RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA INVESTPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S/A Exercício do primeiro semestre de 2011



Documentos relacionados
SOARES & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional)

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 162, DE 2006.

Demonstrações Financeiras UPCON SPE 17 Empreendimentos Imobiliários S.A.

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

PATACÃO DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 e (Em milhares de reais)

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ BPMB I Participações S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

Demonstrações Financeiras Ático Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Instituto Lina Galvani

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

Demonstrações Financeiras. Confederação Brasileira de Remo. em 31 de dezembro de Com relatório dos Auditores Independentes

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

CNPJ: / DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Demonstrações Financeiras Associação Ame Jardins

Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (anteriormente denominado Fundo de Garantia da Bolsa de Valores de São Paulo)

MBK Securitizadora S.A. Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

31 de março de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes

Demonstrações Financeiras Ático Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

O Impacto da Lei /07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

O FIOSAÚDE está adotando, no que aplica, as Leis nº /07 e nº /09 em suas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2011.

HTL SP Participações S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Instituto Ling. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Instituto Ling. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009

Ilmos. Senhores - Diretores e Acionistas da LINK S/A CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL

Prática - desenvolvimento de sistemas Av. Assis Brasil 1800/302 - Porto Alegre - RS - CEP: Empresa: Plano referencial 4 - Seguradoras

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 228, DE 2010.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

UPOFA UNIÃO PREVIDENCIAL CNPJ. Nº / Sede: Rua Emiliano Perneta, 10 9º andar Curitiba/PR Fone (41) Fax (41)

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Associação Guemach Lar da Esperança. Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2010 e 2009

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013 e 2012

ANEXO I MODELO DE PROJEÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA RURAL SEGURADORA S/A Exercício do 1º semestre de 2011.

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

MONGERAL AEGON SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A.

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

Demonstrações Financeiras Brasmotor S.A. 31 de dezembro de 2010 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

R&R AUDITORIA E CONSULTORIA Luiz Carlos Rodrigues e Rodriguez Diretor

Circular Susep nº 483/14 Principais mudanças na norma contábil. 1º de abril de 2014 SUSEP/DITEC/CGSOA/COASO

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes

Demonstrações Financeiras

11 CIRCULANTE 111 DISPONÍVEL 1111 CAIXA CAIXA 1112 VALORES EM TRÂNSITO VALORES EM TRÂNSITO CHEQUES EMITIDOS

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Período de 01 de janeiro a 06 de outubro de 2011 (data de extinção do Fundo) com Relatório dos Auditores Independentes

BERJ PUBLICA BALANÇO DE 2007 AUDITADO (25/08/2008)

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE Página 1 de 16

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A.

Relatório sobre as demonstrações financeiras Período de 13 de abril de 2012 (Data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2012

Demonstrações Financeiras Banrisul Foco IRF - M Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo CNPJ: /

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO. BALANÇOS PATRIMONIAIS Levantados em 30 de Junho de 2014 e de Dezembro de 2013 (Em Milhares de Reais - R$)

Raízen Combustíveis S.A.

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º /

2. Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros

Rodobens Locação de Imóveis Ltda.

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil)

INSTITUTO RIO - PONTE PARA O INVESTIMENTO SOCIAL

Relatório dos auditores independentes sobre revisão especial das Informações Financeiras Trimestrais (IFTs) Trimestre findo em 30 de setembro de 2002

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012

Transcrição:

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA INVESTPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S/A Exercício do primeiro semestre de 2011 Srs. Acionistas, A Investprev Seguros e Previdência S/A, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, colocam à disposição de V.Sas, para apreciação, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício do 1º semestre de 2011. MERCADO SEGURADOR O ano de 2010 e o 1º semestre de 2011 consolidaram a expectativa de crescimento expressiva do Mercado Segurador, com destaque principal para o Seguro Garantia, que deverá manter essa evolução nos próximos anos. O Brasil deve se transformar num grande canteiro de obras, em função do Programa de Aceleração do Crescimento PAC e da realização dos três maiores eventos esportivos do mundo, a Copa das confederações de Futebol em 2013, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 na cidade do Rio de Janeiro. Caberá ao Mercado demonstrar a sua capacidade de garantir a realização das obras de infraestrutura e a solução dos problemas que o Brasil tem na área de serviços, que permitam a realização de eventos desta envergadura. DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO A empresa teve no período do exercício de 2011 um lucro líquido de R$ 394.199,37, iniciando seu processo de crescimento e consolidação no Mercado Segurador. CONTROLES INTERNOS A Sociedade, visando o atendimento à Circular SUSEP n 249/04, alterada pela Circular SUSEP n 363/08, mantém contrato de Auditoria Interna com Soares & Associados Auditores Independentes Soc. Simples, no intuito de aferir a manutenção de seus procedimentos de controles internos. Todos os procedimentos necessários ao pleno atendimento à Circular SUSEP n 280/04 foram observados, estando a Sociedade resguardada por um sistema de controles internos em funcionamento, disponibilizado, via Intranet, para todos os colaboradores, contendo manuais,

organogramas e fluxogramas que permeiam os processos e a estrutura da Sociedade, atendendo às determinações previstas neste normativo. O sistema de controles internos da empresa, voltado para a mitigação de riscos, visa à eficiência de suas operações, à geração de relatórios financeiros e observância às normas internas e externas, sendo mantido em contínuo aprimoramento e considerado adequado ao porte e complexidade dos negócios. PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO A Investprev desenvolve continuamente a prática de como utilizar o manual de prevenção de lavagem de dinheiro a todos seus colaboradores, envolvendo todos os níveis da sua estrutura organizacional, para tanto utilizando ferramentas de gestão e consultores externos, tudo de acordo com a lei 9.613. Este treinamento está inserido nas rotinas operacionais e parte integrante do programa de treinamento da área de Recursos Humanos. CAPITAL MÍNIMO RESOLUÇÃO SUSEP N 227/2010 O Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, em 06 de dezembro de 2010 editou a Resolução CNSP n 227, que dispõe sobre Capital Mínimo e Plano Diretivo de Recuperação de Solvência das Entidades Seguradoras, de Previdência e de Capitalização, que entrou em vigor a partir de 01/01/2011. A Investprev já possui Patrimônio Líquido compatível para atender a referida disposição legal. DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE FINANCEIRA Em atenção à Circular SUSEP n 424, de 29 de abril de 2011, e alterações posteriores, declaramos que a empresa possui capacidade financeira compatível com as suas operações. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para o exercício de 2011, aproveitando a perspectiva de crescimento do Mercado Segurador, a Investprev vem se atualizando constantemente em termos de infra-estrutura física de filiais e tecnologia, automação das áreas operacionais, financeira, num profundo processo de desburocratização da estrutura organizacional. Neste período lançamos um novo portfólio de produtos e uma nova identidade visual. Nosso objetivo para este ano é operacionalizar as novas parcerias que formalizamos, consolidando nossa Companhia junto ao nicho em que atuamos.

Ao findar esse semestre, reafirmamos nossa crença no comportamento ético, respeitando as Leis e Diretrizes que norteiam nossa atividade, que são os balizadores de nossa atuação na direção da Empresa. Aproveitamos para agradecer aos nossos clientes e aos nossos colaboradores, que contribuíram para a realização dos projetos da Empresa, transformando em realidade os nossos ideais. Porto Alegre, 15 de setembro de 2011. A Diretoria

Demonstrações Financeiras Investprev Seguros e Previdência S.A. 30 de junho de 2011 com relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Demonstrações Financeiras 30 de junho de 2011 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 3 Demonstrações do resultado... 5 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 6 Demonstrações dos fluxos de caixa... 7 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 9

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Diretores e Acionistas da Investprev Seguros e Previdência S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Investprev Seguros e Previdência S.A. ( Seguradora ), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração das demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Centro Empresarial Moinhos de Vento Rua Hilário Ribeiro, 202 8º Andar Moinhos de Vento 90510-040 Porto Alegre, RS, Brasil Tel: (5551) 2104-2050 Fax: (5551) 2104-2059 www.ey.com.br Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentadas nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

