CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO



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Transcrição:

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Ensino Campus Luziânia CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO LUZIÂNIA (GO) 2010

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DE GOIÁS PLANO DE CURSO CNPJ 10870883/0008-10 Razão Social Nome Fantasia Esfera Administrativa Endereço Instituto Tecnológico Federal de Goiás IFG GO IFG / Campus Luziânia Federal Rua São Bartolomeu s/n Vila Esperança Cidade/UF/CEP Luziânia GO CEP: 72811-580 Telefone/Fax (61) 8402-6501 E-mail de contato Site da unidade Área do Plano gabinete.luziania@ifg.edu.br www.luziania.ifg.edu.br INFRAESTRUTURA Habilitação, qualificações e especializações: Habilitação: Carga Horária: Estágio: Atividades Complementares Carga Horária Total Técnico em Edificações 1.080 horas 400 horas 120 horas 1.600 horas

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS Paulo César Pereira Reitor Gilda Guimarães Pró-Reitora de Ensino Ruberley Rodrigues Souza Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Aldemir Coelho Lima Pró-Reitor de Extensão Maria José Braga Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional Jerônimo Rodrigues da Silva Diretor Geral Campus Luziânia José Carlos Barros Silva Chefe do Departamento de Ensino Comissão Coordenadora do Projeto: Prof. Msc. Jerônimo Rodrigues da Silva Prof. Msc. José Carlos Barros Silva Prof. Msc. Wanderley Azevedo de Brito Prof. Msc. Sebastião Gonçalves Lima Júnior Profa. Esp. Líliam Meires Alves Ferreira

SUMÁRIO 1. Justificativa e Objetivos do Curso... 5 1.1 Justificativa...... 5 1.2 Objetivos Gerais...... 7 1.3 Objetivos Específicos... 7 2. Requisitos de Acesso... 7 3. Perfil Profissional... 8 3.1 Perfil Profissional de Conclusão.... 9 4. Organização Curricular...... 9 4.1 Atividades complementares...... 9 4.2 Estágio Curricular...... 10 4.3 Metodologia...... 10 4.4 Matriz Curricular...... 12 4.5 Disciplinas e suas Ementas...... 13 5. Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores... 16 6. Critérios de Avaliação da Aprendizagem... 16 7. Instalações e Equipamentos...... 16 7.1 Acervo Bibliográfico... 24 8. Pessoal Docente e Técnico envolvido no Curso... 27 8.1 Quadro de professores do curso...... 27 8.2 Quadro de Servidores Técnico-administrativos... 28 9. Certificado e Diploma... 28 10. Referências... 29 11. Anexos... 29

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO 1.1 Justificativa O Plano do Curso de Técnico em Edificações Subsequente ao Ensino Médio está fundamentado no arcabouço legal explicitado pela LDB nº. 9394/96 e no conjunto complementar de leis, decretos, pareceres que normatizam a Educação Profissional e o Ensino Médio no sistema educacional brasileiro. Os pressupostos teóricos e referenciais curriculares da educação voltada para o trabalhador se orientam na direção da formação integral do profissional-cidadão como sujeito transformador da realidade na qual está inserido. Tal perspectiva traduz-se na compreensão da educação como uma prática social ampla, que se materializa no cumprimento da função social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Segundo Pacheco (2010, p. 2), a proposta dos Institutos Federais é agregar à formação acadêmica a preparação para o trabalho (compreendendo-o em seu sentido histórico, mas sem deixar de firmar o seu sentido ontológico) e discutir os princípios das tecnologias a ele concernentes dão luz a elementos essenciais para a definição de um propósito específico para a estrutura curricular da educação profissional e tecnológica. O que se propõem é uma formação contextualizada, banhada de conhecimentos, princípios e valores que potencializam a ação humana na busca de caminhos mais dignos de vida. Na atividade produtiva, particularmente no setor da construção civil, existe uma demanda de mercado nos níveis local, regional e nacional, com indicadores favoráveis à formação de profissionais devidamente habilitados para trabalhar nesta área. Sabe-se que grande parte daqueles que trabalham nas diversas atividades construtivas não frequentou cursos formais e, geralmente, constitui um grupo significativo de trabalhadores excluídos que vivem na informalidade e, portanto, sem acesso à utilização de novas técnicas e tecnologias nos processos construtivos. A Indústria da Construção Civil no Brasil, mesmo diante da crise mundial, está em plena expansão. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo SINDUSCON (2009), o impacto desta expansão deverá se refletir em novo aumento no nível de emprego na construção civil. A expectativa é de que os postos de trabalho com carteira assinada no setor cresçam 8% em 2010. Isto significa que deveremos chegar a cerca de 2,4 milhões de empregos formais. Essa previsão de crescimento tem sido impulsionada por políticas públicas como o programa do governo "Minha Casa Minha Vida", pela ampliação do crédito imobiliário ou ainda por investimentos realizados no âmbito da iniciativa privada. O segmento da construção civil 5

