DENOMINAÇÃO DE EXTINÇÃO DOS CT DE TRABALHO INDIVIDUAIS: RESCISÃO; EXTINÇÃO; TERMINAÇÃO; CESSAÇÃO, DISSOLUÇÃO.

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Transcrição:

DIREITO DO TRABALHO DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: EXTINÇÃO DOS CONTRATOS INDIVIDUAIS DE TRABALHO PONTO 2: QUITAÇÃO DO CT TRABALHO PONTO 3: MODOS DE EXTINÇÃO DO CT DE TRABALHO DENOMINAÇÃO DE EXTINÇÃO DOS CT DE TRABALHO INDIVIDUAIS: RESCISÃO; EXTINÇÃO; TERMINAÇÃO; CESSAÇÃO, DISSOLUÇÃO. Contrato extinto é a melhor forma, pois rescisão é espécie de extinção. PRINCÍPIOS: a) Princípio da continuidade da relação de emprego. b) Princípio das presunções favoráveis ao trabalhador. ( in dúbio pro operário ) c) Princípio da norma mais favorável. A extinção deve ser expressa da manifestação de vontade. QUITAÇÃO: PROCEDIMENTOS E EFEITOS: NÃO ESTÁVEL Quitação antes de 1 ano pode ser na empresa, após no sindicato. Após 1 ano de serviço precisa de homologação sindical. Art. 477 1, 1º e 3º CLT. Extinção do menor o termo de quitação deverá ser assinado, juntamente, com seu representante legal. Art. 439 2 CLT. Efeito da quitação: restrita aos valores consignados do termo de quitação. A quitação será total quando feita pela via judicial. S 330 3 TST. 1 Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja êle dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma emprêsa.(redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo Juiz de Paz. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 2 Art. 439 - É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida. 33 Súmula nº 330 do TST - QUITAÇÃO. VALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas. I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, consequentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo. II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo de quitação.

QUANTO A PROTEÇÃO DE GARANTIA DE EMPREGO OU ESTABILIDADE RELATIVA: são os que têm proteção para não extinção do contrato de trabalho. Empregado Estável direito de quase propriedade de emprego, retirando do empregador o poder de extinguir os contratos de trabalho sem motivação. Por isso, a extinção precisa ser por sentença através de inquérito de apuração de falta grave. O juiz não mandará reintegrar ao trabalho caso tenha passado o tempo de proteção, nesse caso, converte em indenização. Se o empregado não quiser ser reintegrado? É preciso que o ato seja expresso. O juiz precisa explicar as implicações em abrir mão desse direito. Se faz analogia ao art. 496 4 CLT. Para mulher com menos de um ano de trabalho é preciso homologação da extinção do contrato. Faz jus a estabilidade: Dirigente sindical; diretor da cooperativa criada pelos trabalhadores; representante do conselho CCP e conselho curador FGTS e previdência social; O pedido de demissão do empregado estável deve ser homologado pelo sindicado ou delegacia do trabalho e na falta pelo juiz do trabalho mediante simples petição. MODOS E CAUSAS DE EXTINÇÃO: Clássicos: RESILIÇÃO, RESCISÃO E RESOLUÇÃO. EXTINÇÃO ATÍPICA: também chamada de CADUCIDADE (DELGADO apenas este doutrinador entende nessa denominação). Ex: Morte; Dissolução da empresa; morte do empregador (ART. 485 5 CLT, ART. 483 6, 2º CLT hipótese de recisão indireta do 4 Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte. 5 Art. 485 - Quando cessar a atividade da empresa, por morte do empregador, os empregados terão direito, conforme o caso, à indenização a que se referem os art. 477 e 497. 6 Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; c) correr perigo manifesto de mal considerável; d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.