Eduardodo Braga Perdigão Contador CRC-1CE013803/O-8 "S"-RS Base para opinião com ressalva a) Em nossos exames identificamos saldos sem composição analítica ou com diferenças não conciliadas nas seguintes contas e valores em 30 de junho de 2011: (i) Ativo circulante: Créditos das operações com previdênciaia complementar no montante de R$ 809 mil e Prêmios a receberr no montante de R$ 159 mil; (ii) passivo circulante: Outras contas a pagar no montante de R$ 154 mil, Operações com resseguradoras no montante de R$ 252 mil, Corretores de seguros e resseguros no montante de R$ 469 mil, Depósitos de terceiros no montante de R$ 1.11010 mil e Provisão matemática de benefícios a conceder (PMBaC) no montante de R$ 919 mil. Consequentemente, não nos foi possível concluir sobre a adequação dos referidos valores apresentados em 30 de junho de 2011. 1. b) O Teste de Adequação de Passivos (TAP) apresentado pela Seguradora não foi realizado em consonância com os princípios apresentados na Circular SUSEP 410/2010. Consequentemente, não nos foi possível concluir sobre a necessidade ou não de complemento dos saldos das provisões técnicas de seguros e previdência complementar, constituídas pela Seguradora em 30 de junho de 20111 com base nas normas e regulamentações da SUSEP. c) Nossossos exames relevaram que as provisões técnicas previdência complementar, constituídas pela Seguradora em 30 de junho de 2011, estavam superestimadas em aproximadamente R$ 3.000 mil. Consequentemente, o patrimônio líquido em 30 de junho de 2011 e o resultado do semestre findo naquela data estão subavaliados em aproximadamente R$ 1.800 mil, líquidos dos efeitos tributários. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos descritos nos itens a) e b), se algum, e dos efeitos do assunto descrito no item c) do parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Investprev Seguros e Previdência S.A. em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas s operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. Porto Alegre, 15 de setembro de 2011. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 F - RS 2

Balanços patrimoniais 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 06/2011 12/2010 Ativo Circulante 84.494 89.863 Disponível 195 486 Caixa e bancos 195 486 Aplicações 76.132 85.617 Créditos das operações com seguros e resseguros 884 434 Prêmios a receber 850 434 Outros créditos operacionais 34 - Créditos das operações com previdência complementar 927 118 Valores a receber 927 118 Títulos e créditos a receber 3.580 420 Títulos e créditos a receber 368 190 Créditos tributários e previdenciários 346 123 Depósitos judiciais e fiscais 13 - Outros créditos 2.853 107 Outros valores e bens 2.768 2.784 Outros valores 2.768 2.784 Despesas antecipadas 8 4 Ativo não circulante 11.690 11.163 Realizável a longo prazo 7.021 6.695 Aplicações 3.543 3.309 Títulos e créditos a receber 3.476 3.386 Depósitos judiciais e fiscais 3.476 3.386 Despesas antecipadas 2 - Investimentos 2.355 2.356 Participações societárias 150 150 Imóveis destinados a renda 2.201 2.202 Outros investimentos 4 4 Imobilizado 2.305 2.103 Imóveis de uso próprio 398 398 Bens móveis 1.681 1.431 Outras imobilizações 226 274 Intangível 9 9 Outros intangíveis 9 9 Total do ativo 96.184 101.026 3

