PROCEDIMENTOS ADOTADOS NO SISTEMA MULTICONTROLE DE PRAGAS - SMUP



Documentos relacionados
HEMOCENTRO: Florianópolis Nº CP 321/15 OBJETO A CONTRATAR


Parte 3 CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

POP 04 (Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas) RESTAURANTE...

PAC 07. Controle Integrado de Pragas CIP

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

PAC 01. Manutenção das Instalações e Equipamentos Industriais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NORMA TÉCNICA 2/07

PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E PROJETOS

Tania Pich Gerente Geral de Saneantes - ANVISA

MANUAL DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

COTAÇÃO ELETRÔNICA: 111/2014 COMPRASNET

MIP: Industrias de POA Maria do Horto Nagano * (41 )

Higienização do Ambiente Hospitalar

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO BIOSSEGURANÇA EM VEÍCULOS DE REMOÇÃO DO CENTRO MÉDICO UNIMED (CMU)

TERMO DE REFERÊNCIA. Descrição dos Equipamentos

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Relatório Estatístico Gerencial de Manejo Integrado de Pragas

PROCEDIMENTO SISTÊMICO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

2. DEFINIÇÃO E CONCEITO

INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS

Para se implantar totalmente um processo verde precisamos de produtos químicos verdes, e que tenham sustentabilidade, temas já discutidos


Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR ROTINA DE CONTROLE DE VETORES NO AMBIENTE HOSPITALAR

Recomendação Técnica da ABCVP Prazos de Assistência Técnica

MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES SULTÉCNICA INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA

PAC 11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens

Boas Práticas de Fabricação

CAPÍTULO 2 OPERAÇÃO E CONTROLE

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PROCEDIMENTO GERENCIAL PARA PG 017/02 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA Página 2 de 5

O papel da CCIH no Processamento de Roupas de Serviços de Saúde

CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E/OU AMBIENTAL (ISO 9001 / 14001) Palavra chave: certificação, qualidade, meio ambiente, ISO, gestão

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC. TEMA: PREA Plano de Resposta a Emergências Ambientais

Implantação do Serviço de Limpeza

QUEM TRATA BEM DOS SEUS RESÍDUOS É BEM TRATADO PELO MERCADO!

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 008, DE 27 JUNHO DE R E S O L V E

6 CURSO DE CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 06

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

ATENDIMENTO AO CLIENTE. Assistência Técnica Transformadores / Secionadores

Manual do. Almoxarifado

Divisão de Enfermagem CME Página 1 de 6 Título do Procedimento: Limpeza concorrente e terminal da CME

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

DEPARTAMENTO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Coordenadoria de Apoio Logístico Departamento de Apoio Operacional TERMO DE REFERÊNCIA

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO Enfª Assione Vergani - VISA

a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos;

Manual de Instruções Bebedouro Stilo Eletrônico. Imagem meramente ilustrativa.

GRELHA ARGENTINA TUBOAR INDICE APRESENTAÇÃO...3 MEDIDAS PARA RECORTE NO GRANITO...4 DESENHO TÉCNICO...5 ILUSTRAÇÃO EM 3D...6 VISTAS ISOMÉTRICAS...

Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais

Somos credenciados pelo MEC para os cursos de pós-graduação a distância. E somos registrados no CREA de Campos do Goytacazes-RJ. Estamos totalmente

Especificações Técnicas

Controle e uso de EPI s e Uniformes NIK 026

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

Este catálogo tem o objetivo de facilitar a identificação dos componentes, agilizando a reposição dos mesmos.

Sistema de Gestão de SMS

Procedimento de Segurança para Terceiros

NORMA PROCEDIMENTAL RADIOPROTEÇÃO (SEGURANÇA)

Pag: 1/20. SGI Manual. Controle de Padrões

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE MANUAL DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS - ODONTOLOGIA

MANUAL DO REVENDEDOR PREZADO REVENDEDOR

Avaliação de Serviços de Higiene Hospitalar

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

ORIENTAÇÃO SOBRE INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS EM VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA RISCO QUÍMICO COM AGROTÓXICOS

Processo Manutenção de Computadores

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 26 de julho de 1999

Secretaria da Administração

O presente contrato tem como objeto a formulação do conjunto de páginas eletrônicas e

