publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de setembro de 2005



Documentos relacionados
RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 272, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 263, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 271, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

revoga: Portaria nº 379, de 26 de abril de 1999 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 266, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 270, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de setembro de 2005

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 271, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 277, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 270, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Legislação em Vigilância Sanitária

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

Informe Técnico n. 72, de 1 de agosto de Resultados do monitoramento do teor de sódio nos alimentos processados - Terceiro termo de compromisso.

Instrução Normativa nº 28 de 12/06/2007 / MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 14/06/2007)

considerando que as frutas e ou hortaliças em conserva constituem riscos por serem possíveis veiculadores de doenças de origem alimentar;

SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL DE DOURADOS-SIMD. Resolução nº 07/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 04 /2015/SIMD

Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 58, de 5 setembro de 2007

Secretaria de Saúde do Estado Agência Estadual de Vigilância Sanitária AGEVISA - PB. Resolução RDC AGEVISA nº. 006, 11 de dezembro de 2002.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 23 DE 4 DE ABRIL DE 2012.

Informe Técnico n. 46, de 20 de maio de 2011.

Por que Devemos Olhar os Rótulos dos Alimentos? Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União

QTDE FREQUENCI A DE ENTREGA ITEM UNID

Base de dados de Suplementos Alimentares. Paulo Fernandes

PRODUTO LIGHT E DIET: Como reconhecer a diferença?

PORTARIA MA - 357, DE 04/09/1997

atos relacionados: Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 revoga: Resolução RDC nº 15, de 21 de fevereiro de 2000

Programa Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano - VIGIAGUA

Nova pagina 2. considerando a possibilidade de efeitos benéficos de nutrientes e de substâncias bioativas dos alimentos;

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2005.

Texto transcrito pela Invitare Pesquisa Clínica

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 4 DE SETEMBRO DE 2003

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 37, DE 16 DE JULHO DE 2014

Republicada no D.O.U de 10 de julho de 2003.

22 e 23/00 e RDC nº. n. 278/05

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 40-E, de 25 de fevereiro de 2000)

DOCUMENTO 2 CONTRIBUIÇÕES INCORPORADAS AO REGULAMENTO PROVENIENTES DA CONSULTA PÚBLICA Nº. 71/2006

Sistemas de segurança na produção de alimentos

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE ALMÔNDEGA

Lei nº 5.146, de 19 de agosto de 2013 Decreto nº , de 23 de novembro de 2015

adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 264, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Portaria Inmetro nº 15, de 05 de janeiro de 2011.

LEI Nº , DE 2 DE AGOSTO DE 2010.

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes

Programa Analítico de Disciplina EAF210 Microbiologia de Alimentos

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES

Governo do Estado da Paraíba Secretaria de Saúde do Estado Agência Estadual de Vigilância Sanitária - AGEVISA-PB

Informação Voluntária do Produto baseada no formato da ficha de dados de segurança para abrasivos flexíveis

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon)

REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE QUEIJO RALADO.

PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO - CONTENTORES INTERMEDIÁRIOS PARA GRANÉIS (IBC) Portaria Inmetro 250/2006 e 280/2008 Código 3368

ESTADO DO PARÁ MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DE BONITO

01 INDUSTRIA DE ALIMENTOS. Frutas cristalizadas (1093-7/02). Alimentos dietéticos e para crianças (1099-6/99).

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

PAC 08. Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos

órgão emissor: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária alcance do ato: federal - Brasil relacionamento(s):

CATÁLOGO DE ACHOCOLATADOS, CONS. ORIGEM VEGETAL, DOCES, LATICÍNEOS, PÃES E BISCOITOS

Dispõe sobre a rotulagem de produtos hortícolas in natura a granel e embalados e hortícolas minimamente processadas, no Estado do Paraná.

Capacidade de Produção de Anti-retrovirais com Qualidade

10 dicas. Desvendar Rótulos. A ordem dos ingredientes altera o produto

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 274, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador RICARDO SANTOS

Informe Técnico: programas emergenciais de combate à fome e o uso de sub-produtos de alimentos.