mostra grande potencial de crescimento no mercado com ampliação de suas atividades imobiliárias, inclusive para suprir o déficit habitacional no país. Entretanto, a redução de 3,3% do déficit habitacional brasileiro em 2008 5,572 milhões de unidades habitacionais contra os 5,760 milhões de 2007, não esconde a imensa dificuldade de lidar com o problema da falta de moradias dignas para a população de mais baixa renda (SINDUSCON, 2009). Acrescenta-se a essa realidade que a expansão do processo de urbanização no Brasil impulsiona as exigências para redução do déficit habitacional, principalmente nos setores sociais historicamente excluídos. Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (CONFEA, 2004), as cidades estão longe de oferecer condições e oportunidades justas a todos os seus habitantes. A maior parte da população urbana ainda está privada das possibilidades de satisfazer suas mais elementares necessidades habitacionais. E esta conjuntura proporciona o surgimento de problemas urbanos relevantes. Quanto ao mercado de trabalho no setor da construção civil, de acordo com os estudos do SINDUSCON (2009), o do nível de emprego da construção brasileira [...] cresceu 7,3% entre janeiro e setembro de 2009, comparado a igual período de 2008. Ao final de setembro, havia 2,297 milhões de trabalhadores com carteira assinada na construção civil, 212 mil dos quais contratados nos primeiros nove meses do ano. Os segmentos de infraestrutura, com alta de 4,82% no emprego, e de imobiliário, com elevação de 8,08%, foram os responsáveis pela maior parte das contratações. Na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal e Entorno - RIDE 1, a expansão urbana e o crescimento demográfico exigem investimentos em moradias e infraestruturas para atender a demanda da sociedade. Tudo isso estimula a geração de empregos no setor que, no contexto da revolução tecnológica, exige trabalhadores bem qualificados. Os problemas na área habitacional, a expansão da atividade imobiliária e a crescente demanda por infraestrutura urbana, apontam para uma concentração de esforços na qualificação de trabalhadores na área de construção civil. É neste sentido que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Campus Luziânia) chama para si a responsabilidade de oferecer à comunidade local/regional o Curso de Técnico Subsequente ao Ensino Médio em Edificações. 1 É uma região administrativa criada por meio da Lei Complementar Nº. 94, de fevereiro de 1998. Ela é integrada pelo Distrito Federal, por 19 municípios do Estado de Goiás Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa e por três municípios do Estado de Minas Gerais Unaí, Buritis e Cabeceira Grande (IFG, 2009). 6

1.2 Objetivos Gerais O Curso de Técnico em Edificações Subsequente ao Ensino Médio tem por objetivo: Formar profissionais de nível técnico em Edificações, com habilitação para exercer, com desempenho teórico-prático, suas atividades em empresas especializadas da construção civil, em atividades de execução, manutenção gerenciamento de obras e na prestação de serviços afins. Oferecer condições para a formação de profissionais técnicos com habilitação para atuar com conhecimentos teórico-práticos, qualidade e segurança nos processos construtivos das edificações. Formar profissionais aptos a elaborar e interpretar projetos de edificações (arquitetônico, hidráulico e elétrico), planejar e gerenciar nos canteiros de obras as diversas etapas de construção reforma, ampliação, manutenção e restauração prediais. Visa também a possibilitar ao profissional técnico em edificações a verificação das normas de segurança do trabalho nas construções prediais. Oferecer condições para o processo de formação de profissionais que valorizem as formas contemporâneas de preservação do meio ambiente, de modo a articular criticamente os conhecimentos científicos, técnicos e profissionais, na perspectiva da sustentabilidade socioambiental e ética. 1.3 Objetivos Específicos Formar profissionais de nível técnico na área de Construção Civil, com habilitação em Edificações, capazes de acompanhar atividades de planejamento, projeto, execução e manutenção de edifícios em empresas de pequeno, médio e grande porte; Preparar os jovens para futuras evoluções e ocupações dentro da área da construção civil. 2. REQUISITOS DE ACESSO O ingresso no Curso Técnico em Edificações Subsequente ao Ensino Médio dar-se-á por meio de processo seletivo, para alunos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente. O processo seletivo será divulgado por intermédio de edital próprio publicado no site Oficial do IFG, com indicação dos requisitos, condições, sistemática do processo e número de vagas 7