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Av. Presidente Vargas, 1261 CEP: Centro - Rio de Janeiro Tel: +55 (21)

INSTITUIÇÃO: DATA: RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO: NOME DO RESP. PELO SERVIÇO;

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Segurança Operacional em Máquinas e Equipamentos

5º WORSHOP DO ALGODÃO AMPASUL NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO RURAL

REGULAMENTO OPERACIONAL DA CENTRAL DE REGULAÇÃO CENTRAL DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS

A tecnologia alterando rotinas de limpeza terminal

Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis

ÍNDICE CONHECENDO A MÁQUINA...1 TRABALHANDO COM A PREMIUM...3 CUIDADOS GERAIS...5 CERTIFICADO DE GARANTIA...6

3 Manual de Instruções

INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE RÁDIOS - GÊNIOS SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS ESCOPO MANUTENÇÃO...

Ser percebida como empresa referência em ações de marketing de atendimento.

Plano de Gerenciamento do Projeto

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE

Sistema Integrado de Licenciamento - SIL

HISTÓRICO DAS REVISÕES N.ºREVISÃO DATA IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO 00 16/04/2007 Emissão inicial

Manual de Assistência 24 horas. Assistência 24 Horas AUTOCONTROLE

CHECKLIST DA RDC 16/2013

ROTEIRO PARA COLETA DE ALIMENTO EM CASO DE SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDA POR ALIMENTO DTA

POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

Transcrição:

MULTI - SMUP ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO... 1.1. Responsabilidades Técnicas... 1.2. Técnicos e Operadores da Multicontrole... 2. OBJETIVOS... 3. ABRANGÊNCIA... 4. RESPONSABILIDADES... 4.1. Freqüência de Revisão... 5. DEFINIÇÃO DE PRAGAS E A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE... 6. DESCRIÇÃO GERAL DAS ATIVIDADES... 6.1. Monitoramento das Pragas... 6.2. Planejamento... 6.3. Operacionalização e Orientações Técnicas... 7. TREINAMENTOS E MEDIDAS CULTURAIS... 8. ETAPAS DO SISTEMA MULTI (SMUP)... 8.1. Programação Mensal... 8.2. Inspeções Técnicas... 8.2.1. Descrição da Inspeção Técnica... 8.2.2. Emissão de Relatórios Estatísticos e de Relatórios de Ação... 8.3. Operações... 8.3.1. Formas de Aplicação dos Defensivos e Instalação de armadilhas para Controle de insetos... 8.3.1.1. Formas de Aplicação dos Defensivos... 8.3.1.2. Instalação de armadilhas luminosas e caça-moscas, para captura de insetos... 8.3.2. Formas de Aplicação dos Defensivos (porta iscas) e armadilhas (gaiolas e adesivas) para Controle de Roedores... 8.3.3. Princípios Ativos Utilizados... 8.3.4. Orientações de Segurança... 8.3.5. Informações Toxicológicas... 8.3.6. Procedimentos de Higienização das Armadilhas (adesivas e gaiolas) e Estações de Iscagem para roedores... 8.3.7. Procedimentos de Higienização das Armadilhas para Insetos (luminosas e caça-moscas)... 8.4. Planilha de Registro... 8.5. Documentos dos Produtos Utilizados... 8.6. Impossibilidade de Execução dos Serviços... 8.7. Certificado de Execução de Controle de Pragas... 8.8. Treinamentos Internos... 8.9. Chamadas Extras, Trabalhos Avulsos e Retorno (Retrabalho)... 8.10. Suporte Técnico... 9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL... 9.1. Controle de Roedores... 9.2. Controle de Insetos... 03 03 03 03 05 05 05 05 06 06 07 07 07 08 08 10 1

