração da coisa pública. Em muitas situações os problemas do cotidiano podem parecer coisas banais e simples, mas não são. Fundamental é estar atento e gerenciar os possíveis focos de crise que surgem. Para isso, é preciso estar em constante acompanhamento dos meios de comunicação, realizar pesquisas periódicas com os públicos internos e externos que podem significar boas alternativas para detecção de possíveis embriões de crises, evitando problemas mais sérios, além do aprimoramento dos serviços prestados à sociedade. compromissos da alta administração para com todo o seu corpo funcional e com os contribuintes (a sociedade). 1.2 alguns fatores geradores de Crises I. Falta de uma atenção aos cidadãos e colaboradores que procurem tanto o gabinete do vereador, quanto na prefeitura e até mesmo no escritório do Partido; II. Não dar a atenção devida aos jornalistas; III. Corrupção; IV. Fraudes; V. Nepotismo (empregar parentes em cargos de subordinação direta); VI. Gravações telefônicas de conversas suspeitas; VII. Atos que afrontam a conduta ética e moral; VIII. Favorecimentos pessoais em detrimento a conhecimento técnico para cargos; IX. Ruído na comunicação intersetores; X. Nomeação de secretários, assessores e auxiliares que já tiveram ou ainda tenham algum tipo de envolvimentos em processos ilícitos e judiciais (Ficha suja); XI. Promessas e compromissos não cumpridos; XII. Falta de transparências nas ações e atos da administração, entre outros. Crises de imagem podem afetar o futuro político e até contaminar o próprio mandato em curso. Por isso, a credibilidade é o maior capital que uma pessoa pública pode ter, portanto preservá-la é imprescindível. 1.1 de Onde surgem as Crises? As crises surgem de diversas formas, muitas vezes como resultado de um simples ruído na comunicação interna. Nas organizações existem duas redes de comunicação: a formal e a informal. A formal é aquela que trata das publicações oficiais e informações legitimadas pela alta administração. A rede informal é aquela que compõe uma cadeia de ruídos e boatos, que se inicia através de indivíduos em pequenos ou grandes grupos, que transmitem uma informação colhida de forma incompleta e essa mensagem vai reverberando até que, a partir de determinada escala, a informação inicial já está completamente distorcida e muito longe de qualquer entendimento racional. Embora esta rede, também seja conhecida como rádio corredor, toma proporções que exigem da assessoria de comunicação e do gestor público, quer seja Vereador (a), Vice-Prefeito (a), Prefeito (a) ou dirigentes partidários, uma tomada de atitude firme, a fim de evitar que isso não venha ecoar externamente, ou seja, além dos gabinetes e assessorias diretas. Do contrário poderá acarretar uma crise de credibilidade com a opinião pública, resultando em prejuízos incalculáveis, dependendo da situação. O gestor público, parlamentar ou do poder executivo, através da Assessoria de comunicação ASCOM deverá manter o nível de clareza e rapidez nas informações aos colaboradores diretos e indiretos, e é fundamental que esses sintam o prazer de pertencer ao setor e órgão os quais foram lhe conferidos a confiança. 1.3 O Que fazer diante da Crise? Na hora da crise, o desespero, além de não resolver o problema, poderá concorrer para agravar ainda mais a situação. O ponto inicial é manter a calma e controle da situação, com tomadas de atitudes rápidas e bem coordenadas. Para isso, dependendo da intensidade dos fatos e repercussão, deverá ser imediatamente criado um Comitê de. As providências que serão tomadas sem demora tendem a amenizar o impacto perante aos formadores de opinião e a sociedade. Adotar a postura avestruz (populamente, o avestruz é famoso por esconder sua cabeça no solo ao primeiro sinal de perigo) não é recomendável, pois esconder o problema poderá ocasionar efeitos devastadores com a credibilidade. As crises deverão ser enfrentadas com atitude pensada e amadurecida, porém com a máxima rapidez. A atitude diante da crise deve ser de serenidade e responsabilidade, respondendo às possíveis indagações da sociedade e da imprensa. A omissão fará com que a situação se agrave em momentos de crise. Então, surgiu o problema? Enfrenta-se com firmeza e transparência para resolvê-lo. O lado positivo, quando se possui bom nível de conscientização da rede interna, é o gestor