APLICAÇÃO DOS RECURSOS DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: COMPUTADOR E USO DA INTERNET.



Documentos relacionados
DOCENCIA E TECNOLOGIA: FORMAÇÃO EM SERVIÇO DE PROFESSORES E TRAJETÓRIAS CONVERGENTES

APLICAÇÃO DOS RECURSOS DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: COMPUTADOR E O USO DA INTERNET

ELEMENTOS ARTÍSTICOS COMO ESTRATÉGIA DE SALA DE AULA PARA A INOVAÇÃO DO USO DO LAPTOP EDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR

PROGRAMA DE DISCIPLINA

O PAPEL DO TUTOR NO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO NA UFPB VIRTUAL

A tecnologia aplicada ao ensino: Inserindo computadores nas escolas

O SOFTWARE GEOGEBRA 3.0: FACILITADOR DO ENSINO/APRENDIZAGEM DE FUNÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO E SUPERIOR

AVALIAÇÃO DO USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA NA CIDADE DE MANAUS-AM.

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO: ressignificar a pesquisa na escola numa abordagem da relação de saberes LUCIANA VIEIRA DEMERY

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA REITORIA ANEXO I. PROJETO DE 1. IDENTIFICAÇÃO

Deise de Lima Orientadora: Cineri Fachin Moraes

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO

A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO DOS PROFESSORES DE TRÊS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA 1

TÉCNICAS ENSINO UTILIZADAS PARA TRABALHAR COM AS TECNOLOGIAS DIGITAIS MÓVEIS

Uma reflexão crítica

GRAZIELE DALL ACUA REJANE DE SOUZA SILVIETE MAROSTICA A MATEMÁTICA NA ESCOLA: MITOS OU DIFICULDADES REAIS

ARTIGO SOBRE PBL DESENVOLVIDO NA ESCOLA E MANUAL DE GESTÃO ESCOLAR PARA IMPLEMENTAÇÃO DE PBL

O USO DAS TIC S COMO INSTRUMENTOS DE MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA: REALIDADE E DESAFIOS DO PROFESSOR

LABQUÍMICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO USO DE UM JOGO DE COMPUTADOR PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1

A ATUAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

EDUCAÇÃO 4.0: conheça quais são as mudanças da nova educação

Escola Estadual Luís Vaz de Camões OFICINA FUTURATEC. Ipezal/Angélica MS Novembro de 2014.

A Informática na Educação Infantil

A TECNOLOGIA NA ÁREA DE GEOGRAFIA

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VOLTADA À INCLUSÃO SOCIAL

A IMPORTÂNCIA DA OBSERVAÇÃO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA II

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

PROPOSTAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: PERÍODO: 6º CRÉDITO: CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45

Estágio I - Introdução

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO CURSO ESCOLA E PESQUISA: UM ENCONTRO POSSÍVEL.

ANÁLISE DOS CONTEÚDOS DIDÁTICOS DA DISCIPLINA DE INFORMÁTICA DAS REDES MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL I NA MICRORREGIÃO DE LINS/SP

AMBIENTE INTERDISCIPLINAR DE APRENDIZAGEM EM GEOCIÊNCIAS: SEM FROTEIRAS PARA ENSINAR E APRENDER (PAP015647)

Escolas. Subprojeto (conforme item 4.4 do Edital nº 61/2013)

OS DESAFIOS DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE PEDAGOGIA OFERECIDO PELA PLATAFORMA FREIRE, NO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DA LAPA BA

PROVA ESCRITA DE INFORMÁTICA EDUCATIVA. PRIMEIRA PARTE - QUESTÕES DISCURSIVAS (70 pontos)

FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA CIBERCULTURA: ESTUDO SOBRE A EVASÃO DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DOS CURSOS OFERTADOS PELO PROINFO.