oferecidas. As competências exigidas no processo seletivo serão aquelas adquiridas no Ensino Médio e conforme edital. Na existência de vagas o IFG poderá abrir processo seletivo para entrada de alunos até o segundo ano do curso. As transferências oriundas de outras Instituições obedecerão ao disposto na Organização Didática do IFG. As inscrições para o Exame de Seleção deverão ser publicadas em edital, do qual constarão o número de vagas, prazos e documentação exigida, instrumentos, critérios de seleção e demais informações úteis. O processo seletivo será centrado em conteúdos do Ensino Médio, conforme dispõe a Lei nº. 9394/96. 3. PERFIL PROFISSIONAL O técnico em edificações é um profissional de nível médio que conhece as formas contemporâneas de expressão, a necessidade de conservação do meio ambiente e do bem comum e articula criticamente os conhecimentos das disciplinas do núcleo comum e profissional (integração dos conteúdos) no exercício da cidadania de forma ética. O profissional deverá ser capaz de desenvolver atividades nas etapas de: Planejamento - elaborar e representar graficamente projetos em escritórios de engenharia e construtoras dentro das normas técnicas, como também orçamento de obras, nos termos e limites regulamentares para profissão, Execução - dominar as técnicas construtivas, liderar equipes de trabalho, fiscalizar serviços, recebendo e armazenando adequadamente materiais no canteiro de obras, evitando danos e desperdícios de acordo com os conteúdos das disciplinas de Tecnologia das Construções e Materiais de Construção; Controle de qualidade - coletar amostras e realizar ensaios, conforme normas técnicas nos laboratórios de materiais de construção e mecânica dos solos. Manutenção e restauração - monitorar os elementos construtivos, detectando patologias, reconhecendo e especificando material utilizado na construção de edificações. 8

3.1 Perfil Profissional de Conclusão O profissional Técnico em Edificações formado pelo IFG Campus Luziânia deverá ser capaz de: Desenvolver e executar projetos de edificações conforme normas técnicas de segurança e de acordo com a legislação específica. Planejar, executar e elaborar orçamento de obras Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisa tecnológicas na área de edificações. Orientar e coordenar a execução de serviços de manutenção de equipamentos e de instalações em edificações. Orientar na assistência técnica para compra venda e utilização de produtos e equipamentos especializados. 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A organização curricular do Técnico em Edificações, Subsequente ao Ensino Médio, contempla diretrizes definidas no Projeto Pedagógico do IFG e as determinações legais, contidas no item 10.2. Legislação Pertinente. O curso será ofertado no turno noturno e é organizado por disciplinas em regime semestral com uma carga horária total de 1.600 horas, das quais 400 horas são previstas para estágio curricular e 120 horas para atividades complementares. A duração do curso é de 4 (quatro) semestres, distribuídos em 200 dias letivos com 800 horas anuais de trabalho escolar. Serão ofertadas 30 (trinta) vagas anuais. 4.1 Atividades complementares As atividades complementares dos Cursos Técnicos serão desenvolvidas conforme regulamentação aprovada pelo Conselho Superior do IFG. 9

4.2 Estágio Curricular No curso Técnico em Edificações Subsequente ao Ensino Médio, o estágio é parte integrante da matriz curricular, com carga horária de 400 horas que deverá ser desenvolvido de acordo, com a Regulamentação do Estágio Curricular aprovada pelo Conselho Superior do IFG. 4.3 Metodologia A ação pedagógica implica em decisões sobre o ensino, para quem ensinar e como fazê-lo. Sabe-se que a metodologia adotada no fazer pedagógico, abre espaço para o aluno posicionar-se frente o ato de aprender e o educador aos de ensinar e aprender. Compreende-se, portanto, que as atividades propostas aos alunos, a indicação bibliográfica, as formas de avaliação, as técnicas de ensino, as formas de relacionar teoria e prática podem revelar como ocorre a compreensão/interpretação que o sujeito faz com a realidade e, portanto, o conhecimento a ser construído. A metodologia de ensino tem relação com a concepção pedagógica adotada no processo de construção do conhecimento, ou seja, na prática docente. No presente Projeto de Curso, em termos de metodologia de ensino-aprendizagem, optou-se pela pedagogia histórico-crítica, fundamentada na teoria dialética do conhecimento, que ressalta a importância do professor contextualizar os saberes do educando. Nesta perspectiva teórica, a construção do conhecimento ocorre no movimento dinâmico entre os saberes prático e científico. Tal fazer pedagógico envolve, além da esfera escolar, também a experiência de cada pessoa, ou seja, a aprendizagem inicia-se em todas as esferas, antes do contato escolar. Nesse sentido, tomadas como um objeto de estudo, de problematização, o professor considera a vivência e a leitura que cada um faz do e no cotidiano. O objetivo desse procedimento metodológico é estimular a consciência crítica do sujeito sobre o contexto socioeconômico na qual está inserido. Assim, transformada em uma proposta didática, a problematização inicial poderá servir como conteúdo a ser considerado e analisado como caminho para a construção de novos conhecimentos. Compreende-se a partir da perspectiva teórica histórico-crítica (SAVIANI, 2000), que o desconhecimento científico em relação a um determinado conteúdo pode distanciar o aluno da percepção real do objeto em estudo e da dimensão social em que ele está envolvido. Para isso, o professor, a partir da metodologia fundamentada na teoria histórico-crítica, do referencial teórico em cada campo do saber e do domínio científico em sua área específica do conhecimento, pode 10