MULTI - SMUP 1. APRESENTAÇÃO O controle de pragas é realizado pela empresa Multicontrole Controle de Pragas e Serviços S/C Ltda, alvará de licença 3115 - Secretaria Municipal de Saúde. O controle integrado de pragas prevê a utilização de métodos químicos e físicos juntamente com procedimentos de higiene ambiental de modo a prevenir ou minimizar a ocorrência de pragas. 1.1. Responsabilidades Técnicas 1.1.1. Responsável Técnico da Multicontrole: Carlos Vagner Peçanha - Biólogo CRBio nº 180-03 D 1.1.2. Responsável Técnico da Empresa: Técnicos do Controle de Qualidade 1.1.3. Responsável pelas Operações da Multicontrole: Departamento Técnico e Departamento Operacional 1.2. Técnicos e Operadores da Multicontrole A lista, atualizada, de técnicos e operadores da Multicontrole encontra-se anexo a este documento. 2. OBJETIVOS Os objetivos básicos do Sistema de Controle Integrado de Pragas, executado pela Multicontrole no cliente são: a) Monitorar e manter sob controle, as populações das diversas espécies de pragas; b) Minimizar os riscos de acidentes e contaminação do homem por produtos e defensivos químicos, buscando alternativas de produtos e equipamentos mais seguros para as operações de tratamento; c) Minimizar os riscos de contaminação ambiental por defensivos químicos, diminuindo as freqüências de intervenções, e consequentemente, diminuir a quantidade de produtos aplicados; d) Minimizar os transtornos provocados pela atividade de controle de pragas na rotina do cliente. 3. ABRANGÊNCIA Este procedimento abrange as áreas da unidade, especificadas no escopo do contrato. 4. RESPONSABILIDADES É de responsabilidade do Departamento Técnico da Multicontrole a revisão deste documento. É de responsabilidade da Gestão do Controle de Qualidade e da Multicontrole o cumprimento deste procedimento. 2

MULTI - SMUP 4.1. Freqüência de Revisão Este documento deverá ser revisado a cada 24 meses, a partir da revisão vigente, ou quando houver alguma alteração significativa. 5. DEFINIÇÃO DE PRAGA E A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE Praga é qualquer organismo vivo que pode causar algum tipo de transtorno ao homem num determinado ambiente por ele ocupado. O transtorno ou prejuízo pode ser devido à transmissão de doenças, deterioração de matérias primas, materiais, ou simplesmente incomodo ao homem na partilha de seu espaço. As atividades desenvolvidas dentro do Sistema Multicontrole de Pragas (SMUP) são muito importantes em termos de saúde, pois as diversas pragas podem ser vetores biológicos e/ou mecânicos de vários microrganismos de importância médica e ainda podem denegrir a imagem da empresa. 6. DESCRIÇÃO GERAL DAS ATIVIDADES O Sistema Multicontrole de Pragas (SMUP) é efetuado através dos procedimentos de monitoramento periódico (freqüência determinada no contrato de trabalho), planejamento das atividades de Inspeção, orientações técnicas e operacionalização das estratégias de tratamento, levando-se em consideração as áreas a serem tratadas e as pragas infestantes. 6.1. Monitoramento das Pragas A atividade de monitoramento é efetuada com o objetivo de estar constantemente avaliando e coletando informações a cerca das pragas. Para estas atividades, temos instaladas Estações de monitoramento em pontos estratégicos, visando acompanhar continuamente as populações de pragas. Para tanto, poderão ser utilizadas: a) Armadilhas contendo atrativo a base de feromônios e/ou armadilhas luminosas para insetos; b) Armadilhas contendo atrativos alimentares (PPI Ponto Permanente de Iscagem), além de armadilhas adesivas ou, em alguns casos especiais, gaiolas para captura de roedores, conforme acordado em contrato. Estas estações de monitoramento são mapeadas, numeradas, etiquetadas e distribuídas em pontos estrategicamente definidos por profissional habilitado do departamento técnico. As estações de monitoramento são examinadas e higienizadas periodicamente (conforme programação enviada mensalmente) de modo a detectar a presença de pragas ou vestígios destas, antes da sua população assumir maiores dimensões, podendo assim direcionar nossas atividades às áreas que efetivamente apresentam problemas de infestação. Outro mecanismo de monitoramento utilizado são as Planilhas de Observação de Pragas, elaboradas para possibilitar que os colaboradores, do cliente, registrem as ocorrências de pragas. Estas planilhas estão distribuídas nos vários departamentos da empresa e são substituídas mensalmente a fim de mantermos um registro histórico, através da elaboração de relatórios. As Inspeções técnicas são efetuadas por profissional habilitado, visando coletar e registrar informações acerca da observação visual e dos registros nas Planilhas de Observação de Pragas. A partir das informações coletadas através destes mecanismos, as áreas são continuamente avaliadas quanto ao seu nível de risco de infestação. 3