UTILIZAÇÃO DE OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM DO TIPO APPLETS NO ENSINO DA GEOMETRIA

RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO PEDAGÓGICO VOLUNTÁRIO NA DISCIPLINA DE NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS A EDUCAÇÃO

FORMAÇÃO DO PEDAGOGO: VIVÊNCIAS EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES NO ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA/EAD.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA PERMANENTE EM EDUCAÇÃO ENFASE EM SUPERVISÃO ESCOLAR. Deise de Lima Orientadora: Schana Castilho Cercato

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr

O USO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA POR PROFESSORES NO ENSINO FUNDAMENTAL

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONCEPÇÃO DOS DISCENTES SOBRE A FORMAÇÃO INICIAL DOS LICENCIANDO EM QUÍMICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO METODOLOGIA DA PESQUISA EM MATEMÁTICA PARA TCC CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: Planejamento e Avaliação Educacional. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 6º

Aprovação do curso e Autorização da oferta

MEDIAÇÃO DIDÁTICA SEMIPRESENCIAL NO CURSO DE PEDAGOGIA RESUMO

Resultados e discussão

EMPREENDEDORISMO E EDUCAÇÃO: Uma proposta para aplicação na Educação Básica

ESTÁGIO CURRICULAR DE GESTÃO EM AMBIENTE ESCOLAR: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

A Prática Profissional terá carga horária mínima de 400 horas distribuídas como informado

09/2011. Formação de Educadores. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

DE OLHO NA BNCC. Volume 1

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Quadro 1 Modalidade dos cursos de licenciatura e perfil do egresso Perfil das universidades pesquisadas Dados relativos aos cursos de licenciatura

ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MULLER MARTA ROQUE BRANCO A INSERÇÃO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

ANEXO F QUADRO RESUMO DOS NÚCLEOS DE SENTIDO POR ESTÁGIO

PROGRAMA DE DISCIPLINA

O USO DO SOFTWARE LIVRE NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL RELATO DE EXPERIÊNCIA

NOVAS METODOLOGIAS DE ENSINO: UMA PESQUISA SOBRE O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO

ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE

Regulamento. Projeto Integrador PI FACEQ

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

Pró-Reitoria de Graduação Plano de Ensino 1º Quadrimestre de 2017

novas tecnologias, novas pedagogias? A evolução das práticas pedagógicas

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

Professor ou Professor Pesquisador

MATEMÁTICA, AGROPECUÁRIA E SUAS MÚLTIPLAS APLICAÇÕES. Palavras-chave: Matemática; Agropecuária; Interdisciplinaridade; Caderno Temático.

GABARITO QUESTÕES OBJETIVAS

Palavras-chave: Formação continuada. Ensino fundamental. Avaliação de rendimento escolar.

1. Introdução A caminhada da relação com o objeto.

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO PÓLO RS CURSO ESCOLA E PESQUISA: UM ENCONTRO POSSÍVEL

REFLEXÃO DOCENTE SOBRE A FORMAÇÃO OFERECIDA NO MUNICIPIO DE FORTALEZA

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem

A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL

Explorando estratégias pedagógicas através de Nós no mundo

AS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

POSSIBILIDADES DO SOFTWARE WINGEOM NO ENSINO DE GEOMETRIA. GT 05 Educação matemática: tecnologias informáticas e educação à distância

PODCASTING Uma nova rádio, Uma nova forma de aprender

As tecnologias de informação e comunicação. jovens. Teresa Kazuko Teruya

A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAS: DISCIPLINA PARA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES MENTAIS

Tecnologias Digitais e Práticas Pedagógicas Inovadoras

Prof. Renato da Anunciação REITOR Profª Aurina Oliveira Santana DIRETORA GERAL Prof. Durval de Almeida Souza DIRETOR DE ENSINO Prof.

IDENTIDADE E SABERES DOCENTES: O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA

MATRIZ CURRICULAR 4 anos INÍCIO EM

LIBRAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CURRÍCULO, APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO DE SURDOS

Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia

Planejamento Educacional e Projeto Político-Pedagógico Escolar. Questões Norteadoras

Palavras-chave: Formação de professores; Educação de jovens e adultos; Políticas públicas.

INVESTIGAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: PESQUISA ESCOLAR EM DISCUSSÃO 1

ALUNO DIGITAL Formação para Estudantes Monitores do PROUCA Ensino Fundamental 6º, 7º e 8º 30 horas Erechim, maio de 2014.