06/2011 12/2010 Passivo Circulante 51.594 57.328 Contas a pagar 2.026 2.620 Obrigações a pagar 792 660 Impostos e encargos sociais a recolher 193 131 Encargos trabalhistas 228 85 Empréstimos e financiamentos 31 3 Impostos e contribuições 455 1.583 Outras contas a pagar 327 158 Débitos de operações com seguros e resseguros 721 823 Operações com resseguradoras 252 248 Corretores de seguros e resseguros 469 575 Débitos de operações com previdência complementar 44 54 Débitos de resseguros 24 24 Outros débitos operacionais 20 30 Depósitos de terceiros 1.794 1.143 Provisões técnicas - seguros 12.437 14.384 Pessoas 1.082 636 Vida individual 170 21 Vida com cobertura de sobrevivência 11.186 13.727 Provisões técnicas - previdência complementar 34.572 38.304 Planos bloqueados 116 2.149 Planos não bloqueados 15.814 13.570 PGBL / PRGP 18.642 22.585 Passivo não circulante 25.881 25.501 Contas a pagar 69 - Empréstimos e financiamentos 69 - Provisões técnicas - previdência complementar 25.037 24.726 Planos bloqueados 2.218 2.023 Planos não bloqueados 22.819 22.703 Outros débitos 775 775 Provisões judiciais 775 775 Patrimônio líquido 18.709 18.197 Capital social 15.200 15.200 Reservas de capital 4 4 Reservas de lucros 2.993 2.993 Lucros acumulados 512 - Total do passivo e patrimônio líquido 96.184 101.026 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações do resultado (Em milhares de reais, exceto o lucro / (prejuízo) líquido por ação) 06/2011 06/2010 Renda de contribuições e prêmios 657 737 (-) Constituição da provisão de benefícios a conceder (1.168) (819) (=) Receitas de contribuições e prêmios de VGBL (511) (82) (-) Variação de outras provisões técnicas 862 (1.121) (-) Benefícios retidos (3.932) (1.467) (-) Custos de aquisição (4.267) (811) (+/-) Outras receitas e despesas operacionais 949 823 (+/-) Resultado com operações de resseguro (4) (64) (+) Prêmios emitidos líquidos 4.790 216 (-) Contribuições para cobertura de riscos 6.217 6.179 (-) Variação das provisões técnicas de prêmios 2.261 329 (=) Prêmios ganhos 13.268 6.725 (-) Sinistros ocorridos (2.612) (1.264) (+/-) Outras receitas e despesas operacionais (441) (8) (-) Despesas administrativas (4.952) (4.706) (-) Despesas com tributos (580) (438) (+/-) Resultado financeiro 2.939 1.410 (+) Resultado patrimonial (1) (1) (=) Resultado operacional 718 (1.005) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 3 518 (=) Resultado antes dos impostos e participações 721 (487) (-) Imposto de renda (199) - (-) Contribuição social (128) - (=) Lucro / (Prejuízo) líquido do semestre 394 (487) Quantidade de ações 140.625 140.625 Lucro / (Prejuízo) líquido por ação R$ 2,80 (3,46) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Capital Social Reserva de Capital Reserva de lucros Legal Lucros / (Prejuízos) acumulados Patrimônio Líquido Saldos em 31 de dezembro de 2009 15.200 4 495-15.699 Resultado líquido do período - - - (487) (486) Saldos em 30 de junho de 2010 15.200 4 495 (487) 15.213 Saldos em 31 de dezembro de 2010 15.200 4 2.993-18.197 Ajustes de exercícios anteriores - - - 118 118 Resultado líquido do período - - - 394 394 Saldos em 30 de junho de 2011 15.200 4 2.993 512 18.709 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações dos fluxos de caixa 06/2011 06/2010 Atividades operacionais Recebimentos de prêmios de seguro, contribuições de previdência, taxas de gestão e outros 15.436 8.617 Outros recebimentos operacionais (salvados, ressarcimentos e outros) 766 1.454 Pagamentos de sinistros, benefícios, resgates e comissões (14.619) (5.208) Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros (68) (169) Pagamentos de despesas e obrigações (10.596) (2.494) Pagamento de indenizações e despesas em processos judiciais (3) (3.194) Outros pagamentos operacionais (1.066) - Recebimentos de juros e dividendos 77 62 Constituição de depósitos judiciais (1.055) (146) Resgates de depósitos judiciais - 116 Caixa consumido pelas operações (11.128) (962) Impostos e contribuições pagos: Juros pagos (2.701) (699) Investimentos financeiros Aplicações (21.627) (82.151) Vendas e resgates 35.317 85.495 Caixa líquido gerado / (consumido) nas atividades operacionais (139) 1.683 Atividades de investimentos Pagamento pela compra de ativo permanente: Imobilizado (141) (6) Intangível - 14 Recebimento pela venda de ativo permanente: Imobilizado - 103 Caixa líquido gerado / (consumido) nas atividades de investimento (141) 111 Atividades de financiamentos Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio - (1.764) Pagamento de empréstimos (11) - Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (11) (1.764) Aumento / (Redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (291) 30 Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 486 258 Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 195 288 Aumento / (Redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (291) 30 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações dos fluxos de caixa--continuação Conciliação entre o lucro líquido e o caixa líquido gerado nas atividades operacionais 06/2011 06/2010 Lucro / (Prejuízo) líquido do semestre 394 (487) Ajuste para conciliar o resultado com o valor das disponibilidades geradas / (aplicadas) Depreciações e amortizações 229 225 Ajustes de exercícios anteriores 118 - Pagamento de dividendos - (1.764) Variações nos ativos e passivos Variação das aplicações 9.253 21 Variação dos créditos das operações (1.259) (72) Variação de títulos e créditos a receber (3.251) 522 Variação de outros valores e bens 17 5 Variação das despesas antecipadas (7) - Variação de contas a pagar (526) (2.198) Variação de débitos das operações com seguros e resseguros (101) 113 Variação dos débitos das operações com previdência (10) (7) Variação dos depósitos de terceiros 652 536 Variação das provisões técnicas - seguros e resseguros (1.947) 490 Variação das provisões técnicas - previdência complementar (3.422) 963 Variação de outros débitos (1) (30) Disponibilidades líquidas (geradas) / consumidas pelas atividades operacionais 139 (1.683) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Contexto operacional A Investprev Seguros e Previdência S.A ( Companhia ), controlada pelo Banco Rural S.A, é uma sociedade de capital fechado com fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, e tem como objetivo social operar em atividades de previdência complementar, renda e pecúlio, bem como de seguros do ramo vida em geral no território nacional. A Companhia está localizada na Av. Carlos Gomes, 222 10º andar, Sala 1.001, Porto Alegre Rio Grande do Sul - Brasil. Em 30 de junho de 2011, a Companhia mantém a mesma estrutura do controle acionário, ou seja, 99,99% do Banco Rural S.A. O Banco Rural S.A., controlador da Investprev Seguros e Previdência S.A., firmou em 2 de março de 2010 um Termo de compromisso com opção de compra com a empresa Nova Geração, que concede o direito de preferência na aquisição total ou parcial das ações da referida Cia. Esta operação encontra-se em processo de aprovação pela SUSEP. Objetivando alavancar suas operações no mercado, a Investprev criou planos de seguro de vida e acidentes pessoais nas modalidades de contratação individual e coletiva. São planos de seguros com coberturas de morte e invalidez voltadas tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho da Diretoria em 13 de setembro de 2011. 2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras a) Declaração de conformidade Em 29 de abril, a SUSEP emitiu a Circular nº 424 que dispõe sobre as alterações das normas contábeis a serem observadas pelas entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização, sociedades seguradoras e resseguradoras locais, com efeitos retroativos a partir de 1 de janeiro de 2010. Essa circular homologa os pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e revoga as Circulares SUSEP nº 379/2008, 385/2009, 406/2009 e 408/2010. 9