MULTI - SMUP 6.2. Planejamento O planejamento é a fase mais importante do Sistema Multicontrole de Pragas (SMUP), pois nesta fase elaboramos formas e procedimentos de intervenção mais seguros e adequados a cada realidade e ambiente. É efetuado utilizando-se como ferramentas, as informações obtidas através das inspeções técnicas, anotações nas Planilhas de Observação de Pragas, pragas infestantes coletadas ou visualizadas e áreas onde estão se manifestando. Além disso, são definidos os pontos de iscagem e consideradas as formulações de defensivos mais adequados e seguros a serem utilizadas e, principalmente, as formas mais seguras de tratamento para cada área. Com base nos dados levantados, definimos as freqüências iniciais das intervenções, os produtos a serem utilizados, as formas de aplicação a serem adotadas em cada área e os pontos de instalação de armadilhas e porta iscas. 6.3. Operacionalização e Orientações Técnicas A operacionalização do programa compreende a ação prática das estratégias definidas no planejamento. Nesta etapa, ainda, são sugeridas ao cliente, informações técnicas para que efetue ações corretivas regulares (pois estas aumentam a segurança do ambiente em pontos que não apresentam riscos imediatos) e emergenciais. Também são repassadas orientações no sentido de informar ao cliente o que fazer em situações extraordinárias, como por exemplo, quando ocorre captura de roedores em armadilhas adesivas (lixo orgânico ou caldeira) ou quando um roedor é encontrado morto (lixo orgânico ou caldeira + higienização da área) 7. TREINAMENTOS E MEDIDAS CULTURAIS Para atuar desenvolvendo uma cultura adequada aos objetivos do programa, são ministrados cursos e palestras periódicas (conforme disponibilidade do cliente e escopo do contrato) de conscientização sobre Biologia e comportamento das diversas pragas, e da importância e papel de cada um dentro do Sistema Multicontrole de Pragas (SMUP). 8. ETAPAS DO SISTEMA MULTI (SMUP) 8.1. Programação Mensal No final de cada mês é encaminhado, ao cliente via fax ou e-mail, a programação dos serviços (conforme escopo do contrato) que serão prestados no mês subseqüente. As desinsetizações estruturais previstas são confirmadas, também através de fax ou e-mail, na quinta-feira anterior ao trabalho. Na oportunidade é encaminhada a data, horário, a lista de operadores que realizarão o serviço e orientações referentes às condições que deve se encontrar o(s) local (is) a ser(em) tratados e como proceder a higienização após a desinsetização. Caso o serviço seja confirmado, deve ficar junto à portaria da Empresa, um documento autorizando a entrada dos funcionários. 8.2. Inspeções Técnicas As inspeções técnicas são realizadas por técnico habilitado (biólogo, agrônomo, etc.) em todas as áreas que estão previstas no escopo do contrato. Por ocasião da implantação do contrato, é realizada a primeira inspeção, e entregue ao nosso contato, na empresa, a Planilha de Registro e a Pasta SMUP, esta última contendo documentos referentes à Multicontrole, documentos dos produtos que serão utilizados, dentre outros. 4