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer

O SABER DA MATEMÁTICA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DA GEOGRAFIA: A interdisciplinaridade como método de aproximação pedagógica

Educação, tecnologia, aprendizagem exaltação à negação: a busca da relevância

INOVANDO O CURRÍCULO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DA INCORPORAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - GeoGebra Pâmela da Rosa 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

Plano de Trabalho Docente

Transcrição:

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO - PÓLO RS CURSO ESCOLA E PESQUISA: UM ENCONTRO POSSÍVEL ROSELI FORNAZA PROJETO DE PESQUISA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: COMPUTADOR E USO DA INTERNET. Projeto de pesquisa apresentado junto ao curso de Extensão Escola e Pesquisa: um encontro Possível. Orientadora: Lisandra Pacheco da Silva Caxias do Sul 2012 1

SUMÁRIO 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO... 3 2 TEMA... 3 2.1 Delimitação do Tema... 2.2 Problema... 4 4 3 JUSTIFICATIVA... 3 4 HIPÓTESES... 7 5 OBJETIVOS... 8 5.1 Objetivo Geral... 7 5.2 Objetivos Específicos... 7 6 METODOLOGIA... 8 7 POPULAÇÃO/AMOSTRA... 8 8 RECURSOS... 8 8.1 Recursos Humanos... 8 8.2 Recursos Materiais... 8 9 CRONOGRAMA... 9 10 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO... 9 11 REFERÊNCIAS... 10 12QUESTIONÁRIOS...11 2

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO CURSO DE EXTENSÃO: Escola e Pesquisa: um encontro Possível Coordenadora: Drª : Nilda Stecanela Período: março a agosto de 2012 Autora: Roseli Fornaza Orientadora: Lisandra Pacheco da Silva 2 TEMA Aplicação dos Recursos de Informática na Educação 2.1 Delimitação do Tema Computador e Uso da Internet. 2.2 Problema Como os professores estão aplicando os recursos de Informática na Educação para trabalharem com os alunos considerados NATIVOS DIGITAIS. 3. JUSTIFICATIVA: Com o avanço da tecnologia nas últimas décadas, principalmente dos computadores, discuti-se cada vez mais a utilização de recursos da informática na educação. Com a realização desse projeto de pesquisa que tem como tema: Aplicação dos Recursos de Informática na educação acredita-se que não basta ter os recursos: Computador e Internet, mas sim, saber como utilizá-los de maneira a garantir o desenvolvimento do aluno e a aprendizagem contínua. Uma escola que resolve utilizá-lo como recurso didático necessita de bons professores, preparados e treinados, para utilizar os recursos de Informática oferecidos por este sistema tecnológico de forma significativa. Esta formação de professores realmente acontece? O principal objetivo, 3

defendido hoje, ao adaptar a Informática ao currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada. (LOPES, 2002, p. 2) Nem sempre os cursos de Licenciatura em Computação e Pedagogias estão preparando adequadamente para atuação docente, o inovar pedagógico está além de só levar os alunos para o laboratório de informática, mas, planejamento adequado, conhecimento do software saber explorar as habilidades que ele proporciona e conseguir desenvolver habilidades nos alunos, possibilitar que eles possam construir o conhecimento. Existe uma preocupação com a chegada dos nativos digitais nas instituições de ensino superior, sua formação e seu preparo para o mercado de trabalho. Os nativos digitais estão começando a ingressar nas organizações e ficam impressionados com o que se pode chamar de burocratismo tecnológico. Ao invés das pessoas utilizarem as tecnologias e recursos de informação para facilitar os processos de comunicação e produção de conhecimento, o utilizam como recursos para demarcação de território e para a manutenção da estrutura hierárquica de comando e controle. (CARUSO, 2007, s. p.). Pretende-se inteirar do conhecimento e capacitação que os professores e possuem sobre essa nova realidade e também, como e onde os professores podem buscar formação, capacitação, auxilio. Acreditamos que o professor deve estar atualizado sobre as novidades do mundo virtual, sendo assim, partir da ideia de que o professor precisa ser capacitado e estimulado, pois, alguns apresentam resistência em utilizar estes recursos, tratando-os como concorrente e não como aliados no processo de ensinoaprendizagem. Várias escolas estão preparadas com laboratórios de informática e para uma grande maioria o uso dos computadores faz parte de seu dia-dia, então não podemos subestimar a tecnologia como se não fizesse parte do presente, como não fosse uma ferramenta importante de ensino, ou talvez, a mais importante para um ensino de qualidade e significativo. O professor precisa ter conhecimento de como utilizar as tecnologias a fim de potencializar o conhecimento tornar significativo para o grupo. É importante que a escola tenha um projeto pedagógico e os profissionais sejam capacitados. O aluno precisa ser estimulado a produzir conhecimentos com o uso do 4