ALERGÊNICOS NO BRASIL: TENDÊNCIAS PARA O CONTROLE E OS SEUS IMPACTOS SOBRE A EMBALAGEM

Circular 017/2012 São Paulo, 09 de janeiro de 2012.

REGULAMENTO TÉCNICO DO MERCOSUL DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO QUEIJO RALADO

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

Higiene e Segurança Alimentar

REFERENCIAL SATIVA PARA FACTORES DE PRODUÇÃO UTILIZÁVEIS EM AGRICULTURA BIOLÓGICA

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação:

Proibição da gordura hidrogenada representa avanço no Brasil

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS Gabinete Civil da Governadoria Superintendência de Legislação.

Relatório Ano: 2014 Resultado do monitoramento do teor de iodo no sal para consumo humano

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE LEGISLAÇÃO CNEN/ANVISA

RESOLUÇÃO - RDC Nº 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003

PORTARIA Nº 191, DE 14 DE ABRIL DE 1975

Cadastro Organizacional/PMS SMS

WORKSHOP 45 anos de ABLP. Simone Paschoal Nogueira

item 5; revogada(o) por: Resolução RDC nº 24, de 15 de fevereiro de 2005

Resolução nº 5063, de 30 de março de 2016

DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA FEDERAL DE LEITE E DERIVADOS

Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 352, de 23 de dezembro de Publicada no D.O.U de 08/01/2003

ATUAÇÃO DA ANVISA NA FISCALIZAÇÃO DO SETOR NUCLEAR BRASILEIRO

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente. Orientação

Programa Integrado de Fruta - PIF. Mauricely Franco Gestora de Acreditação CGCRE/DICOR/Sesit_Eqpep

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST, na forma do Anexo.

Art. 2º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação deste Regulamento, para se adequarem ao mesmo.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE SERVIÇOS LEGISLATIVOS LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE D.O

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

I SEMINÁRIO de ORIENTAÇÃO ao SETOR REGULADO da ÀREA de ALIMENTOS

Transcrição:

título: Resolução RDC nº 272, de 22 de setembro de 2005 ementa não oficial: Aprova o "REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS DE VEGETAIS, PRODUTOS DE FRUTAS E COGUMELOS COMESTÍVEIS". publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de setembro de 2005 órgão emissor: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária alcance do ato: federal - Brasil área de atuação: Alimentos relacionamento(s): atos relacionados: Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 Decreto nº 55871, de 26 de março de 1965 Decreto nº 50040, de 24 de janeiro de 1961 Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969 Resolução nº 4, de 24 de novembro de 1988 Lei nº 8078, de 11 de setembro de 1990 ( Código de Defesa do Consumidor) Portaria nº 1428, de 26 de novembro de 1993 Portaria nº 326, de 30 de julho de 1997 Portaria nº 27, de 13 de janeiro de 1998 Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998 ( Versão Republicada - 30.03.1998) Portaria nº 685, de 27 de agosto de 1998 Resolução nº 16, de 30 de abril de 1999 Resolução nº 17, de 30 de abril de 1999 Resolução RDC nº 18, de 19 de novembro de 1999 Resolução nº 386, de 05 de agosto de 1999 Resolução nº 22, de 15 de março de 2000 Resolução nº 23, de 15 de março de 2000 Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001 Resolução RDC nº 234, de 19 de agosto de 2002 Resolução RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002 Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 Resolução RDC nº 80, de 14 de abril de 2003 Resolução RDC nº 81, de 14 de abril de 2003 Resolução RDC nº 18, de 19 de novembro de 1999 Lei nº 10674, de 16 de maio de 2003 Resolução RDC nº 175, de 08 de julho de 2003 Resolução RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003 Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003 revoga: Resolução nº 32, 1970 Resolução nº 18, 1971 Resolução nº 30, 1971 Resolução nº 46, 1971 Resolução nº 13 de maio de 1977 Resolução nº 14 de maio de 1977 Resolução nº 15 de maio de 1977 itens referentes a Cogumelos Comestíveis ou Champignon, Compota de Fruta em Calda, Doce de Fruta em Calda, Frutas, Frutas Liofilizadas, Frutas Secas ou Dessecadas, Geléia de Frutas, Guaraná, Hortaliças, Legumes, Polpa de Frutas, Raízes, Tubérculos e Rizomas, e Verduras da Resolução nº 12 de 1978 Resolução Normativa nº 9 de outubro de 1978 Resolução Normativa nº 15 de 1978 Resolução Normativa nº 5, de 07 de maio de 1979 Comunicado nº 14, 1980 Resolução RDC nº 82, de 15 de setembro de 2000 Resolução RDC nº 83, de 15 de setembro de 2000 Resolução RDC nº 84, de 15 de setembro de 2000 Resolução RDC nº 276, de 01 de outubro de 2003

