O PAPEL DO CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Rosana Gama Controladora Interna/TCMPA FEV/2016



Documentos relacionados
Gestão Responsável em último ano de mandato O PAPEL DO CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MARÇO/2016

LEI Nº 5372 DE 10 DE ABRIL DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Função Fiscalizadora

REGIMENTO INTERNO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ODILON INÁCIO TEIXEIRA Auditor do TCE/PA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015.

SIMULADO SOBRE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UNIVERSIDAE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS

O Perfil do Auditor Independente, Auditor Governamental e Auditor Não Governamental

PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA (PAAI)

PROPAGANDA INSTITUTIONAL EM ANO DE ELEIÇÃO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

Direito Administrativo

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

INSTRUMENTOS DE GESTÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Prof. Eline Alcoforado Maranhão de Sá

LEGISLAÇÃO APLICADA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO PROF. GIL SANTOS AULA 1 EXERCÍCIOS DEFINIÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO

SISTEMA INTEGRADO DAS AUDITORIAS INTERNAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SIAIFEME

MATRIZ DE PROCEDIMENTOS

AUDITORIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

Estou oferecendo um curso completo de AFO em Exercícios no Ponto. Serão quase 500 questões, todas atualizadas, a maioria de 2014/2015/2016.

Auditoria no Sistema. Acórdão 1793/2011-TCU-Plenário

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PARPÚBLICA - PARTICIPAÇÕES PÚBLICAS (SGPS),S.A

CO N T R O L A D O R I A E O U V I D O R I A

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO PÚBLICO

O FLUXO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS NO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO

Tribunal de Contas de S.Tomé e Príncipe. 1 - Introdução As funções básicas de controlo interno... 2

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 4/2003/SCAO/AUGE

Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União

NOTA TÉCNICA Nº 0011/2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO N.º 003/2012, 11 DE DEZEMBRO DE 2012.

P O R T A R I A Nº 08/14

O PERFIL DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Sumário. Apresentação... IX Introdução... XIX

PLANO ANUAL AUDITORIA. Serviço de. Auditoria Interna. Aprovado na reunião n.º 54/2015 do Conselho de Administração, realizada a 30 de dezembro

DECRETO Nº DE 18 DE DEZEMBRO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e

Política de Gestão de Riscos

LEI N.º 3.495/2013. O Prefeito do Município de Ibiraçu, Estado do Espírito Santo, no exercício de suas atribuições legais;

DECRETO Nº DE 1 DE JANEIRO DE 2009

[CONTAS.CNT] Contabilidade Pública MÓDULO I. Renato Santos Chaves. Teresina, 13 de junho de de fevereiro de 2012

ESTADO DE SÃO PAULO. GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

Art. 2º A responsabilidade pelo cumprimento desta Instrução Normativa é da Gerência de Recursos Humanos ou equivalente.

PREFEITURA MUNICIPAL DE IPIAÚ ESTADO DA BAHIA Rua Ângelo Jaqueira, n.º 01 Centro, CEP: Ipiau Bahia LEI Nº DE 03 DE JULHO DE 2007

JEFERSON LUIZ PEREIRA COELHO

AUDITORIA NA PRÁTICA: Os procedimentos da Auditoria Interna

Estrutura de gerenciamento do risco operacional

Conselho da Justiça Federal

RESOLUÇÃO N.º 16, DE 15 DE JULHO DE 2015.

1. O auditor interno deve pautar a sua conduta dentro dos princípios a seguir explicitados, no desenvolvimento das atividades que lhes são afetas.

Emenda nº, de 2010/CCJ ao PLC Nº 309, de 2009 (Modificativa)

Política Anual de Investimentos

Controlo Interno nas ISC

LEI Nº 002/2006. O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTIAGO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município, FAZ SABER,

MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

PROCEDIMENTO INTERNO

PALAVRAS-CHAVE: Agências reguladoras. Gestão pública. Direito administrativo.