computador. Neste sentido, o professor deve agir como um orientador do projeto que está sendo desenvolvido. O mais importante ao utilizarmos recursos de informática na sala de aula, é não transformar a máquina na principal figura educacional. Professores e alunos devem assumir o papel de principais personagens e usar criatividade, raciocínio e atitudes ativas para a produção do conhecimento e possibilitar os alunos a desenvolverem sua autonomia e assim estar se preparando para o mercado de trabalho. O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzila na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas [...] (GOUVÊA, 1999 apud LOPES, 2020, p.4). O professor precisa pesquisar sobre os assuntos que serão trabalhados, inovar sua prática pedagógica, possibilitar que os alunos possam pesquisar tornando os alunos um ser competente, participativo, possibilitando que eles compreendam, interprete, sejam críticos, formulem hipoteses sobre o assunto, incentivar a produção própria, planejar e usar o tempo adequadamente, ter hábito de leitura, valorizar o apoio familiar. Neste contexto, a competência esperada do professor poderia ser assim resumida: a) pesquisa, para poder realizar questionamento reconstrutivo, com qualidade formal e política, unindo teoria e prática; b) formulação própria, sobretudo para se chagar a projeto pedagógico próprio; c) teorização das práticas, para exercitar autocrítica e crítica das práticas, retornando à teoria, inovando a teoria e a prática; d) atualização permanente, porque competência competente é aquela que, sobretudo sabe se refizer todo dia; e) manejo reconstrutivo da instrumentação eletrônica, para dar conta de maneira mais efetiva da [produção e comunicação do conhecimento, e principalmente para trabalhar de maneira moderna o questionamento reconstrutivo (DEMO, 2000, p. 51-2 [grifos do autor])]. 5

O uso da Internet também é importante sabendo utilizá-la ela é uma excelente ferramenta. Na dinâmica social atual, um computador sem acesso à internet perde sua função, ou seja, não serve, não atende mais às demandas existentes. Sem acesso à internet, o que fazer? Algumas funções básicas de utilização do computador poderiam, mesmo assim, ser exploradas, como o treinamento em editores de texto, planilhas eletrônicas, habilidades com desenhos ou mesmo alguns jogos. Entretanto, o grande referencial de um computador atualmente é o acesso ao mundo através da internet como um meio de comunicação em que são liberados os polos de emissão (LEMOS & CUNHA, 2003). De nada adianta pedir para um aluno fazer uma pesquisa na Internet sem as devidas orientações. Cabe ao professor instruir os alunos para que estes não façam simples cópias. As orientações devem ser no sentido de como elaborar uma pesquisa, como encontrar sites confiáveis, como gerar conhecimentos com o material pesquisado, etc. Acreditamos que não basta ter os recursos de informática, mas sim, saber como utilizá-los de maneira a garantir o desenvolvimento do aluno e a aprendizagem contínua. É claro que diferentes grupos de pessoas têm diferentes opiniões, que um assunto pode desencadear várias discussões, há sempre vários caminhos a serem percorridos, é claro que não perdendo o foco, é sempre válida a divergência de opiniões, isso reflete em trocas significativas, agregando conhecimentos e experiência para todos. Através da pesquisa de opinião, pretendemos compreender como está sendo desenvolvidas as aulas realizadas nos de laboratórios de Informática, projetos interdisciplinares envolvendo mais de uma disciplina, se estes profissionais estão recebendo formação adequada para trabalhar nos laboratórios de Informática. Partindo da realidade de 08 escolas: duas Municipais, três Estaduais e três particulares de Caxias do Sul, onde serão entrevistadas professoras de laboratórios de informática do Ensino Fundamental e Ensino Médio. 6