presenciar sua equipe de trabalho se transformando em uma importante aliada no gerenciamento de crises, caso aconteça. Para isso é fundamental que os assessores diretos, em parceria com a Assessoria de Imprensa, adotem políticas internas de informação, com os valores, as missões e 1.4 COmO evitar Que Crises se instalem? Várias são as ações que podem evitar crises, um bom Planejamento Estratégico, por exemplo, é crucial para uma boa gestão. Para evitar-se crise de imagem é imperativo que se lide com a coisa pública com total responsabilidade, lisura e respeito a cada servidor, colaborador, fornecedor e sociedade em geral. Realizar reuniões periódicas para os alinhamentos estratégicos e ações é importante, buscando comprometimento de cada um dos secretários, gerentes, chefes de núcleos e todos que compõem a administração. O prazer de pertencer a gestão deve ser a tônica da administração. 90 91

A instalação de uma Ouvidora-Geral como caixa de ressonância do órgão é ponto fundamental para manter-se informado das demandas e possíveis ruídos que por outra via poderia não chegar até o poder decisório. O canal aberto com o cidadão é sempre de grande valia. 1.5 O Que não fazer diante da Crise? Tão importante quanto evitar situações que geram crises é saber o que NÃO fazer diante da situação. Assim, podem-se evitar problemas ainda maiores quando ela se instala na instituição. As 12 dicas abaixo podem contribuir para que não se potencialize ainda mais a situação de risco de credibilidade. I. Lentidão na resposta; II. Mascarar a realidade; III. Sonegar informações; IV. Colocar a culpa em outros quando reconhecidamente não é; V. Evitar acesso da imprensa e tratar mal os jornalistas; VI. Alegar que não há Nada a Declarar; VII. Processar jornalista ou veículo por noticiar ou levantar tal crise; VIII. Em caso de vítimas, deixar de prestar assistência à família; IX. Tentar mitigar alegando que é fato isolado; X. Permitir que alguém, sem o devido preparo, fale à imprensa; XI. Informação em off para jornalistas; XII. Apostar no esquecimento do fato pela população. 2 os princípios da administração pública 2.2 princípio da impessoalidade O princípio da impessoalidade proíbe o subjetivismo. Este princípio visa a neutralidade e a objetividade das atividades administrativas no regime político, que tem como objetivo principal o interesse público e não pessoal. 2.3 princípio da moralidade Este princípio diz respeito à moral administrativa. Tanto a moralidade quanto o interesse público fazem parte da legalidade administrativa. Este princípio está associado à ética e à honestidade: Lei + Moralidade + Interesse Público = Legalidade Administrativa. 2.4 princípio da publicidade Significa que, qualquer cidadão pode se dirigir ao Poder Público e requerer cópias e certidões de atos e contratos. O Poder Público, por ser público, deve agir com a maior transparência possível, para que os atos praticados sejam, a qualquer hora, conhecidos pela população. Todos os atos deverão ser livres ao acesso dos cidadãos, para que estes sejam fiscalizados pelos contribuintes. 2.5 princípio da eficiência Os princípios da Administração Pública fundamentam toda e qualquer atividade administrativa pública e encontram-se regulados na Constituição Federal/1988, no seu art. 37, caput e em outros dispositivos, que entre outras normas devem ser obedecidos para que não haja conseqüências negativas. O princípio da eficiência significa que toda ação administrativa tem que ser de qualidade, com atendimento rápido, com urbanidade, segurança, transparência, neutralidade e sem burocracia. Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. (...) 2.1 princípio da LegaLidade O Administrador Público está, durante o exercício da sua atividade funcional, sujeito as determinações da Lei, sob pena da invalidade do seu ato, bem como da responsabilidade disciplinar, civil e criminal, se for o caso. A atividade administrativa, para que possa gerar efeitos (ter eficácia), precisa seguir o que determina a Lei. Ao contrário dos demais ramos do Direito, que expressam em Lei aquilo que não é permitido, o Direito Administrativo submete a Administração Pública a realização, tão somente, daquilo que está determinado na legislação. O administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada. 2.6 princípio da transparência O princípio da transparência sempre deverá estar presente, em instituições públicas e privadas, especialmente em momentos de crise de credibilidade com a opinião pública. Quando se fala a verdade, mesmo que esta não seja tão favorável, com a compreensão da sociedade sobre os verdadeiros fatos e providências, o quadro tende a reverter em credibilidade. Se em algum momento foram prestadas informações equivocadas à imprensa ou aos colaboradores internos, assim que seja percebido o ruído, o porta-voz deverá imediatamente, e de público, fazer as correções para que seja sempre restabelecida a verdade, e ela por mais dura que seja deverá ser o norte da gestão. 92 93