criar condições pedagógicas que possibilitem aos alunos a compreensão e a interpretação da realidade. Nesse sentido, ao permitir a relação entre o saber cotidiano/não formal e o científico por meio da problematização, o professor proporciona condições para construção do conhecimento, a partir de um movimento crítico do pensamento. Buscar um enfoque metodológico dialético implica em possibilitar o desenvolvimento de tarefas indissociáveis em um esforço para captar a essência do objeto em estudo. Isso significa abrir um espaço de articulação entre os objetivos propostos pelo professor em cada campo do conhecimento e as mediações didático-metodológicas necessárias para alcançá-los. É, pois, nesse sentido que a metodologia, ancorada em um determinado referencial teórico, pode ajudar o professor em seu trabalho de construção do conhecimento. Posto isto, é importante reconhecer que trabalho docente deve ser, à partir de um processo de interação com a realidade, sistemático e intencional. Acrescenta-se que a metodologia, tomada na perspectiva dialética, fundamenta-se na concepção de conhecimento na qual o homem é sujeito e, portanto, assume o papel de ser ativo nas relações sociais e com a natureza. Isto significa que o conhecimento não é algo que possa ser depositado pelo professor no aluno. Ao contrário, o aluno também assume a tarefa de caráter pedagógico, pois o conhecimento é construído pelo próprio sujeito na sua relação com o objeto de estudo, com os outros e com o mundo. 11

4.4 Matriz Curricular Curso Técnico em Edificações Subsequente de Nível Médio Ano de Implantação: 2010 Aprovação: Portaria n o...de.../.../... Vigência: 1 o Semestre MATRIZ CURRICULAR CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EDIFICAÇÕES - IFG/LUZIÂNIA DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA SEMANAL SEMESTRE TOTAL SEMAN AL TOTAL HORA/AU LA TOTAL HORA/RE LÓGIO 1º 2º 3º 4º Desenho Arquitetônico - 4 - - 4 72 54 Desenho Básico 4 - - - 4 72 54 Informática Aplicada - - 4-4 72 54 Sociologia do Trabalho 2 - - - 2 36 27 Física Aplicada 2 - - - 2 36 27 Química Aplicada 2 - - - 2 36 27 Matemática Aplicada 2 - - - 2 36 27 Redação Técnica Científica 2 - - - 2 36 27 Topografia 4 - - - 4 72 54 Higiene e segurança do trabalho 2 - - - 2 36 27 Materiais de Construção - 4 4-8 144 108 Mecânica dos Solos - 4 4 8 144 108 Tecnologia das Construções - 4 4 2 10 180 135 Estrutura - 4 4-8 144 108 Instalações Hidro-Sanitárias - - - 6 6 108 81 Instalações Elétricas - - - 4 4 72 54 Orçamento e planejamento - - - 6 6 108 81 Tecnologia da qualidade - - - 2 2 36 27 TOTAL DE DISCIPLINAS 20 20 20 20 80 1440 1080 Estágio Supervisionado 400 Atividades Complementares 120 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1600 12

4.5 Disciplinas e suas Ementas Disciplina Objetivos Ementas Desenho Arquitetônico Desenho Básico Informática Aplicada Sociologia do Trabalho Física Aplicada Interpretar normas técnicas, interpretar o código de obras e leis de uso do solo local e detalhar projetos arquitetônicos. Desenvolver a capacidade e a habilidade de fazer esquemas gráficos e desenhos manuais utilizando diversos materiais e instrumentos de desenho, executar desenhos de figuras sólidas e planas e fazer o desenho técnico e projetivo de elementos relacionados à construção civil. Desenvolver projetos arquitetônicos utilizando o software AUTOCAD. Compreender, a partir de observações e estudos, a dinâmica e a atuação dos diferentes grupos sociais; Analisar os fenômenos e o papel ideológico da indústria da cultura, comunicação de massa e marketing. Contribuir com a formação científica efetiva visando a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais; compreender o funcionamento e manipulação do conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos e ou tecnológicos, do cotidiano doméstico, social e profissional; identificar questões e problemas a serem resolvidos, estimulando a observação, classificação e organização dos fatos e fenômenos segundo os aspectos físicos e funcionais relevantes. Materiais e equipamentos de desenho, símbolos e convenções de desenho, representações gráficas do projeto de uma construção e etapas de desenvolvimentos de um projeto arquitetônico. Normas técnicas, representação gráfica, simbologias e convenções de desenho, formas geométricas, polígonos, ovais, arcos, espirais, etc., tangência e concordância, projeção, perspectiva e escala. Parâmetros iniciais, comandos básicos: desenhar, modificar, editar, visualizar, etc. Criação de blocos internos e externos, configuração de cotas e cotagem do desenho, organização da prancha, configuração de orientação do papel, escala de impressão, penas e espessuras. O objeto da sociologia, conceitos da sociologia, a dialética Marxista, processos sociais, instituições sociais, cultura, violência e a prática da cidadania. Pessoa e Sociedade (interações sociais); Cultura e Relações Étnicas (diversidade social e cultural); Teoria do Desenvolvimento e Indicadores de Desenvolvimento (Evolução econômica e produção); A Divisão e a Globalização (Divisão produtiva). Introdução ao estudo da Física; Mecânica; Hidrostática; Termologia; Óptica Geométrica; Fenômenos ondulatórios; Eletricidade; Magnetismo. Química Aplicada Desenvolver a aprendizagem significativa dos conceitos e dos princípios fundamentais da química na perspectiva de formar cidadão crítico, desenvolver a investigação, a compreensão, contextualização sócio-cultural, a representação e comunicação. Desenvolvimento da aprendizagem significativa de conceitos e princípios da química. Identificação de materiais, substâncias, separação, constituição e simbologia; modelos atômicos; elementos, interação e agricultura. Estudo das soluções, cinética química, equilíbrio químico, radioatividade, termoquímica, pilha e eletrólise; dar condições para que o aluno tenha conhecimento do mundo físico, da teoria atômica, das substâncias e funções 13