MULTI - SMUP 8.2.1. Descrição da Inspeção Técnica O técnico identifica-se na portaria da Empresa utilizando o seu crachá, e solicita que o responsável pelo controle de pragas (contato), seja informado de sua presença. Juntamente com o responsável, faz uma avaliação do andamento dos trabalhos e suas particularidades (ocorrências de pragas, p.e). Após realiza a inspeção técnica (se possível com o acompanhamento do contato), circulando pelas áreas internas e externas. Durante a inspeção, são verificadas, minuciosamente, as condições que possibilitam e/ou favoreçam risco de infestações por pragas. Os itens críticos e locais observados são registrados na planilha de inspeção técnica, além das sugestões de medidas corretivas e/ou de higienização e as orientações/locais que deverão ser repassadas ao departamento operacional (para posterior tratamento). Posteriormente é enviado um relatório com sugestões de melhorias, ao contato da empresa. 8.2.2. Emissão de Relatórios Estatísticos e de Relatórios de Ação As informações obtidas através das Planilhas de Observação de Pragas, Planilhas de armadilha, Planilhas das estações de monitoramento e das Inspeções Técnicas, são processadas em nosso departamento técnico gerando os relatórios. 8.3. Operações As estações de monitoramento são constituídas basicamente por armadilhas para insetos e roedores instaladas nas diferentes áreas. Além das armadilhas, cada área é examinada por um dos técnicos da empresa, visando constatar sinais de presença de pragas e avaliar os níveis de risco de infestação existentes. 8.3.1. Formas de Aplicação dos Defensivos e instalação de armadilhas para Controle De Insetos 8.3.1.1. Formas de Aplicação dos Defensivos O programa SMUP foi elaborado inicialmente para controle em áreas sensíveis como Hospitais, Hotéis, Indústrias de Alimentos, Aeronaves, entre outros. Por isso a Multicontrole possui técnicos e designers desenvolvendo equipamentos e materiais que tornam as atividades de intervenção com defensivos químicos cada vez mais seguras em termos toxicológicos. Para controle de algumas espécies de insetos a Multicontrole desenvolveu equipamentos que nos permitem efetuar as aplicações de defensivos químicos sem a necessidade de pulverizar os ambientes e sem a necessidade da remoção de pessoas das áreas tratadas e interrupção das atividades de rotina. Desta forma, as intervenções podem ser efetuadas com maior segurança. Este processo é efetuado através de deposição tópica de superfícies, aplicação de produtos na forma de gel, aplicação de estações fixas de iscagem bait station, polvilhamento de produtos na forma de pós secos, ou simplesmente a orientação para o conserto, com materiais adequados, de problemas estruturais que facilitam o acesso, alojamento e desenvolvimento de pragas. Para áreas externas ou áreas onde o risco de contaminação ambiental e de pessoal é reduzido, como caixas de esgoto, gordura, ou então em determinadas áreas onde se percebe a necessidade e onde não houver restrições em termos de segurança, os defensivos são aplicados através de atomização, aspersão (pulverização) e termonebulização (fog). Entre estas áreas tratadas, temos: áreas externas, garagens, escadarias, docas, caldeiras, galerias técnicas, jardins, casas de máquinas, entre outras. A atomização de defensivos químicos é efetuada através de equipamentos motorizados com o principal objetivo de tratamento de áreas externas e internas para controle de insetos voadores como: moscas, mosquitos, percevejos, etc... Este processo nos permite aplicação de defensivos químicos em locais de difícil acesso como vegetação e teto de ambiente cujo pé direito é muito alto. 5