3 assessoria de comunicação (ascom) e relacionamento com a mídia Cada vez mais a Assessoria de Comunicação exerce caráter estratégico nas organizações. Isso se comprova em ocasiões quando instituições e personalidades públicas se deparam com situações inesperadas que as colocam em risco perante os diversos públicos. Em algumas organizações, o assessor de comunicação assume o papel de resolução da questão e, em muitos casos, intermediador entre o problema e a imprensa, contornando ou mesmo minimizando os prejuízos à imagem da organização, mas é importante ressaltar que essa não é uma prática de todas as organizações. Em alguns setores, especialmente na esfera pública, o despertar para o papel estratégico do profissional que atua na ASCOM é apenas recente. Pode se dizer que, apesar dos debates sobre o marco regulatório que fundamenta o tema e na visão dos assessores de comunicação do Poder Judiciário e Ministério Público, a função do assessor de comunicação poderá ser ocupada por um profissional da área da comunicação, como por exemplo, o jornalista, relações públicas e publicitários, e que este assessor (a) deve zelar pela informação no trato de sua forma e fim junto a sociedade. Informação é bem público e a sociedade tem direito a uma informação ética e responsável, formando canais de diálogo com a sociedade para atender melhor às necessidades dos que buscam informações sobre a organização. É papel da Assessoria, ainda, contribuir para a democratização da informação, divulgando e promovendo ações facilitadoras do acesso pelo cidadão aos serviços e à estrutura da Administração Local. que durante e depois das campanhas eleitorais se utilizam de tais ferramentas e mídias para multiplicar opiniões e teses, e na maioria das vezes tais ações visam expor algo ou alguém, seja para o bem ou para o mal. Essa tendência desperta a todos no que diz respeito ao acompanhamento de tudo que vem saindo nas redes sociais sobre a trajetória de líderes políticos ou até partidos políticos. Isso pode ajudar a sintonizar focos (bons e ruins) para serem trabalhados pela equipe responsável por trações ações de comunicação. As organizações que já entenderam este comportamento das redes começam a formar os seus núcleos de mídias sociais e interagem com seus públicos, mas esta equipe deverá estar sintonizada com as diretrizes, normas, conhecimentos e visão sistêmica da sua instituição, tornando o seu monitoramento das redes sociais constante, além de um bom relacionamento com jornalistas e internautas. Alguns segmentos já perceberam que apenas o Call Center (Central de atendimento composta por estrutura física e de pessoal que têm por objetivo centralizar o recebimento de questionamentos ou dúvidas de pessoas, distribuindo automaticamente os questionamentos ou dúvidas aos atendentes treinados pela instituição e que utilizarão canais de comunicação virtual ou não para respondê-las.) não é suficiente para manter o bom índice de satisfação dos usuários e começam a investir proativamente no monitoramento das mídias sociais, promovendo respostas rápidas e diretas aos seus usuários. 