químicas, das leis, teorias e postulados. Matemática Aplicada Redação Técnica e Científica Topografia Higiene e Segurança do Trabalho Materiais de Construção Ler e interpretar textos científicos e tecnológicos relacionados às questões sociais; Articular os diversos conhecimentos da área numa perspectiva interdisciplinar e aplicar esses conhecimentos na compreensão de questões do cotidiano, permitindo mudanças de comportamento; compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam adquirir uma formação científica geral base da formação profissional e de prosseguimento de estudos; aplicar conhecimentos matemáticos para interpretar, criticar e resolver problemas acadêmicos e do cotidiano. Identificar estratégias de leitura; Identificar estratégias de produção textual; Caracterizar textos descritivos (de objeto, de funcionamento e de processo), expositivos e explicativos; Identificar relatório técnico; Interpretar textos técnicos da área de planejamento e construção civil; Identificar estratégias de redução de informação. Conhecer os conceitos básicos de topografia e através do estudo de topometria e manuseio de aparelhos, ser capaz de realizar levantamento planialtimétrico e locação de obra. Aplicar normas técnicas e leis associadas à saúde, segurança e qualidade ambientais. Propiciar o conhecimento das propriedades, qualidades e utilização dos materiais empregados na indústria da construção civil; Conjuntos numéricos; Funções; Funções polinomial do 1º grau ou Função afim; Função Modular; Função Exponencial; Função Logarítmica, Trigonometria; Progressões; Geometria Plana; Geometria Espacial; Números Complexos; Matriz; Determinante; Sistema Linear; Binômio de Newton; Análise combinatória; Probabilidade; Polinômios; Equações Polinomiais; Geometria Analítica; Cônicas. Identificação e aplicação de estratégias de leitura e de produção textual; caracterização e produção de textos descritivos de objeto, de funcionamento e de processo; textos expositivos e explicativos escritos; relatório técnico; emprego de estratégias de redução de informação: esquemas, resumos e resenhas; identificação e aplicação de elementos de coesão e coerência textuais; estudo da frase e do parágrafo. Redação Técnica e Científica: Tipos e características da Descrição e de Dissertação. Redação Oficial e Comercial. Conceitos, finalidade e importância; unidades de medidas; planimetria; altimetria; locação e nivelamento de obras. Antecedente histórico / História de Segurança do Trabalho. Introdução à Segurança e Higiene do Trabalho. Técnicas de Segurança do Trabalho: médicas, industriais e educacionais. Conceito e causa de acidentes do trabalho. Riscos profissionais: Riscos profissionais. Riscos operacionais / ambientais (químicos, físicos, biológicos e ergonômicos). Insalubridade e periculosidade NR15 e NR16. Normas e Leis direcionadas ao curso e outras da ABNT específicas à Segurança do Trabalho. Prevenção e combate a incêndios: Definição de fogo / triângulo de fogo. Propagação do fogo. Pontos de combustilidades. Técnicas de extinção. Agentes extintores. Extintores portáteis. Primeiros Socorros. Elementos de ciências dos materiais: Tecnologia dos materiais usados na construção civil, agregados naturais e artificiais,aglomerantes, materiais cerâmicos e polímeros.fabricação, composição, 14