MULTI - SMUP O processo de aspersão ou pulverização de defensivos químicos é efetuado com a utilização de aspersores manuais de inox. São utilizados em ambientes externos, pisos e ralos das áreas internas também. Este equipamento é eficiente para controle de insetos rasteiros como, baratas da espécie Periplaneta americana (baratas de esgoto), pulgas, traças, formigueiros em jardins, ácaros, etc... Exemplos de área tratadas desta forma são: sanitários, jardins, shafters, poços de elevadores A aplicação de defensivos químicos através da termonebulização é efetuada com a utilização de equipamentos onde o defensivo químico é aplicado com óleo mineral na forma de uma névoa. Este processo é utilizado em ambientes abertos para controle de mosquitos e em indústrias de alimentos, para controle de pragas em maquinários, pois não deixam nenhum efeito residual. Este processo é utilizado em ambientes abertos ou grandes espaços para controle de insetos e aracnídeos. Nas áreas que são ocupadas por funcionários, dependendo da praga, o defensivo químico, quando necessário, será aplicado através de deposição tópica superficial. Neste processo uma superfície de material absorvente é mantida, continuamente impregnada com defensivo. O contato desta superfície com a superfície a ser tratada garante a transferência do defensivo da primeira para a segunda com o mínimo de partículas de defensivo em suspensão no ar. Este procedimento aliado à utilização de defensivos adequados com baixa volatilidade e irritabilidade garante a segurança do processo de tratamento. Outra forma de aplicação tópica é o pincelamento. Neste, a aplicação é feita com um pincel embebido numa calda de inseticida na formulação pó molhável. O resultado é uma barreira química aplicada de forma segura e bem acessível às pragas. O procedimento de aplicação de gel com pistolas aplicadoras e estações fixas de iscagem foram desenvolvidos principalmente para controle de baratas de espécie Blattella germanica em ambientes internos como cozinhas, despensas, gavetas, vestiários, equipamentos eletrônicos, etc... O gel é aplicado com pistola aplicadora manual específica. Este procedimento é adotado nas lojas de alimentos e em departamentos onde a aplicação do produto será efetuada em equipamentos eletrônicos. Outra forma de aplicação, desenvolvida pela empresa, é através de iscagem permanente, onde são utilizadas estações de iscagem contendo produto na forma de gel. A vantagem deste procedimento é que o produto fica acondicionado dentro de uma estrutura plástica aumentando, assim, sua segurança. O polvilhamento é utilizado para controle de insetos que normalmente ficam em pequenas frestas, fendas, caixas de inspeção ou dentro de estruturas onde o produto líquido não pode ser aplicado. A aplicação é efetuada com polvilhadeira manual para produtos na forma de pó seco. São utilizadas, adicionalmente, quando necessário, iscas alimentícias para controle de baratas e formigas associadas aos tratamentos anteriormente descritos. 8.3.1.2. Instalação de armadilhas luminosas e caça-moscas, para captura de insetos: As armadilhas luminosas são instaladas no cliente, mediante acerto no contrato de prestação de serviços ou solicitação de aditivo contratual. O posicionamento destas armadilhas luminosas é determinado pelo Departamento técnico da Multicontrole, levando-se em consideração o risco de contaminação do produto (afastadas das linhas de produção) e a questão de atratividade (afastadas de pontos concorrentes ou atrativos, como luminárias, janelas e portas). As armadilhas caça-moscas são instaladas sempre no pátio, junto a locais críticos para a proliferação e/ou atratividade desta praga. 8.3.2. Formas de Aplicação dos Defensivos ( porta iscas) e armadilhas (gaiolas e adesivas) para Controle de Roedores 6

MULTI - SMUP Para ambientes internos são utilizadas para controle de roedores, armadilhas adesivas que podem conter atrativos alimentares. O roedor é capturado sem a necessidade da utilização de produtos raticidas. As intervenções visando o controle de roedores em ambientes externos, consistem na instalação de iscas, contendo atrativo alimentar e defensivo químico, criando um anel sanitário. Estas iscas estão sempre acondicionadas em porta iscas tipo Bolt (estruturas plásticas de proteção cochos). Nos porta iscas, são utilizadas iscas na forma de blocos parafinados e/ou iscas peletizadas (APÓS AVALIAÇÃO DO DEPARTAMENTO TÉCNICO/CONTATO). Estas iscas são inspecionadas periodicamente (conforme cronograma enviado mensalmente) e substituídas quando necessário. No anel sanitário são estabelecidos pontos fixos de iscagem, definidos pelo departamento técnico, sendo remanejados com o passar do tempo, sempre que for necessário. As armadilhas adesivas, as gaiolas e os porta iscas são mapeadas (a revisão do mapa é anual ou excepcionalmente quando houver alguma alteração nas armadilhas) e etiquetadas, de tal forma, que possam ser identificados os dias em que o operador fez a vistoria dos pontos. Durante a inspeção das armadilhas adesivas, das gaiolas e dos porta iscas, verificamos o estado de conservação das mesmas e das suas etiquetas de identificação, se as iscas foram ou não consumidas ( no caso dos portas iscas) e se há ou não vestígio (fezes e/ou urina) de roedores. À partir destas verificações definimos a necessidade, ou não, da troca do raticida ( no caso dos porta iscas) e da higienização ou substituição da armadilhas adesivas e/ou gaiolas e/ou das etiquetas. Após a avaliação das armadilhas adesivas e/ou gaiolas e/ou porta iscas, os dados de consumo, troca de raticida ( no caso dos porta iscas) ou captura ( armadilhas adesivas e gaiolas) são anotados nas respectivas planilhas de desratização. 8.3.3. Princípios Ativos Utilizados Dentre os grupos químicos utilizados nas intervenções visando o controle de insetos e roedores no cliente temos: piretróides, carbamato, amidino hidrazones e fenil pirazóis. Os piretróides como a cipermetrina, deltametrina e permetrina apresentam uma boa ação de choque e desalojante, ainda apresentam uma ação residual mais prolongada. O hidrametilnone e fenilpirazol são utilizado na forma de iscas gel ou em estações de iscagem, nas áreas internas, atuam como intoxicantes estomacais. Os produtos que são utilizados no controle de roedores são do grupo do warfarínicos. São utilizadas iscas na forma de blocos parafinados e iscas pelletizadas em saches contendo 0,005 % de ingrediente ativo. Quando as condições de segurança permitem são empregados rodenticidas na formulação pó de contato. São também, em alguns casos, utilizados produtos naturais para repelência como óleo de citronela, de coparoba, algumas essências, entre outros (vide Procedimento de Aplicações em anexo). 8.3.4. Orientações de Segurança Todos os produtos acima mencionados são regulamentados pelo Ministério da Saúde para uso profissional, ou seja, uso exclusivo por empresa especializada. Assim, é vetada, tanto pela legislação federal quanto pela estadual, sua utilização por empresas que não estejam legalmente habilitadas para a aplicação. 8.3.5. Informações Toxicológicas 7