2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras-- Continuação a) Declaração de conformidade--continuação Desta forma, as demonstrações financeiras foram elaboradas conforme os dispositivos da Circular SUSEP nº 424/2011 e os pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), doravante práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pela SUSEP. A Companhia efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante quando atendem as seguintes premissas: Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional (12 meses) da Companhia; Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; e Espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço. Todos os itens que não atendem ao exposto acima foram classificados como não circulantes. A Companhia definiu a data de 1º de janeiro de 2010 como a data de transição para os dispositivos da Circular SUSEP nº424/11 e os pronunciamentos técnicos (CPC). As demonstrações financeiras não sofreram ajustes significativos decorrentes da aplicação dos novos CPCs homologados pela SUSEP, vide comentários na nota explicativa nº 19. b) Base para mensuração As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais no balanço patrimonial: Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; Provisões técnicas, mensuradas de acordo com as determinações da SUSEP. 10

2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras-- Continuação c) Comparabilidade As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de períodos anteriores, conforme disposições do CPC 21 e instruções do órgão regulador. Para o balanço patrimonial, utilizou-se as informações constantes no período findo imediatamente precedente (31 de dezembro de 2010), e para as demais peças, utilizou-se o mesmo período intermediário do ano anterior (semestre findo em 30 de junho). d) Continuidade A administração avaliou a habilidade da Companhia em continuar operando normalmente e está convencida de que a Companhia possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio. e) Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras foram elaboradas em reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia, e estão sendo apresentadas em milhares de reais. A Companhia não possui ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira na data do fechamento do balanço. f) Uso de estimativas e julgamentos A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as normas homologadas pela SUSEP exige que a Administração registre determinados valores de ativo, passivos, receitas e despesas com base em estimativa, as quais são estabelecidas a partir de julgamentos e premissas quanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidação das operações podem divergir dessas estimativas em função da subjetividade inerente ao processo de sua determinação. 11

2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras-- Continuação f) Uso de estimativas e julgamentos--continuação Estimativas e premissas são revistas periodicamente. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. Informações sobre áreas em que o uso de premissas e estimativas é significativo para as demonstrações financeiras e nas quais, portanto, existe um risco significativo de ajuste material dentro do próximo semestre financeiro estão sendo incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota 7 Prêmios a receber; Nota 14 Provisões técnicas; Nota 15 Passivos contingentes; Nota 6 Aplicações financeiras. 3. Resumo das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos comparativos apresentados. a) Classificação dos contratos de seguros e de investimento As principais definições das características de um contrato de seguro estão descritas no pronunciamento técnico CPC 11 Contratos de seguros, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Além disso, a Superintendência de Seguros Privados SUSEP, por meio da Circular nº 424/11 estabeleceu critérios para identificação de um contrato de seguro. A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro. Como guia geral, define-se risco significativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios adicionais significativos ao segurado na ocorrência de um acontecimento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa. Nesse contexto, a Administração procedeu às devidas análises dos contratos emitidos com base nas normas supracitadas e não identificou contratos classificados como contratos de investimentos. 12

3. Resumo das principais práticas contábeis--continuação b) Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias entre a data de aquisição e vencimento igual ou inferior a 90 dias e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado e que não afetem a vinculação como ativos garantidores. c) Instrumentos financeiros Ativos financeiros A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: Valor justo por meio do resultado Mantidos até o vencimento. Disponíveis para venda; e Empréstimos e recebíveis. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. Ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do semestre. Ativos financeiros mantidos até o vencimento São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. 13

3. Resumo das principais práticas contábeis--continuação c) Instrumentos financeiros--continuação Ativos financeiros--continuação Empréstimos e recebíveis Compreende, principalmente, os recebíveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos de prêmios a receber de segurados e valores a receber e direitos junto aos resseguradores. Após o reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado, quando incorridos, na linha de receitas ou despesas financeiras. Determinação do valor justo Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n 6. Redução ao valor recuperável (ativos financeiros) Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. 14

3. Resumo das principais práticas contábeis--continuação c) Instrumentos financeiros--continuação Ativos financeiros--continuação Redução ao valor recuperável (ativos financeiros)--continuação Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. Passivos financeiros Compreende, substancialmente, fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o grupo débitos com operações de seguros, que são reconhecidos, inicialmente, ao valor justo. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos. d) Prêmios de seguros Os prêmios a receber parceladamente e as respectivas despesas de comercialização são registrados pelo seu valor futuro, deduzido dos juros a apropriar que são reconhecidos pelo regime de competência como receitas financeiras. A provisão para riscos de créditos é calculada para cobrir as perdas esperadas na realização dos créditos com prêmios de seguros, com base no percentual de perda histórica aplicados sobre a totalidade das parcelas vencidas. 15