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 272, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c do Art. 111, inciso I, alínea "b" 1º do Regimento Interno aprovado pela Portaria nº. 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em 29, de agosto de 2005, considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos, visando a proteção à saúde da população; considerando a necessidade de atualização da legislação sanitária de alimentos, com base no enfoque da avaliação de risco e da prevenção do dano à saúde da população; considerando que os regulamentos técnicos da ANVISA de padrões de identidade e qualidade de alimentos devem priorizar os parâmetros sanitários; considerando que o foco da ação de vigilância sanitária é a inspeção do processo de produção visando a qualidade do produto final; adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º Aprovar o "REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS DE VEGETAIS, PRODUTOS DE FRUTAS E COGUMELOS COMESTÍVEIS", constante do Anexo desta Resolução. Art. 2º As empresas têm o prazo de 01 (um) ano a contar da data da publicação deste Regulamento para adequarem seus produtos. Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeitando os infratores às penalidades previstas na Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial, a Resolução CNNPA nº. 32/70; Resolução CNNPA nº. 18/71; Resolução CNNPA nº. 30/71; Resolução CNNPA nº. 46/71; Resolução CNNPA nº. 13/77; Resolução CNNPA nº. 14/77; Resolução CNNPA nº. 15/77; Resolução CNNPA nº. 12/78, itens referentes a Cogumelos Comestíveis ou Champignon, Compota de Fruta em Calda, Doce de Fruta em Calda, Frutas, Frutas Liofilizadas, Frutas Secas ou Dessecadas, Geléia de Frutas, Guaraná, Hortaliças, Legumes, Polpa de Frutas, Raízes, Tubérculos e Rizomas, e Verduras; Resolução Normativa CTA nº. 9/78; Resolução Normativa CTA nº. 15/78; Resolução Normativa CTA nº. 5/79; Comunicado DINAL nº. 14/80; Resolução ANVISA/MS RDC nº. 82/00; Resolução ANVISA/MS RDC nº. 83/00; Resolução ANVISA/MS RDC nº. 84/00; e Resolução ANVISA/MS RDC nº. 276/03. Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

