NotícIA Um Jornal para filosofar. Bianca, Elisa, Gabriela, Rafaela, Jéssica e Paula 2º A 1ª Edição E como março é o mês das mulheres, nada mais justo que homenageá-las! 1
Alma de Mulher Nada mais contraditório do que ser mulher... Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor. Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas num único olhar. Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros, daqueles a quem ama. Que hospeda no ventre outras almas, dá à luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gera. Que dá as asas, ensina a voar, mas que não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem. Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes. Que como numa mágica transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar. E ainda tem que ser forte para dar os ombros pra quem neles precise chorar. Feliz do homem que por um dia souber, entender a Alma da Mulher! 2
Enfrentando diversas discriminações e adaptações em relação aos afazeres puramente femininos, como cuidar de casa e da família, a mulher conseguiu superar suas dificuldades e ainda administrar seu tempo a favor de suas atividades, para que as questões familiares não entrem em conflito com questões profissionais e sociais. A mulher ainda é alvo de grande discriminação por aqueles que ainda acreditam que lugar de mulher é no fogão e por isso enfrenta o grande desafio de mostrar que apesar de frágil é ainda forte, ousada e firme na tomada de decisões, quando necessário. A mulher tem marcado as últimas décadas mostrando que competência no trabalho também é um grande marco feminino. Apesar de ser taxada como sexo frágil, a mulher tem se mostrado forte o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com convicção e disposição. A fragilidade da mulher, ou melhor, a sensibilidade da mulher tem grande colaboração nas influências humanas que se tenta propagar na atualidade, pois, como é sabido, o mundo passa por transformações rápidas e desastrosas que precisam de mudanças imediatas. A mulher consegue transmitir a importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo e a importância da mudança de cada um. O avanço feminino frente à política e economia ainda mostra a força da mulher em perceber e apontar os problemas tendo sempre boas formas de resolvê-los assim como os indivíduos do sexo masculino, o que evidencia o erro de descriminar e diminuir o sexo feminino privando-o a apenas poucas tarefas (domésticas). A realidade vista pelo crescimento do espaço feminino tem sido percebida pela participação das mesmas em diferentes áreas da sociedade que lhe conferem direitos sociais, políticos e econômicos, assim como os demais indivíduos do sexo oposto. 3
O que seria uma agressão contra a mulher? Seria, somente, lesão corporal? Não, caros leitores! O pior tipo de arma utilizada para uma agressão, vem através de outros instrumentos: pequenas ofensas verbais e morais. Os danos morais são os maiores causadores das dores, superando, até, as dores físicas. Ainda hoje, na maioria dos "lares", o homem é considerado o "dono". Ele se aproveita desse falso título, para ditar regras, mandar, dominar, espancar e estrupar! O que a Justiça diria se, depois de tantos espancamentos e atrocidades contra a mulher, esta, por sua vez, vê-se com "a faca e o queijo na mão", ou seja, consegue reverter a situação e investir contra o seu agressor, levando-lhe à morte? Você, meu leitor, poderia dizer: "bem-feito"! Mas, e a Justiça? É nesse ponto que quero chegar. Devemos agarrar esta causa com fé e coragem, devemos tentar acabar com essa violência contra a mulher. E, quando me refiro à mulher, me refiro, também, à criança mulher, à adolescente mulher, à jovem mulher, à pobre mulher, à rica mulher, enfim, a todas as mulheres. A agressão não escolhe raça, idade e classe social. Não existem estatísticas entre as classes sociais no que se refere às agressões. A única diferença é que, as mulheres de classe social mais elevada, acabam por não darem queixa das agressões sofridas por seus maridos, namorados etc. São vários os motivos que as fazem calar - dependência financeira, medo, vergonha etc. Mas não devemos confundir a violência sofrida pela mulher com a violência urbana. A mulher, quando violentada, deixa todos os seus referenciais, os seus laços afetivos, os seus vínculos com a casa para o agressor. Ora, onde está a Justiça? Além de ser humilhada e maltratada, tem que sair como quem está fugindo da polícia ou do bandido? Deixo aqui esta reflexão. Reflita, não só com a cabeça, mas também com o coração. 4
Acreditamos que a agressão contra a mulher na sociedade acontece, porque muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver uma discussão é através da violência e pelo fato dos homens se acharem mais fortes e superiores às mulheres. Eles, maridos, pais, namorados, irmãos, chefes e outros homens, acham que tem o direito de impor suas próprias vontades e regras sobre a mulher. Em várias vezes o que é apontado como fatores que comecem a violência contra a mulher seja o álcool, drogas ilegais e ciúmes, a raiz de tudo está na maneira de como a sociedade dá o dobro de valor ao homem e ao papel que ele tem na sociedade. O que influencia na forma de educar meninos e meninas, que são bem diferentes. O menino é incentivado a valorizar a agressividade, a força física, a ação, a dominação e a satisfazer seus desejos, inclusive os sexuais. Já as meninas são valorizadas pela beleza, delicadeza, sedução, submissão, dependência, sentimentalismo, passividade e o cuidado e preocupação com os outros. Então vemos que isso tudo é ensinado pelos próprios pais. O que achamos muito errado, e queremos ver a mudança acontecer, e já está acontecendo no século XXI com leis que proíbem a agressão contra a mulher. 5