MULTI - SMUP Encontram-se nos Certificados de execução do Controle de Pragas encaminhados, mensalmente, ao cliente. Os defensivos do grupo dos piretróides atuam a nível de sistema nervoso através de um mecanismo ainda não completamente esclarecido. Para estes produtos, em caso de intoxicação aguda, recomenda-se a aplicação de anti-histamínicos e tratamento sintomático. O hidrametilnone é um defensivo do grupo das amidinohidrazonas. Em caso de ingestão acidental das iscas recomenda-se provocar o vômito e procurar assistência médica. Os rodenticidas warfarínicos atuam por ingestão como anticoagulantes clássicos interferindo no metabolismo da vitamina K no fígado, impedindo a produção de protrombina, sem a qual o sangue demora a coagular-se. Sua ação letal ocorre de oito a doze dias após a ingestão. Em caso de envenenamento, ou suspeita de envenenamento, avaliar o tempo de protrombina para verificar se há intoxicação por anticoagulante cumarínico. Caso o resultado seja positivo, aplicar vitamina K1. 8.3.6. Procedimentos de Higienização das Armadilhas (adesivas e gaiolas) e Estações de Iscagem ( porta iscas) para roedores A cada operação efetuada na empresa, é avaliado também o estado geral de conservação das armadilhas utilizadas. No caso dos PPI S (Posto Permanente de Iscagem) e gaiolas, se for observado apenas acúmulo de pó, eles serão limpos com um pano e/ou pincel. Os que apresentarem mal estado de conservação( muito sujos, etiqueta ilegível ou quebrados) serão substituídos por unidades novas. Os PPI S e gaiolas que forem recolhidos serão levados à Multicontrole onde passarão por um processo de higienização (escovação e lavagem com água e detergente) e reparos. Após sua secagem são novamente montados (colocada etiqueta e o arame/lacre que prende o raticida), ficando prontos para uso, ou em caso de avaria sem consertos, são descartados. No caso das armadilhas adesivas, se houver captura, a placa adesiva é substituída por uma nova e a proteção desta é limpa com pano ou pincel. Se houver necessidade (quebra), a proteção da armadilha adesiva também será substituída. OBSERVAÇÃO: em caso de extravio ou destruição da proteção e/ou armadilha adesiva, porta iscas ou gaiola, estes serão substituídos e haverá cobrança destes materiais. 8.3.7. Procedimentos de Higienização das Armadilhas para insetos (luminosas e caça-moscas) Estas armadilhas são revisadas periodicamente (conforme cronograma enviado mensalmente). Durante a substituição do refil das armadilhas luminosas, também é realizada a higienização (limpeza), que consiste em se passar um pano embebido em álcool para remover excesso de cola e alguns insetos que ficam aderidos fora do refil. Se houver necessidade (mal funcionamento ou excesso de sujeira), a armadilha é removida ( sendo instalada outra em seu lugar) e levada à Multicontrole para higienização ( limpeza) e execução dos reparos necessários. As substituições de lâmpadas, bem como os valores das contagens de insetos aderidos, por amostragem, no campo marcado no refil são anotadas na planilha das armadilhas luminosas. A cada trabalho operacional, as armadilhas caça-moscas serão limpas com um pano e/ou pincel. Ao retirar a tampa da armadilha côa-se o extrato, em um balde com tampa. Após adiciona-se o produto novo na armadilha, que é recolocada na sua posição. As moscas capturada são enterradas e fluído utilizado retorna no balde, com tampa, para a Multicontrole.. A revisão das armadilhas é registrada na Planilha das armadilhas caça-moscas. 8