Mecânica dos Solos Tecnologia das Construções Estrutura Instalações Hidro- Sanitárias Instalações Elétricas Orçamento e Planejamento Tecnologia da Qualidade Propiciar ao aluno condições para a realização de especificações de materiais, estabelecendo, simultaneamente, os padrões mínimos de qualidade, segundo as normas vigentes. Introduzir conhecimentos teóricos e experimentais da Mecânica dos Solos necessários á atuação do técnico em edificações. Mostrar importância do estudo dos solos como material de suporte e/ou construção de obras em geral. Identificar os processos, métodos e técnicas construtivas aplicadas na execução e construção dos edifícios. Entender o comportamento dos elementos estruturais e interpretar o projeto estrutural de uma edificação. Projetar instalações hidro-sanitárias residenciais, obedecendo as normas da ABNT e da concessionária local. Projetar instalações elétricas residenciais em baixa tensão, obedecendo as normas da ABNT e CELG. O aluno deverá ser capaz de elaborar um orçamento geral de uma edificação com área mínima de 100m². Capacitar para avaliação do estado e práticas da qualidade em uma empresa; desenvolver planos e programas de melhoria da qualidade nas edificações; apresentar técnicas para implementação e avaliação de planos e programas de qualidade nas edificações. classificação, propriedades, ensaios físicos e mecânicos e tecnologia de emprego. Argamassa: Conceito, classificação, propriedades, dosagens, emprego na construção civil. Concreto: Generalidades, materiais constituintes, normalização, classificação, dosagens, propriedades, produção, formas e escoramentos, controle tecnológico e ensaios físicos e mecânicos. Aço para a Construção Civil: conceito, classificação, fabricação, normalização, propriedades, controle tecnológico e ensaios de tração e dobramento. Origem e formação do solo; Exploração do subsolo; Movimento de terra; Estudo das partículas sólidas e caracterização do solo; Índices físicos; compactação dos solos; pressões no solo; movimento de águas nos solos. Princípios fundamentais da construção civil; serviços; Projetos do edifício; serviços preliminares de uma construção; fundações; estruturas;alvenaria; telhado; impermeabilização na construção civil; revestimentos; pavimentação; forros e tetos:materiais e técnicas de execução; esquadrias; vidros; pintura; limpeza geral; habite-se; ligações definitivas-energia elétrica, telefone, água e esgoto; termo de recebimento da obra. Fundações; blocos; sapatas; pilares; lajes; vigas; escadas; reservatórios; muros de arrimo. Noções gerais sobre sistemas de abastecimento e tratamento de água, instalações prediais de água fria e esgoto sanitário e parâmetros para dimensionamento e elaboração de projeto. Noções gerais sobre projeto elétrico, eletricidade básica, geração transmissão distribuição e utilização de energia elétrica, projeto elétrico residencial em baixa tensão e projeto telefônico. Memorial descritivo; Especificações; Caderno de encargos; Orçamento; Cronograma. Introdução e conceitos básicos de qualidade. Normalização e certificação em qualidade na construção civil. Análise de capacidade de processos. Planos de inspeção e controle na arquitetura e otimização dos espaços nas edificações. Análise morfológica das edificações como sistemas. Detecção de falhas nas edificações e técnicas de recuperação. 15

5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES O IFG Campus Luziânia prevê para todos os alunos matriculados no Curso de Educação Profissional Técnica em Edificações de Nível Médio, Subsequente ao Ensino Médio, o aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas no trabalho ou em outros meios informais, a partir da implantação, consoante as diretrizes emanadas do Ministério da Educação. 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação dos alunos será processual e contínua. Para tanto, no acompanhamento constante deve-se observar não apenas o seu progresso quanto à construção de conhecimentos científicos, mas também a atenção, interesse, habilidades, responsabilidade, participação, pontualidade e assiduidade na realização de atividades e a organização nos trabalhos escolares que o mesmo venha a apresentar. Assim, não apenas os aspectos quantitativos devem ser considerados, mas também e principalmente os aspectos qualitativos. Nesse sentido, para verificação do rendimento escolar, os professores deverão desenvolver atividades diversificadas, em diferentes modalidades e contextos, a fim de perceber o desenvolvimento e identificar as dificuldades, utilizando a avaliação como instrumento de diagnóstico e superação das dificuldades e não apenas como forma de classificação final do educando. Os instrumentos e as situações avaliativas são várias, dentre as quais podemos citar: observação diária; trabalhos individuais e coletivos; avaliações escritas; arguições; relatórios; atividades extra-classe; auto-avaliação; estudos dirigidos. As estratégias de avaliação e a sistemática de verificação do rendimento escolar deverão ser explicadas pelo professor, aos alunos no início de cada período letivo, observando-se os critérios estabelecidos na Organização Didática. 7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Laboratório (nº e/ou nome) Área (m 2 ) Laboratório 1 S401A Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados). Windows XP, AutoCAD 2011, Open Office m 2 por estação m 2 por aluno 16