DIRCEU RAPOSO DE MELLO ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS DE VEGETAIS, PRODUTOS DE FRUTAS E COGUMELOS COMESTÍVEIS 1. ALCANCE Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer os Produtos de Vegetais, Produtos de Frutas e Cogumelos Comestíveis. Excluem-se deste Regulamento: a) os Cogumelos Comestíveis nas formas de apresentação em cápsula, extrato, tablete, líquido, pastilha, comprimido ou outra forma não convencional de alimento; b) o Guaraná nas formas de apresentação em cápsula, extrato, tablete, líquido, pastilha, comprimido ou outra forma não convencional de alimento; 2. DEFINIÇÃO 2.1. Produtos de Vegetais: são os produtos obtidos a partir de partes comestíveis de espécies vegetais tradicionalmente consumidas como alimento, incluindo as sementes oleaginosas, submetidos a processos de secagem e ou desidratação e ou cocção e ou salga e ou fermentação e ou laminação e ou floculação e ou extrusão e ou congelamento e ou outros processos tecnológicos considerados seguros para a produção de alimentos. Podem ser apresentados com líquido de cobertura e adicionados de sal, açúcar, tempero ou especiaria e ou outro ingrediente desde que não descaracterize o produto. Excluem-se desta definição os produtos de frutas, produtos de cereais e farinhas (cereais, tubérculos e raízes). 2.2. Produtos de frutas: são os produtos elaborados a partir de fruta(s), inteira(s) ou em parte(s) e ou semente(s), obtidos por secagem e ou desidratação e ou laminação e ou cocção e ou fermentação e ou concentração e ou congelamento e ou outros processos tecnológicos considerados seguros para a produção de alimentos. Podem ser apresentados com ou sem líquido de cobertura e adicionados de açúcar, sal, tempero, especiaria e ou outro ingrediente desde que não descaracterize o produto. Podem ser recobertos. 2.2.1. Concentrado de tomate: é o produto obtido da polpa de frutos do tomateiro (Lycopersicum esculentum L.), devendo conter, no mínimo 6% de sólidos solúveis naturais de tomate, podendo ser adicionado de sal e ou açúcar. 2.3. Cogumelo comestível: é o produto obtido de espécie(s) de fungo(s) comestível(is), tradicionalmente utilizada(s) como alimento. Pode ser dessecado, inteiro, fragmentado, moído ou em conserva, submetido a processo de secagem e ou defumação e ou cocção e ou salga e ou fermentação ou outro processo tecnológico considerado seguro para a produção de alimentos. 3. DESIGNAÇÃO 3.1. Produtos de Vegetais e Produtos de Frutas: devem ser designados por denominações consagradas pelo uso, seguida de expressão(ões) relativa(s) ao(s) ingrediente(s) que caracteriza(m) o produto. A designação pode ser seguida de expressões relativas ao processo de obtenção e ou forma de apresentação e ou característica específica. 3.1.1. Guaraná: designação utilizada para o produto obtido, exclusivamente, de sementes de Paulinia cupana L. Var.

sorbilis Mart., seguida da forma de apresentação: semente, bastão ou pó. 3.2. Cogumelo Comestível: deve ser designado de "Cogumelo", seguido do nome comum e ou científico da espécie utilizada. A designação pode ser seguida de expressões relativas ao processo de obtenção e ou característica específica e ou finalidade de uso e ou forma de apresentação prevista no item 2.3. 3.2.1. Os cogumelos do gênero Agaricus podem ser designados somente por "Champignon". 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 4.1. BRASIL. Decreto nº. 55.871, de 26 de março de 1965. Modifica o Decreto nº 50.040, de 24 de janeiro de 1961, referente a normas reguladoras do emprego de aditivos para alimentos, alterado pelo Decreto nº 691, de 13 de março de 1962. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 abr. 1965. Seção 1. 4.2. BRASIL. Decreto - Lei nº. 986, de 21 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 out. 1969. Seção 1. 4.3. BRASIL. Resolução nº 4, de 24 de novembro de 1988. Aprova revisão das Tabelas I, III, IV e V referente a Aditivos Intencionais, bem como os anexos I, II, III e VII, todos do Decreto nº 55.871, de 26 de março de 1965. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 dez. 1988. Seção 1. 4.4. BRASIL. Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 set. 1990. Suplemento. 4.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 1.428, de 26 de novembro de 1993. Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 dez. 1993. Seção 1. 4.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 326, de 30 de julho de 1997. Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênicosanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 01 ago. 1997. Seção 1. 4.7. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 27, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico Referente à Informação Nutricional Complementar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jan. 1998. Seção 1. 4.8. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 29, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente a Alimentos para Fins Especiais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jan. 1998. Seção 1. 4.9. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 685, de 27 de agosto de 1998. Regulamento Técnico de Princípios Gerais para o Estabelecimento de Níveis Máximos de Contaminantes Químicos em Alimentos e seu Anexo: Limites máximos de tolerância para contaminantes inorgânicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 ago. 1998. Seção 1. 4.10. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº. 16, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico de Procedimento para Registro de alimentos e ou novos ingredientes. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 dez. 1999. Seção 1. 4.11. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº. 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas para a Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 mai. 2004. Seção 1. 4.12. BRASIL. Resolução RDC nº. 18, de 19 de novembro de 1999. Republica a Resolução nº 363, de 29 de julho de