MULTI - SMUP OBSERVAÇÃO: em caso de extravio ou destruição da armadilha, esta será substituída e haverá cobrança deste material. 8.4. Planilha de Registro A cada visita da Multicontrole na empresa (inspeção técnica ou operação), será preenchida uma Planilha de Registro (localizada na portarias ou no controle de qualidade), onde são detalhadas todas as atividades desenvolvidas. 8.5. Documentos dos Produtos Utilizados Todos os produtos que são empregados nas intervenções, que envolverem aplicação de defensivos químicos visando o controle de insetos e roedores nas instalações do cliente, são devidamente registrados no Ministério da Saúde para uso domissanitário e alguns também no Ministério da Agricultura (AUP Autorização de Uso de Produtos para áreas de produção de alimentos de origem animal). Os documentos referentes a estes produtos são revisados periodicamente fazendo-se, sempre que necessário, a substituição daqueles que sofreram atualizações ou perderam a validade, incluindo-os no site da Multicontole. 8.6. Impossibilidade de Execução dos Serviços Caso ocorra impossibilidade de execução dos serviços (inspeção técnica ou trabalho operacional), registra-se o motivo na Planilha de Inspeção Técnica ou Relatório Operacional e solicita-se que o contato ou a pessoa responsável pela informação, assine a observação da impossibilidade. 8.7. Certificado de Execução de Controle de Pragas Na primeira quinzena do mês é emitido o Certificado de Execução de Controle de Pragas do mês anterior, contendo informações a respeito dos produtos utilizados nas desinsetizações e desratizações, conforme exigido pela legislação. 8.8. Treinamentos Internos: Multicontrole No final de cada ano elabora-se um cronograma de treinamentos internos a serem realizados no ano seguinte. Este cronograma prevê treinamentos mensais e geralmente é ministrado pelo Departamento Técnico e Supervisores. Estes treinamentos podem ser práticos e/ou teóricos. 8.9. Chamadas Extras, Trabalhos Avulsos e Retorno (Retrabalho) Excepcionalmente, são atendidas chamadas extras solicitadas pelo cliente para avaliação/resolução de ocorrências emergenciais. Estas chamadas terão ônus. 8.10. Suporte Técnico: A Multicontrole disponibiliza suporte técnico a seus clientes. Este suporte técnico compreende peritagens, laudos, testes, análise de produtos, projetos de pesquisa e análise/avaliação de casos de infestação. Estas atividades podem ser parte do escopo de trabalho ou atividades extras 9

MULTI - SMUP 9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 9.1. - Controle de Roedores Os EPI s - Equipamentos de Proteção Individual utilizados para manipulação de produtos raticidas são apenas Luvas de PVC e máscara facial no caso de aplicação de raticida na formulação pó (somente nas áreas externas). 9.2. - Controle de Insetos Os EPI s - Equipamentos de Proteção Individual utilizados para manipulação de produtos inseticidas nas formas líquida, pós secos e névoa, são: Aplicação/EPI Máscara Luva Avental Protetor facial Protetor auricular Botas: PVC/ segurança Gel X X X X Polvilhamento X X X X X Pulverização X X X X X Pincelamento X X X X X X Atomização X X X X X Fog X X X X X (termonebulização) CARLOS VAGNER PEÇANHA Diretor Técnico 10