4 HIPÓTESES: 1. Os professores usam o laboratório pra dar aula de informática ou de matemática, os professores tem conhecimento de que as atividades realizadas no laboratório de informática podem transformar a aprendizagem. 2. Os professores planejam as aulas juntas com os professores do laboratório. 3. Os professores não conhecem os softwares que podem ser utilizados como ferramenta para proporcionar a aprendizagem. 4. Os professores estimulam os alunos às aulas praticas utilizando softwares educativos para proporcionar a construção do conhecimento. 5. Os alunos se inspiram nas aulas práticas realizadas nos laboratórios de informática, os professores proporcionam a pesquisa de softwares junto com os alunos. 5 OBJETIVOS 5.1 Objetivo Geral : Analisar como os Recursos da INFORMÁTICA estão sendo utilizados por professores para trabalharem com os alunos considerados NATIVOS DIGITAIS. 5.1 Objetivos Específicos: Investigar a formação dos docentes que trabalham nos laboratórios de informática e a formação do professor da disciplina; Analisar como as tecnologias estão sendo utilizadas por professores e alunos na construção do conhecimento; Propor novas ações baseadas na interação com a tecnologia; Incentivar o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem dos alunos e professores. 7

6. METODOLOGIA: Pesquisa de Opinião: serão usados questionários aplicados nas Escolas de Caxias do Sul. 7. POPULAÇÃO E AMOSTRA: Serão aplicados questionários de entrevistas aos Professores do Laboratório de Informática, do Ensino Fundamental e Ensino Médio duas Municipais, três Estaduais e três particulares de Caxias do Sul. 8. RECURSOS: 8.1 Recursos Humanos: Professores. 8.2 Recursos Materiais: Questionários para professores dos Laboratórios de Informática. 9. CRONOGRAMA: PERÍODO DESCRIÇÃO DA AÇÃO RESPONSÁVEIS Março e Abril Elaboração do projeto e leituras; Elaboração dos instrumentos de pesquisa. Realização do trabalho de campo. Roseli Fornaza Maio Analise e interpretação dos dados. Roseli Fornaza 8

Junho Síntese da pesquisa com Roseli Fornaza elaboração do artigo. Redação final Artigo. Junho Síntese da pesquisa com Roseli Fornaza elaboração do artigo. Redação final Artigo. Julho/ agosto Publicação dos resultados Roseli Fornaza 10. REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO: Pensando no contexto educativo, tanto de professores quanto de alunos, o esforço é o de dominarem um contexto discursivo próprio de uma determinada área do conhecimento Levando-se em conta também que as TICs podem ser entendidas como recursos de potencialização do processo de ensino-aprendizagem, entende-se que as relações entre linguagem, educação e TICs são bastante próximas. Segundo PAPERT (1986) é a presença do computador que contribui para o processo da criação de um ambiente próprio a mudanças. Familiarizado com o pensamento abstrato, o aluno vai atrás dos dados, pergunta por que certos fatos estão lá e por que devem ou não ser considerados importantes. Não acontece aqui meramente a transmissão do conhecimento, o aluno aprende a ser cético, curioso e criativo, concentrando-se não na memorização de fatos, mas em questões de julgamento e interpretação Para Pontuschka (1993), a interdisciplinaridade se apresenta como uma metodologia em que se respeita a especificidade de cada área, procurando estabelecer e compreender as relações entre os conhecimentos sistematizados, ampliando o espaço de diálogo na direção da negociação de ideias e da aceitação de outras visões. Em seu livro Ousadia do diálogo (1993), encontramos referências aos temas geradores como norteadores do estudo da realidade na tentativa de visualizar os problemas do cotidiano à luz dos conhecimentos sistematizados, buscando formas para problematizá-los e levá-los para a sala de aula. Os temas geradores desempenham o papel de eixo de equilíbrio entre uma visão geral do cotidiano e a visão específica de cada área sobre este cotidiano. A interdisciplinaridade, assim concebida, busca ampliar as concepções de Célia Weigert, Alberto Villani e Denise de Freitas 148 ensino, de escola, de Educação e modificar as 9