Qtde. 30 Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Especificações Computadores Itautec Infoway com Processador AMD Athon II X2 250 2.99Ghz, Windows XP, 320 Gb de HD, 2 Gb de RAM, Placas de Rede, Kit Multimídia lê e grava DVD 512K de cache. Monitor Infoway Plug and Play LCD 19, Placa de rede wireless e placa de rede interna interligados em rede local Linux, Rede Internet. 01 Impressora Brother LH5340D Central de ar condicionado 1 Estabilizador de tensão 15 KVA, trifásico, entrada 220, saída 110. Laboratório (nº e/ou nome) Área (m 2 ) Laboratório 2 S401B Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados). Windows 98, Internet Explorer, Everest 3.3, SPRING 3.5 (Free), Open Office Qtde. 30 m 2 por estação Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Especificações m 2 por aluno Processador - DualCore Intel Pentium, 2.40 Ghz. Nome da Placa Mãe - MSI G31M3 V2 (MS-7529). Memória RAM - 2 Gb. Placa de vídeo- Intel GMA 3100 Adaptador gráfico. Placa de rede - Realtek RTL8139/810x Fast Ethernet Adapter PCI Placa de som - Realtek ALC888/1200 PCI. HD - SAMSUNG 320 Gb. Monitor -AOC LCD 18.5" WIDE. Teclado ABNT2 (PADRÃO). MOUSE OPTICO. Caixas de som. Kit Multimídia Central de ar condicionado 01 Estabilizador de tensão 15 KVA, trifásico, entrada 220, saída 110. Laboratório (nº e/ou nome) Área (m 2 ) Laboratório 3 S402 Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados). m 2 por estação Windows 98, Internet Explorer, SPRING (Free), Delphi 4.0 (20 L), Open Office, Free Pascal Qtde 30 01 Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Especificações m 2 por aluno Processador - DualCore Intel Pentium, 2.40 Ghz. Nome da Placa Mãe - MSI G31M3 V2 (MS-7529). Memória RAM - 2 Gb. Placa de vídeo- Intel GMA 3100 Adaptador gráfico. Placa de rede - Realtek RTL8139/810x Fast Ethernet Adapter PCI Placa de som - Realtek ALC888/1200 PCI. HD - SAMSUNG 320 Gb. Monitor -AOC LCD 18.5" WIDE. Teclado ABNT2 (PADRÃO). MOUSE OPTICO. Caixas de som. Kit Multimídia TV 40' Sony com controle remoto, 1 DVD Sony com controle remoto, conectados ao computador com Processador - DualCore Intel Pentium, 2.40 Ghz. Nome da Placa Mãe - MSI G31M3 V2 (MS-7529). Memória RAM - 2 Gb. Placa de vídeo- Intel GMA 3100 Adaptador gráfico. Placa de rede - Realtek RTL8139/810x Fast Ethernet Adapter PCI Placa de som - Realtek ALC888/1200 PCI. HD - SAMSUNG 320 Gb. Monitor -AOC LCD 18.5" WIDE. Teclado ABNT2 (PADRÃO). MOUSE OPTICO. Caixas de som. Kit Multimídia 01 Impressora HP 17

Central de ar condicionado 01 Estabilizador de tensão 15 KVA, trifásico, entrada 220, saída 110. Laboratório (nº e/ou nome) Área (m 2 ) Laboratório de Ensaios Mecânicos Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados) m 2 por estação m 2 por aluno Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. Especificações 1 Acessórios p/ testes de compressão e flexão em corpos de 4x4x16cm 1 Anel dinamométrico cap. Máx. 10000 kgf 1 Anel dinamométrico cap. Máx. 100000 kgf tração/compressão ADCT-100 1 Anel dinamométrico cap. Máx. 2000 kgf 2 Anel dispositivo p/ ensaio de compressão de concreto 1 Aparelho med. De retração de corpos de prova em argamassa 6 Base magnética ref. 7011 SN base 50x60x230mm 1 Comparador de expansibilidade C/ padrão de aço ref. 125 1 Cronômetro digital 60min tempo min 60min marque H min seg 1 Dispositivo p/ ensaio de tração mod. C-3015 1 Extensômetro curso: 5mm leit. 0,001mm kaffer Nº 3154 1 Extensômetro de precisão p/ ensaios digital 5 Extensômetro digital M/digimess. Resolução 0,01mm faixa 0 a 12mm 2 Extensômetro digital M/silva e resolução 0,001mm faixa 0 a 12mm 1 Extensômetro eletrônico p/ testes de tração em aço c/ RS232 1 Extensômetro mec. P/ determ. De elasticidade 252.01.00, c/ acessórios. 1 Extensômetro mitutoyo leit. 0,01mm curso: 10mm 2 Manômetro p/ medir pressão de água mod. 25 kgf 1 Manômetro p/ medir pressão de água mod. 4 kgf 1 Máquina p/ marcação de refer. Aux. Nas barras de aço EMIC. R. 352.01.00 1 Microcomputador proc. 450 MHZ, Window 95/98 M/ tsrct. Pentium 1 Paquímetro de precisão 2 Paquímetro dig. Starret, ref. 727-8/200 resol. 0,01mm 1 Paquímetro quadrimensional cap. 300mm L. 0,05x1/128mm mitutoyo 1 Pêndulo de charpy 1 Prensa hidráulica elétrica, cap. 100 T. c/ subdiv. 200/40 kgf 2 Termômetro hidrográfico instrutherm. Mod. T2-18 Laboratório (nº e/ou nome) Área (m 2 ) m 2 por estação m 2 por aluno Laboratório de Aglomerante e argamassas -- 18

Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados) Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. Especificações 14 Agulhas de Le Chatelier 1 Aparelho banho-maria elétrico 220v 301120 c mod. 1063 1 Aparelho de vicat automático completo 3 Aparelho de vicat (manual) completo 1 Aparelho permeâmetro de blaine c/ vazador de óleo e papel filtro 1 Balança eletrônica de precisão mosd B DC-5500 1 Balança eletrônica digital cap. 10000mg 110/220v M. marte mod.alor 1 Balança eletrônica marte mod. AS5500 1 Balança hidrostática cap. 10kg precisão de 0,01 e 0,1g 2 Forma p/ moldagem de corpos de prova prismático 9 Fraco de Chapman 9 Frasco de Le Chatelier 1 Fritadeira elétrica NKS c/ cuba cap. 1 litro antiaderente 1 Mesa de laboratório p/ teste de fluxo de consistt. Rot. Manual c/ manivela 1 Microondas 38L 220v 900w 1 Misturador de argamassa motor trif. 0. 3HP 220v c/ acessórios 54 Molde cilíndrico com 5cm de diâmetro e 10cm de altura (padrão NBR 7215) 2 Peneira c/ armação de latão malha 0,075mm 6 Soquetes p/ moldagem de corpos de prova 1 Termo-higrômetro registrador Laboratório (nº e/ou nome) Área (m 2 ) m 2 por estação m 2 por aluno Laboratório de Concreto Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados) Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. Especificações 2 Aparelho medidor de ar incorporado 1 Balança ARJA NR. 2022 cap. 300kg azul metálica 1 Balança eletrônica com precisão de 20g, carga máxima 100kg 1 Betoneira BSK cap. 100L tipo Plus 19

1 Betoneira Menegotti sem caçamba dosadora cap. 250L 3 Compressor de ar elétrico, mod MSL 10/75 3 Conjunto completo p/ slump teste do concreto 5 Dispositivo p/ capeamento c/ enxofre de cp 10x20cm 5 Dispositivo p/ capeamento c/ enxofre de cp 15x30cm 5 Dispositivo p/ capeamento c/ enxofre de cp 5x10cm 2 Esclerômetro tipo SHIMIDIT 1 Mangote p/ vibrador c/ agulha diâmetro 35mmx340mm 1 Máquina de ensaios à compressão com capacidade nominal de 120T 1 Máquina extratora c/ motor elet. Trif. Mod. Ex-50, c 2026 c/ acessórios 2 Máquina p/ corte de materiais cliper mod. BW-II c/ dispositivo diam. Norton 32 Molde cilíndrico com 10cm de diâmetro e 20cm de altura 59 Molde cilíndrico com 15cm de diâmetro e 30cm de altura 1 Penetrômetro, p/ determinar o tempo de pega do concreto c/ anel dinamômetro. Laboratório (nº e/ou nome) Laboratório de Agregados Área (m 2 ) Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados) m 2 por estação m 2 por aluno Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. Especificações 1 Agitador mecânico p/ agregado miúdo motorizado, bender SN 1192 1 Balança eletrônica toledo mod. 2027-P SENS, 26R 220VCA 60HZ 1 Conjunto c/ 6 peneiras p/ agregado graúdo completo c/ tampa e fundo 1 Estufa FANEM Mod. 315 S e tamanho 07 1 Estufa p/ laboratório FANEN. Mod. 315/2, 35x30x40cm, P/200 º C, 1 Fundo p/ peneira de agitador eletromecânico de agregado graúdo 1 Jogo de peneiras c/ armação de latão c/ 8"x2" de comprim. c/ 12 peneiras 2 Jogo de peneiras c/ armação de latão c/ 8"x2" de comprim. c/ 13 peneiras 1 Medidor de volume p/ determinar peso específico absoluto 18x35cm bico sifon. 4 Peneira c/ armação de latão malha 0,15mm 1 Peneira c/ armação de latão malha 0,30mm 1 Peneira c/ armação de latão malha 0,84mm 2 Peneira c/ armação de latão malha 1,2mm 2 Peneira c/ armação de latão malha 12,5mm 2 Peneira c/ armação de latão malha 19mm 1 Peneira c/ armação de latão malha 2,4mm 20