1999, por ter saído com incorreções, no original publicado, no Diário Oficial da União nº 146-E, Seção 1, página 16, de 2 de agosto de 1999, que passa a vigorar conforme o anexo a esta Resolução. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 nov. 1999. Seção 1. 4.13. BRASIL. Resolução ANVISA/MS nº. 386 de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que aprova o uso de Aditivos Alimentares segundo as Boas Práticas de Fabricação e suas funções. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 ago. 1999. Seção 1. 4.14. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 22, de 15 de março de 2000. Procedimentos de Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Importados Pertinentes à Área de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 mar. 2000. Seção 1. 4.15. BRASIL. Resolução ANVS/MS nº. 23, de 15 de março de 2000. Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 mar. 2000. Seção 1. 4.16. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 12, de 02 de janeiro de 2001. Regulamento Técnico sobre os Padrões Microbiológicos para Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2001. Seção 1. 4.17. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 234, de 19 de agosto de 2002. Regulamento Técnico sobre aditivos utilizados segundo as Boas Práticas de Fabricação e suas Funções. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 ago. 2002. Seção 1. 4.18. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 259, de 20 de setembro de 2002. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 set. 2002. Seção 1. 4.19. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 275, de 21 de outubro de 2002. Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 nov. 2002. Seção 1. 4.20. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 80, de 14 de abril de 2003. Dispõe sobre alteração na capacidade das embalagens metálicas do produto palmito em conserva. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 abr. 2003. Seção 1. 4.21. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 81, de 14 de abril de 2003. Altera os artigos 7º e 11, e acrescenta o anexo II da Resolução RDC ANVISA n 18, de ANVISA n 18, de 19 de novembro de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 abr. 2003. Seção 1. 4.22. BRASIL. Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003. Obriga a que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 mai. 2003. Seção 1. 4.23. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 175, de 08 de julho de 2003. Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 jul. 2003. Seção 1. 4.24. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 359, de 23 de dezembro de 2003. Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1.

4.25. BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 360, de 23 de dezembro de 2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1. 5. REQUISITOS ESPECÍFICOS 5.1. ph - Produtos de Vegetais não esterilizados com líquido de cobertura acidificado: máximo 4,5 5.2. Umidade: - Produtos de Vegetais secos ou desidratados (exceto produtos embalados a vácuo ou em atmosfera modificada): máxima 12 % (g/100g) - Produtos de Frutas secos ou desidratados (exceto frutas secas tenras): máxima 25 % (g/100 g) 6. REQUISITOS GERAIS 6.1. Os produtos devem ser obtidos, processados, embalados, armazenados, transportados e conservados em condições que não produzam, desenvolvam e ou agreguem substâncias físicas, químicas ou biológicas que coloquem em risco a saúde do consumidor. Deve ser obedecida a legislação vigente de Boas Práticas de Fabricação. 6.2. Os produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos específicos de Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia de Fabricação; Contaminantes; Características Macroscópicas, Microscópicas e Microbiológicas; Rotulagem de Alimentos Embalados; Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados; Informação Nutricional Complementar, quando houver; e outras legislações pertinentes. 6.3. A utilização de vegetal ou parte de vegetal ou cogumelo, que não são usados tradicionalmente como alimento, pode ser autorizada desde que seja comprovada a segurança de uso, em atendimento ao Regulamento Técnico específico. 7. REQUISITOS ADICIONAIS DE ROTULAGEM 7.1. Deve constar no rótulo do produto Guaraná: a) a advertência em destaque e em negrito: "Crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades devem consultar o médico ou nutricionista antes de consumir o produto"; e b) a informação da quantidade de cafeína presente na porção indicada pelo fabricante.