relações entre os diferentes segmentos envolvidos: professor, aluno, conhecimento. Sobretudo na interação aluno-professor é necessário que tanto um quanto outro abra espaço para o diálogo, para as diferenças, para as experiências pessoais relevantes. Este (o aluno) não é um simples receptáculo de conteúdos preestabelecidos, e aquele (o professor) não é mais um sujeito distante, prisioneiro da grade escolar. Ambos estão comprometidos na troca recíproca de experiências (Pontuschka, 1993: 95). A maior ferramenta do professor é o conhecimento e um bom planejamento. Gandin (2008, p.01) sugere que se pense no planejamento como uma ferramenta para dar eficiência à ação humana, ou seja, deve ser utilizado para a organização na tomada de decisões e para melhor entender isto precisa-se compreender alguns conceitos, tais como: planejar, planejamento e planos que segundo Menegolla & Sant Anna (2001, p.38) são palavras sofisticadamente pedagógicas e que rolam de boca em boca, no dia-a-dia da vida escolar. Porém, para Padilha (2003, p. 29), estes termos têm sido compreendidos de muitas maneiras. 10- REFERÊNCIAS ALMEIDA, R. D. Imagens de uma escola: a produção de vídeo no Estágio de Prática de Ensino. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. (Orgs.) Geografi a em perspectiva. 2.ed. São Paulo: Contexto. p. 267-273, 2004. BECKER, Fernando. Ensino e pesquisa: qual a relação? In: BECKER, Fernando; CANARIO, R. Escola: crise ou mutação. In: PROST, A. et al. Espaços de educação tempos de formação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. p. 141-151. CARUSO, Fabiano. Tecnologia da Informação, Microgerenciamento e os Nativos http://fabianocaruso.com/estrategia/tecnologia-da-informacao-microgerenciamento-eosnativos- digitais/ Publicado em: 01 agosto 2007. DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1997. GANDIN, Danilo. (2000a). A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis : Vozes, 8ª ed. 10

Lemos, A. (2003) Cibercultura. Alguns Pontos para compreender a nossa época. Lemos, André; Cunha, Paulo (orgs). Olhares sobre a Cibercultura. Sulina, Porto Alegre, 2003. http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/cibercultura.pdf. Maio de 2007. LOPES, José Junio. A introdução da informática no ambiente escolar. Instituto De Geociências E Ciências Exatas, dezembro, 2002. Disponível em http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.pdf. Acessado em 21 de abril de 2010. MARQUES, Tânia Beatriz Iwasko (Org.). Ser Professor é Ser Pesquisador_ Porto Alegre: Mediação, 2007. VALENTE, J. A. Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador. O papel do computador no processo ensino-aprendizagem. Integração das tecnologias na Educação Salto para o Futuro org. Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e José Manuel Moran, MEC Brasília, 2005. PERRENOUD, Philippe. Prática reflexiva: chave da profissionalização do ofício. In: PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: ARTMED, 2002. (p.9-28). SANT ANNA, I. M.; MENEGOLLA, M. Didática: aprender a ensinar. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1995. 11

12 Questionário UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO NEPSO - 2012 APLICAÇÃO DOS RECURSOS DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: USO DO COMPUTADOR E INTERNET APRESENTAÇÃO Bom dia/boa tarde! Sou aluna do Curso NEPSO, estou fazendo uma pesquisa sobre como os Recursos da INFORMÁTICA estão sendo utilizados por professores para trabalharem com os alunos considerados NATIVOS DIGITAIS. Podemos contar com a sua colaboração? PARTE I: Dados de Identificação P1. Nome do entrevistado (a) (Opcional): Sexo: 1. ( ) Masculino 2. ( ) Feminino P2. Curso de graduação que se formou ou está matriculado: P3. Quantos cursos de atualização você realiza por ano? 1 ( ) Entre 01 e 03 Cursos 2 ( ) Entre 03 e 05 Cursos 3 ( ) Entre 05 e 10 cursos 12

