Revisado em 18/11/2008



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PROCEDIMENTOS PARA VERIFICAÇÃO INICIAL E SUBSEQUENTE DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO E RESFRIAMENTO DE LEITE A GRANEL NORMA N o NIE-DIMEL- APROVADA EM N o Revisado em 18/11/2008 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de aplicação 3 Responsabilidades 4 Documento de referência 5 Siglas 6 Definições 7 Instrumentos, equipamentos e materiais utilizados 8 Procedimentos para as verificações inicial e após reparo 9 Procedimento para verificação periódica 10 Erros máximos admitidos 11 Inscrições obrigatórias 12 Emissão do certificado de arqueação e aposição da marca de verificação metrológica 1 OBJETIVO Fixar os procedimentos que devem ser adotados nas verificações metrológicas dos tanques de resfriamento e armazenamento de leite in natura. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma se aplica à Diflu, e aos Órgãos da RBMLQ-I. 3 RESPONSABILIDADE A responsabilidade pela revisão desta Norma está a cargo da Diflu. 4 DOCUMENTO DE REFERÊNCIA Portaria Inmetro n.º 145, de 30/12/1999 - Aprova o RTM referente às medidas materializadas de comprimento, de uso geral. Recomendação Internacional OIML n.º 71 Tanques fixos de armazenamento prescrições gerais. ISO n.º 5708 Tanques de refrigeração de leite a granel. Resolução do CONMETRO n.º 12/1988 Quadro geral de unidades de medida. 5 SIGLAS Inmetro CONMETRO Diflu RBMLQ-I Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Divisão de Instrumentos de Medição de Volume Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade - Inmetro

02/05 RTM ISO Regulamento Técnico Metrológico International Organization for Standardization 6 DEFINIÇÕES 6.1 Tanque: reservatório destinado a armazenar produtos a granel. 6.2 Tanque de expansão: reservatório para resfriamento e armazenamento de leite in natura. 6.3 Tabela volumétrica: expressão, sob a forma de tabela, da função matemática V(h) que representa a relação entre a altura h (variável independente) e o volume V (variável dependente). 6.4 Arqueação: conjunto de operações efetuadas para determinar a capacidade de um tanque ou reservatório até um ou vários níveis de enchimento. 6.5 Dispositivo de medição: escala para determinação do nível do produto armazenado no tanque. 6.6 Vertical de medição: eixo perpendicular segundo o qual são feitas as leituras das alturas dos níveis do produto contido no tanque; 6.7 Plano de referência: plano horizontal em relação ao qual é referenciadas a altura do nível do produto em repouso; 6.8 Ponto de referencia inferior: é a intercessão da escala de medição com o plano de referencia definido pelo lastro. 6.9 Ponto de referência superior: ponto materializado que se destina a estabelecer a posição da escala, possibilitando a materialização do plano de referência da vertical de medição; 6.10 Dispositivo de nivelamento: dispositivo que se destina a nivelar o tanque garantindo a vertical de medição. 6.11 Lastro: volume materializado até o ponto zero da tabela volumétrica. 6.12 Certificado de arqueação: documento de caráter oficial que acompanha a tabela volumétrica, certificando que foi procedida a arqueação de um tanque, com vistas a atender exigências legais, de acordo com norma existente. 6.13 Capacidade mínima: volume materializado até o menor nível da escala. 6.14 Capacidade máxima: volume materializado no maior nível da escala. 6.15 Altura útil: intersecção da vertical de medição com o plano horizontal do lastro até o ponto de referencia mais alto da vertical da medição, onde está materializado o ponto de referencia superior. 7 INSTRUMENTOS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS 7.1 Verificação inicial Os instrumentos, equipamentos e materiais utilizados na verificação inicial e após reparo dos tanques de expansão são os a seguir: a) trena padrão de sondagem calibrada, milimetrada e confeccionada em aço inox, compatível com o tipo de tanque a ser verificado; b) escala milimétrica calibrada, confeccionada em aço inox, com comprimento nominal de 1,50m; c) medida de capacidade calibrada, do tipo a fornecer, de 200 L, 100 L, 50 L, 20 L, e 5 L; d) proveta de 1 L graduada de 10 em 10 ml; e) nível de bolha; f) termômetro; e g) paquímetro. 7.2 Verificação periódica Os instrumentos, equipamentos e materiais utilizados na verificação periódica dos tanques de expansão são os a seguir:

03/05 a) trena padrão de sondagem calibrada, milimetrada e confeccionada em aço inoxidável, compatível com o tipo de tanque a ser verificado; b) nível de bolha c) escala milimétrica calibrada, confeccionada em aço inox, com comprimento nominal de 1,50m; c) termômetro d) régua de desempeno (utilizada para verificar a planicidade) em alumínio com 2m de comprimento e) paquímetro 8 PROCEDIMENTO PARA AS VERIFICAÇÕES INICIAL E APÓS REPAROS 8.1 Exame do tanque no fabricante Consiste em estabelecer a conformidade com os projetos aprovados. Deve-se examinar: a) a construção; b) a existência de eventuais deformações permanentes; c) a estanqueidade; d) a disposição para fixação da placa de identificação; e) os dispositivos de medição dos níveis; f) desempenho do dispositivo associado. 8.2 Arqueação Os tanques que satisfizerem inteiramente os requisitos técnicos e metrológicos serão aceitos para a realização da arqueação. 8.2.1 Método Tanque deve ser arqueado utilizando o método volumétrico 8.2.1.1 método volumétrico - transferência de volume conhecidos, correspondente a medida de volume calibrada devendo a cada transferência efetuar a leitura. 8.2.1.2. A medida padrão a ser utilizada deverá ser compatível com o tamanho e a forma do tanque a ser arqueado 8.2.2 Operação As operações de arqueação compreendem: a) a consulta aos projetos b) a conformidade aos dados técnicos do projeto; c) a execução dos cálculos e a interpretação dos resultados; e d) a elaboração da tabela de arqueação ou da função V(h). 8.2.2.1 Os valores dos volumes, fornecidos nas tabelas de arqueação com relação a V(h), será apresentada em litros/mm. 8.2.2.2 A massa específica de referência será indicada no certificado de arqueação. 8.2.3 Observações a serem feitas antes de iniciar o ensaio: a) pontos de referência; b) o tanque deve estar na posição nivelada; e c) identificar o valor de lastro determinado no projeto aprovado a ser transferido. 8.2.4 Pontos a serem verificados: a) lastro menor volume informado na tabela; b) pelo menos três traços intermediários da escala; e c) o traço da escala correspondente a capacidade nominal. 8.3 Taxas de serviços metrológicos As taxas de arqueação são referentes aos códigos 311 a 316, conforme o Anexo 2, da Lei 10.829 de 23/12/2003.

04/05 9 PROCEDIMENTO PARA VERIFICAÇÃO PERIÓDICA 9.1 Método Para verificar a exatidão de um tanque de expansão é utilizado o método geométrico. 9.1.1 Verificar se o tanque encontra-se nivelado em relação ao plano horizontal nas posições transversal e longitudinal. 9.1.2 Determinar o volume do lastro através de calculo geométrico e o volume total do tanque através de calculo geométrico até a altura útil do tanque. 9.1.5 Verificar se a temperatura encontra-se de acordo com o projeto aprovado. 9.2 Operações As operações de arqueação compreendem: a) consulta aos projetos e o exame dos dados técnicos; b) a execução dos cálculos e a interpretação dos resultados; e c) a elaboração da tabela de arqueação ou da função V(h). 9.2.1 Os valores dos volumes, fornecidos nas tabelas de arqueação em relação a V(h), será apresentada em litros/mm. 9.2.2 A massa específica de referência será indicada no certificado de arqueação. 10 ERROS MÁXIMOS ADMITIDOS 10.1 As réguas de graduação milimétrica que fazem parte dos dispositivos de referencia para a determinação das alturas dos níveis devem ser da classe de precisão I ou II atendendo aos requisitos que constam da Portaria Inmetro n.º 145/1999. 10.2 Os erros máximos admissíveis das tabelas volumétricas não devem exceder: a) ± 0,2% do volume indicado, para os tanques cilíndricos verticais; e b) ± 0,3% do volume indicado, para os tanques cilíndricos horizontais. 11 INSCRIÇÕES OBRIGATÓRIAS 11.1 Os tanques devem conter, na superfície exterior, as seguintes inscrições: a) nome ou marca do fabricante; b) número de série do tanque; c) data de fabricação; c) volume nominal; e) menor divisão; d) altura correspondente ao volume nominal; e) CNPJ; f) número e ano da portaria de aprovação. 11.2 As escalas devem portar de maneira indelével as seguintes inscrições, de acordo com a Portaria Inmetro nº 145/1999: a) nome do fabricante e/ou importador; b) identificação da marca e do modelo; c) código de aprovação do modelo; d) país de origem; e) comprimento nominal;

05/05 f) indicação da classe de exatidão, inscrita numa oval ou em dois traços paralelos unidos por dois semicírculos; g) temperatura de referência, quando diferente de 20 ºC ; h) força de tração, quando aplicável; i) inscrição de uso específico, quando for o caso; j) número de série de fabricação, para as medidas de comprimento nominal a partir de 5 m. 12 EMISSÃO DO CERTIFICADO DE ARQUEAÇÃO Após a execução da arqueação, será emitido um certificado de arqueação contendo as seguintes informações: - altura de referência H; - numeração seqüencial - dados do fabricante; - número de séria do tanque; - tipo do tanque; - diâmetro médio; - altura útil (nominal) - massa específica - capacidade nominal; - lastro; - tabela volumétrica (em anexo); - data de emissão do certificado - data de validade do certificado - a massa específica de referência; - o erro máximo admissível;