4 o que fazer diante da crise? Durante o período de crise comportamentos como desespero e estresse, além de não resolverem o problema, poderão concorrer para agravá-la ainda mais. O ponto inicial é manter a calma e o controle da situação, com atitudes rápidas e bem coordenadas. Para isso, dependendo da intensidade dos fatos e repercussão, deverá ser imediatamente criado um Comitê de. 4.1 gerenciador da Crise 3.1 efeitos das mídias sociais na Crise A expansão do Facebook e Twitter, em especial no Brasil, traz o aperfeiçoamento das mídias sociais e a democratização do acesso aos canais de relacionamentos pessoais e profissionais, mas por outro lado também pode potencializar crises, caso caia na rede algo que possa macular a credibilidade de pessoas e/ou instituições. As redes sociais são ferramentas de interação livre entre usuários da rede global de computadores mas os políticos, gestores e pessoas públicas que decidirem por não aderirem às redes sociais podem estar optando por uma possível exposição negativa, em caso de crise com seus públicos interno e externo, pois estas servem de explanação e defesas de temas e teses de seus usuários e cada cidadão tem em mãos ferramentas que, se utilizadas, podem promover de forma positiva ou negativa a imagem da organização. A credibilidade pessoal ou de uma organização é construída ao longo de muitos anos e sua preservação é de grande valia, pois ações nas redes sociais podem, em segundos, transformar em ruínas o projeto ou a estratégia construídas por tempos de trabalho e para melhor entender, conhecer e acompanhar as mídias sociais é fundamental estar inserido nela, e assim evitar surpresas desagradáveis. Durante cada período eleitoral o avanço das redes sociais, como ferramenta de convencimento e conquista do voto, tem crescido. É surpreendente o número de pessoas Se comprovada a necessidade de um Comitê de, este deverá ser acionado imediatamente. Após a identificação da situação de crise, os fatos deverão ser imediatamente informados a alta-administração. A partir de então, a Assessoria de Imprensa deve ficar responsável pelo fluxo de informação interna e externamente, pela definição das fontes, sem perder de vista que a comunicação é um bem público e que devem ser respeitados os princípios da administração pública e do Código Nacional de Ética dos Jornalistas (Documento que fixa as normas a que deverá subordinarse a atuação do profissional, nas suas relações com a comunidade, com as fontes de informação e entre jornalistas). 4.2 COmitê de gerenciamento de Crise Tanto as crises, quanto as composições de Comitês variam. Normalmente o gestor principal do Órgão escolhe uma equipe para compor o referido Comitê e imediatamente nomeia um porta-voz. Nem toda crise necessitará da criação de um Comitê. É muito importante que a assessoria de comunicação acompanhe atentamente a repercussão dos fatos para medir a extensão do problema. Caso a situação não seja contornada, mesmo com notas e entrevistas à imprensa por exemplo, será necessário, realmente, a instituição do Comitê de. 94 95

4.3 porta-voz - Quem poderá assumir a função de porta-voz? c) A omissão fará com que a situação se tranquilize em momentos de crise. Então, surgiu o problema? Enfrenta-se com firmeza e transparência para resolvê-lo. d) Para evitar-se crise de imagem é imperativo que se lide com a coisa pública com responsabilidade, mas visualizando o interesse pessoal. e) Realizar reuniões periódicas para os alinhamentos estratégicos e ações é importante, buscando o comprometimento de cada um dos secretários, gerentes, chefes de núcleos e todos que compõem a administração. O prazer de pertencer a gestão deve ser a tônica da administração. Esta função poderá ser exercida por um (a) assessor (a) do quadro Executivo ou Legislativo, mas lembramos que existe empresas especializadas em gerenciamento de crise. No caso dos assessores ou secretários diretos que já conhecem os pontos fortes e os pontos fracos da instituição ou da pessoa envolvida diretamente na crise, terão mais facilidade para detectar possíveis origens dos fatos ou ruídos. Para isso, o porta-voz, responsável pela interlocução entre o Poder Local e a imprensa, deverá ter autonomia e apoio dos envolvidos e do Comitê de. É decisivo que o porta voz seja uma pessoa preparada, tranqüila, perspicaz e capaz de enfrentar situações de alto estresse. Cada membro da equipe do Comitê deve ter função definida sobre suas atribuições durante todo o gerenciamento a fim de manter harmonia e unidade nas teses formuladas e defendidas que serão expostas pelo Porta-Voz. Desta forma, o interlocutor exercerá a sua missão com padrão e comum conhecimento de grupo, de acordo com as orientações e preparo do Comitê de. A presença do Assessor de Comunicação neste Comitê é fundamental para orientar o relacionamento com jornalistas, contribuindo para que todas as informações que surjam e fluam para os diversos públicos envolvidos na crise. O fato de um profissional de comunicação atuar na administração de uma crise não implica em mascarar fatos incontestáveis da realidade, mas manter a sociedade informada, evitando os boatos e contra-informações que possam manchar a imagem do Poder Local. 