PROJETO DE LEI 229/2009 LEI DA QUALIDADE FISCAL COMISSÃO DE ESTUDOS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

Gabinete do Procurador-Geral da República. 3 Procedimento de Sistema de Auditoria Interna

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA. Artigo 1.º. Âmbito de Aplicação

DECRETO N DE 1º DE JULHO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais;

Política - Licitações. Área: Jurídico. Novembro/2014 Rev. 1 1/5

PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº 4.550, DE 14 DE AGOSTO DE 2003

TRE/SP ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA PROVA APLICADA EM 21 DE MAIO DE 2006 (PROVA TIPO 1)

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST, na forma do Anexo.

AULA 1 O QUE É CONCURSO PÚBLICO

LEI Nº, DE DE Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

RESOLUÇÃO CGRAD 020/08, DE 16 DE JULHO DE 2008

Abc BANCO STANDARD DE INVESTIMENTOS S.A. ( BSI ) ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

Política de Comunicação Corporativa

O Ciclo da Gestão Pública: Planos Plurianuais, Orçamento e Execução Orçamentária. Joaquim Liberalquino jliberalquino@globo.

DECRETO Nº 044, DE 26 DE JUNHO DE 2012.

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS.

ANEXO DE METAS FISCAIS LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS DEMONSTRATIVO DAS METAS ANUAIS (Artigo 4º da Lei Complementar nº 101/2000)

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ Conselho Superior

EXERCÍCIOS - ORÇAMENTO/PPA/LOA/LDO FABIO LUCIO EXERCÍCIOS

I - bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de desenvolvimento, bancos de investimento e caixas econômicas;

CURSO EM PDF CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TCE-PA 2016 Prof. Alexandre Teshima

Siglas deste documento:

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO

O Congresso Nacional decreta:

Processo penal eficiente? Prof. Dr. Nestor E. A. Santiago Unifor

SECRETARIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE LEI Nº 033/2009 DE 15 DE MAIO DE 2009 INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Ministério Público Eleitoral

SEFAZ/PE. Pessoal, vou comentar as questões da prova.

Não foram juntados documentos complementares aos autos.

CONSELHO FISCAL REGULAMENTO

UNIC/SUL - CURSO DE DIREITO 3º SEMESTRE - 2º BIMESTRE DISCIPLINA: Direito Constitucional II Profª Maria das Graças Souto

CONTABILIDADE DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA Perguntas & Respostas

CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO ARAGUAIA CNPJ / ASSUNTO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual,

PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA EXERCÍCIO 2012

Transcrição:

O PAPEL DO CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Rosana Gama Controladora Interna/TCMPA FEV/2016

ORIGEM E FORTALECIMENTO DO CONTROLE INTERNO Lei 4.320/64 INTOSAI - Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (International Organisation of Supreme Audit Institutions) COSO - Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), inicialmente criada como Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros (National Commission on Fraudulent Financial Reporting).

CONCEITO DE CONTROLE INTERNO É conjunto de métodos e processos adotados com a finalidade de comprovar atos e fatos, impedir erros e fraudes e otimizar a eficiência da Administração. (Dec. 14.271/2003. P.M. de Porto Alegre )

DEFINIÇÃO O controle interno é aquele executado por órgão, setor ou agente da própria estrutura administrativa do órgão controlado. Diferencia-se, pois, do controle externo, que é de responsabilidade de órgão externo, não pertencente à estrutura administrativa do órgão controlado (Freesz, 2007).

FINALIDADE É a de assegurar que a Administração atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, com os da legalidade, moralidade, finalidade pública, publicidade, motivação, impessoalidade; em determinadas circunstâncias, abrange também o controle chamado de mérito e que diz respeito aos aspectos discricionários da administração pública. (Di Pietro, 2005, p. 637)

SISTEMA INTEGRADO APOIO AO CONTROLE EXTERNO NA FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. (Art. 31,CF)

INDEPENDÊNCIA COMO ESCOPO DO CONTROLE INTERNO Um órgão de auditoria, seja externa ou interna, não pode prescindir de independência funcional em relação às áreas ou atividades controladas. O controle interno é vinculado à estrutura organizacional à unidade de hierarquia máxima da Administração Pública, contudo, não há relação de subordinação, sob pena de não gozar da independência que deve nortear o controle de sua responsabilidade.