P4. Qual a sua idade: 1 ( ) Entre 17 e 20 anos 2 ( ) Entre 21 e 24 anos 3 ( ) Entre 25 e 29 anos 4 ( ) Entre 30 e 35 anos 5 ( ) Entre 35 e 45 anos 6 ( ) Acima de 45 anos P5.) Existe laboratório de informática na sua escola? 1- ( ) sim 2- ( ) não P6. Como é o acesso ao laboratório de Informática de sua escola? 1- ( ) você pode escolher e marcar quantas vezes for necessário. 2- ( ) não, a monitora do laboratório marca quando tem horário. P7. Na sua escola tem aula de Informática Educativa? 1- ( ) sim 2- ( ) não P8. As aulas realizadas no laboratório são de informática ou de outras disciplinas? 1- ( ) O professor da disciplina planeja as atividades e realiza com os alunos sem auxílio do monitor do laboratório. 2- ( ) O professor do laboratório trabalha em conjunto com o professor. P9. Atua como docente na área de Informática Educativa: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não 3. ( ) monitora 13

Se SIM, qual o nível e/ou modalidade? 1. ( ) Educação não formal 2. ( ) Educação Especial 3. ( ) EJA Educação de Jovens e Adultos 4. ( ) Ensino Médio formal 5. ( ) Educação Infantil 6. ( ) Ensino Fundamental 7. ( ) Professor de informática EM técnico Se SIM, em instituição: 1. ( ) pública 2. ( ) privada P10. Qual motivo por ter escolhido cursar licenciatura: 1. ( ) Financeiro, pois as licenciaturas se apresentam como possibilidades viáveis comparado com outros cursos 2. ( ) Influência do meio familiar, sempre fui incentivado para me tornar um professor(a) 3. ( ) Insucesso em outro curso, a licenciatura foi minha alternativa para o acesso ao diploma de Ensino Superior 4. ( ) Escolha pessoal, pois sempre desejei ser professor(a) 5. ( ) Outro. Qual P11. Como são as aulas de Informática de sua turma? ( ) O professor de sala de aula trabalha sem auxílio do profissional do laboratório. ( ) professor de sala de aula ( ) professor de sala de aula e professor do laboratório de Informática P12. Você tem horário de planejamento com a Supervisão Educativa. ( ) sim Não ( ) P13. Quais os projetos que são realizados no laboratório de Informática durante o ano 14

P12. Você tem conhecimentos para escolher os softwares e sites adequados para as idades que você atende no laboratório de Informática? P13. Você recebe alguma formação para trabalhar com as novas tecnologias? Como são? PARTE II: Representações sobre o processo de formação docente P1. Em sua opinião, as disciplinas do seu curso de licenciatura relacionam teoria e prática durante as aulas? 1. ( ) Sim, os docentes relacionam muito bem teoria e prática na maioria das aulas 2. ( ) Não, teoria e prática são abordadas de forma individualizada na maioria das vezes pelos docentes 3. ( ) Sim, porém a relação direta entre teoria e prática nas aulas não é corriqueira 4. ( ) Não, a relação entre teoria e prática é oculta nas aulas, porém, mesmo assim é possível conceber algumas aproximações P2. Em sua opinião, a sua licenciatura oferece a preparação adequada para sua atuação na escola: 1. ( ) Sim, o curso contempla todas minhas expectativas como acadêmico(a) 2. ( ) Não, o curso apresenta muitas lacunas com relação às minhas expectativas como acadêmico(a) 3. ( ) Sim, porém o curso apresenta lacunas que consigo detectar como futuro(a) profissional 4. ( ) Não, porém o curso apresenta esforços para sanar as dificuldades 5. ( ) Sim, porém as lacunas poderão ser superadas com processos de formação em serviço e continuada Muito obrigado pela sua colaboração! 15

16