5 responda 1) Sobre gerenciamento de crise, julgue os itens: a) Tão importante quanto a eleição é exercer um mandato com muita competência, transparência e ética, e para isso, se faz necessária algumas ponderações objetivando a preservação da sua imagem perante a opinião pública. A credibilidade de imagem é o maior capital de um político diante da população e sociedade em geral. b) O bom relacionamento profissional com os veículos de comunicação é ponto muito importante para qualquer político ou dirigente partidário, especialmente para evitar possíveis crises de imagem com a opinião pública. c) O gestor público não enfrenta grandes problemas ligados ao poder central local ou até mesmo com seu secretariado, assessores e auxiliares, pois não ocorrem bate boca com um funcionário da prefeitura ou da câmara até um possível indício de corrupção na administração da coisa pública. d) As crises surgem de poucas formas, mas muitas vezes como resultado de um simples ruído na comunicação interna. Nas organizações existem apenas duas redes de comunicação: a formal e a informal. e) Na hora da crise, o desespero, além de não resolver o problema, poderá concorrer para agravar ainda mais a situação. O ponto inicial é manter a calma e controle da situação, com tomadas de atitudes rápidas e bem coordenadas. 3) O que NÃO fazer diante da Crise? julgue os itens: a) Tão importante quanto evitar situações que geram crises é não saber o que fazer diante da situação. Assim, podem-se evitar problemas ainda maiores quando ela se instala na instituição. b) Lentidão na resposta. c) Colocar a culpa em outros quando reconhecidamente não é. d) Evitar acesso da imprensa e tratar mal os jornalistas. e) Permitir que alguém, além do Porta-Voz, sem o devido preparo fale à imprensa. 4) Sobre os efeitos das mídias sociais na crise, julgue os itens: a) A expansão do Facebook e Twitter, em especial no Brasil, não traz o aperfeiçoamento das mídias sociais e na democratização do acesso aos canais de relacionamentos pessoais e profissionais, mas por outro lado potencializa as crises. b) As redes sociais são ferramentas de interação limitadas entre usuários da rede global de computadores, mas os políticos, gestores e pessoas públicas que decidirem por não aderirem às redes sociais podem estar optando por uma possível exposição negativa, em caso de crise com seus públicos interno e externo. c) A credibilidade pessoal ou de uma organização é construída em curto e médio prazo e sua preservação é de grande valia, pois ações nas redes sociais podem, em segundos, tornar em ruínas o projeto ou a estratégia construídas por tempos de trabalho e para melhor entender, conhecer e acompanhar as mídias sociais é fundamental estar inserido nela, e assim evitar surpresas desagradáveis. d) Durante cada período eleitoral o avanço das redes sociais, como ferramenta de convencimento e conquista do voto, tem crescido pouco, mas é surpreendente o número de pessoas que durante e depois das campanhas eleitorais se utilizam de tais ferramentas e mídias para multiplicar opiniões e teses. e) As organizações que já entenderam este comportamento das redes começam a formar os seus núcleos de mídias sociais e interagem com seus públicos. 2) Ainda sobre o gerenciamento da crise, julgue os itens: a) Esconder o problema poderá ocasionar efeitos devastadores com a credibilidade. As crises deverão ser enfrentadas com atitude pensada e amadurecida, porém com a máxima rapidez. b) A atitude diante da crise deve ser de serenidade e responsabilidade, mas não tendo pressa em responder as possíveis indagações da sociedade e da imprensa. 