PREVISÃO CONSTITUCIONAL Cabe ao CONTROLE INTERNO a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. (art. 70, CF)

ABRANGÊNCIA DO CONTROLE INTERNO Compete ao Controle Interno a fiscalização contábil, financeira, orçamentária e operacional e, apoio ao Controle Externo.

FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL: dá-se mediante a verificação dos registros dos atos e fatos contábeis, as autorizações de quem compete e o lançamento de valores exatos. FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA é a verificação da conformidade do gerenciamento e aplicação dos recursos, as renúncias de receitas e concessões de auxílios e subvenções, com as normas e princípios da administração pública. FISCALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA tem como objetivo verificar se as despesas tem previsão no orçamento que está sendo executado, assim como, se estão sendo cumpridas as metas e programas previstos na Lei de Diretriz es Orçamentárias e o Plano Plurianual.

FISCALIZAÇÃO OPERACIONAL - diz respeito ao acompanhamento e avaliação da gestão dos administradores públicos para alcançar seus objetivos institucionais, verificando a legalidade e legitimidade dos atos, certificando-se da economia, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais. FISCALIZAÇÃO PATRIMONIAL tem como objetivo o controle de bens móveis ou imóveis, de créditos, títulos de renda, participações e almoxarifados, além das dívidas e de fatos que, direta ou indiretamente possam afetar o patrimônio. APOIO AO CONTROLE EXTERNO no exercício de sua missão institucional. (art. 74, CF)

ATRIBUIÇÕES DO CONTROLE INTERNO determinar a adoção de medidas corretivas quando verificar irregularidades nos editais de licitação ( art. 113, 2 o, Lei 8.666/93); fiscalizar a legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subsequente. ( art. 113, 2º, art. 116, 1º e 3º, I, Lei 8.666/93, art. 77, Lei 4.320/64); receber representação/denúncia contra irregularidades nas licitações, contratos e convênios ( art. 113, 1 o, Lei 8.666/93); fiscalizar o cumprimento das normas da Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 59 da LRF); assinar conjuntamente o Relatório de Gestão Fiscal (art. 54 da LRF);

ATUAÇÃO DO CONTROLE INTERNO prévio é exercido com a finalidade de evitar a ocorrência de erros, desperdícios ou irregularidades. concomitante - durante o fato, são projetados para detectar erros, desperdícios ou irregularidades, no momento em que eles ocorrem, permitindo a adoção de medidas corretivas tempestivas. subsequente - após o fato, que admite controles corretivos os erros, desperdícios ou irregularidades depois de ocorridos para que não mais se repitam.

ACESSO AOS DOCUMENTOS O servidor das Unidades de Controle Interno, no exercício de suas funções, terá livre acesso a todas as dependências da unidade examinada, assim como a documentos, valores e livros considerados indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhum processo, documento ou informação, devendo o servidor guardar o sigilo das informações caso elas estejam protegidas legalmente.