contrato abre a interpretações a doutrina de Delgado entende não ser justo os dispositivos de lei, que carece de interpretação mais apurada. Entende que em caso de recusa do trabalhador com a mudança do empregador não seria devido aviso prévio, 40%, seguro desemprego. A legislação se omitiu, apenas a doutrina fala da denúncia do contrato de trabalho); força maior; factum principis; mudança regime jurídico (S 382 7 TST). RESOLUÇÃO: empregado estável (falta grave, demissão, transação); justa causa; rescisão indireta... RESCISÃO: nulidade contratual (em relação ao sujeito, objeto e forma). Art. 104 8 CC. OJ 199 9 TST; S 363 10 TST. A nulidade no ct de trabalho gera efeitos, partindo-se do sujeito, incapaz, por exemplo; nesse caso o empregador deverá pagar tudo, mas o contrato, necessariamente, se extinguirá. Nulidade, objeto ilícito com efeito ex tunc sem efeitos não se paga nada. Agentes políticos condenados em caso de empregado comissionado. Na justiça do trabalho já há decisões de que não será o erário a pagar, mas sim o agente político responsável. RESILIÇÃO: ocorre por manifestação de vontade bilateral (PDV, PDI Programa de demissão incentivada, logo precisa ter duas manifestações de distrato, o que lança e o que adere) ou unilateral (quando o empregado pede demissão ou o empregador demite sem justo motivo). 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. (Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965) 7 Súmula nº 382 do TST - MUDANÇA DE REGIME CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO. EXTINÇÃO DO CONTRATO. PRESCRIÇÃO BIENAL (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 128 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 - A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. (ex-oj nº 128 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998) 8 Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. 9 199. JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO ILÍCITO (título alterado e inserido dispositivo) - DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010 É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. 10 Súmula nº 363 do TST - CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

FORÇA MAIOR ART. 501 11 E 504 12 CLT ex: raio que cai e incendeia a empresa. Efeitos: paga-se metade do que teria direito na despedida injusta. Se o ct for por prazo determinado é devido à metade do que teria numa extinção antecipada. FACTUM PRINCIPIS ex: desapropriação. Bingos, quando se tornaram ilícitos, quanto aos contratos após a lei não caberia este instituto. Art. 486 13 CLT o príncipe é que paga. MUDANÇA DE REGIME JURÍDICA: s 382 14 TST EFEITOS: indevidos o aviso prévio, seguro desemprego e acréscimo indenizatório de 40%. Quanto à liberação dos depósitos da conta do FGTS também não haverá, por ausência de previsão legal. RESOLUÇÃO: 1) EXTINÇÃO DO EMPREGADO POR FALTA GRAVE APURADO EM INQUÉRITO; 2) A PRETENSÃO DO EMPREGADO À DESPEDIDA INDIRETA FUNDADA NA CULPA DO EMPREGADOR; s 171 15 TST Convenção 132 da OIT. A JURISPRUDÊNCIA diz que a legislação no Brasil é infinitamente melhor. Surgem teorias: a conglobante acumula o que é benéfico em uma legislação e em outra. Delgado entende diversamente, que não se fragmenta, utiliza-se a que é melhor em sua totalidade. A jurisprudência afastava a convenção, o que vigora é a teoria do conglogamento, isto é, naquilo que a convenção tem de melhor revogou a lei. 11 Art. 501 - Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente. 1º - A imprevidência do empregador exclui a razão de força maior. 2º - À ocorrência do motivo de força maior que não afetar substâncialmente, nem for suscetível de afetar, em tais condições, a situação econômica e financeira da empresa não se aplicam as restrições desta Lei referentes ao disposto neste Capítulo. 12 Art. 504 - Comprovada a falsa alegação do motivo de força maior, é garantida a reintegração aos empregados estáveis, e aos não-estáveis o complemento da indenização já percebida, assegurado a ambos o pagamento da remuneração atrasada. 13 Art. 486 - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 1º - Sempre que o empregador invocar em sua defesa o preceito do presente artigo, o tribunal do trabalho competente notificará a pessoa de direito público apontada como responsável pela paralisação do trabalho, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a figurar no processo como chamada à autoria. (Incluído pelo Decreto-lei nº 6.110, de 16.12.1943) 2º - Sempre que a parte interessada, firmada em documento hábil, invocar defesa baseada na disposição deste artigo e indicar qual o juiz competente, será ouvida a parte contrária, para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa alegação. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 3º - Verificada qual a autoridade responsável, a Junta de Conciliação ou Juiz dar-se-á por incompetente, remetendo os autos ao Juiz Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o feito nos termos previstos no processo comum. (Incluído pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 14 Súmula nº 382 do TST - MUDANÇA DE REGIME CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO. EXTINÇÃO DO CONTRATO. PRESCRIÇÃO BIENAL (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 128 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 - A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. (ex-oj nº 128 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998) 15 Súmula nº 171 do TST - FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE TRABALHO. EXTINÇÃO (republicada em razão de erro material no registro da referência legislativa), DJ 05.05.2004 - Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT) (ex-prejulgado nº 51).