5) Sobre o que fazer diante da Crise, julgue os itens: a) Durante o período de crise, comportamentos como desespero e estresse, além de não resolverem o problema, poderão concorrer para agravá-la ainda mais. O ponto inicial é manter a calma e o controle da situação, com atitudes rápidas e bem coordenadas. b) Após a identificação da situação de crise, os fatos deverão ser imediatamente informados a alta-administração. A partir de então, a Assessoria de Imprensa deve ficar responsável pelo fluxo de informação interna e externamente, pela definição das fontes, sem perder de vista que a comunicação é um bem público e que devem ser respeitados os princípios da administração pública e do Código Nacional de Ética das Redes Sociais. c) Tanto as crises, quanto as composições de Comitês variam. Normalmente o gestor principal do Órgão escolhe uma equipe para compor o referido Comitê e imediatamente nomeia um porta-voz. d) O porta-voz é responsável pela interlocução entre o Poder Local e a imprensa e deverá ter autonomia e apoio dos envolvidos e do Comitê de. e) É decisivo que o porta voz seja uma pessoa preparada, tranqüila, perspicaz e capaz de enfrentar situações de alto estresse. Gabarito: 1) V, V, F, F, V; 2) V, F, F, F, V; 3) F, V, V, V, V; 4) F, F, F, F, V; 5) V, F, V, V, V 96 97

Parabéns! www.pdt.org.br Concluímos com êxito a nossa inicialização aos temas básicos da gestão pública e partidária. Agora, inicia-se mais uma nova etapa: tornar o processo de educação e formação política fundamentado na organização de núcleos de base - NB. O NB é uma ferramenta importante para o processo pré-eleitoral e eleitoral, pois organiza a base e o partido frente às temáticas importantes que poderão contribuir nas pautas eleitorais. Trata-se de uma modalidade de organização que prioriza a reunião e integração de pequenos grupos de pessoas com alguma afinidade, ou seja, a formalização de algo que faz parte da nossa vida social, mas com um conteúdo político. www.flb-ap.org.br Essa é uma nova forma de fazer política! No nosso dia-a-dia estamos sempre reunidos com pessoas. Seja no trabalho, na escola, com os vizinhos, com a família para nos relacionar. O Núcleo pode iniciar sem o formalismo convencional, aberto a participação de todos! Convide seus amigos e forme um Núcleo de Base! Promova reuniões, discuta o conteúdo e a realidade brasileira! Lembre-se que o Núcleo de base está inserido no Estatuto do PDT: Art. 28 - Núcleo de Base é uma unidade de cooperação e de mobilização do Partido organizado por categoria profissional, por local de trabalho, de moradia, de estudo ou por movimentos sociais, sempre vinculado a um Diretório Distrital ou de Bairro, ao Diretório Municipal ou, ainda, em situações especiais, aos Movimentos Partidários, aos Diretórios Estaduais e Nacional. 1º - Os NÚCLEOS DE BASE serão constituídos pelos filiados na respectiva área territorial ou de atuação. 2º - Para a constituição de um Núcleo de Base são necessários cinco (5) filiados no mínimo. Sempre que o número de integrantes ultrapassar a vinte e cinco (25), o núcleo será desmembrado. Art. 29 - A estruturação e o funcionamento dos Núcleos de Base serão regulados pelo Regimento Interno do Diretório Estadual que deverá ser submetido à aprovação da Direção Nacional. RÁDIO www.ulb.org.br www.radiolegalidade.com

FUNDAÇÃO LEONEL brizola - ALbERTO PASQUALINI SEDE NACIONAL brasília Setor de Autarquias Federais Sul - SAFS, Quadra 2, Lote 3, Plano Piloto, CEP: 70.042-900, Brasília-DF Tel/fax: (61) 3224-0791 / 3322-7198 secretarianacional@pdt.org.br www.pdt.org.br SEDE NACIONAL RIO DE janeiro Rua do Teatro, 39-2º andar, Centro CEP: 20.050-190, Rio de Janeiro-RJ tel/fax: (21) 2232-0121 / 2232-1016 flb-ap@pdt.org.br www.flb-ap.org.br www.facebook.com/pdt.org.br Twitter: pdt_nacional Esta publicação é parte integrante dos CADERNOS REINVENTANDO O brasil, DA FUNDAÇÃO LEONEL brizola - ALbERTO PASQUALINI - FLb-AP, UNIVERSIDADE LEONEL brizola - ULb, PDT. Impresso em novembro de 2012, composto em DAX de Hans Reichel ADOBE MYRIAD PRO de Robert Slimbach, Carol Twombly, Fred Brady e Christopher Slye ADOBE MINION PRO de Robert Slimbach SEGOE PRINT de Brian Allen, Carl Crossgrove, James Grieshaber e Karl Leuthold, com capa em papel Supremo 250g/m 2, miolo em AP 75g/m 2. Design/projeto gráfico e diagramação de Haroldo Brito para Criatus Design.

fundação leonel brizola - alberto pasqualini sede nacional brasília Setor de Autarquias Federais Sul - SAFS, Quadra 2, Lote 3, Plano Piloto, CEP: 70.042-900, Brasília-DF Tel/fax: (61) 3224-0791 / 3322-7198 secretarianacional@pdt.org.br www.pdt.org.br sede nacional rio de Janeiro Rua do Teatro, 39-2º andar, Centro CEP: 20.050-190, Rio de Janeiro-RJ tel/fax: (21) 2232-0121 / 2232-1016 flb-ap@pdt.org.br www.flb-ap.org.br www.facebook.com/pdt.org.br Twitter: pdt_nacional