ASPECTOS DO DESEMPENHO DO SERVIDOR PÚBLICO NAS ATIVIDADES DE CONTROLE INTERNO a) comportamento ético - proteger os interesses da sociedade e respeitar as normas de conduta, não valer-se da função em benefício próprio ou de terceiros; b) cautela e zelo profissional - agir com prudência, habilidade e atenção de modo a reduzir ao mínimo a margem de erro nas avaliações, conclusões e recomendações; c) independência - manter uma atitude de independência com relação ao agente controlado, de modo a assegurar imparcialidade no seu trabalho;

d) imparcialidade - abster-se de intervir em casos onde haja conflito de interesses que possam influenciar a imparcialidade do seu trabalho. e) objetividade fundar-se em documentos e evidências que permitam convicção da realidade ou a veracidade dos fatos ou situações examinadas. f) conhecimento técnico e capacidade profissional - em função de sua atuação multidisciplinar, deve possuir um conjunto de conhecimentos técnicos ou equipe, com experiência e capacidade para as tarefas que executa, conhecimentos contábeis, econômicos, financeiros e de outras disciplinas para o adequado cumprimento do objetivo do trabalho, mantendo-se atualizado,

SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES O titular das Unidades de Controle Interno deve supervisionar todas as atividades que envolvem a execução do trabalho, podendo delegar parte das tarefas a supervisores, devendo para isso, estabelecer mecanismos e procedimentos adequados para avaliar a atuação destes supervisores, assegurando-se de que esses possuam conhecimentos técnicos e capacidade profissional suficientes ao adequado cumprimento das atribuições que lhes são conferidas.

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA Responderá solidariamente o responsável pelo CONTROLE INTERNO, quando ao tomar conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, deixar de dar ciência do fato ao órgão de controle Externo. (Art. 74, 1º, CF). Quando tomar conhecimento em autos ou documentos da existência dos crimes definidos na Lei de Licitações e Contratos Administrativos, o responsável pelo Controle Interno deverá remeter ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia. (Art. 102, Lei 8.666/93).

CONTROLE INTERNO COMO SISTEMA EFICAZ Para o êxito do controle interno no setor governamental é necessário, ainda, superar as dificuldades apontadas e promover os ajustes necessários na estrutura, de modo a favorecer a conscientização e o comprometimento de todos os integrantes da administração pública, para que também naturalmente exerçam a necessária função de controle nas suas áreas de competência. É imprescindível que todos se conscientizem que o êxito da administração pública e de responsabilidade de todos e que ao Controle Interno cabe ajudá-los a atingir com eficiência, eficácia e efetividade os fim a que se destinam.

CONCLUSÃO: Como função administrativa, o controle precisa de um sistema de informação e avaliação, com a finalidade de assegurar o cumprimento do planejado, sob pena de a condução dos negócios públicos se transformarem em uma mera improvisação. (...) Na administração pública, o Controle Interno deve estar presente, atuando de forma preventiva, em todas as suas funções, administrativa, jurídica, orçamentária, contábil, financeira, patrimonial, de recursos humanos, dentre outras, na busca da realização dos objetivos a que se propõe. (Antônio José Filho)

A vida pública requer ser gerenciada com o máximo de cautela: por mais que a justiça do homens se revele complacente e a clemência de Deus ofereça o perdão, a história, nem mesmo com o passar dos séculos, nos brindará com a mesma generosidade. (Luiz Roberto Bodstein)

Referências Bibliográficas: BRASILEIRA. Constituição Federal. Disponível em http://www.planalto.gov.br. /Acesso em 18.02.2016. FISCAL. Lei de Responsabilidade. Lei nº. 101/2000. Disponível em http://www.planalto.gov.br. /Acesso em 18.02.2016. FINANCEIRO. Lei de Direito. Lei nº. 4.320/64. Disponível em http://www.planalto.gov.br. /Acesso em 18.02.2016. ADMINISTRATIVO. Lei de Licitações e Contratos. Lei nº. 8.666/93. Disponível em http://www.planalto.gov.br. /Acesso em 18.02.2016. FREESZ, Luiz Alberto Sanábio. Controle Governamental. Notas de Aula para Curso de Especialização em Auditoria. Belo Horizonte, 2007. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 18.ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2005. UNIÃO. Controladoria Geral da. Manual de Controle Interno,2007. FILHO, Antonio José.www.tre-rs.gov.br/arquivos/JOSE_controle_interno. Acesso em 18.02.2016.