CULPA EM CONCRETO: conforme doutrina, na justa causa a culpa é apurada in concreto (circunstância pessoal do agente, tempo, modo e lugar em que o fato ocorreu). Quanto à culpa do empregador é analisada a culpa in abstrato. Na rescisão indireta o empregado leva todos os direitos de uma despedida imotivada. CULPA RECÍPROCA: art. 484 16 CLT. S 14 17 TST se ambos são culpados (empregado e empregador) há a responsabilidade pela metade. (assemelha-se a força maior). A culpa recíproca apurado dentro da instrução. FORMA efeitos limitados ou restritos. S 363 18 TST. RESILIÇÃO: a) Adesão ao PDV há precedentes discutindo. b) Advento de termo ou condição (art. 479 19 e 481 20 CTL) c) Contrato com condição resolutiva art. 475 21, 2º da CLT. Por iniciativa do empregado injusta art. 477 22 e 500 23 CLT S 161 24 TST. (pacote intermediário não é devido o fundo, seguro desemprego, nem aviso (ele deverá dar o aviso)). 16 Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. 17 Súmula nº 14 do TST - CULPA RECÍPROCA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. 18 Súmula nº 363 do TST - CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 19 Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato. (Vide Lei nº 9.601, de 1998) Parágrafo único - Para a execução do que dispõe o presente artigo, o cálculo da parte variável ou incerta dos salários será feito de acordo com o prescrito para o cálculo da indenização referente à rescisão dos contratos por prazo indeterminado. 20 Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. 21 Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício. 1º - Recuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho, nos termos dos arts. 477 e 478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a indenização deverá ser paga na forma do art. 497. (Redação dada pela Lei nº 4.824, de 5.11.1965) 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo contrato de trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência inequívoca da interinidade ao ser celebrado o contrato. 22 Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja êle dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma emprêsa.(redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)

**aviso prévio aplicável no contrato por prazo indeterminado. (não há nos contratos por prazo indeterminado, salvo o que tiver cláusula do art. 481 CLT). 30 dias por 1 anos de trabalho, após 3 dias a cada ano até o limite de 90 dias. De caráter de notificação e receptivo de vontade. O empregado precisa dar a proporcionalidade? A jurisprudência diverge. 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento dêste, pelo Juiz de Paz. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado fôr analfabeto, quando o pagamento sòmente poderá ser feito em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.(redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. 7º - O ato da assistência na rescisão contratual ( 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e empregador. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 8º - A inobservância do disposto no 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 23 Art. 500 - O pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou da Justiça do Trabalho. (Revigorado com nova redação, pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 24 Súmula nº 161 do TST - DEPÓSITO. CONDENAÇÃO A PAGAMENTO EM PECÚNIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - Se não há condenação a pagamento em pecúnia, descabe o depósito de que tratam os 1º e 2º do art. 899 da CLT (ex-prejulgado nº 39).